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As observações da Vigília de 24 de Maio na Peninha

Pelas uma hora e vinte minutos do dia 25 de Maio de 2015, uma mancha luminosa destacou-se no céu na direção do Cabo da Roca aparentando movimentar-se no azimute Norte – Sul direção Sul. Após melhor observação com um conjunto de binóculos apropriados para astronomia verificou-se que a mancha luminosa que se destacava no céu noturno, e que a princípio se confundia com as estrelas, era composta por centenas de luzes em movimento que piscavam em padrões muito peculiares.

A direção das luzes em deslocamento determinou-se a partir do local da porta do santuário da Peninha que é virada a Oeste sendo esta na direção Norte – Sul e a uma velocidade elevada tendo em conta as marcas terreste disponíveis, levou apenas cerca de quinze minutos a percorrer a distancia entre a primeira observação 20º acima do Cabo da Roca direção Sul Este e a altura em que fletiram o movimento 35º abaixo do Cabo da Roca direção Sul – Oeste.

A mudança de direção do conjunto de luzes em movimento deu-se cerca de 8 minutos após a primeira observação, e de acordo com a direção dada pelos planetas Júpiter e Saturno que se podiam observar no céu de Portugal nessa noite foi efetuada uma viragem a 90º tendo provavelmente como marco terreste o Cabo da Roca mas a cerca de vinte a trinta milhas da costa. O conjunto de luzes passou aparentemente entre os dois planetas apos a viragem e deixaram de se conseguir ver cerca de 12 minutos após a primeira observação.

Do conjunto de luzes, cerca de uma centena, quatro ficaram visivelmente para trás sendo as últimas a desaparecer na direção Oeste a partir da Porta do Santuário da Peninha.

Na figura em esquema tenta-se reproduzir a observação efetuada dentro do raio de observação disponível

Como hipótese plausível para o conjunto de objetos, que não foi possível identificar, temos uma flotilha de aviões em treino noturno, no entanto tal hipótese não é apoiada pelas observações efetuadas, ou seja o elevado número de luzes, a forma como alternavam o brilho e principalmente o padrão dos de luzes que se destacava, não é próprio das aeronaves conhecidas.

Outra questão sem resposta é a navegação apresentada pelas luzes que apesar de semelhante a aeronaves não é de todo plausível em termos do espaço percorrido no tempo de observação. De acordo com os padrões de navegação aérea estimando-se que tenham percorrido cerca de 100 Km em menos de 8 minutos ou seja cerca de 1125 km/h. A distância é estimada pela observação do farol de Peniche mais especificamente das Berlengas visível do santuário.

Júlio Sereno

Cordão de luzes

Nesta vigília que começou às 22 horas do dia 24 Maio 2015 – sábado, pelas 23,10 horas ainda os restantes elementos da APO e amigos não estavam presentes, em frente ao átrio do Santuário da Peninha, só eu Luís Aparício lá estava.

Tinha levado um escadote extensível com a altura de cerca de 1 metro, para poder estar sentado e com a cabeça de fora, acima do muro que protege o átrio exterior do Santuário.
Já lá tinha feito diversas vigílias por isso sabia que era preciso um banco alto.

Sabia que o Luís Beja estava quase a chegar, tinha-lhe telefonado e sabia que ele já tinha passado a Malveira da Serra e mais uns minutos estaria na Peninha.

Continuava inerte sentado no escadote a olhar para o mar que se estende desde a Praia das Maças até ao farol do Cabo Espichel na Serra da Arrábida.

Para minha surpresa vi aparecer um cordão de luzes, que se estendia do Cabo da Roca até ao Cabo Espichel. Seriam talvez dez luzes que estariam a cerca de 150 metros de altitude e teriam a magnitude de Sírios do Cão Maior.

Essas luzes estavam a piscar e estendia-se em linha reta, quase como se fosse um rosário. Essa fantástica cena terá durado mais de 1 minuto.

Ainda tentei telefonar para os outros elementos da APO que vinham a caminho para saber se era possível eles verem o mesmo que eu, mas eles não atenderam. Lógico que lhes dei informação daquilo que vi, ficando eles admirados com o tempo da observação.

Deu-me a sensação que aquelas luzes foram uma demonstração propositada ou mesmo uma demonstração de solidariedade conosco. Muito fantástico.

Quanto às luzes que apareceram no dia seguintedomingo às 01,20 horas, corroboro aquilo que o Júlio Sereno escreveu. Para mim aquelas luzes fariam parte do mesmo objeto, talvez uma nave-mãe com luzes dançantes na superfície exterior. À distância dum braço extendido aquela nave ovalóide teria cerca de 15 cm  de comprimento e 5 cm de altura.

Luís Aparício

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Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.