Neste livro, quase pronto, são descritos os três encontros imediatos que teve, fonte de iluminação e motivação. Nele revela, que não chegou a ter qualquer contacto com seres, mas somente a ver grandes luzes que estiveram perto de si.
No primeiro encontro que teve sente que indirectamente estava a ser contactado para escrever este livro, passados algum tempo, teve outro encontro tendo o pai como testemunha; e um terceiro encontro a 14 de Março de 1987, onde surgiram dúvidas sobre o que sucedeu concretamente.
Da primeira vez que viu algo de anormal era uma criança, e nem sequer sabia o que era isso de ovnis, extraterrestres, só queria era brincadeira. A partir dessa noite de 1978-79, lembra-se que era Inverno e seriam cerca das 18 horas, depois de jantar tinha combinado ir ter com um amigo – Alexandre. Como o António vivia numa quinta, o primeiro a terminar de jantar ia ter com o outro. Da casa onde vivia lá na quinta, há um caminho sem qualquer iluminação e quando se dirigia para esse encontro com o colega vê por cima das oliveiras uma luz branca forte e ficou bastante tempo a olhar para aquela enigmática luz.
Não se recorda que tenha havido ali nada de especial, nada que tivesse feito nenhum intercâmbio consigo. Depois correu para a casa do colega que era perto, só que quando lá chegou ele não estava lá, já tinha partido, ambos tinham como objectivo ir visitar o clube do Vimieiro. Correu até ao clube, conseguindo encontrar o amigo pelo caminho. Então olhou para trás e reparou que a luz se mantinha imóvel, ele e o amigo dirigiram-se ao local “iluminado”, tendo no regresso contado ao amigo aquilo que acabara de ver.
Viram aquela luz por cima das oliveiras, deslocando-se “lentamente” não emitindo qualquer som. Contemplando-a com espanto, a luz agora já era cor de laranja, afastou-se devagarinho até que desapareceu no horizonte. Ficaram os dois rapazes a discutir o que seria aquela coisa tão estranha.
Nas semanas seguintes algo modificou o António, e de imediato foi pegou na Bíblia e começou a retirar e analisar, partes que falassem de visões, milagres e à parte ia fazendo a sua compilação. Estava a tentar relacionar aquele seu encontro com algo descrito nos Manuscritos. Nota que estava completamente nu neste tipo de matérias de seres ou planetas habitados.
Sucederam-lhe outras situações como por exemplo, de noite tinha sonhos que vinham a acontecer, descrevendo aos colegas aquilo que sonhava e se concretizava.
A sua vida modificou-se e um conjunto de situações, até essa altura novas, começaram a aparecer-lhe. Estava na cama com a luz apagada e das paredes saíam aquelas vozes que chamavam o seu nome “António”, pareciam vozes que saiam do fundo dum poço.
Outra situação, eram as picadas no corpo que começavam nos pés e iam subindo até que paralisavam o corpo todo, sempre no escuro e nunca se lembra de haver luzes no quarto, tentava gritar e não conseguia, tentava acender a luz do candeeiro da mesa de cabeceira e não conseguia lá chegar com a mão porque o corpo ficava todo paralisado.
Aquela sensação de paralisia total entrava devagarinho, mas o seu desaparecimento era rápido. Depois destas situações terem acontecido, fugia da sua própria cama e aos gritos corria para o quarto dos pais, com medo, depois timidamente voltava para o seu quarto e recomeçava a transcrever as partes da Bíblia.
Houve um dia que depois de escrever as folhas à máquina para o livro, coloco-as em cima da mesa de cabeceira.
Uma noite, atrapalhado com a vibração de picadas que subia pelas pernas acima e lhe bloqueava todo o corpo, impedindo-o de se mexer, conseguiu mexer um braço e colocou a mão em cima do livro que estava a escrever. De imediato aquelas vibrações paralisantes saíram automaticamente. Aí o António pensou “já não me lixas para a próxima”. Assim passou a ter sempre o livro em cima da mesa-de-cabeceira.
Afirma que aquelas vibrações paralisantes não lhe davam tempo de conseguir ligar o candeeiro da mesa-de-cabeceira, a vibração era muito rápida e os braços ficavam logo paralisados.
Depois das paralisias ele fugia da cama e já a prever essa situação a mãe tinha um pequeno colchão no chão no quarto dela, para onde ele fugia e sentia que aí não iria sentir-se molestado. Outras vezes ia dormir para o quarto da irmã como se fosse um porto seguro de ancoragem e salvação.
Outras vezes, sem precisar datas, sentia bater no vidro da janela, do lado de fora enquanto o quarto dele era no primeiro andar.
Os sonhos continuaram a acontecer. Eram de alguma forma meio enublados, mas que eram revelados durante os dias seguintes. Durante o tempo que teve por hábito escrever os sonhos, verificava que eram muito fortes e repetitivos.
As suas pesquisas levaram-no a bibliotecas há procura de informação sobre visões e seres vindos do espaço, não sabia bem o que andava a fazer, mas sabia que um dia seria importante para utilizar como fonte de saber para escrever e transmitir aos outros.
Quando deu a disciplina de História no sétimo ano na escola, começou a dar os Sumérios, os Egípcios, sentiu que o seu intimo não acreditava em nada daquilo que vinha nos livros.
Depois do primeiro encontro, classificou os Deuses desses tempos passados como sendo seres extraterrestres que estiveram durante alguns anos connosco e que vinham doutras estrelas; isto em 1980, longe da cultura new age da compreensão alienígena.
Recorda-se que foram apelidados de malucos, quando o António e o amigo Alexandre disseram aquilo que tinham visto. Desde aí, e perante a reacção adversa das pessoas céticas, não contaram mais nada a ninguém.
Quando estudava em Estremoz a 22 Km do Vimieiro, muitas das vezes quando não tinham aulas da parte da tarde, iam para a estrada nacional nº 4 e pediam boleia para o Vimieiro, para não ficarem lá retidos, porque a camioneta era só às 18,30 horas.
O António e um outro colega combinaram que quem pedia a boleia sentava-se no banco da frente.
Viu um carro acelerado de cor negra, que fez uma grande travagem e mandou entrar o António e o colega. Como era ele quem estava a pedir boleia, foi o António para a frente, ficando ao lado do condutor e o colega dele atrás. Logo a seguir, ao arrancar, o condutor pergunta-lhe: “o que é que achas do Triângulo das Bermudas?”, ora isso era um tema ainda muito difícil para o António, perguntou-lhe também o que é achava dos milagres de Fátima e depois recomenda-lhe ler três livros um deles era “As aparições de ovnis em Fátima” (seria algum livro da Fina D’Armada?) e os outros dois não se lembrava á altura da nossa entrevista.
Também este misterioso condutor disse para o António, se ele não achava estranho que as pirâmides do Egipto e do México, tivessem sido feitas com pedras a serem puxadas por cabos conforme se tenta justificar utilizando a nossa ciência actual.
O condutor desse carro era branco, tipo caucasiano, tinha já falta de cabelos na cabeça, meio calvo, era homem já dos seus 50 anos, vinha vestido com um fato escuro e sem gravata. Quando chegou ao Vimieiro este condutor foi levar à porta das suas casas o colega e o António. O condutor foi sendo informado dos caminhos que deveria tomar para chegar às respectivas casas de cada um deles.
Passados estes anos, o António pensa, que ele era o resto do “empurrão para eu continuar a fazer o livro”.
Passados uns meses, estavam à boleia ele e outro colega, e volta a aparecer outra vez esse tal tipo de carro, sem se lembrar que marca era, só sabendo que lhe parecia ser um grande carro como “aqueles do governo”. Esse carro volta a fazer uma grande travagem e o António verifica que é a mesma pessoa a conduzi-lo, mandou-o entrar dizendo-lhes “entrem que eu estou com um bocadinho de pressa”.
O António foi para a frente o outro rapaz foi para trás. No banco de trás estava um indivíduo dos seus 25 anos, com uns óculos escuros que só agora (2006) começaram a aparecer recentemente, vestia um fato escuro, camisa branca também sem gravata esse tal misterioso sujeito nem sequer se mexeu, e esteve sempre a olhar para a frente. O penteado deste segundo ocupante mais jovem do carro, parecia o dos militares norte americanos, que só têm cabelo na parte superior da cabeça.
O António não olhou bem para a personagem que estava atrás do condutor, só conseguiu ver pelo canto do olho esse sujeito estático, aquilo que sabe mais sobre ele foi-lhe contado pelo colega.
O outro ocupante do carro estava sentado atrás do condutor o que era algo pouco usual, parecia que já sabiam da boleia que iriam dar, do gosto que o António tinha em ir para a frente e do outro colega que também viria com ele.
A primeira coisa que o condutor lhe perguntou é se ele já tinha lido os tais livros que lhe tinha sugerido. O António desculpou-se que andava a fazer um trabalho, o condutor respondeu-lhe “Então contínua a fazer o trabalho que estás no caminho certo”. Notou o António que o condutor ia sempre acelerado, chegou ao Vimieiro, deixou o colega dele em casa e foi levar o António a casa igualmente, despediu-se dizendo-lhe “Boa sorte, um dia a gente vê-se”.
No outro dia quando encontrou o colega para irem para a escola, começam a recordar aquela misteriosa boleia. Recorda o colega que o tal sujeito que estava atrás do condutor nem sequer mexeu um dedo, sempre a olhar para a frente, nem sequer se despediu.
No início da década de oitenta, estava dentro de casa, lá na quinta, com o pai a ver televisão o programa “A Vaca Cornélia” com o Carlos Cruz. O António tinha hábito de estar alerta para tudo o que se passava fora de casa, se algo acontecesse na área envolvente ele saía logo para analisar o que se passava. Verifica que os diversos cães do pai, estavam todos escondidos, chamou os cães um a um mas nenhum apareceu, pensou que qualquer coisa de anormal se passava.
Quando olha para o alto e vê o céu nocturno, nota que há um enorme clarão cor de laranja, a vir na mesma direcção que viu o primeiro avistamento.
De imediato chamou o pai e estiveram cerca de meia hora a presenciar aquele espectáculo nunca antes visto. Foram buscar uns binóculos e puderam verificar que a forma era parecida à dum lápis de cera. Através dos binóculos podia-se ver que havia umas zonas com mais luz no próprio lápis, como se fossem janelas. Não havia qualquer som e deslocava-se lentamente no céu lá bem no alto, não deixava rasto.
Á distância de um braço estendido aquele lápis deveria ter cerca de 5 cm de espessura e 30 cm de comprimento.
A parte de trás desse lápis parecia que saía uma espécie de lume mas estava cortado, não era como as pessoas vêm nos aviões no qual o fumo fica para trás, parecia que o lume era logo cortado verticalmente.
O pai ficou chateado a ver sempre a mesma coisa, mas o António ficou mais um bocado até que por fim também se aborreceu e voltou para dentro de casa.
Acontece que mal entrou dentro de casa os cães começam a ladrar, reparando que não foram só os cães do pai, mas também os cães de toda a vizinhança. Saiu, e viu que a luz já lá não estava. Aquilo passou mas não deixou de continuar a escrever à máquina o seu livro.
A 14 Março de 1987, já tinha o António 21 anos, estava ele com os colegas, e há um deles que lhe diz: “são quase sete horas, vamos jantar” ; cada um foi para as suas casas, de onde ele estava até à casa dos seus pais era apenas uma rua, perto e de bicicleta ainda mais rápido era.
Quando desce a rua vê uma luz muito forte amarelada e fica a olhar precisamente na direcção dos outros avistamentos. De imediato pensa que o melhor é aproximar-se dessa luz e dá a volta à quinta do pai.
Quando pensa que chega perto da luz, a mesma desaparece e reaparece do outro lado da estrada, sem que o António note a sua deslocação. Parece que a grande luz amarelada, se apaga dum lado da estrada e volta a acender do outro lado mas mais longe.
Á quarta vez depois deste aparece/desaparece, a mesma luz desaparece totalmente e é aí que o António olha para o relógio e nota que são 19.45 horas.
Teve pois a noção que não consegue explicar a falta de cerca de 40 minutos. Algo lhe aconteceu nesse espaço de tempo!
Perante aquela enigmática perda de tempo, ficou curioso e repetindo o percurso, do local onde tinha estado a ver a estrela, até onde a viu pela primeira vez, demorou cerca de 5 minutos. Há por isso, uma falha de tempo que não consegue explicar. Aí o seu raciocínio começou a tentar justificar aquela perda de tempo…
Como mensagem final o António afirma que ao longo destes anos foi-lhe sendo transmitido que nós sempre fomos visitados, nós temo-los entre nós e estão cá há muito tempo. Deram-nos vários empurrões ao longo da história, têm cá bases e contactos governamentais e chegará a hora do contacto final – Apocalipse?
Estes ensinamentos foram-lhe sendo transmitidos através daquilo que ele ia escrevendo, segundo diz, sentava-se e a partir daí as coisas começavam a aparecer.
Muitas vezes está em casa e tem a necessidade de sair e ficar sozinho, e depois quando se afasta das pessoas, está ali a tentar perceber o que está ali a fazer e o porquê. Aí sente que está a ser ouvido. Há uma transmissão de conhecimento, quando volta para casa depois deste retiro educacional, sente que vai em paz de espírito e sente-se muito bem.
Muitas vezes pensa “mas porque é que estou a escrever o livro?”, nesse mesmo dia ou mesmo em sonhos é lhe transmitido, “continua e guarda o livro porque vai-te fazer falta”.
Por vezes os conhecimentos que lhe são transmitidos são tão avançados que segundo o António desabafa com a esposa “aquilo que eu te vou dizer parece que é ficção científica, mas não é”.
A verdade da ovnilogia é tão avançada que os humanos que não estão dentro disso não imaginam até que ponto já estamos invadidos (por seres ETs) que se começar a contar tudo o que lhe é transmitido parece quase impossível.
Esta entrevista foi realizada no dia 17 de Junho 2007 por Luís Aparício.