Nada avistei que se enquadrasse na descrição que o Luis Aparício me tinha feito.
No entanto, achei por bem manter-me na janela mais algum tempo, fui buscar a máquina digital, os binóculos, e nada…
Ao fim de alguns minutos decidi olhar para o meu lado esquerdo, na direção da autoestrada A5 e do Aeródromo de Cascais (em Tires) (que em linha recta fica à distância de cerca de 800/900mt) e reparei numa luz muito pequena que piscava em várias cores (verde,azul,vermelho,amarelo) e que parecia “saltar” para baixo, para os lados e para cima.
Tentei fotografar mas, além de não a conseguir focar, dado que parecia saltitar, as fotografias não mostravam nada, porque o tamanho da luz era minímo e comparável à cabeça de um alfinete.
Descartei as várias hipoteses, a de avião dado que os movimentos eram algo errantes mas sempre dentro da mesma àrea do céu, assim como a hipótese de candeeiro porque estava muito alto e a hipotese das torres sinalizadoras também, pois têm uma luz fixa e encarnada. Satélite não era, só falta ver os horários de lançamento dos balões metereológicos e dos iridium flare.
Ao fim de 5 ou 10 minutos deixei de avistar a luz, e até nem dei muto mais importância ao fenómeno. Foi hoje, depois de ter lido o relato da Carla Batista e de ter falado com ela, que comecei a equacionar a hipótese de a tal luz poder corresponder à luz mais pequena que ela viu sair do objecto maior, e que despareceu do campo de visão ao fim de alguns minutos.
Como o horário em que as coisas aconteceram é coincidente, pensei que pudesse estar relacionado. Não sei…
De qualquer forma fica o relato! Pode ter sido alguma coisa mas também pode não ter sido nada… é sempre assim quando não há evidências fotográficas irrefutáveis.
Uma coisa é certa… dá ideia que “eles” andam por aí a rondar…
Cristina Cosmelli Silva