A especialista Christine Charles indicou à rádio australiana ABC que o “Helicon Double-Layer Thruste” (HDLT), como se chama em inglês, é uma fonte de energia mais simples, segura e barata que as outras tecnologias rivais.
Charles assinalou que, se os testes europeus forem bem, pode começar a ser aplicável em viagens espaciais em cinco ou 10 anos.
O novo sistema utiliza eletricidade solar para criar um campo magnético através do qual passa o hidrogênio provocando uma corrente de plasma que propulsa a nave.
Cientistas criam nova fonte de energia para viajar ao espaço
“Não necessita de partes móveis, nem eletrodos, é parte de um fenômeno físico”, indicou Charles.
O professor da ANU Rod Boswell, que participa do projeto junto com Charles, indicou que os cientistas esperam que o Governo australiano assine um memorando de entendimento com a Agência Européia do Espaço para que a Austrália conserve sua participação na pesquisa européia do espaço no futuro.
EFE