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Annael e o novo continente

Esta entidade foi referenciada pela primeira vez aqui na APO, através da publicação da ocorrência de abdução que se deu na Serra da Arrábida, em 2005. Actualmente têm sido reportados a nível global, inúmeros casos idênticos, os quais já não podem ser ignorados pela população em geral.
Este é apenas um, entre milhares, o que nos faz pensar que actualmente poderá estar em curso, algo de muito importante e decisivo para a humanidade.

1- Descrição efectuada pela testemunha principal, no início desta investigação, sobre a entidade a ser investigada
“Annael é uma entidade que se diz ser de Sírius e cuja presença se tem mantido ao longo do meu crescimento.
Quando era criança, via em casa um homem vestido de branco, que normalmente passava no corredor e no quarto onde eu dormia.
Quando ele surgia durante a noite, eu sentia medo, pois ele não falava comigo. Ficava aos pés da cama, simplesmente a olhar para mim e a fazer “luminescências” na parede. Surgiam imagens do que parecia ser água colorida e em movimento ondulante que seguia de baixo para cima, em direcção ao tecto. Surgiam bolhas, sons, luzes e ele os acompanhava movimentando lentamente um dos braços, ao mesmo tempo que olhava para mim.

Trazia sempre uma espécie de roupagem larga e comprida, estilo monge, com um capuz que lhe cobria a cabeça.
Quando estava sozinha em casa durante o dia, sentia por vezes a sua presença, que na maior parte das vezes parecia estar no corredor.
Acredito que a presença dele sempre me acompanhou ao longo dos anos, até á actualidade, pois quando o vejo, além das recordações, vejo nele algo de familiar e sempre presente ao longo das várias fases da minha vida.

Em 2004 tive um contacto com ele, muito marcante para mim, no qual ele me deu o que em aspecto se assemelhava a uma âncora de luz amarela, muito forte. Isto aconteceu no quintal, para onde eu tinha sido chamada e onde tudo aconteceu.
Este contacto marcou o inicio de uma etapa nova, pois a partir dessa data, ele passou a estar mais presente e a lidar comigo como sendo um guia ou um mestre.
Recebi vários ensinamentos dele, alguns muito marcantes, pois da mesma forma que ele é “dócil” e terno, pode ser rigoroso e austero quando necessário. Julgo que faz parte do processo de quem está a aprender e comete alguns erros pelo caminho.

Além de mestre ou instrutor, Annael age por vezes como um protector.
Posso descrevê-lo como sendo uma entidade bastante “elevada” espiritualmente, que transporta em si muito conhecimento, algum dele bem antigo, o qual gosta de partilhar conforme a preparação de quem o recebe.
Annael é muito alto em relação a mim, que tenho 1,60m. Calculo que meça entre 1,90 a 2m de altura. Tem ombros largos e rectos e constituição larga, apesar do seu porte atlético. O cabelo é farto, loiro muito claro, risco ao meio, apresentando algumas madeixas quase brancas. Apresenta também ondulações e chega um pouco abaixo da linha dos ombros. A sua pele é muito clara, parecendo pálida, tem olhos azuis e as pupilas assemelham-se á dos gatos, sendo vertical e negra. São maiores do que os olhos dos seres humanos, mais rasgados e ligeiramente oblíquos no canto externo (ligeiramente subido).

A sua testa é alta e ao nível do “3º olho”, um pouco acima do nível das sobrancelhas, tem o que parece ser um “quartzo negro”, em forma de losango, ligeiramente saído, que parece fazer parte da sua constituição. A cana do nariz é longa, menos saída do que a dos seres humanos e a zona das narinas não é tão pronunciada. As “maçãs” do rosto são um pouco largas e ligeiramente saídas. A boca é mais pequena e os lábios são mais finos e claros. O maxilar inferior é bem delimitado e o queixo é fino.

Presentemente, continua a apresentar-se com um traje branco e comprido que se assemelha ao de um monge e que reflecte as várias tonalidades luminosas do ambiente, fazendo por vezes um “efeito arco-íris”. Por vezes tem o capuz a cobrir a cabeça e noutras ocasiões, trás o capuz para trás, revelando a sua cara na totalidade.
Sei que tem vestido um fato azul debaixo desse traje branco, pois quando não tem o capuz na cabeça, vê-se perfeitamente uma gola alta, aberta á frente, de cor azul, que parece também reflectir as cores e as luzes do ambiente em volta. Certos movimentos com os braços, deixam ver as mangas azuis desse dito fato, que julgo ser um uniforme.

Posso dizer que todos os seus movimentos físicos parecem ser realizados de um modo controlado e subtil, mesmo o tipo de andamento, que mostra firmeza e ao mesmo tempo, transmite subtileza e sensibilidade em relação ao ambiente onde se encontra. Julgo que adapta o modo de se movimentar, conforme o tipo de ambiente, pois já o vi a ter formas diferentes de realizar os movimentos noutro tipo de ambientes. A sua postura é direita e nota-se que não tem qualquer problema de saúde, nem qualquer tipo de deformação óssea, como é habitual nos humanos.
A sua voz é masculina, suave e de tom mediano.

Consegue criar formas luminosas tridimensionais e quando ele as exibe, estão em movimento, como se fossem reais. Annael diz que é uma característica da espécie dele, que a desenvolveu ao longo da sua evolução. Possui capacidades telepáticas, telecinéticas e outras consideradas por nós como “faculdades paranormais”.
É uma entidade que sempre se mostra interessado na humanidade e no nosso planeta que ele define como “colónia” e como “foco activo, gerador de vida”.

Está directamente ligado a tudo o que se relaciona com medicina bioenergética e espiritual, bem como com a história da evolução humana. Faz parte de um conselho de entidades, ao qual chamei de “Conselho de Sírius”, por ser essa a sua origem e porque os outros membros que dele fazem parte, se vestem de modo semelhante e têm também a mesma aparência física, alterando um pouco nos cabelos.
Resumindo, Annael para mim é um Mestre, um guia espiritual e um protector, cuja origem é Sírius.

Actualmente, acredito que a sua presença na minha vida deriva das minhas experiências de abdução, que tenho vivido desde a infância, que segundo regressões efectuadas anteriormente, iniciaram aos 3 anos de idade.
Para finalizar, informo que várias pessoas sentiram a sua presença e as transformações ambientais que ele consegue gerar, bem como sensações físicas no corpo. Algumas dessas pessoas, segundo me contaram, chegaram a ver o seu vulto claro e alto”.

1.1- O “retrato” da entidade sob investigação, desenhado e apresentado pela testemunha

1.2- Considerações finais, relativas ao relato inicial, prestado pela testemunha principal
Pelo que podemos observar, a testemunha principal demonstra acreditar no que nos descreveu e nas suas experiências que diz ter vivido ao longo da sua vida em que algumas delas, envolveram a presença de uma entidade do tipo “mestre”, cuja origem é Sírius, um sistema binário que se situa a 8 anos-luz (aprox.) da Terra.
A testemunha afirmou que quando era criança sentia medo desta entidade quando ele surgia no seu quarto durante a noite para a observar.
Num inquérito posterior, a testemunha revelou-nos não se lembrar de como ele desaparecia. Apenas ficou em memória consciente desta testemunha, as fases iniciais da sua chegada e o que ele fazia surgir na parede, o que nos transporta para a possibilidade de haver abdução envolvida nessa época, tendo em conta o historial de ocorrências anómalas desta testemunha.
Em relação às imagens que surgiam na parede do quarto, podem ser de vários tipos, nomeadamente projecções mentais produzidas pela entidade, visto que a testemunha afirmou que ele tem essa capacidade, projecções holográficas para impressionar ou tranquilizar a testemunha, visto que nessa época, a testemunha era uma criança. Também não pomos de parte a possibilidade dessas imagens serem o resultado de um estado alterado de consciência desencadeado na testemunha, devido ao aumento das ondas alfa que segundo pesquisas efectuadas por investigadores como John Mack, Budd Hopkins, Mário Rangel e Gilda Moura, entre outros, podem ocorrer nos casos de abdução e de contacto,

Segundo a testemunha, esta entidade, de nome Annael, não só surgia no quarto, como surgia por vezes no corredor da casa e mais recentemente, noutros pontos da casa, visto que a testemunha constantemente muda a localização do seu quarto.
Este facto é típico em casos de abdução, pois as testemunhas estão sempre em constante busca de segurança dentro da própria casa, onde elas por norma se sentem mais vulneráveis.

Para uma melhor orientação de pesquisa, seria necessária a utilização da regressão hipnótica, realizada em ambiente controlado e por um hipnoterapeuta imparcial, para não haver o risco de “contaminação” de crenças ou ideias pré concebidas.
Segundo investigação realizada, houve mais pessoas que testemunharam a presença desta entidade em casa da testemunha e em outros locais, sempre com a presença da testemunha principal.

Alguns chegaram a descrever efeitos físicos no corpo, quando a presença desta entidade se manifestava, nomeadamente taquicardia.
A mãe da testemunha descreveu como os animais da casa, ficam parados a observar esta entidade e que por vezes abaixam a cabeça no que parece ser uma demonstração de respeito, ao contrário do que fazem, quando estão na presença de estranhos. O cão chega por vezes a seguir esta entidade, á medida que ela se desloca pela casa.

No sentido de obter registos científicos, seria importante a utilização de aparelhos próprios para este tipo de ocorrências, pois isso iria reforçar as evidências de que algo de facto tem vindo a contactar a testemunha principal.
Relativamente á entidade em si, chama-se Annael e é do sexo masculino, de aspecto jovem e sério, pois a testemunha também refere que ele raramente sorri, apesar de algumas ocasiões ter manifestado o que parecia ser um esboço de um sorriso. A testemunha também refere que Annael raramente demonstra emoções, facto esse, relatado também por outras testemunhas de contacto e abdução, referentes às entidades envolvidas. O número de casos idênticos é actualmente elevado, ao ponto de começarmos a nos aperceber de certos padrões e características, neste caso, uma das características predominante é a quase ausência de emoções por parte desta entidade.

É alto, medindo aparentemente entre 1,90 a 2m, porte atlético, mantendo sempre uma postura direita e controlada, ombros largos e rectos, pescoço alto, pele muito clara, aparentemente do tipo albino, cabelo loiro, também muito claro, revelando nuances muito claras, quase brancas e risco ao meio. Apresenta ondulações e o comprimento do cabelo vai até um pouco abaixo da linha dos ombros, intensificando as ondulações a meio do seu comprimento total.

Os seus olhos são proporcionalmente maiores do que os olhos humanos, ligeiramente oblíquos e “rasgados” para cima, no canto externo do olho. A íris é azul e grande e as pupilas são idênticas às dos gatos, quando estas estão mais fechadas, ou seja, são verticais e biterminadas. Após pesquisa realizada, podemos dizer que o animal que tem maior semelhança com a pupila desta entidade é o réptil, nomeadamente, os lagartos.

A meio da testa, segundo a testemunha, localizado na zona do 3º olho, apresenta uma espécie de incrustação semelhante a um cristal negro com a forma de um losango, cuja função é ainda desconhecida. A testemunha afirma que parece fazer parte da testa, pois está muito bem ligado á pele, que por sua vez, não apresenta nenhuma reacção contrária a esse objecto. Um corpo estranho desencadeia no organismo, uma reacção de defesa, devido ao sistema imunitário que tenta expulsar esse mesmo corpo estranho, o que aqui não parece ser o caso, indicando haver uma espécie de “simbiose” perfeita e harmoniosa, tal como acontece nos casos de abdução que envolvem a presença de implantes de origem desconhecida.

O nariz é mais longo e fino do que o dos seres humanos e a aleta do nariz não é tão desenvolvida.
A boca também é mais pequena, com lábios finos e pálidos e o queixo é fino, não muito saliente.
A roupa que normalmente apresenta é um traje branco, comprido e largo, com capuz, assemelhando-se ao dos monges. O tecido parece reflectir as luzes existentes no ambiente e por vezes produz um efeito “arco-íris”. Segundo a testemunha, parece cobrir um fato interior de cor azul, com gola alta, aberta a meio e que quase toca no queixo.

2- Descrição de alguns contactos que a testemunha teve com esta entidade (para um melhor entendimento do tipo de interacção entre a entidade e a testemunha principal)

A testemunha descreveu várias ocorrências de contacto, que contêm indícios de haver abdução envolvida, nomeadamente nos que tiveram lugar quando a testemunha era criança, pois o que a testemunha relatou, é comum com muitos outros casos de abdução envolvendo crianças.
Repare-se que a entidade (Annael) surgia durante a noite e parecia projectar imagens coloridas na parede do quarto, possivelmente com o intuito de induzir algum tipo de relaxamento, ou alteração do seu estado de consciência, para que a testemunha não se assustasse ou não tivesse medo dele.

John Mack descreveu alguns casos em que situações idênticas se apresentaram perante algumas das suas testemunhas, quando estas eram crianças.
Tendo em conta o relato desta testemunha, esta entidade não manifestava intenções de a prejudicar, muito pelo contrário. Parecia que a sua intenção principal era a de acalmar a testemunha e de mostrar que não lhe faria mal. Mesmo os seus movimentos eram lentos e subtis, o que indica esse mesmo cuidado. Um movimento mais repentino poderia desencadear o pânico na testemunha.

A testemunha afirmou também que não se lembrava de como essa entidade desaparecia do quarto, após manifestar as imagens na parede. Apenas se lembra da fase inicial, em que ele surgia silenciosamente e se posicionava aos pés da cama para a observar, mantendo sempre uma certa distância.
Isto pode ser outro indicador de abdução, pois aparentemente, existe um lapso de tempo, do qual a testemunha apresenta não ter qualquer tipo de memória.

Sugerimos por isso, a utilização da regressão para se poder adquirir novos dados que completem os já existentes. Mais uma vez, referimos que a regressão não constitui prova, mas pode ser utilizada como uma forma de orientação para a investigação e que esta deve ser realizada através de um profissional credenciado e imparcial, para não haver o risco de contaminação da informação obtida.

Em 2005 a testemunha viveu uma ocorrência de abdução que envolveu a presença desta entidade (Annael) durante a mesma e envolveu um mês antes, o que nos parece ser um “chamamento” para a testemunha se dirigir ao local onde esta abdução teve lugar.

Outros contactos ocorreram entretanto, mas com um carácter de instrução, ligado á Espiritualidade, Filosofia, Universo, Quântica, Medicina Bioenergética, e com acontecimentos importantes, que segundo esta entidade, estão no caminho da humanidade, referindo inclusive, o surgimento de um novo continente, cuja origem se situa no Oceano Atlântico e cujo lado de crescimento e expansão do mesmo, se situa virado para Este, em direcção á costa portuguesa.

O desenho que se encontra á esquerda desta página, retrata isso mesmo, em 3 fases:

1ª- Início da grande erupção

2ª- O continente encontra-se já á superfície (costa mais activa)

3ª- Vista de longe, onde no horizonte se vê a claridade da erupção reflectida no céu e em primeiro plano, vemos a frente de crescimento do continente. A testemunha explicou que na 3ª fase podemos ver a direcção em que tudo ocorre, ou seja, quem está de frente para o continente novo, tem as suas costas para a costa portuguesa.

Imagens de mudanças geológicas

Segundo a testemunha, também lhe foram mostradas varias imagens, que pareciam ser em tempo real, desse acontecimento e de outros que envolvem uma “chuva de meteoritos”, tsunamis, aluimentos de montanhas, vulcões, doenças e morte por radiação, alterações climatéricas, terramotos, reaparecimento dos “deuses do passado”, céu vermelho e explosões na superfície lunar. Todos estes eventos acontecem em épocas diferentes e em alguns casos, uns desencadeiam os outros.

A descrição que a testemunha faz relativamente ao modo como estes eventos lhe foram mostrados é típico dos casos de abdução, em que são mostradas imagens do género, por motivos ainda desconhecidos para nós, investigadores, pois ainda não se tem a certeza se são imagens para produzir algum tipo de reacção na pessoa, ou se são realmente acontecimentos que estão “no nosso caminho”, num futuro de grandes transformações.
Nesta investigação, vamos descrever apenas alguns destes acontecimentos e alguns contactos, que achamos serem os mais adequados para descrever o tipo de interacção entre a testemunha e esta entidade, de nome Annael, que ao que tudo indica, parece exercer um papel de instrutor, ou mestre e para melhor entendermos o que esta entidade pretende nos transmitir.

2.1 – Descrição do contacto ocorrido em 2004 (segundo a testemunha, foi este o contacto que iniciou uma nova fase entre ela e a entidade em causa).

A testemunha afirma que a partir desta ocorrência, os contactos efectuados periodicamente, passaram a ser mais vocacionados para o lado espiritual, tendo como objectivo principal, instruir a testemunha e encaminha-la durante o seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.
A testemunha relatou que aconteceu entre a Primavera e o Verão, não sabendo de momento, precisar a data do acontecimento. Segundo ela, é nessa época que o terraço está preparado para se poder fazer as refeições, visto que tanto a testemunha, como a sua mãe, gostam de passar algum tempo de lazer no exterior, junto às suas plantas, quando o tempo se apresenta agradável para isso.
O terraço costuma ter nessa época, uma mesa de refeições, 4 cadeiras e um chapéu de jardim.

A testemunha relatou que acordou nas primeiras horas da madrugada, a ouvir um “chamado” e a sentir uma presença no quarto, que naquela época, se situava na parte Norte da casa, junto ao terraço.
Levantou-se da cama e lentamente foi até á porta do quarto para espreitar a marquise e o terraço, visto que havia uma claridade forte vinda de cima e do exterior. Ouviu novamente o chamado e desta vez sentiu que deveria ir para o quintal. Assim o fez. A testemunha relatou que ficou perto da mesa, á espera que algo acontecesse e que estranhamente sentia-se muito calma.
Eis o que nos relatou depois:

“ A intensidade da claridade aumentou e o ambiente em si ficou como que eléctrico. Senti os pêlos dos braços a ficarem em pé, como se estivesse dentro de um campo carregado de estática.
Vi surgir por cima do meu prédio, um disco cheio de luzes brancas e amarelas e com um halo luminoso á volta. Deslocava-se lentamente na direcção Sul – Norte e não produzia qualquer tipo de ruído.

Desviei-me mais para o centro do terraço, a olhar para aquela coisa e de repente vejo descer do cimo do prédio, uma pessoa vestida de branco que trazia um capuz a tapar a cabeça. Ele aproximou-se de mim, inclinou-se para me olhar e retirou o capuz para trás, deixando-me ver a sua cara em pormenor. Foi a primeira vez que lhe vi a cara com tanto pormenor e tão perto de mim.

O meu primeiro pensamento quando lhe vi os olhos foi “que olhos tão lindos!”, pois realmente eram muito bonitos, luminosos e grandes…bem azuis. Parecia que mos queria mostrar para o reconhecer e realmente o reconheci… era Annael que pela primeira vez se aproximou assim de mim. Todas as imagens dele do passado que guardava na memória passaram-me em frente ao olhos, numa espécie de “flashback” de segundos. Parecia ser um método de confirmação.

A testemunha também relatou que após uma breve conversa entre ambos, Annael desviou a mesa, o chapéu-de-sol e as cadeiras, contra a parede traseira do terraço, com apenas um gesto do braço direito. Segundo a testemunha, o movimento dos móveis referidos foi intenso, mas silencioso e deslizante, ficando os mesmos encostados á parede, aumentando assim a área disponível para o que se passou a seguir.
Tendo em conta esta descrição, podemos teorizar que esta entidade possui capacidades de telecinese, ou seja, possui a capacidade dita paranormal, de deslocar objectos de modo controlado, apenas com a mente, sem a utilização de qualquer meio físico.
Existem vários relatos deste tipo de situação, um pouco por todo o mundo. Estes casos já foram estudados e devidamente documentados pelos pesquisadores.
Segue a descrição dada pela testemunha do que se passou a seguir:

“A nave estava estacionária sobre o meu prédio e eu podia ver uma pequena porção dela, com as luzes á volta, bem brilhante e o halo luminoso e céu á volta da nave parecia ser mais claro, devido á intensidade luminosa de todo o conjunto.
Annael mandou-me recuar mais, para deixar maior espaço livre e quando recuo, desce do cimo uma ancora amarela, muito luminosa, que mesmo parecendo que tinha embatido no chão devido ao enorme peso que aparentava ter, não produziu barulho.
Esta âncora parecia feita de luz e o efeito que produzia a nível visual era muito bonito. A sua presença causava-me fascínio.
Annael mandou-me levantar a ancora do chão, mas aquilo parecia ser muito pesado e por várias vezes insisti com ele que não era capaz de a levantar, pois era muito pesada para mim. Mesmo não tendo experimentado, insistia que não era capaz, porque acreditava mesmo ser para mim impossível.
Annael após várias insistências, deu um passo na minha direcção e insistiu de novo:

“Levanta a âncora, porque tu és capaz de o fazer!”

Como esse movimento de Annael gerou-me algum receio e ansiedade, segurei a âncora pela argola e com um impulso forte, levantei-a do chão e com surpresa minha, constatei que não tinha peso nenhum… o meu impulso foi tão forte, que quase cai para trás.
O meu fascínio aumentou consideravelmente, primeiro porque consegui realmente levantar a âncora e depois, porque estava a segurar um objecto lindíssimo, de grande porte e muito luminoso.
Annael acrescentou:

“Vês como conseguiste levantar a âncora? Tens que confiar… Essa âncora é para ti, pertence-te”.

Assim que ele terminou de dizer isto, a âncora diminuiu de tamanho, virou-se para cima, ficando invertida e com um embate forte, entrou no meu corpo, ficando alinhada ao meu eixo (esqueleto axial). Nos poucos segundo que ela ainda se manteve a brilhar dentro de mim, reparei que ficou alinhada com os meus centros energéticos (Chakras).
Senti-me assustada, mas Annael assegurou-me logo de que não havia perigo, nem dor, pois era um objecto feito de energia radiante de alta frequência e que me iria ajudar em momentos futuros, para fazer a “ancoragem”. Disse-me também que eu era a sua ancora e que desde criança tinha sido preparada para ser ancora entre eles e nós e que eu tinha que treinar a minha capacidade de os chamar quando fosse preciso.
Fiquei a olhar para ele, a pensar no que me estava a ser dito e a tentar recordar alguma coisa que me tivesse acontecido em criança e que estivesse relacionado com aquilo.
Annael interrompeu-me o pensamento e mandou-me regressar á cama, pois já tinha feito o que era necessário fazer naquela noite. Disse-me que voltaria para continuarmos o trabalho que tinha sido previamente programado e que mais tarde, iria compreender o porquê daquilo”.

A testemunha relata que se foi deitar, tal como lhe tinha sido indicado e que só quando se tapou é que viu a claridade da nave a desaparecer progressivamente, até ficar novamente escuro.
Na manhã seguinte, a testemunha ao se dirigir para a casa de banho, olhou para o terraço através das janelas da marquise e reparou que tanto a mesa, como as cadeiras e o chapéu-de-sol, estavam todos encostados contra a parede traseira, tal como tinha visto durante a ocorrência.

Segundo o relato da mãe da testemunha, também ela reparou no mesmo e como achou estranho, perguntou á testemunha se sabia o que tinha acontecido no terraço, ao que a testemunha se recusou a explicar, com receio da reacção da mãe.
Dias mais tarde, acabou por relatar o que se passou, pois quando iam para o terraço, surgia sempre em conversa o mistério das coisas desviadas contra a parede.

Arvores queimadas

Ficámos também a saber que as árvores que se encontram nos quintais vizinhos ao terraço da testemunha, se encontravam queimadas na porção superior das copas. A vizinha do lado, com a qual a testemunha e a mãe conversam sobre plantas, referiu-se a esse facto, como “fenómeno insólito” dos quintais, pois já não era a primeira vez que acontecimentos estranhos surgiam naquela zona.

Referiu também que certa vez, as plantas apareceram queimadas da noite para o dia, tanto no quintal dela, como o terraço da testemunha, como se tivessem sido “fagulhas” de incêndio que se tivessem abatido contra as mesmas, mas de baixo para cima e que isso foi um fenómeno localizado, pois os outros quintais á volta não foram afectados, a não ser duas Nespereiras altas, que foram abatidas á pouco tempo.

2.2 – Outro tipo de contacto, ocorrido em 2005, envolvendo abdução

Tal como já foi referido, a testemunha viveu uma abdução em 2005, na qual esteve presente esta entidade. Como a mesma já foi investigada e publicada pela APO, fica aqui uma breve descrição da mesma.
No dia 2 de Abril de 2005, após a palestra mensal da APO, a testemunha principal dirigiu-se de carro para a Serra da Arrábida, juntamente com mais cinco pessoas, pertencentes naquela época á dita associação, com o intuito de realizarem uma vigília nocturna.
O grupo tinha sido dividido em duas equipas de 3 pessoas e cada equipa seguia em dois carros diferentes (um carro, o da testemunha principal e uma carrinha, que seguia mais á frente, como líder). Toda a ocorrência aconteceu após terem passado pela zona de Casais da Serra, numa estrada secundária, na qual durante a noite, não existe praticamente transito nenhum.
Eis parte do relato que consta no site da APO e que descreve o que foi vivido pela testemunha e pelas duas pessoas que se encontravam com ela no seu carro:

“Lembro do Abel dizer que estava a ver duas “estrelas” no céu á direita, que pareciam nos seguir paralelamente. Aproximei-me da carrinha do Luís Aparício que seguia á frente e a nossa distância passou a ser de mais ou menos 5 metros
O Abel repetiu por várias vezes o que via e a Lúcia confirmava também observar e estranhar as duas estrelas. Segundo o Abel e a Lúcia, uma era branca e a outra era vermelha. Ambas com uma luminosidade acima do normal para estrela.
Inexplicavelmente, nunca consegui olhar para a direita para ver as ditas estrelas.

A meio do percurso, comecei a sentir uma espécie de dormência ao longo do corpo, o ritmo cardíaco aumentou bastante, a minha cabeça e ombros pareciam pesar toneladas e o medo começou a tomar conta de mim, bem como o nervosismo crescente.
Ouvia o Abel e a Lúcia comentarem sobre as duas estrelas anómalas, que se encontravam já mais próximas e que nos acompanhavam. Comecei a sentir o carro a ser puxado para trás e a perder a força, como se fosse “desligar” a qualquer momento.

Como a dada altura pensei que o problema era de iniciar uma subida, comecei a reduzir as mudanças, pois pensava que o carro iria abaixo…terceira, continuava a ser puxado, segunda, nada e quando dou por mim, tive que meter uma primeira para dar um arranque, mas não adiantou de nada.

A sensação física aumentou consideravelmente e ainda consegui alertar que algo de estranho se passava, pois o carro estava a ser puxado para trás, a minha frequência aumentava e todo o meu corpo parecia vibrar com intensidade. A Lúcia encontrava-se já nervosa e o Abel dizia estar estranho.
A dada altura pedi que algum deles comunicasse á carrinha que algo de errado se passava e que era urgente pararem na berma para prestarem auxílio.

No meio daquilo tudo, dei por mim como que paralisada e sem conseguir falar. Queria pedir ajuda aos outros e não conseguia. Já não via a carrinha… para mim tinha desaparecido e isso assustou-me muito.
Durante segundos vi o exterior como que opaco, cinzento, com algumas nuances, como se estivesse a passar a alta velocidade. Não sentia a estrada por baixo do carro e de repente senti um solavanco forte.

Tudo isto durou pelo menos minuto e meio e, quando senti que já podia mexer os braços, peguei num walkie-talkies e pedi que parassem a carrinha porque “ou vai se passar algo, ou já aconteceu!”.
Tive que insistir várias vezes, pois o Luís Aparício só queria parar no Creiro e por estar naquele estado alterado, acabei por ser agressiva, dizendo palavrões até pararem a carrinha numa berma larga, na subida antes do entroncamento das estradas que vão para Portinho da Arrábida e para o Convento dos Capuchos. Essa berma ficava a uns 10 metros antes de uma curva apertada.
A muito custo consegui fazer o carro subir o resto que faltava até chegar ao local onde os outros já se encontravam á nossa espera”.

Foi relatado á Dra. Gilda Moura o que se recordavam desta ocorrência e foi decidido realizar uma regressão, com o intuito de se tentar recuperar as memórias de toda a ocorrência. Esta regressão foi realizada pela própria Dra. Gilda Moura, em ambiente controlado, no qual se também se encontrava um membro da APO a documentar a regressão para análise posterior. Para melhor se entender o envolvimento nesta ocorrência da entidade investigada, segue a transcrição da regressão, que consta na investigação realizada pela APO e publicada pela mesma.

O diálogo feito pela Dra. Gilda Moura está a negrito, para se poder distinguir do diálogo da testemunha principal:

…já vai estar no carro, com o Abel e uma outra moça, em que vocês se estavam dirigindo para o Creiro. Vai se lembrar no momento em que vão entrar no carro para iniciar a saída para o Creiro. Começa a viagem… Estão no carro… Vamos tentar lembrar alguma coisa dessa saída. O que está acontecendo? Que você está vendo?
Estamos quase a chegar á Ponte 25 Abril.

Como é que você se está sentindo aí no carro?
Um pouco ansiosa…

Os outros também estão ansiosos ou é só a Carla?
Não… acho que só eu

O que é que está acontecendo? Você está com uma carinha boa…
Vamos todos na brincadeira. Vamos começar a sair da ponte.

Como é que está a noite? Está boa?
Está a chuviscar e está nublado. O sinal luminoso desligou-se…

O que aconteceu com o sinal luminoso?
Desligou-se no momento em que passámos por ele. É como se alguma coisa me dissesse que vamos ver alguma coisa.

É como se fosse um sinal?
Sim. Estou com ansiedade (Risos)

Que é que foi?
Nós estamos a brincar com os walkie-talkies.

Está falando para o carro do Aparício?
Estou sim… o Aparício vai á frente, na carrinha e nós vamos mais atrás.

Quem é que está aí?
Estou eu, está o Abel atrás e está a Lúcia ao meu lado.

Lúcia?
A mulher do Nuno. (Manifesta um pouco de irritação)

Que foi?
O Abel não se cala! O Aparício faz pisca para a direita e corta para a esquerda!

Vamos seguindo…
Eu continuo ansiosa…

Como é que é essa ansiedade, Carla?
Aquela de sempre… como se alguma coisa fosse mesmo acontecer… Mas também não quero pensar muito nisso.

O que está acontecendo aí?
Estou mais ansiosa, estamos quase a chegar á serra. O Abel fala em 2 estrelas.

Ele está vendo 2 estrelas?
Diz que sim. Há qualquer coisa esquisita…

Qualquer coisa esquisita?
O meu carro não está a querer avançar, estou a ficar muito ansiosa e o Abel agora não se cala. A Lúcia já está a ficar nervosa e eu não posso perder a carrinha! A carrinha está á frente e não posso perder a carrinha! O carro não desenvolve… há qualquer coisa errada. Há uma alteração qualquer aqui. Porra! Perdi a carrinha (falou muito baixo). Eu já nem vejo a carrinha.

Que você está sentindo?
Estou nervosa, tenho a frequência alta e o Abel continua a reparar nas estrelas. Diz que tem duas estrelas a seguirem do lado direito e eu não consigo olhar e a voz da Lúcia. Já me está a irritar e o carro não anda… Isto já não vai…(suspiro nervoso)

Que está sentindo?
Já não me consigo mexer! Quero pedir á carrinha para parar e não consigo chegar ao walkie-talkies! Só estou agarrada ao volante. Quero travar o carro e não consigo! Quero falar e não consigo! Vai acontecer qualquer coisa. Já não vejo nada lá fora! Não vejo a paisagem. Não… Há qualquer coisa a puxar o carro!! É como se o carro estivesse parado mas a andar a grande velocidade! Eu não consigo perceber. Não vejo nada lá fora! Não vejo a paisagem! Não sinto a estrada! Sinto o corpo pesado e não consigo parar. Como se houvesse uma luz amarela aqui. De onde é que isto vem?

Sente o seu corpo?
É como se o meu corpo estivesse pesado… parece que subi demais a frequência… está dormente. Está pesado. Não controlo… e depois há esta luz. O meu corpo está a tremer! Tem muita luz… acho que já não estou no carro.

Onde você se sente?
Sinto-me no alto, não estou na Arrábida! Há muita luz. Afinal era abdução…

Abdução?
Não devia ter vindo! Não devia ter vindo!

Que está acontecendo aí?
Vejo vultos, estão-me a mexer no corpo. Não sei do Abel… não sei da Lúcia. Não os vejo e dói-me o peito! Tenho medo por eles… e estão a mexer-me no pescoço. Estão a apertar-me o pescoço! Aiiii! Não me consigo mexer! Estou deitada!

Onde você está?
Estou com eles.

Onde? Quem são esses?
São eles!

Quem são eles?
São os mesmos do mês passado!

Do mês passado?
Sim.
Como eles são?
Eles têm olhos grandes, têm cabeça grande. Parecem os cinzentos, mas não são os cinzentos. Parecem répteis!

Parecem o quê?
Repteis! Iguana! (suspiros nervosos)

Porque parecem répteis? Como é o rosto deles?
Eles… É como se tivessem a mesma cara (dos cinzentos), parecem ter escamas, mas sem serem escamas… são gretas! É como se fossem os cinzentos, mas com gretas
na pele. Esverdeados. Cinzento esverdeado… e são altos (ar doloroso)

O que eles estão fazendo?
Estão a espetar-me qualquer coisa no pescoço… está a doer!

Está doendo?
Está…

O que eles fazem?
Começaram a mexer na barriga… no umbigo.

Que está sentindo?
Como se eles estivessem a queimar…

Dói?
Um pouco. Eles carregam muito. Depois tem muita luz. Eles mexem-me na cara. Eu não devia ter vindo… Porquê que é que eu vim? Não sei dos outros. Onde é que andam os outros?
Quantos seres tem aí? Dá para você perceber?
Cinco!

Como eles são de corpo?
São altos, magrinhos. São magros demais.

Têm roupa?
Se tiverem é muito justa.

E a mão? Dá para perceber? Quantos dedos têm?
Têm 4 dedos… são grandes. São gretados, com membranas. Parecem ter membranas entre os dedos. São frios, meio peganhentos, causam-me nojo. Eu não gosto que me toquem! Tem outro na cabeça… está-me sempre a pôr a mão na cabeça.

E o que você sente quando põe a mão na cabeça?
É como se eu ficasse com a frequência mais elevada e ficasse mais mole. Como se o meu corpo deixasse de me obedecer e eu me separasse do corpo… Como se ele me quisesse controlar.

Tente sentir. Como você consegue perceber porque estão fazendo isso?
Não vejo o Abel… Não vejo a Lúcia. Não sei deles…

Que você está sentindo?
Revolta.

Porquê?
Porque eu causei isto! Eu é que disse a eles para virem. Avisei o Luís Aparício que íamos ver… No mês passado… Eles disseram para eu vir. No mês passado disseram para eu trazer o grupo e eu trouxe. Eu sabia que ia acontecer qualquer coisa e eu trouxe o grupo.

Vamos tentar entender o porquê disso, sentir a experiência. Tenta sentir onde você está.
Estou sentada…

Sentada onde?
Estou sentada na marquesa. Numa mesa… não sei como é que isto se chama.

Numa marquesa onde?
Estou á espera.

Onde é essa marquesa?
Numa sala.

Como é essa sala?
Uma sala arredondada, com muitas luzes, muitos aparelhos. Tem um
ecrã grande onde aparecem gráficos. e eles andam á volta… e eu estou á
espera. Dói-me o pescoço.

Você está á espera de quê?
Que ele venha.

Ele quem?
O do mês passado.

Ele é um diferente?
É.

Como ele é?
Ele é alto, parecido connosco.

Parecido com a gente?
Sim… foi ele quem disse para vir. Eu já o conheço.

Já o conhece?
Já. Estou mal disposta…dói-me o pescoço e dói-me a cabeça… apetece-me vomitar…

Onde eles cortaram?
Apetece-me deitar… vou-me deitar… não quero saber… vou-me deitar…

Deitou?
Deitei-me.

Onde deitou?
Na marquesa, onde estava sentada.

Eles ainda estão aí? E esses seres estão a fazer o quê aí?
Estão a ver o pescoço e a cabeça…

Estão vendo?
Estão a ver, sim. Vão pôr-me agulhas.

Vão-lhe pôr agulhas?
E vão dar-me um liquido… um líquido para não vomitar… BAHHHHH! (liquido amargo). Sabe mesmo a químico…

Algum químico que você conhece?
Não. Secou a boca… Tenho a boca seca e áspera… e há um que me pôs a mão na testa. Pelo menos já estou mais calma…

Está melhor agora?
Sim.

O líquido ajudou a acalmar?
Sim, e a mão na testa também.

Você está onde?
Estou deitada. Estou a olhar para ele e tenho agulhas na cabeça… só há uma que me dói. O outro já chegou…

Quem é que chegou?
Annael chegou.

E como ele é?
Tem olhos de gato.

Como é que você está se sentindo?
Estou bem… com ele aqui, estou bem. Senti a energia dele… senti ele a chegar.

Porque eles fizeram os exames?
Para monitorizar e corrigir. Para eu passar á face seguinte. Por isso é que ele esteve no mês passado comigo.

Pergunte a ele porquê que dói?
Tem de ser…

E quem são os seres reptilianos?
São os que trabalham com ele.

Eles são de onde?
Eu não sei…O que ele transmite é como se fossem de todo o lado. Vivem na Terra, mas vêm de outro lado. Nestes podemos confiar. Nos outros não!

Quais são os outros?
Os outros são os que fazem mal…

Ele diz quem são os que fazem mal?
Em Portugal também estão os que fazem mal…

Quem são esses?
Por vezes levam pessoas embora e não retornam.

Quem são?
Não sei. Não quero saber! Não me quero envolver. Tenho sede…Tenho muita sede. Os outros estão bem. Eles estão seguros… Não preciso de me preocupar com eles.

Quem está seguro?
O Abel e a Lúcia.

Ficou mais calma com isso?
Sim, estava preocupada com eles.

Vamos continuar mais para a frente… Onde está?
Acho que vamos regressar ao carro. Ele disse que mais tarde virá. Acho que eles já estão no carro.

Como você está se sentindo?
Ansiosa. Não gosto desta parte.

Não gosta de quê?
Desta parte do carro andar no ar… é como se ele estivesse a deslocar-se a grande velocidade, mas não sai do sítio. A luz amarela…

Qual a sensação que você tem?
Não gosto.

Porquê?
Confunde-me. Não me consigo mexer. Tenho vontade de dirigir o carro, mas confunde-me. Estou preocupada… quando atingir a estrada… tenho medo de perder o controlo e espetar-me pela ribanceira abaixo.

Mais para frente… O carro chegou ou não?
Chegou e embateu na estrada. Fui com a cabeça um pouco para a frente e agarrei-me ao volante. Agora estou a tentar mexer com as mudanças… tentar recuperar a carrinha.
Não vejo a carrinha!

Que você faz então?
Estou com o corpo meio preso, a tentar chegar ao walkie-talkies para chamar a carrinha.

E os outros que estão com você?
Estão excitados! O Abel não se cala com as estrelas (as duas estrelas anómalas que acompanhavam o carro) e a Lúcia não se cala e está a pôr-me nervosa. O carro não anda! Não desenvolve! Eu também não tenho forças nas pernas… toda eu tremo.

Que você vai fazer?
Vou tentar chegar ao walkie-talkies… ninguém mais consegue… faço eu!

Que você está fazendo?
Já consegui contacto com a carrinha. Estou a pedir para eles pararem, mas o Luís Aparício não pára a carrinha. Eu quero que ele pare a carrinha, mas ele quer chegar á praia e já me estou a irritar! Não consigo conduzir! Não estou bem. A frequência contínua muito grande… não tenho força nas pernas e ele não pára a carrinha.

Não parou?
Parou lá em cima só e vou tentar chegar lá em cima. Vou devagar.

Como é que estão os outros dentro do carro?
Nervosos. O Abel está mais excitado. A Lúcia está mais nervosa.

O que eles sentiram durante esse tempo?
Não sei. Não tive com eles. A Lúcia está assustada e nervosa. O Abel está excitado (eufórico). Já parei o carro. Já sai do carro… Já estou melhor. Sai do carro e estou melhor. Já estou com eles todos. Estou zangada com o Luís Aparício. Ele não parou quando devia ter parado.

Como é que você se está sentindo agora?
Estou assustada. Tenho o corpo a vibrar e as pernas ainda não estão boas. É como se ainda estivesse aqui alguém ao pé de nós. Como se estivessem a ver. Já desapareceu!

Quem estava aí, já desapareceu?
Sim.

(Fim da regressão)

A testemunha relatou que um mês antes, teve um contacto com Annael, no qual foi-lhe indicado que deveria ir á serra e levar o grupo do costume, pois iriam observar algo de importante. A testemunha acreditou na época, que seria um avistamento de uma nave (OVNI) perto do local da vigília onde seria a vigília, de modo a terminar com as dúvidas de uma vez.

Foi lhe indicado que não deveria ingerir carnes, pois era um alimento muito denso, não compatível com a frequência energética que se pretendia e que iria ser um evento muito importante.
Durante os primeiros quinze dias seguintes, a testemunha não comentou nada com ninguém e tentou não ligar ao assunto, mas a vontade de lá ir aumentava de dia para dia e a sua ansiedade também.

Quando tentava comer carne, tinha vómitos e por vezes chegava a vomitar. A carne que tentava comer era principalmente de aves, raramente porco e nunca de vaca. Segundo a testemunha e a sua mãe, foi uma fase que na qual comer, era muito complicado, tornando-se por vezes stressante.

A testemunha afirmou que ouvia a voz da entidade na sua mente e que esta lhe dizia para juntar o grupo e ir. Aqui podemos estar perante um contacto telepático com uma fonte externa á testemunha, sem que a mesma tenha qualquer tipo de controlo. Este facto é relatado a nível mundial, por outras testemunhas e estudado por vários pesquisadores.

O desconforto foi tanto que ao fim de quinze dias, a testemunha acabou por ceder e optou por informar o presidente da APO (Associação de Pesquisa OVNI) do que se tinha passado e quais os sintomas que estava a sentir, nomeadamente, as perturbações alimentares.

Pela regressão que foi feita á testemunha, pela Dra. Gilda Moura, podemos observar que esta entidade tem um papel diferenciado dos outros seres envolvidos nesta ocorrência, pois a testemunha refere que esses seres de aspecto reptiliano trabalham para ele. Além disso, os procedimentos médicos parecem ser da responsabilidade dos mesmos e não da entidade Annael, que surge no final, possivelmente para assegurar á testemunha que está tudo bem e que não tem nada a temer em relação a ela e aos seus amigos.

A parte da transcrição que se refere á sua presença está em azul para que se possa diferenciar de um modo claro.
Juntando as ocorrências de abdução vividas durante a infância e que envolveram aparentemente a presença desta entidade durante as mesmas, com esta ocorrência mais recente, podemos teorizar que existe em curso um projecto de acompanhamento do processo evolutivo da testemunha.

A testemunha afirma na regressão que o motivo de tudo aquilo é “para monitorizar e corrigir, para passar á face seguinte”, o que nos transporta para outros relatos em que as testemunhas aparentam estar a receber “calibragens” periódicas ou “acertos”, envolvendo a dita “medicina bioenergética”, na qual se trabalha o corpo físico e a energia por ele gerado, a qual percorre o corpo através de canais situados em locais específicos, como se fossem um segundo sistema energético. Os chineses chamam a esses canais de meridianos.

2.2.1 – Explicação dada pela entidade, sobre as “calibragens” periódicas

Sobre estas calibragens periódicas, a testemunha relatou que em Julho de 2007 Annael lhe explicou porque as mesmas eram necessárias e em que consistiam.
Segundo Annael, o “corpo de 3ª dimensão” deve ser calibrado e preparado periodicamente, de modo a estar equilibrado para conseguir acompanhar todas as oscilações e derivações de intensidade energética, muitas vezes gerados em campos electromagnéticos, quando os mesmos são gerados no inicio de cada contacto inter-dimensional e cujas interferências se mantêm durante algum tempo no campo energético do próprio corpo físico.

Para realizar estas calibragens, torna-se necessária a intervenção física para medição e controlo das ondas geradas no interior do corpo e no seu exterior, medindo também as suas reacções bioquímicas e efeitos secundários.

A medição, segundo as explicações de Annael dadas á testemunha, é feita com a ajuda de impulsos electromagnéticos que simulam várias situações de stress energético.
A testemunha tem vindo a registar a informação a ela transmitida por esta entidade e afirma que a mesma lhe é dada não por telepatia, mas sim presencialmente e que tudo é feito para ela se recordar conscientemente no dia seguinte.
Uma das frases sobre o assunto das ditas calibragens que nos chamou mais á atenção foi a seguinte, que segundo a testemunha, foi dita pela própria entidade:

“O corpo físico deve estar sempre em equilíbrio com a parte energética e deve sempre acompanhar paralelamente as alterações de frequência internas e externas. Caso isso não aconteça, o corpo físico, de 3ª dimensão, adoece e em algumas situações, pode ir á morte física”.

Segundo o relato da testemunha, Annael explicou que para que isto não aconteça e para que não surjam efeitos secundários desagradáveis, tais como dores de cabeça, náuseas, sonolência, cansaço, vómitos, sensação de desmaio e dores no corpo, entre outros, o corpo físico é periodicamente calibrado, medido e vigiado. Este procedimento é realizado com a pessoa consciente e com a autorização da mesma, mesmo que ela não se recorde do momento em que autorizou, pois esse momento consta no seu registo.

Deve ser feito com a pessoa consciente, para que não haja nenhum tipo de alteração nos padrões de onda normais, emitidos pelo cérebro da pessoa e são esses padrões de onda que interferem directamente com as reacções do corpo físico. Essas reacções são observadas e servem de ponto de partida para a calibragem bioenergética.

Annael explicou também á testemunha, que parte deste processo é realizado através da inserção de agulhas, ligadas a uma consola previamente programada com os dados da calibragem anterior. A consola faz a medição automática á medida que recebe os dados emitidos pelas agulhas e faz ao mesmo tempo as devidas correcções. Mede também o nível em que a pessoa se encontra, em relação às energias geradas pela própria e quando esta está a servir de “âncora” ou de “canal” para contacto com fontes provenientes do exterior.

A explicação relatada, também refere a existência de uma segunda consola, ligada a outro tipo de agulhas e que emite padrões de onda que recriam a 100% as energias envolvidas nos vários campos electromagnéticos. Fornece também os dados principais para a calibragem e ambas as consolas, por sua vez, estão interligadas como se fossem uma só, pois uma não trabalha sem a outra e vice-versa.
A testemunha relatou também que Annael referiu que as agulhas utilizadas para este processo, são inseridas em localizações específicas, ao longo dos fluxos energéticos do corpo, conhecidos por “meridianos” e que a existência dos mesmos, bem como os métodos para se trabalhar com eles de modo a obter resultados positivos a nível de saúde física, foi ensinada na Terra, no oriente, há pouco mais de 5 mil anos, numa época em que a sua espécie mantinha “um contacto activo e aberto com alguns povos da colónia”.

A posição das ditas agulhas durante o processo de calibragem, segundo a entidade, recebem impulsos ou estímulos de ondas variadas, que por sua vez vibram em várias frequências, emitidas pelas consolas e pelo corpo. Os impulsos enviados pelas consolas chegam a todas as partes do corpo e actuam tanto a nível físico, como a nível energético.

A testemunha referiu que Annael lhe explicou que todo o processo de calibragem se insere na medicina bioenergética, por eles desenvolvida e utilizada como ferramenta preferencial para lidar com os desvios apresentados pelos “corpos de 3ª dimensão”. Todo o processo é realizado com a pessoa deitada e consciente, mas por vezes, em caso da pessoa representar perigo para ela mesma, torna-se necessário induzir telepaticamente um relaxamento profundo, com o intuito de minimizar os riscos de produzir danos bioquímicos e emocionais na pessoa em causa e para que todo o processo seja realizado de maneira fluida e no menos espaço de tempo possível.

Terminada a calibragem, o corpo fica pronto para a próxima etapa.
Este tipo de procedimento é muitas vezes relatado. Em Portugal, outras testemunhas relataram algo idêntico e uma das testemunhas também fala muito em procedimentos que envolvem a inserção de agulhas e locais específicos, nomeadamente na zona da cabeça.

2.3 – Contacto ocorrido em Setembro de 2005, envolvendo tratamento físico

Outra situação de contacto com esta entidade ocorreu no dia 11 de Setembro de 2005, na qual Annael aparentemente a quis ajudar a tratar de um problema de saúde que a testemunha tinha nessa altura. A ocorrência passou-se durante as primeiras horas da madrugada.
Segue o relato da testemunha, tal como ela o fez na época para a APO:

” Deitei-me por volta das 23h30 e acordei por volta da 01h da manhã, com uma dor na coluna, porque tinha feito um mau jeito na noite anterior. Levantei-me e fui á casa de banho, voltando a deitar-me minutos depois.
Adormeci e voltei a despertar pouco tempo depois, porque senti entretanto alguém no quarto ao pé da cama do meu lado.
Não consegui mexer-me, nem abrir os olhos, mas estava bem acordada.

Segundos depois senti aquela presença deitar-se ao meu lado, em movimentos lentos e tranquilos.
Interroguei-me sobre quem seria e deixei-me estar quieta, tentando manter a calma… estava deitada de lado e não me conseguia mexer. Tentei abrir os olhos mas parecia que não tinham força ou vontade de abrir.
Senti o momento em que ele se encostou e me envolveu com o seu braço direito que ficou sobre mim. Senti o seu corpo, a sua respiração na minha cabeça, o seu calor, o tronco e as pernas. Todo ele estava encostado ao meu corpo.

Senti-me tão confortável e “quentinha” que me deixei estar assim…já não me importava com o facto de não conseguir abrir os olhos e de não me conseguir mexer. Por incrível que pareça, sentia-me muito bem assim, protegida.
Minutos depois, senti-o deslocar a mão e a posicioná-la sobre a minha barriga, sobre a zona do ovário direito.
Nesse momento, senti ali um calor enorme, mas senti-me bem.

Ficámos assim muito tempo…não sei precisar quantos minutos, mas sei que foram muitos.
Na minha mente vi como ele estava, a sua posição em relação ao meu corpo, a sua roupa branca e como estava deitado por cima da colcha.
Muito tempo depois, senti-me adormecer e nesse momento ouvi a voz dele na minha mente a dizer-me carinhosamente:

“ Amanhã quando acordares, vais te sentir melhor “.

Quando estava a adormecer, senti-o a levantar-se devagar…momentos depois a sua presença já não se notava…
Levantei-me, pois ao sentir a sua ausência, despertei agitada, fui novamente á casa de banho e quando me deitei olhei para o telemóvel para ver as horas…eram 03h35.
Fiquei com uma sensação estranha, pois parecia que o tempo tinha passado mais depressa do que eu sentira… parecia que me faltava tempo… que o perdi.
Tapei-me e acabei por adormecer meio confusa, pois a noção de perda de tempo era muito forte e todo aquele acontecimento acabou por me afectar internamente”.

A testemunha também relatou que durante o dia seguinte a esta ocorrência, sentiu sempre ansiedade e que parecia que estava á espera de algo, embora não o soubesse definir.
Descreveu também que dias antes desta ocorrência, foi-lhe detectado alguns problemas de saúde ligados ao útero e ovários, nos quais foram diagnosticados a presença de quistos, sendo dois com um volume considerável, em que o maior deles estava situado no ovário direito. Precisamente onde a entidade descrita posicionou a mão.

A testemunha também afirmou que durante a fase em que a entidade estava com a mão sobre a sua barriga, sentiu que ele a estava a curar. Uma das sensações que experimentou, além da subida de temperatura localizada, foi o facto de sentir como se estivesse algo a ser-lhe puxado de dentro para fora da barriga, na zona do ovário, através da pele, na qual sentiu fisicamente um ligeiro ardor.
A testemunha realizou mais exames médicos após esta data, nos quais foi diagnosticada uma acentuada melhoria repentina, tipo retrocesso. Estes exames eram para serem enviados para a Maternidade Alfredo da Costa, onde estava a ser acompanhada e na qual seria realizada cirurgia para remoção do quisto maior.

Devido aos resultados físicos desta ocorrência, tal cirurgia não foi necessária. Mais tarde, a testemunha foi submetida a cirurgia, mas ao ovário esquerdo devido a problemas idênticos.
Além dos resultados físicos apresentados, a testemunha sentiu novamente o que vulgarmente se designa por “missing time”, comum nos casos que envolvem abdução e que são reportados um pouco por todo o mundo. Apenas uma percentagem chega a ser relatada e estudada. Isto acontece devido ao medo que as testemunhas sentem do risco de ridicularização, o que faz com que as mesmas se isolem e escondam as suas vivências.

Os que são reportados, devem ser levados com seriedade e devem acima de tudo, serem correctamente e imparcialmente investigados, pois é do interesse da humanidade em geral, que assim se proceda.
Esta ocorrência é semelhante a um caso relatado na América, em que durante uma abdução, uma criança foi curada de uma doença cancerígena que já estava a pôr em causa a sua integridade física. Casos semelhantes a este, também foram estudados no Reino Unido e Europa.

3 – Sobre o conselho de Sírius

No relato que a testemunha fez no inicio desta investigação, surge uma referencia a um grupo de entidades que a testemunha designou por “Conselho de Sírius”. Pedimos que nos desse uma descrição sobre o assunto e eis o que nos relatou:

“O espaço do Conselho é um salão muito amplo, com um tecto muito alto, do qual se projectam vários focos de luz amarela, muito brilhante e “quente”, que abrem em cone e são activados automaticamente, apenas quando os membros do conselho estão presentes.
Cada membro é iluminado individualmente, como se cada foco representasse um indivíduo, que ao todo são 24, incluindo Annael, meu representante e instrutor.
O chão é escuro, quase preto com uns brilhos incrustados, parecendo estrelas brancas com reflexos azuis, que brilham á medida que nos deslocamos por ele.

A iluminação do espaço é escassa, dando um ar sombrio ao ambiente em geral, mas em contrapartida, a imensidão do salão, confere-lhe uma sensação de grandiosidade e respeito.
As paredes, também elas escuras, não são verticais. Elas abrem em ângulo dando origem em alçado, a uma forma geométrica semelhante a um diamante e sem qualquer tipo de arestas rectas e reflectem a luz amarela que vem de cima.
O centro do tecto tem uma zona horizontal e circular, de onde sai o foco de luz central. À sua volta, também em círculo, estão configurados os outros focos mais pequenos.

O salão em si tem uma energia vibracional de alta frequência, que em parte está relacionada com a configuração geométrica do espaço, os materiais utilizados em toda a estrutura e com a presença destas entidades e segundo explicação de Annael, também pela presença de um portal, por eles ali construído.
Por vezes é tão forte que parece nos esmagar contra o chão.

O nosso corpo precisa sempre dos primeiros momentos de contacto para se habituar a esta força enorme, subindo progressivamente a frequência vibracional. É a única maneira de se entrar em equilíbrio com esta força imensa, sem sentir os efeitos secundários. Por isso também é necessário ter o controlo sobre nós mesmos e ter a capacidade e conhecimento de controlar a nossa frequência vibracional, sempre que necessário.

“Daqui também podemos aceder ao Universo e percorrer distâncias com destinos longínquos em segundos ou menos, pois um portal foi aqui criado e só o utilizamos quando se torna necessário por motivos de instrução. A aprendizagem também tem o seu lugar aqui, quando o conselho não está presente e quando existe autorização e necessidade para tal.”

Esta explicação, segundo relatou a testemunha, foi dada pela entidade e serve para explicar o motivo da existência do tal portal dentro de um espaço fechado. O relato continua:

Por norma, fico sempre no centro, bem debaixo do foco central e os membros do conselho, incluindo Annael, ficam posicionados á minha volta, dispostos em círculo, banhados pelos outros focos.
Annael fica sempre posicionado atrás de mim (ás 16h, exemplo dos ponteiros do relógio), os membros mais antigos ficam á minha frente, os restantes ocupam as posições que faltam nas laterais e todos nós ficamos em pé, pois ali não existe mobiliário.

Periodicamente Annael acompanha-me a este local para passar por uma espécie de avaliação e observação do meu desenvolvimento e desempenho e durante o tempo que lá estou, apenas Annael fala comigo, dando-me indicações do que se passa ou do que devo fazer, quando e como.

Quando a luz me ilumina, sinto o seu calor e uma espécie de conforto, mas ao mesmo tempo sinto que todos os presentes têm acesso a toda a minha mente, como se me transformasse num livro aberto e facilmente acessível, que eles podem consultar e folhear á vontade, conforme pretendem, tendo em conta a informação que buscam. É como se estivesse nua perante estas entidades imponentes, que falam entre si e com Annael, num idioma que não entendo, apesar de me parecer familiar.

Nunca me olham directamente nos olhos, não me deixam ver as suas caras na sua totalidade e não se dirigem directamente a mim, o que faz com que me sinta um ser inferior e fraco, cuja sorte fica ali á mercê das suas conclusões e dos seus objectivos.

Sei que Annael defende-me, pois em parte é esse o seu papel ali, como se fosse o meu advogado de defesa. Entendo o que ele lhes transmite, pois ambos mantemos durante todo o processo, uma ligação telepática directa.

Sei que por vezes não atinjo o objectivo desejado e por não compreender certas coisas, por vezes o que faço é feito de modo errado, o que acaba por me prejudicar, estragando assim o processo de desenvolvimento e aprendizagem, no qual me encontro, tendo que repetir tudo de novo.
Se o conselho pressiona Annael nesse sentido, Annael pressiona-me a mim, chamando-me á atenção. Aqui é importante passar novamente pela experiência de modo a entender o que se passou, pois na prática reside a parte fundamental da aprendizagem que sem o entendimento e compreensão, não pode existir.

——> Continua num próximo artigo.
Luís Aparício

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Chefe de redacção, fundador e activista.