Passam aqui em Viseu talvez dezenas de aviões diariamente; a velocidade da esfera de luz comparada com a dos aviões não é possível de comparar, mas eu arrisco um número – 40 ou 50 vezes.
A bola de luz, quando se encontrava parada e mais perto de mim fez uns movimentos de avanço e recuo, de descida e subida, indo colocar-se depois no ponto em que inicialmente se encontrava. Eu comecei a observar aquilo quando ia a sair de minha casa em direcção á Escola Técnica onde estudava, continuei a vê-la até ao ponto em que a sua trajectória se cruzava com a estrada em que eu me deslocava, e foi nesse preciso ponto que a bola se imobilizou. Portanto, eu observei aquilo durante cerca de 15 a 20 minutos.
Como atrás referi, a esfera era de cor verde, de um verde que eu nunca tinha visto.
O aspecto era o de uma esfera de luz, mas com contornos bem definidos.
A luminosidade era fixa e notei ligeiras pulsações quando disparou em direcção a Nascente.
A luz do fenómeno era própria e não projectou qualquer tipo de raios.
Não existem mais testemunhos, que eu saiba, da observação, pois na altura não havia casas nem carros naquele local, mas como eu cheguei tarde á aula e ia com um ar esquisito a ponto de um dos meus colegas ter perguntado se eu tinha visto algum lobo, só esses meus colegas é que podem atestar que efectivamente algo de estranho se passou comigo. Informo que sempre fui abstémio, sou-o ainda hoje, e só comecei a tomar medicamentos muitos anos depois de ter estado no ex-Ultramar Português e estes acontecimentos foram 7 anos depois de eu ter regressado.
O número de ojectos observados foi de UM.
No que diz respeito aos movimentos feitos por ‘aquilo’ já fiz a descrição atrás. Não me apercebi, ou não me lembro se para além dos movimentos descritos houve mais algum.
A Luz era sólida e o que mais me impressionou foi o facto daquela luz parecer ter inteligência e eu ter ficado com uma sensação de alegria indescritível e de parecer ter adquirido todo o conhecimento do mundo naquele momento. Isto não é literatura barata. Foi o que eu senti, e de tal modo que ainda hoje me recordo daquelas sensações estranhas. ( E já tenho 62 anos )…
Não houve mudanças de cor e a forma manteve-se sempre – ESFÉRICA.
Penso que já fiz a descrição suficiente para que V. possa tirar todas as conclusões.
Nota – Inicialmente atribuí á esfera um tamanho aparente de um metro, mas agora e utilizando o método da régua com o braço esticado, coisa de que nunca me tinha lembrado, por comparação com elementos arquitectónicos de um edifício que se encontra em linha de vista com o meu gabinete de trabalho e a uma distância sensivelmente igual àquela a que se encontrava a tal luz, eu rectifico para cerca de três centímetros e confesso que fiquei surpreendido pois assim a tal luz teria uma dimensão muito maior do que aquela que inicialmente lhe atribuí.. A distância a que se encontra o edifício agora referido é de cerca de 100 metros .
Junto envio um ficheiro com o desenho da esfera de luz onde tentei desenhar a ténue luminosidade que envolvia o núcleo, se assim se pode chamar.