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Choque entre galáxias mostra como seria o fim da T

“É bastante assustador”, diz o diretor do Centro de Tecnologia Astronômica do Reino Unido, Ian Robson.

As imagens da colisão galáctica –a 100 milhões de anos-luz da Terra– mostram indícios da formação de novas estrelas, acompanhadas de sistemas de planetas também resultantes, em uma transformação das estruturas até então existentes.

Robson diz que seu consolo é que ele não vai estar por perto quando o catástrofe acontecer –a fusão da Via Láctea com Andrômeda está prevista para daqui a 5 bilhões de anos.

O fim

“Ainda assim, é fascinante ver com tanta antecedência como a Terra e a nossa própria galáxia vão terminar”, afirma o cientista.

As imagens foram feitas no Observatório Gemini Norte, no Havaí (EUA), por meio de um aparelho especial criado pelo centro britânico. O projeto Gemini envolve centros de pesquisas de sete países, incluindo o Brasil. As galáxias combinadas são conhecidas como NGC 520.

Os cientistas dizem que a situação na região pode ter mudado muito desde o momento registrado pelas imagens, pois muito tempo já passou desde que a luz saiu de lá e viajou os 100 milhões de anos-luz até a Terra.

“Talvez as duas já tenham se combinado totalmente, formando uma galáxia toda nova com um conjunto novo de estrelas e planetas associados”, diz Robson.

Fonte: Folha de S.Paulo

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Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.