O sol eterno companheiro dos Portugueses, tinha abalado. Outro no seu lugar apresentava um ar triste e rodopiava, podia ser olhado sem ferir a vista. Havia uma testemunha que em 13 de Outubro de 1917 tinha estado em Fátima e afirmava que era precisamente a mesma coisa. Era novamente o milagre do sol, alguém do alto queria vir à festa e solidarizar-se com aquelas cá deste jardim.
A rigidez do protocolo impediu que aqueles que estavam nas tribunas oficiais presenciassem o espectáculo. Ficaram assim as movimentações do sol, acessíveis sómente à mole humana que para lá tinha afluído.
Recentemente conheci em Lisboa um homem com 60 anos, que também lá tinha estado e também relata as movimentações do sol.
Esse espectáculo tinha sido quase silenciado, era preciso não fazer concorrência a Fátima, apesar da grandiosidade daquele evento. Após a queda do antigo regime, Vítor Medanha, jornalista do Correio da Manhã, publica em 1974 um artigo, alertando para o que aconteceu.
Em 2005 o site da APO publica esse artigo do Correio da Manhã na íntegra. Num artigo a seguir publica as fotos que o antiquário Luis Beja, tinha adquirido à família dum fotógrafo profissional há poucos anos falecido.
Para que não se esqueça o marco que representou para a nossa engenharia civil a inauguração desse monumento religioso e para que nos lembremos da tentativa de comunhão connosco de forças muito poderosas que lá do alto vieram solidarizar-se e estarem presentes, convidados os leitores a lerem os artigos que em 2005 publicamos.
Queremos agradecer ao comandante Júlio Guerra que nos deu esta informação, ao jornalista Vítor Mendanha e ao antiquário Luís Beja que possui o espólio das fotos.
Nota:
Para que não seja levada de ânimo leve a afirmação «comungar connosco», é bom relembrar aquilo que aconteceu em 16 de Janeiro de 2004 na Asseiceira (Rio Maior). A partir das 14,30 horas desse dia, e já iniciado terço apareceu uma nuvem branca no céu, que se posicionou mesmo por cima da Asseiceira. Passados momentos a nuvem formou-se em duas e dava para ver que tinha a forma dum coração. Ora um coração na nossa linguagem um coração é igual a «eu gosto de ti».
No fim do terço a nuvem saiu da vertical da Asseiceira e foi deslizando para sul.
A Asseiceira foi em 16 de Dezembro de 1954, palco da maior aparição mariana que já houve cá em Portugal. Desde 16 de Maio de 1954 a 16 Janeiro 1955, uma Senhora muito bela, aparecia todos os meses, às 14,23 horas.
Luís Aparício