SANTIAGO – O veterano jornalista e escritor Jaime Manuschevich, após muitas viagens pelo Oriente Médio e Europa começou a trabalhar em uma teoria bastante complexa que teria direta relação com um mítico continente desaparecido a longo tempo e que graças ao filósofo grego Platão é conhecido como Atlântida. A partir de exaustivas análises no ano de 2002 saiu a um um livro chamado “A Atlântida, mito decifrado”, e foi a partir justamente destes escrito que foi convidado ao primeiro congresso internacional sobre a Atlântida, que se aconteceu neste ano na Grécia. Foi um dos expoentes que mais aplausos recebeu já que sua original teoria deixou a muitos pensado.
Como começou a estudas um tema tão apócrifo como é a Atlântida? É algo que vem perseguindo desde menino?
Na verdade me encontrei com o tema por simples casualidade, como ocorre com muitos descobrimentos. Quando formulei a hipótese de que a antiga Canaán ou Israel fosse a Atlântida, – que me pareceu duvidosa e interessante, porém por cima de tudo, lógica, posto que a zona do Oriente Médio é o início da civilização – me puz a investigar por 3 anos, concluindo com um livro.
Como comentário a pergunta, me parece que qualificar o tema da Atlântida ou Atlantis de apócrifo é um erro, já que a palavra significa falso ou fictício ou simulado. Faz somente 70 anos, desconheciamos totalmente a existência da civilização mesopotâmica ou a hitita; e a 90, a minoica. Que desconhecemos por hora parte de significado, só reflete ignorância, não é a verdade necessáriamente. E nisto temos de ser muito cuidadosos, já que o trabalho científico justamente busca superar a ignorância, devendo vencer as vezes muitos prejuízos. Sem ir muito longe, a corte espanhola furtou de Colón por anos, e a ciência repudiou inicialmente a Wenager, criador da teoria das placas tectônicas, base para a Geologia.
Qual é a investigação que tem desenvolvido para gerar uma teoria tão diferente?
Meu trabalho de investigação foi tanto teórico como de campo, visitando várias vezes Israel e a região, estudando básicamente suas características geológicas e geomorfológicas (sua forma), para ver a correspondência com o mito, onde encontrei conincidências espetaculares. Em paralelo investiguei outros aspectos da região, tais como a história do calcolítico, Arqueologia, Antropologia, Geologia, Paleoceanografia, sua história botânica, inclusive genética e linguistica. Todos os dados diziam o mesmo: ali estavam todos os primeiros vestigios de civilização e tudo indicava que a região foi o centro de uma grande cultura.
Sou o tipo de pessoa na qual só se convence com argumentos racionais, pelo que tive que partir por persuadir a mim mesmo de que não estava plantando uma fantasia, checando muitas vezes os dados e as supostas teorias com o que estava trabalhando.
Não foi fácil conseguir toda a documentação necessária, porque no Chile muito material atualizado simplesmente não existe em nenhum lugar e vários importantes investigadores sinceramente nada conhece. Tive que buscar muito material em outros países.
Que regiões tem visitado para concretizar seus objetivos?
Na investigação, específicamente todo Israel, cada região em particular: Haifa, o vale de Leesrael, a Galileia, Golán, Samaria, Judéia, o Mar Morto, Qunram, Arava, Neguev e regiões aldeans como Petra e o Sinaí. Bom, também me serviu Ter viajado por quase toda Europa, Ter visto restos arqueológicos em lugares como Ostia Antigua (antigo porto de Roma) ou regiões do Brasil e Argentina, o norte do Chile, Perú, para perceber de forma muito exata as gigantescas mudanças que a terra tem vivido em matéria de niveis do mar e seus efeitos sobre o clima nos últimos 12 mil anos, aspecto que é chave para entender minha teoria. Minha última viagem a Grécia me serviu também para obter outros dados espetaculares, como um assentamento portuário minoico em Apolonia ou características das costas gregas que são chaves.
A Atlântida existiu realmente?
Sem dúvida alguma. Minha certeza hoje é absoluta. Esta foi a primeira civilização humana, que fez o ser humano saltar da casa e da co-relação a produção de alimentos, é dizer , a agricultura, aspecto essencial para o desenvolveimnto de uma civilização. Também permitiu ao homem desenvolver a escrita, os conheciento do ciclo anual do clima, astrôomia, matemática, urbanismo, manejo das águas, metalurgia, sistema de governo, um primeiro sistema legislativo, navegação, comércio, sistemas de intercambio, cerâmica, tecnologia agricola, etc…
Todas as civilizações que surgiram em paralelo faz do V milênio antes de uma era comum, e após sua destruição,- Egito, Mesopotâmia, Índia, Yemen e sul do oriente da Europa- já contavam com toda esta importante tecnologia. Isto só é uma prova de sua existência.
É um enorme absurdo antropológico pensar que várias civilizações emergiram de forma “espontânea” em um mesmo tempo sem um antecessor comum. As civilizações surgem por efeito de um processo evolutivo, não brotam do nada. É como pensar que a cultura ocidental europeia atual tivesse emergida do nada, sem uma Roma anterior.
Como poderia ser possível que a Atlântida estivesse na península do Sinai e Israel?
Aqui há um aspecto chave para desenvolver o mistério. E a explicação lhe proporsiona a geologia. A península do Sinaí e Israel foi uma ilha a 7.600 anos atrás, segundo os estudos e Ryan Pitman, quando o Mar Morto estava conectado ainda com o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.
Isso justamente me levou a estudar a região após desta ilha perdida.
Até agora, sempre se interpretou a frase platônica “depois do afundamento provocado pelo terremoto” (Critias, 109), como o afundamento da terra, assunto que na realidade o texto não disse. Baseado em Ryan e Pitman, reformulei a questão ao contrário: o afundamento do mar.
Então, ante meus olhos – virtualmente, se entende – emergiu a Atlântida.
Minha interpretação dos fatos causou com a frase que segue a continuação da anterior:
“se converteu a uma barreira de lama, que impediu que os viajantes navegassem em qualquer parte do oceano”, (Critias, 109), o que só é correto se o mar baixa.
E isto claramente foi assim. Todos os novos estudos realizados nos últimos 3 ou 4 anos por especialistas, os paleocenógrafos, tais como Kurt Lambeck, ratificam de forma categórica, mais além de todas as crenças e supostos conhecimentos anteriores, que o mar esteve descendo por vários milênios a questão de 1 metro por cada 100 anos. Isso deixou a cidade mesopotâmica de Ur, perto já uns 5 mil anos, a 100 kilómetros do mar hoje em dia, ou a Ostia Antigua, antigo porto de Roma, a 14 kilómetros do mar hoje.
Este fenômeno também alterou globalmente o clima em toda a terra, desertificando muitas regiões do planeta, entre elas o Oriente Médio e o Norte da Africa.
Existem ruínas que confirmem tal afirmação? A arca da aliança nada teria a ver com remanecentes atlantes?
Nessa região estão as primeiras evidências de agricultura e criação de gado, em uma cultura denominada natuf.
A Arqueologia nos diz que ali está o primeiro porto e a primeira cidade conhecida, Jericó; que ali estão as primeiras minas exploradas pelo homem; que nesta região nace a primeira cadeia de portos, que ali estiveram assentadas antigas cidades cavadas na pedra, tais como Petra; que nessa região há centenas e centenas de kilómetros de canais (cursos de antigos rios secos), por onde se movia a água, etc… A botânica nos diz que ali ocorreu a primeira semente domesticada e que ali emigram os primeiros animais domesticados, traidos de outras regiões em forma selvagem. A Antropologia nos diz que ali está o inicio do monoteismo, uma importante característica da religião Atlântida; que ali estão também os simbolos da rtualidade da Atlantida, como o sacrifício do toro. A Geologia nos diz quem a zona estão também todas as cicatrises de uma grande catastrofe, e que ali está também m mar que se tem desencadeado nos últimos milênios, o Mar Morto. Os estudos de botânica e paleoclimatologia nos
dizem também que a região, antes da brutal mudança climática que vive desde 8 ou 9 milênios, havia uma enorme variedade de flora e fauna. Por último, os estudos de genética humana de Cavalli Sforza nos diz que nesta área sairam os primeiros agricultores.
Quanto ao tema da Arca da Aliança que você questiona, não sei com certeza. Quem sabe há um vínculo? Isso é matéria de um estudo específico.
Platão errou sua narração ao indicar a Atlântida próximo as colunas de Hérculos? (Estreito de Gibraltar)
Sem dúvida que este é um erro de localização. Na época em que foi narrado a Solón o mito pelos egipcios, é impossível que eles soubessem disso que estava no Atlântico, já que esse nome não se usou até dois séculos depois, justamente na época de Platão. Disseram que estava entre o estreito de Tiran e Suez, entre o Mar Vermelho e o Mar Mediterrâneo, onde estava localizada efetivamente a ilha. Porém como os helenos desconheciam a existência do Mar Vermelho, a situaram a oeste, na conexão entre o Mediterrâneo e o Atlântico, mas além do Estreito de Gibraltar.
Esta interpretação de erro se confirma quando se estuda os acidentes geográficos de ambos mares, já que se pode confundir perfeitamente bem a região de Tirrenia no Mediterrâneo, com a do Punt, na atual Somalia, já que é muito parecido na forma, ambos pontos foram habitados pelos mesmo povo: os cananeos, punitas, tirrenios ou fenícios, ainda que em épocas muito distintas. Assim mesmo, se pode confundir perfeitamente bem o estreito de Gibraltar, que fecha o Mediterrâneo, com Bab-el Mandeb, que fecha o Mar Vermelo. Este erro levou a pensar que os atlantes dominaram sobre a Europa, o que não ocorreu, porque na realidade o fizeram sobra a Arábia, tal como demonstram todas as evidências arqueológicas.
Segundo seus estudos, este foi uma ilha-continente ou um grupo de ilhas pequenas? E em que época sucumbiu?
Foi uma grande ilha, a mais grande do Mediterrâneo, associada a muitas outras colônias na Anatolia, no norte da Mesopotâmia, ao sul pelo Mar Vermelho, Egito e Arábia. Os dados mostram a presença de uma cultura também em Creta e Chipre.
Os dados assinalam seu fim a 5600 antes da era comum, quando a ilha é abandonada absolutamente, para voltar a ser habitada uns mil a mil e quinhentos anos depois. Seu fim o associou com a grande catástrofe investigada por Ryan e Pitman, que foi de gigantescas proporções em todo o Mediterrâneo Oriental, com um epicentro provável na ilha de Santorini.
Qual é a herança deixada pelos atlântes a cultura contemporânea?
A primeira grande herança é a civilização mesmo. Provávelmente, sem sua exsitência, os humanos seriam caçadores, e viveriamos na Idade da Pedra. Todas as bases que permitiram a evolução da Ciência e o conhecimento nasceram nessa primeira civilização, mas ao largo de milênios tenhamos sofrido vários altos e baixos em nossa evolução. Ainda que hoje a civilização nos pareça tão natural, este foi uma mudança gigantesca em nossa história evolutiva, porque de alguma maneira nos permitiu gerar nossos próprios recursos para sobreviver como espécie.
Logo há muitos rasgos antropológicos dela em muitos aspectos culturais no ocidente, tais como o monoteísmo, o ritual religioso como um altar central, o sentido da Lei, creio que a noção ocidental de Bem e Mal também provém dali.
É possível que tenha havido certa migração de sobreviventes atlantes antes de sua culminação?
Sem dúvida, a expansão desta primeira civilização com colônias começou a menos de 2 mil anos de seu fim, que foi transportando a produção de alimentos a outros pontos da Terra. Eles se moveram, buscando recursos, pricipalmente cobre. Logo, quando esta cvilização caiu definitivamente, os sobreviventes se assentaram nestes outros pontos, dando início a civilização que todos conhecemos. Todas as mitologias das primeiras civilizações nos falam destes colonizadores, que mais além do que cremos hoje ou não, estão baseados em fatos reais.
A destruição dessa cultura, porque ocorreu? Última glaciação, Dilúvio Universal…?
Tal como disse, seu fim está associado a uma catástrofe no Mediterrâneo Oriental, que em meu juízo foi gerado por mudanças climáticas muito relevantes, que começam a ser investigados. Ryan e Pitman, em uma investigação finalizada na década dos anos 90, concluiram que a região viveu um cataclismo de gigantestas proporções por volta do VI milênio antes da era comum, que provocou a ruptura ou criação do canal do Bósforo, pelo que o Mar Mediterrâneo inundou o atual Mar Negro, que naquela época só era um grande lago de água doce que estava 100 metros mais abaixo que o Mar Mediterrâneo. A causa potencial indicam uma erupção do vulcão da ilha Santorini, que gerou uma explosão de tal magnitude que suas cinzas chegaram até o polo norte. Este desastre arrasou com toda a região, liquidando esta primeir civilização. Também os especialistas em climas antigos, nos dizem que foi um período de grandes chuvas.
Você crê na possibilidade de que muitas tradições religiosas de importantes culturas, tenham tido relação com a Atlântida? Noé, Krisna, Hermes, Quetzatcoalt, Viracocha, etc…
Não me cabe duvidar que estamos falando do mesmo evento. Creio que seu fim e o processo de colonização posterior está associado a estas grandes figuras míticas de colonizadores, que nos novos assentamentos começaram a tirar outros povos de suas casas, talvez com grande insuficiência de alimentos, talvez com uma prática de canibalismo muito extendido, e os introduzem ao prodigioso mundo da produção de alimentos e a civilização. O que temos estudado no caso de Noé em suas várias versões, Manu, Osíris, Prometeu, Quetzacoatl, Wirakosha, os 7 Soberanos da China. Os padrões são os mesmos. Não lembro agora de outros nomems que você menciona, que para mim correspondem a outra tradição cultural.
Que opinião merece as seguintes teorias: A Atlântida em: Chipre, Marrocos, Irlanda, bolívia, Antártida, Espanha, Atlântico, Mediterrâneo.
Sobre o tema há muitas hipóteses, desde a milênios, porque a resposta é complexa. A conferencia realizada recentemente Na Grécia, para ir avançando na seriedade da investigação, estabeleceu 24 critérios ou requisitos que as distintas teorias devem cumprir para determinar onde esteve a Atlântida. Eu me apoiarei neles para determinar a validade das teorias que me assinala. Partirei pelas mais fáceis dês descartar.
A teoria do Atlântico já foi descarta pela ciência a várias décadas, quando Ballard demonstrou em seus estudos do leito submarino que ali não existe nenhuma ilha afundada recentemente, digamos nos últimos 12 mil anos. Os eventos cataclísmicos dessa magnitude mais próximas tem cerca de 3 milhões de anos. Os Açores, assinalados por Ignatius Donnelly em algum momento como parte do continente submerso, estão emergindo.
A Bolívia não é porque os círculos que mostravam algumas fotos de satélites, sobre as que se construiu a teoria, foram feitos por empresas mineiras recentemente. Ali tão pouco há mar, nem ilha, nem touros. Seu autor nem sequer foi a Conferência. Quanto a Antártida até agora, não se encontrou nenhum vestígio de vida humana, nem uma civilização. Em Chipre, o tamanho da região não acomodaria uma civilização. Ademais, se já sabemos que o mar baixou, esse território esteve ainda mais submerso, o que torna impossível que esse território fosse habitado por seres humanos.
A teoria da Irlanda foi plantada por Ulf Erlingsson, sustentada em uma suposta semelhança entre esta ilha e a Atlântida, algumas inundações de zonas costeiras investigadas pelo autor e a expanção da cultura megalítica na região, eventos ocorridos entre o 5º e o 4º milênio antes da era comum. A época não corresponde com o relato platônico, já que a Irlanda estava coberta de gêlo em grande porcertajem no tempo que Platão assinala para sua existência. Ademais, é claro para qualquer especialista que a cultura megalítica se expandiu desde o Oriente e não desde que o Oriente e não desde o noroeste, como sustenta o autor desta teoria. Ademais não é o mesmo autorque disse que fora, mas que ele crê que Platão se inspirou nestes eventos para criar o mito, aind que ele não trás nenhuma prova sobre como o conhecimento destes eventos puderam sobreviver 4 mil anos e chegar até os dias de Platão ou ao menos, dos egipcios.
Sobre a Espanha, há três teorias. Uma foi levantada inicialmente por Marc-Andre Gutscher, que indica a Atlântida nas ilhas submersas de Sparte, situadas a oeste das colunas de Gibraltar, no Golfo de Cádiz. Esta teoria foi analizada na conferência da Grecia, e segundo os especialistas, não trouxe nenhuma prova na diração dos 24 critérios, nem se quer uma prova de que as ilhas fossem habitadas, aparte de que há uma diferença de 2 mil anos entre o tsunami por ele detectado e o dito por Platão. O mesmo Marc-Andre Gutscher disse que não estava buscando a Atlântida, e tão pouco está convencido de que se trate da misteriosa cidade. Existe um problema de concordância temporal com o descrito por Platão e a situação geológica da ilha. Ao utilizarmos os anos do calendário greco-romano, para o tempo que desapareceu a Atlântida, apenas haviam umas ilhotas sobre a superfície, “onde é pouco provável que viveria alguém, já não poderia albergar uma sofisticada cidade” segundo sustenta a imprensa e
mesmo Gutscher.
A outra é de Rainer Kuehne, que crê que a “ilha” de Atlântida simplesmente se refere a uma região ao sul da Espanha, conhecida como a Marisma de Hinojos próximo a cidade de Cádiz, destruida por uma inundação entre os anos 800 a 500 ªC. e que mostra círculos concêntricos que a rodeavam, o que não corresponde em quase nada com o mito. A outra é de Díaz-Montexano, que sustenta que a cultura tartesia foi a Atlântida, ainda que existam vários milhões de anos de diferença com a origem desta civilização e a data estabelecida por Platão, e que tão pouco exitam dados que assinalem que os tartesios desapareceram por efeito de um desastre natural. Para mim, levantar sua ateoria, Díaz-Montexano mescla uma enorme quantidade de eventos para dar-lhe coerência a sua teoria, por exemplo tsunamis ocorridos a 12 mil anos, com uma cultura que tem entre 6 a 8 mil. Ele não apresentou nenhuma prova tão pouco foi a Conferência, porque teria sofrido um acidente automobilístico segundo me contaram na Grécia
outros participantes.
A última teoria é a cretense, que já tem mais de 90 anos, que sustenta que desta civilização e de seu fim nasceu o mito platônico, ainda que não é uma civilização basal, sua existência
não corresponde a época dada por Platão, são um conjunto de ilhas e não um continente ou uma grande ilha, como disse o mito. Que pese os anos que leva e o muito que se tem escrito sobre ela, não tem convencido o mundo científico. Não me cabe dúvida que haja semelhança com a cultura matriz, jáque é uma das herdeiras delas, porém não é a original, ou igual que Tarsis ou Egito ou Yemen.
Quais são seus projetos futuroes em relação a suas investigações?
Minha teoria já esta publicada em um livro a 3 anos, que está disponível em livrarias. O livro se entitula “A Atlântida, o mito descifrado”, e uma de minhas metas é publica-lo fora do Chile, para todo o mundo hispanico. Justamente pelo fato de Ter publicado o livro, tive a oportunidade de participar da Conferência da Grécia, a qual postulei com minh teoria, a qual foi revisada pelo comitê acadêmico organizador e me permitiu apresentar em três partes, uma em forma oral e outras duas na modalidade de painel sendo o único participante que teve essa oportunidade.
Parte de meu plano por hora também é difundir o mais amplamente possível esta nova teoria, que não foi objetada por nenhum cientista na Grécia e que completa sem discussão 19 dos 24 critérios estabelecidos pela Conferência, deixando por hora 5 critérios pendentes para um debate de alguns aspectos históricos e geológicos da região, que ainda requerem ser examinados de forma mais cuidadosa pelas distintas disciplinas científicas.
Camilo Valdivieso
Tradução: Atilio Coelho
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Fuente: Ovni Terra Chile