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Adama e os Curadores da Nova Era

 

Primeira Conferência do 1º Simpósio Realismo Fantástico

Boa noite a todos

Eu chamo-me Marta Maria Caires e agradeço mais uma vez a vossa presença, a vossa participação em prol de uma maior evolução.

Vou dizer umas palavras sobre mim para melhor se centrarem no que vou falar.

Eu decidi continuar nesta vida o meu grande trabalho de pesquisadora, instrutora e curadora cósmica.

Digo cósmica pois tenho plena consciência neste meu corpo físico bem denso deste meu trabalho realizado em vários planos.

Sou pesquisadora: dedico a minha vida ao estudo das energias com maior incidência no ser humano, pois só se evoluirá mais e melhor quando nós próprios formos mais sabedoria, usarmos todos os nossos corpos.

Sou instrutora: porque tudo e nada é nosso. É nos dado para adquirirmos a sabedoria e logo passá-la aos outros, nada pode ficar retido, estagnado, senão pára o crescimento. Por vezes vemos certas pessoas, que evoluíram até um certo patamar, mas devido ao seu ego, não querem partilhar esse conhecimento, essas pessoas irão crescer mais devagar.

Todo o nosso conhecimento não é nosso, pertence ao cosmos, quanto mais partilharmos, imediatamente entra em nós outros ensinamentos. Quanto mais transmitirmos aos outros mais poderosos e ricos ficamos.

Sou curadora: compreendi que sou o próprio mestre, que tenho o poder dentro de mim E ajudo os outros a alcançarem o mesmo objectivo, a se curarem, a se transmutarem, a acordarem seu mestre interno, seu eu superior, seu próprio deus.

O meu trabalho tem uma finalidade, os trabalhos que eu faço têm sempre um tempo determinado, as pessoas por vezes querem mais, mas eu não posso, porque iria fazer karma menos bom para mim e para elas. Existe aquele ditado que diz «não lhe dês de comer, ensina-o a pescar», o meu objectivo é ensinar as pessoas a curarem-se por si próprias não ficarem dependentes.

O tema é: A energia da nova era

Sabemos que tudo é energia nos vários planos. Se nos centrarmo-nos mais no núcleo da energia, no seu ponto mais interno, mais perfeito, mais genuíno conseguimos perceber, entender, ver, sentir, falar, ser, essa própria energia.

Resumindo: é ver a energia de dentro para fora, isto é, estar na 4,ponto 8 ou 9 dimensão ou 5 dimensão, e não ao contrário como a maioria das pessoas fazem, que é ver de fora para dentro e por isso estão na 3 dimensão ou começo da 4 dimensão e assim se dispersam imenso e custam a chegar lá.

Quando eu olho para as pessoas, alguém me dizia, já viste os sapatos que ela traz, mas eu demorava algum tempo para reparar nesta aparência exterior. Eu olho para uma pessoa e vejo lá dentro dela a alma, a essência dela e em primeiro lugar o amor dela, é o que me interessa, pouca gente vê essa essência.

O que interessa ver coisas menos boas, não quer dizer que os sapatos ou a roupa, não sejam bom de ver, mas chama-nos sempre mais o amor, a beleza de cada um e eu fico fascinada com essa essência interior, depois preciso descer até níveis mais baixos para ajudar, mas no meu caso, eu vejo sempre o que é melhor.

Muitas vezes as pessoas dizem-me, custa-me muito fazer essa visão interna.

Eu, por graça digo, ninguém entra numa pastelaria e vai buscar o bolo que gosta menos, todo o mundo vai comprar o bolo que gosta mais. Então se sabe ir buscar o que é melhor, também sabe olhar para o ser humano com os olhos da beleza.

Nesta era a que chamamos de nova era «Era Aquariana», com bastante incidência neste ano 2010 e maior em 2012, temos ao nosso alcance uma energia mais subtil, mais suave, mais alta, mais abrangente, facilitando a todas as pessoas penetrar mais em si próprias, no seu âmago e também em todas as coisas. A energia da nova era não se aplica só ao ser humano, está presente em todos os reinos animal, vegetal, mineral e reinos etéricos.

Já devem ter percebido que sou um pouco clarividente, clariaudiente, faço um pouco de telepatia, de deslocação ou de prolongamento. Para mim, isto é, normal, é minha verdadeira casa, é onde me sinto bem, é onde eu habito, é onde eu vivo.

Vou contar algo do meu quotidiano, relacionado com a cura de ajuda aos outros.

Marta Caires, durante o Simpósio na SPN

 

CONTACTO PRÈ- NATAL

Primeiro caso: vou a Torres Vedras todos os meses dar uma palestra e fazer alguns tratamentos para ajudar, dar umas dicas às pessoas ou ver as doenças que elas têm ou outros problemas, já alguns anos. Em 2006, estava lá na sala onde faço as palestras uma senhora e sua filha de 5 anos. Essa senhora ia muita vezes assistir à minha palestra, nesse dia veio ter comigo e disse-me «Marta estou novamente grávida» eu dei-lhe os parabéns e um abraço e fiquei toda contente, a senhora disse-me que estava também muito feliz e desejando que fosse um menino, mas na altura ainda não sabia.

Os meses passaram e no fim do ano 2006,eu estava em minha casa, deitada na minha cama, que é o meu local predilecto, é onde eu gosto mais de meditar. Muitas pessoas gostam mais de meditar sentadas, mas eu é deitada, é onde uso menos a energia física, mesmo sentada tenho que despender alguma energia para o meu esqueleto ficar ali erecto, para meditar prefiro estar num sítio onde gaste o mínimo de energia física. Estava eu na minha cama em casa em Lisboa, quando vejo etéricamente, chegar a mãe (essa senhora de Torres Vedras com uma grande barriga, entrando no meu quarto, de seguida fico a ver sómente a barriga e o bebé por dentro.

Vi que o bebé ainda não tinha nascido, estávamos em Dezembro de 2006. O bebé começou a falar comigo, começou a fazer telepatia e diz-me «eu sou o Manuel (nome fictício)» eu pensei «ah! este deve ser o nome que já foi escolhido» o bebé disse-me «um dia eu irei a ti» e eu repliquei «como». O bebé replicou «mais tarde eu irei ter contigo» eu pensei «a mãe irá ter o bebé daqui a uns meses e depois vai levar o bebé para eu ver» O bebé volta a repetir «mais tarde, mais tarde eu irei ter contigo», perante esta insistência « eu percebi por dentro que ele me vinha pedir ajuda de cura» e o bebé acrescentou «eu e o meu avô paterno temos uma afinidade muito grande, porque noutra vida já vivemos juntos ».Logo a seguir desapareceu a barriga da mãe e o bebé.

Pensei, já vou tirar a prova dos nove, quando eu voltar a Torres Vedras, se a moça grávida lá estiver vou confirmar. Na próxima vez que lá fui, encontrei a mãe grávida e perguntei-lhe «já deste nome ao teu bebé, vai chamar-se Manuel?» a moça diz-me «sim já escolhi e vai chamar-se Manuel, como é que tu sabes.

Contei o sucedido, disse á futura mãe que ele tinha aparecido lá na minha casa a fazer telepatia comigo. Eu não lhe disse a parte que ele tinha vindo comigo a pedir ajuda, porque tinha a ver com doença que lhe iria aparecer, para não influenciar a futura mãe, por isso resolvi dar só amor e deixar.

Informei também a moça que o bebé Manuel iria ter uma afinidade muito grande com o avô paterno, a moça, ficou toda contente.

Os meses passaram, e o bebé nasceu em Março e a mãe deixou de ir às minhas palestras. Passados cerca de oito ou nove meses do nascimento do bebé, quando eu voltei à palestra em Torres Vedras, apareceu lá a mãe e o Manuel, muito bonito, para eu o ver. A mãe disse-me que por vezes, fica irrequieto com outras pessoas, mas com o meu sogro, tem uma grande afinidade, uma coisa impressionante e vice-versa, o meu sogro tem netos mais velhos, de mim já uma neta, mas com este é uma loucura até as outras pessoas reparam, portanto aquilo que eu ouvi, batia certo.

Em Janeiro de 2010, telefonou-me a minha amiga que toma conta do espaço em Torres Vedras, dizendo fora as marcações habituais havia a mãe do Manuel dizendo que a criança estava muito doente, e se podia atende-lo, já tinha falados com as outras pessoas e uma delas que já estava pré marcada anuiu em dar a sua vez para o Manuel, concordei com a troca.

Quando voltei a Torres Vedras cheguei à sala onde se fazem já as reuniões, estava o pai, a mãe e o Manuel, já com quase três anos. A mãe disse-me que o Manuel tinha sido saudável desde a nascença, mas no final do ano 2009, começou a emagrecer um pouco, a ter problemas, a querer muita água, a não querer brincar, a ter pouca força. A mãe levou-o ao médico e das análises verificaram que o Manuel tinha diabetes altíssimos.

Quando a minha amiga do espaço me telefonou, eu relembrei-me da cena que se tinha passado quando estava na minha cama em 2006. Lembrei-me das palavras do Manuel a dizer-me «mais tarde eu irei a ti». Raciocinei que nesse ano de 2006, esse ser ainda não havia nascido, portanto ainda era um feto e fez telepatia comigo que mais tarde, três anos, vem ter comigo. Isto é a prova que o passado, presente e futuro é um só.

Este foi um dos meus muitos casos e tenho todos eles escritos. Vou contar outro caso de cura, de ajuda aos outros sendo um pouco diferente, visto que tem a ver com uma meia possessão.

 

GRAVIDEZ DE ALTO RISCO

Chamamos possessão, quando uma energia se acumula à outra pessoa, e tanto pode ser boa como pode ser menos boa. Quando a possessão é resultante duma energia boa, nós até adoramos e queremos mais, não atrapalha, e dizemos que é uma ajuda. Quando se fala de possessão geralmente leva-se para uma energia menos boa, que prejudica, que tira a liberdade, que domina.

Este caso, passou-se em 2002, eu estava no meu local de trabalho em Entre- Campos em Lisboa e uma colega disse-me «Marta tenho um pedido a fazer-te, este fim de semana falei com uma vizinha. Esta senhora tem uma menina de quatro anos que tem problemas gravíssimos e não se sabe o que se passa, a minha vizinha já levou a filha a médicos especialistas e não há maneira de descobrirem o que se passa com a criança.

A criança tem umas manifestações estranhas, por vezes fala sem nexo, quando era mais nova chorava muito, mas agora estes acontecimentos estão a agudizar-se e acontecem também quando está na escola. A mãe já foi chamada diversas vezes à escola, para lhe darem conta do problema da filha.

Das idas aos médicos ainda não foi possível detectar a razão dos distúrbios da menina e aquilo que lhe receitaram foi só calmantes. Disseram que não se sabe o que a menina tem, pensam que é um pouco de esquizofrenia mas estão ainda em dúvida. A minha colega continuou a sua narrativa e acrescentou que a mãe estava banhada em lágrimas por isso lembrei-me de ti, poderás atendê-la. Respondi, tenho a minha agenda de marcações toda ocupada, só mais para a frente.

A minha colega voltou a insistir e então aceitei, mas por telefone. Pedi o nome da criança, eu gosto mais de trabalhar com a pessoa doente à minha frente é muito mais rápido, caso contrário, não estando a pessoa presente, tenho que me cingir a um objecto, uma foto ou o nome. Neste caso tive de pedir o nome e a data de nascimento. São factores que me permitem sentir a energia deste ser e partir daí para a análise e cura.

Continuando ao telefone com a mãe, comecei por ver à minha frente e pedi ao meu mestre interno, ao meu eu sou, para ver a criança à minha frente. A mãe da menina começou a dizer do que padecia a menina e as diversas idas ao médico, e o que tomava.

Enquanto a mãe estava a falar eu via a menina toda e centrei-me na cabeça dela e vi que o mal estava ali, a energia não harmonizada, vi que a menina tinha os chackras desalinhados, mas o principal problema da menina era no seu corpo mental. Continuei a falar com a mãe e disse-lhe que via os órgãos da cabeça todos perfeitos (quando quero, ou necessário vejo os órgãos por dentro).A mãe confirmou as minhas observações e disse-me que das análises que foram feitas pelos médicos estava tudo bem, incluindo o cérebro.

Informei a mãe que este caso era um pouco mais complexo, e eu teria que me debruçar mais sobre ele, vou trabalhar nele e volte-me a ligar segunda-feira. No fim-de-semana eu tive um pouco mais de tempo e fui trabalhar neste caso. Por vezes penso, só demoro cinco minutos, mas quando dou por mim, já passou duas ou três horas.

Continuando centrei-me nesta menina e a ver as manifestações dela. A menina vivia numa vivenda, adormecia no sofá, depois via a menina levantar-se no sofá e dizia, «estou grávida, estou grávida, tenho uma barriga grande». Pensei que cena tão esquisita. A seguir a estas palavras da menina, ela dizia palavras sem nexo e sem sentido. Percebi que a mente da criança era muito frágil e uma outra energia de possessão entrava e era tão forte que desarticulava a mente dela entrando numa quase paranóia e aí tinham que lhe dar mais calmantes.

Em outras possessões que prejudicam e que tenho conhecimento eu vejo o outro ser que está a tentar possuir ou está mesmo encostado bem ao lado, geralmente é duma energia com a intenção de coisas menos boas. Neste caso vi que aquela energia não pertencia à Maria (nome fictício), mas via que aquilo era uma possessão e não era uma possessão, não era duma energia menos boa, vinha duma energia com amor.

Conclui que era a mãe dela que estava metida nesta possessão, fiquei intrigada com aquele tipo de possessão e analisando melhor tomei realmente consciência que a Maria estava a incorporar a mãe dela, então parei e pedi ao meu mestre interno que queria ver a mãe da Maria e faço regressão no tempo, ou seja à uns anos atrás, vejo a mãe grávida com gravidez de alto risco, passando todo o tempo da gravidez deitada na cama com uma mente negativa, como pouco se pode ver em mulheres grávidas. Vi que a mãe só se levantava para ir à casa de banho ou lavar-se, era repouso total. Depois vi mais, vi que a mãe, tinha medo de perder o feto, se mexesse muito, vi que ela já tinha estado grávida antes e tinha perdido o bebé, provocando um medo maior devido á gravidez falhada. Foi tão forte o negativismo daquela mãe e do medo que passou durante a gestação da Maria, que incutiu esse medo no feto que estava a se formar.

Conclui então, donde vinham os males da Maria e na segunda-feira seguinte, falarei com a mãe da Maria e tirarei a prova dos nove. Na segunda telefonou a mãe da Maria e disse-lhe, eu vou fazer-lhe umas perguntas directas e agradecia que me respondesse pois é para ajudar a analisar os problemas da Maria.

Perguntei-lhe «você ficou grávida e teve uma gravidez de alto risco», sim e disse-me que custou-lhe a engravidar e andou em consultas para poder engravidar e depois aos seis meses perdeu o bebé, foi um desgosto tão grande continuou a mãe da Maria, a seguir voltou ao médico e a fazer tratamentos para engravidar novamente e teve de passar os nove meses em repouso total.

Retorqui à mãe da Maria que durante todo o tempo da gravidez esteve a pensar no problema da possível perda do feto e passou-o à filha.

Quando a Maria começava adormecer ,e entrava em frequência teta, nem estava acordada nem estava a dormir era quando ela começava a manifestar-se. Então os pais da Maria, passavam a adormecê-la no sofá e só depois é que a levavam para o quarto no andar superior da vivenda.

Depois de confirmar todo o que vi com a mãe, desse-lhe que o problema da criança vinha da mãe, disse-lhe também que eu iria energiza-la, equilibra-la, vou fazer telepatia com ela, vamos conversar, vou trasmitir que o sucedido não faz parte da mente dela, mas sim da mãe, vou fazer isto duas ou três vezes.

Estes tratamentos com crianças muitas das vezes é muito rápido, há uma pureza total nelas. Com os adultos, tenho que tentar uma vez, duas vezes, dez vezes, doze vezes, com as crianças pequeninas é um amor, elas aceitam logo, são muito mais suaves, muito menos duras. Assim foi, trabalhei com a Maria no etérico. Pedi à mãe para me telefonar dali a uma semana e me dizer o andamento da saúde da filha, e isso aconteceu, passado um tempo a mãe disse-me que não tinha havido mais nenhuma manifestação estranha com a filha.

Passado um mês a minha colega que me tinha vindo pedir para intervir neste caso, veio-me informar que a mãe da Maria tinha ido à escola da filha, para saber do comportamento dela, e lá informaram que tinha terminado tais manifestações anormais na filha, e agradecer-me. Retorqui à minha colega que a Maria estava curada.

Dá para ver que por vezes até num feto se pode incutir doenças que depois afecta o nosso quotidiano, e poder-se criar doenças gravíssimas do foro mental.

Na nova era os curadores vão poder trabalhar desta forma, sejam terapeutas, psicólogos, médicos psiquiátricos, etc. Por isso eu dedico um pouco do meu tempo com estas pessoas afim de estudarmos estes casos e estas novas formas de tratamentos. Chamo a esta simbiose «os curadores da nova era».

Vou a apresentar o terceiro e último caso também muito engraçado, é um caso diferente, no qual vou contar a minha deslocação e contacto com outros seres, outras energias, noutros planos.

 

O MESTRE INTERNO DA TERRA

Passou-se em 24 de Abril de 2004, eu estava em minha casa no Lumiar (Lisboa), no escritório sentada à secretária a escrever, e senti que me ia deslocar. Comecei a me elevar até à cidade etérica, pensei «novamente, lá vou eu estudar» e estava a ter plena consciência do trabalho no etérico. Todos nós trabalhamos no etérico e estudamos, quanto mais evoluídos mais o fazemos, tal e qual como fazemos aqui em baixo.

Pensei, como já conheço este trajecto continuei a minha deslocação no meu corpo etérico, no meu mestre interno, eu era alta, delgada, descalça, vestida com minha túnica brilhante e por vezes levo um emblema no ombro esquerdo apanhando a túnica. Percorro a entrada da cidade etérica que eu já conheço tão bem, e dirijo-me à minha sala de estudos, é uma das minhas primeiras salas de estudo. Tem uma mesa oval enorme onde estão muito seres em redor sentados, encarnados e desencarnados. Eu já sei que o meu lugar é quase na ponta. Em cima da mesa, está um ser humano aberto no qual se faz os estudos sobre os diversos corpos do ser humano e nos diversos planos, estes estudos são orientados por um mestre experiente e mais evoluído.

Ao mesmo tempo que estava sentada na mesa oval, comecei a ver num plano mais elevado uma parede cheia de livros e senti que tinha de ir até lá. Então eu fiz várias antenas do meu centro «hara» e continuava cá na terra sentada á minha secretária.

Sentada, também no plano etérico em redor da mesa oval e com as minhas antenas vindas do meu centro «hara» olhava para os livros e captava o seu conteúdo e ficava com o assunto que queria dentro de mim, passado pouco tempo comecei a descer e pensei «está a terminar».

Desta vez foi diferente, nunca me tinha acontecido fazer isto ao mesmo tempo. Descendo da cidade etérica entro no meu corpo mais denso que estava à minha secretária, mas continuo a sair pelos meus pés. Pensei «agora vou fazer o contrário, vou para dentro da terra». Só que quando comecei a penetrar dentro da terra, pensei, vou conversar com os elementais como por vezes faço, mas não aconteceu.

Conforme penetro dentro da terra vou descendo mais e mais profundamente. Fiquei interrogando-me «aonde é que vou?». Continuei sempre a entrar na terra e fui até ao núcleo da terra.

Aí vejo um núcleo de energias, têm caras e movimentam-se e vejo um grande ser, um Mestre, enorme, enormíssimo, de braços abertos a dirigir-se a mim, para me abraçar. Eu comecei a pensar «quem é este Ser», ele capta os meus pensamentos e diz-me « pois fica sabendo que aqui também existem Mestres no núcleo da terra com poderes supremos». Eu pensei, terra no fundo existe outras energias?.

 

Ele respondeu «nada tem a ver com energias que se dizem mais baixas mais escuras » e continuou «Sou o Mestre que te recebe com todas as honras deste espaço, núcleo, como tu o chamas. Tu , criatura Divina, não és a única a vir cá» e continuava a falar « Pois te espero há tanto, tanto, ser da minha alma, Eu estou em toda a parte e principalmente no meu sítio, onde participo activamente no núcleo».

De imediato o meu mestre interno diz-me «filha, tudo é governado por alguém aprende» eu tentava perceber bem o que se passava.

Marta afirma que este desenho é igual ao ser que viu

 

E o grande Mestre continuou «Salvé, rainha das rainhas, pura e simples flor do teu condado, que me vens visitar, na tua mais simples forma de amar. Eu Servo de Deus, cá na terra exerço as minhas funções, conforme comando do Alto, me propago por onde quero, sou etérico, subtil como tu chamas».

Nisto, meu eu interno diz-me «capta mais profundamente » e então eu vejo, muitos e muitos seres. Ele respondeu « São meus serviçais, meus companheiros de serviço. Leva somente esta mensagem para vocês. Eu Mestre do interior do nosso planeta terra, exerço funções adequadas às minhas tarefas e compreendo as vossas agitações mas não compreendo o vosso ódio, percebes? Marta Maria , o vosso ódio de uns pelos outros, é incompreensível a qualquer ser do Universo. Salvé, rainha da terra, que me procuraste para eu poder expressar-me e te abraçar como te fiz quando chegaste».

Eu na minha mente física, pensava, não é um elemental, Ele ouvindo os meus pensamentos respondeu « Não sou elemental, vivo mais abaixo, no núcleo, não duvides da minha existência e mais á frente, mais tarde te vão falar de Mim e vais receber informações importantes de onde Eu habito. Não pertenço á Hierarquia humana mas sim á Hierarquia estelar. Leva a minha bênção para todo o teu povo».

Eu transmiti esta mensagem nas palestras seguintes.

Os anos passaram, e em 19 de Maio de 2006, eu vou a Torres Vedras e demos boleia a um casal. Estas reuniões é para terminar á meia-noite, mas sempre saímos de lá às uma, duas ou três da manhã. Pelo caminho paramos na área de serviço para tomar um café, eu a estas horas já não bebo, mas bebe sempre nossa simpática condutora e nesse dia o casal disse que também bebia café, explicaram, não era hábito beberem café aquela hora, mas na noite anterior o marido estava na Internet e descobriu um livro sobre um Mestre e ia lendo uma página imprimi-a para a esposa ler e de tal maneira se entusiasmaram-se, que acabaram por ler o livro toda, deitando-se tardíssimo, e por isso estavam com imenso sono e queriam o dito café.

À medida que a esposa falava do livro sobre o tal Mestre, eu sentia e pensava eu conheço esta energia, é-me tão familiar, e á medida que avançavam descobri que estavam a falar do Mestre do núcleo da terra e disse-lhes eu conheço esse Mestre já falei com Ele (fiz telepatia) Ele chama-se ADAMA (eu não sabia o seu nome ) e gentilmente se prontificaram de tirar fotocópias do livro ( Telos – Revelações da Nova Lemúria de Aurélia Louise Jones) para mim, o que realmente veio a acontecer e conforme ia lendo ia-me recordando das palavras deste Mestre, dois anos antes em 2004: «não duvides da minha existência e mais á frente, mais tarde te vão falar de mim e vais receber informações importantes de onde Eu habito».

Isto é um mundo lindo, magnífico, é espectacular, sente-se uma energia suave doce, plena, completa, deixa-nos preenchidos, maravilhados, em êxtase.

Com as novas energias da nova era, será mais fácil deslocarmo-nos, prolongarmo-nos, fazer telepatia entre todas as energias, sermos todos unos e …. Obrigada a todos e ao cosmos.

 

Fim da primeira conferência dada pela Marta Maria Caires, no Simpósio Realismo Fantástico no dia 22 de Outubro de 2010, na Sociedade portuguesa de Naturalogia, nas suas instalações na Rua do Alecrim, 38- 3º em Lisboa

Oferecida á Associação de Pesquisa Ovni – APO

Transcrição para texto, feita por Marta Maria Caires e Luís Aparício

 

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Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.