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BARULHO em PALMA DE MAIORCA

Sem se determinar o sítio exacto donde vinha esse barulho. Parecia uma maquinaria a trabalhar à distância, mas tão intensa que parecia estar a alguns centos de metros, disse à Agência EFE Josep Amengual, um experimentado mergulhador e premiado três vezes campeão de pesca sub aquática.

O barulho parecia vir mesmo por baixo da superfície calma das águas, parecia originar entre a zona de Offshore da pequena ilha de Dragonera e o cabo de Formentor, no zona noroeste da costa das Baleares. É em Palma de Maiorca que está situado o centro de pesquisa subaquática , no qual os seus dezenas de membros, nunca souberam ou ouviram algo como aquele som. Um outro mergulhador Toni Carbonell, disse que o som se repetia em cada seis segundos e fazia um barulho como se um gigante tubo de metal fosse largado para o chão. Outros pescadores afirmam que o barulho é incomodativo mas que apesar do barulho, a quantidade de peixe não diminuiu relativamente a outros meses. Várias tentativas para se explicar o fenómeno foram apresentadas mas sem sucesso, incluindo a que dizia que este barulho era resultante a prospecção de petróleo perto de Tarrgona cerca de 500 Km de distância, mas que foi rejeitada devido à enorme distância.

Uma outra explicação é que desde os anos 70 ao longo da costa foram vistos inúmeros avistamentos de Ovnis e em 1978 há relatos de Ovnis a saírem e a entrarem naquelas águas. Matias Morey disse que antes destes barulhos começarem já se tinha demonstrado aqui em terra, existirem bases sub aquáticas de Ovnis na zona offshore entre Punta Cala Roja e Es Morr de Sa Vaca a uma profundidade de 1.000 e 1.500 jardas( jarda=91,5 cm).

Joan Miquel Batle um especialista na gravação de sons subaquáticos disse ” tudo tem que ter uma explicação racional e cientifica, mas há coisas que nos ultrapassam e não conseguimos explicação”.

Palma de Maiorca e os mistérios dos sons submarinos

O mistério de Julho de 2002 ainda persiste. Os enigmáticos sons que se produzem debaixo do mar na costa de Maiorca continuam se sucedendo, e apesar da colocação de vários hidrófones na zona não tem sido possível determinar a origem dos ruídos que continuam a afugentar os peixes dos locais. O instituto Mediterrâneo de Estudos Avançados (IMEDEA) incorporo no passado mês de Agosto oito mergulhadores catalãs nas áreas de investigação com o propósito de esclarecer a origem dos misteriosos sons que desde Julho de 2002 assustam os peixes da costa de Maiorca. Se trata de um ruído muito peculiar, como uma pedra contra um muro de metálico. Se pode escutar com uma frequência determinada, cada oito a dez segundos. Esta cadência explica Josep Amengual, tricampeão mundial de pesca submarina que estes ruídos afugentam os peixes desde diferentes pontos da costa norte, como a Dragonera, que fomenta estes ruídos em constante, umas vezes mais fortes e outras mais débeis!

Por norma, de hora em hora num determinado tempo é possível se ouvir este ruído mais pormenorizado. Aunque Amenguall leva meses sem entender muito os outros mergulhadores do Centro de Investigação e Actividades Subaquáticas, (CIAS). Estes por sua vez tem seguido um padrão de localização de onde as espécies de peixes continuam a dispersar em abandono de locais derivados deste misterioso ruído, que de alguma forma parece afectar os peixes destes locais.

Uma equipe de IB3 da (televisão autonómica balear) realizo uma imersão a 40 metros de profundidade, no passado mês de Julho de 2005 com o objectivo de gravar os estranhos ruídos submarinos.

Estes situam com uma forte intensidade no Morro de sa Vaca, uma zona habitualmente rica em pesca, sem qualquer embarco piscatório, não havia peixes no local.

Luís Enrique San Nartín, Submarinista do (CIAS), o único que pode dizer é que os peixes desapareceram, quando nesta época do ano as aguas eram para estar repletas de vida marinha. Curiosamente a migração dos peixes é um fenômeno só se produz nesta zona, visto que na outra parte da costa Maiorquina Balnear os fundos seguem com bastante vida em abundância.

Projecto De Exploração Submarina Preocupados em geral pela percussão da contaminação sonora submarina em Maiorca e, em particular, pelo desaparecimento dos peixes, o IMEDA solicito ajuda no Verão de 2003 ao Concelho de Agricultura e Pesca do Governo e também a Parques Naturais no âmbito de angariarem apoio necessário para a aquisição de um hidrofone permanente e outros com outras funções mais sensíveis que podiam ser instalado a bordo de várias embarcações para estudar assim, diversos pontos do Litoral Maiorquino.

“O projecto é muito ambicioso explica Alberto Alvarez, engenheiro técnico Oceanográfico do IMEDA – porque não só vamos gravar e detectar estes ruídos, como iremos conhecer o seu efeito nas espécies marinhas, algo que nunca se sabia até aqui.

Podíamos dizer que o mar sempre teve ruídos! O que ocorre é que devido ao aumento de perfurações marinhas do homem em busca poços de petróleo, tem perturbado bastante as espécies marinhas”.

Os ruídos poderiam vir de muitos sítios como de submarinos por exemplo, existe uma série de factores que influenciam na propagação e duração de um sinal sonoro debaixo de água. As partículas de água do mar podem dispersar, e absorver (30 vezes mais que a água doce), atenuar o amplificador em certas frequências de sons em função da sua salinidade, temperatura e pressão.

Os investigadores também descobriram que os sons de baixa frequência, cujas longitudes de onda de grande amplitude, passam sobre partículas minúsculas que tendem em se desfazer mais cedo sem que produzam nenhuma perda por absorção e dispersão.

O Terror dos Submergíveis

Em 1943 os investigadores da Universidade de Columbia Maurice Ewing e Worzel realizaram uma experiência para provar que as ondas de baixa frequência podem percorrer grandes distâncias através do Oceano, sempre a fonte sonora se situe correctamente.

Para o seu estudo provocaram explosões dentro de água de 0,450 gramas de TNT. A detonação, realizada nas Bahamas, foi detectada sem qualquer problema por receptores situados a 3.200 km de Africa ocidental. Ao analisarem os resultados de prova detectaram uma espécie de canal sonoro ao que denominaram de canal SOFAR em Inglês (Sound Fixing And Ranging), conhecido também como canal de som profundo, que havia sido descoberto pelo especialista em acústica russo Leonid Brekhovskikh, do Instituto de Física Lebedev, ao analisar os sinais recebidos no mar do Japão.

A marinha norte – americana se apercebeu, que este som submarino de baixa frequência é um canal profundo que podia servir para ampliar o campo em que seria possível detectar submarinos. Assim nasceu durante a década de 1950, o “projecto Jezebel”, um sistema de vigilância por som “sonar”, que consistia em situar o fundo marinho uma série de hídrofones conectados a centros de processamento.

Nem Submarinos Nem Outras Embarcações Descartadas as hipóteses dos submarinos pois estes são silenciosos, outros tipos de embarcações que não podem explicar a permanência de tempo e frequência dos estranhos sons submarinos no mar de Palma de Maiorca, também se apontou para as causas naturais que estes sons poderiam estar relacionados pela entrada de água em alguma cavidade vulcânica, algo que até ao momento não teve qualquer confirmação.

Algumas Hipóteses

Por esta razão alguns pescadores de caça submarina apontam estas causas como sendo a hipótese de que os sons submarinos podem ter origem de alguma perfuração petrolífera das costas de Terragona, sobre tudo porque se trata de um ruído com uma frequência concreta, como um martelo.

Sem embargo esta versão não tem uma base sólida. Segundo explica Juan Batlle, engenheiro especialista em acústica marinha do Centro Oceanográfico de Baleares, se o som tivesse origem, dada a sua intensidade, também se ouviria nas costas Catalãs!

O que não acontece na generalidade não sendo este som de qualquer perfuração petrolífera! Pelo que desta forma os conselhos da Agricultura e Pescas do Meio Ambiente da Catalunha asseguraram não ter qualquer semelhante ruído submarino que se escutem nas suas costas marítimas.

Melhor sorte parece ter tido o presidente da Sociedade de Investigação Parapsicológicas (SEIP), Pedro Amorós, que disse ter gravado estes ruídos desde a superfície a um palmo da altura da água, entre Cala Tuent e Sa Calobra uma zona de intensa Ovnilogia.

Ovnis??? E em que dadas as circunstancias, as hipóteses Ovnilógicas parecem uma vez mais nova força! A costa norte de Maiorca tem sido sempre uma zona muito frequentada por OVNIS. Som numerosos os relatos e testemunhos de pescadores que afirmam observar esferas a entrar e sair nas águas do mar, especialmente em frente a Sóller e Cala Tuent, que também mais a norte no pântano de Cuber.

Um perímetro de acção que coincide com os lugares de onde se reportam os estranhos e misteriosos ruídos submarinos. Em 1978, se colocou a ideia de que em algum local da costa de Palma de Maiorca existia uma base extraterrestre.

O falecido Coronel Pedro Crespí deu o seu testemunho público de umas captações de sinais por radar desde a base de Puingmaior e filtro uma fotografia de satélite do fundo marinho em que os militares Americanos estariam á procura da suposta base.

Esta nunca foi detectada e o Coronel Crespí foi despedido “expulso” pelo exército.

Há Alguém Debaixo Do Mar? Uma Hipótese Indemonstrável! Um dos episódios da Ovnilogia mais emblemático registado nas águas maiorquinas teve lugar a 11 de Novembro de 1979, depois de que Pep Climent fotografa um misterioso objecto saindo das águas do mar.

Esta foi a origem do caso denominado “Manises”, que termino com a aterragem de emergência de um avião de passageiros da companhia TAE e da descolagem de um avião de combate militar da base dos Llanos em Albacete.

Climent e o seu amigo Juan Coll acreditam que a 1.500 metros pelo mar a dentro exista uma base submarina de Ovnis, possivelmente em alguma falha marinha ou falha tectónica. Algo que nunca foi possível demonstrar.

Informação MÁS ALLÁ. Tradução e escrita por; Nuno Alves – APO

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Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.