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A Gardunha pólo de atracção para investigadores

Entre 7 e 9 Julho de 2011 passaram a noite na Serra da Gardunha, conta o Pedro Antunes que viu uma luz fluorescente no céu, mas o Pedro pensa também que poderia ser de alguma chuva de meteoros, ao mesmo tempo acha que uma estrela cadente não se comportava daquela maneira, visto que essa luz azulada fluorescente estava estacionada no céu e de repente apagou-se.

Na primeira noite dormiram no carro e na noite de 8 para 9 Julho 2011, dormiram numa gruta perto da outra gruta da Senhora da Penha. A gruta onde dormiram é uma formação de rochas de tal maneira graciosa que mais parece uma casa com telhado, tendo como único problema ter uma ampla entrada que necessita de ser tapada para não entrar o imenso vento que está sujeita a parte superior da Serra da Gardunha.

Estes amantes da natureza, optaram por tapar a entrada da gruta com um pano, esse pano estava somente preso em cima e oscilava a qualquer acção do vento. Levaram também umas pequenas velas para não estarem no escuro, por volta das 22,00 horas já estavam a dormir nos seus saco-cama.

Aquele requinte de gruta que a natureza lhes proporcionou tem até uma janelinha virada para norte para a Serra da Estrela. O Pedro lembra-se que nessa segunda noite dormiu «como uma pedra». Lembra-se de acordar só uma vez e olhar para as estrelas, através dessa janelinha..

O Pedro dormiu na parte de dentro dessa gruta e o seu amigo António Lobato, dormiu dentro da gruta mas na parte mais perto da entrada da gruta, junto ao pano que tinha que servia para suster um pouco o vento. No outro dia de manhã, pegaram nos seus pertences e voltaram para o Barreiro.

 

Entrevista ao António Gonçalves

António Gonçalves, mora no Barreiro e foi com o seu amigo Pedro Antunes acampar para a Serra da Gardunha nos dias 7, 8 e 9 de Julho de 2011, nunca tinha visitado esta Serra, e verificou que muitas das arvores estavam partidas e queimadas, como se tivessem sido atingidas por relâmpagos e muitas pedras estavam partidas ao meio e queimadas no pico da Senhora da Penha.

Na noite do dia 7 para 8 de Julho 2011 diz-nos que viu uma luz fluorescente no céu que para si era uma estrela cadente, mas discorda da apreciação que o seu amigo Pedro Antunes faz desse acontecimento, dizendo que seria algo enigmático visto a luz desaparecer uniformemente. Para o António era simplesmente uma estrela cadente que se dividiu em três a quatro luzes e depois extinguiu-se.

 

Na noite de 8 para 9 de Julho, o Pedro e o António levaram os sacos camas para uma gruta, perto da Pico da Senhora da Penha e lá dormiram.
Passada uma semana do António Gonçalves ter ido à Serra da Gardunha, começa a ter recordações dum acontecimento que até hoje é para si um mistério e não deixa de raciocinar sobre as consequências de tal evento.
No dia 8 de Julho 2011 teria ido deitar-se cerca entre as 22 e as 23 horas e recorda-se de deitar-se no saco-cama e deixou-se dormir com duas velas acesas, cada vela consome-se em cerca de duas horas. Sem precisar a hora da noite, acorda e verifica que uma das velas já estava apagada e a outra estava quase a findar, portanto poderia ser por volta das 01 horas do dia 08 Julho 2011. O Pedro e o António tinham colocado na entrada na gruta um pano como forma de impedir a passagem de algum vento.

O pano estava preso na pedra que faz de tecto da gruta e descia para o chão. Portanto o pano oscilava a qualquer vento que surgisse. O António lembra-se perfeitamente destes dois acontecimentos acessórios, as velas e o pano que por vezes oscilava. Igualmente vê uns olhos vermelhos que sobressaíam através do pano. Os olhos eram vermelhos, como se tivessem o mesmo formato do Stripe dos Gremlins. O que mais intrigou o António foi que os olhos pareciam estar parados e o pano estava a oscilar mas estando sempre os olhos quietos.

Os olhos não se mexiam ou pestanejavam, estavam sempre quietos. A envergadura dos olhos deveria ter cerca de 25 cm. O António quando viu aqueles olhos vermelhos (vermelho pouco carregado) ficou assustado e sentiu que aqueles olhos não queriam que o António estivesse ali, sentiu que não era bem-vindo aquele lugar. O António só viu os olhos mas não viu nenhuma silhueta humanóide à volta daqueles olhos. Aqueles olhos deveriam estar a cerca de 1,30 metros de altura. Depois de estar algum tempo (sem precisar os minutos) a ver aqueles olhos, deixou-se dormir.

Depois deste acontecimento voltar à Gardunha já é uma questão que o António reflecte se será adequado. O António, tenta esquecer o assunto mas quando se lembra daqueles olhos, fica todo arrepiado. Embora o António continue muito racionalista, já questiona se eles não andarão no meio de nós e as suas consequências sociais.

Nota:

Estivemos a conjecturar com o Pedro Antunes e chegamos à conclusão que se o António Gonçalves tivesse realmente visto algo se anormal, teria entrado em pânico e ou fugiria daquele local ou começaria aos gritos alertando o Pedro Antunes. Mas nada disso aconteceu, simplesmente olhou para aqueles olhos, vislumbrou as velas acesas e adormeceu.
Colocamos então a hipótese de que aqueles olhos ou melhor, o possuidor daqueles olhos, ter-lhe-ia dado a ordem «fica sereno, dorme e esquece», mas como sempre as recordações vividas vêm ao de cima e foi o que aconteceu passada uma semana.

No nosso site constam 18 artigos a falar da Serra da Gardunha, eis alguns desses artigos:

Festival de sons e luzes no céu da cova da beira

Roncador à Portuguesa

Luís Aparício

 

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Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.