Foram observadas três luzes que cintilavam irregularmente entre o branco/amarelado e o vermelho/alaranjado (períodos mais esbranquiçados e períodos mais avermelhados), sendo que ao afastar-se uma das luzes alternou entre o verde e o vermelho. A magnitude das luzes variou, chegando a alcançar a intensidade típica de Vénus. As três luzes descreveram rotas não lineares, executando movimentos rápidos para cima e para a esquerda, em zigue-zague, voltando por vezes à posição em que se encontravam antes. A primeira das luzes a desaparecer, pouco depois do início da observação, afastou-se da costa, as outras duas, permanecerem em movimento mais algum tempo, sendo que uma delas acabou por se afastar para a direita do ponto em que os observadores estavam, e pouco tempo depois a última das luzes seguiu também para a direita.
A observação começou cerca das 23:45 e durou alguns minutos.
Momentos antes da observação as testemunhas relataram ter avistado pessoas olhando para o céu, no Parque das Merendas, a pouca distancia do local do avistamento.
A APO partiu logo para o local, tendo chegado sensivelmente por volta das 01h00. Foram entrevistadas todas as pessoas encontradas na redondeza, que infelizmente nada observaram. Procurou-se ainda nas matas vestigio das pessoas em circulo, sem nada se ter encontrado. Finalmente ás 4h00 após uma vigilia nocturna na esperança de se observar novamente as estranhas luzes, deu por encerrada a investigação de campo.
Esperamos a todo o momento um relato das testemunhas e uma investigação mais pormenorizada. Alerta-se a qualquer pessoa que possa ter observado o evento para nos contactar.
Carlos Teixeira e Nuno Silveira
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NOITE DE VERÃO DE 1948 – GRANDÔLA
Em resultado da participação do membro da A.P.O Nuno Silveira, ao programa de televisão “Noites Marcianas”, a 25 de Outubro de 2001, a testemunha E. Luz telefonou para a A.P.O querendo dar conta das suas observações OVNI. O caso relatado em seguida, resulta de uma entrevista “in loco” no local de trabalho da testemunha, em F. Casa.
Os Factos:
Por volta da uma da manhã numa noite do verão de 1948, a testemunha E. Luz encontrava-se a guardar o gado na quinta da sua família, quando foi alertada pelo seu pai, D. Luz para a presença de um insólito fenómeno luminoso que estava a observar. O estranho fenómeno manifestava-se na localidade de Casa Nova da Sra. do Pascoal, uma localidade estimada a 5 km do local onde as testemunhas se encontravam, na Aldeia do Futuro onde se situa a dita quinta. Apresentava-se com a forma de um arco, ou “meia-lua” como foi descrita pela testemunha e continha 17 cores cintilantes, “vivas e lindas” que feriam a vista.
O fenómeno encontrava-se imóvel, não sendo perceptível qualquer movimento de rotação, oscilação, vibração ou basculação, mas parecendo contudo executar um movimento de expansão, aumentando o seu diâmetro quer em comprimento, quer em altura. De facto a testemunha estima que a luz tenha a certa altura atingido uma altura de aproximadamente 100 metros, chegando á copa das árvores mais altas. De notar que em nenhum momento o fenómeno emitiu raios de qualquer tipo. A luz encontrava-se na direcção do sol nascente e de facto a testemunha chega a comparar o fenómeno com o nascer do Sol, mas afastando rapidamente esta possibilidade, especialmente tendo em conta a hora da observação e as características do fenómeno.
Quanto á descrição do objecto, tendo a forma de um arco, parecia conter 17 cores dispostas por camadas como num arco-íris, sendo a primeira laranja, a segunda vermelha, a terceira azul escuro, a quarta azul clara/lilás e depois verde. Infelizmente devido ao passar dos anos, a testemunha não se recorda das restantes cores. Cores estas que todavia ainda se apresentam claramente na memória da testemunha, mesmo tendo passado mais de 50 anos. Não eram perceptíveis no fenómeno qualquer tipo de janelas, antenas ou tripés ou outros elementos físicos, apenas as descritas cores que davam contudo uma impressão/dimensão sólida ao objecto. Durante o decorrer da observação não foram registadas qualquer tipo de alterações de luminosidade no objecto; luminosidade que a testemunha observou no entanto não iluminarem a área em redor. Não foram igualmente perceptíveis qualquer tipo de ruído, calor ou odores. De notar o facto de que nem o gado, nem os cães da família, tiveram qualquer tipo de comportamento anómalo durante a manifestação do fenómeno.
A manifestação das luzes durou pouco mais que 60 minutos, tendo sido igualmente presenciada pela mãe da testemunha, a Sra. Gertrudes de Sousa Paulo e pelo irmão, na altura com 5 anos, Aníbal de Sousa Paulo. Durante a evolução do fenómeno a testemunha nada mais sentiu que felicidade, não tendo sofrido de posteriores problemas de ordem física ou psíquica derivados da observação.
Por último, a observação não foi participada á PSP, GNR ou outro qualquer instituto, tendo a A.P.O recebido em primeira mão, após mais de meio século de silêncio, o relato da observação.
Nuno Silveira
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MÊS DE AGOSTO -1967 – DOIS SERES EM MINHO
Num dia indeterminado do mês de Agosto de 1967, por volta das 19:00 horas, em Oleiros, Ponte da Barca (Minho – Portugal), J. P. G., agricultor de 42 anos, encontrava-se no campo próximo à sua casa, quando observou no céu um objecto, cuja forma era elipsoidal com uma espécie de receptáculo inferior, deslocando-se a grande velocidade na direcção NW-SE e a baixa altura. Alternadamente eram visíveis luzes amarelas, verdes e vermelhas. Também foi observado pela filha do dono dessas terras, que se encontrava na casa do agricultor, passando as férias. O OVNI não produzia som algum. Ao mesmo tempo que J. P. G. observava o UFO, suas filhas, C. S. G., de 11 anos, e M. S. S. G., de 9 anos, que se encontravam num morro próximo cuidando de algumas cabras e ovelhas, notaram grande inquietude nos animais. De imediato, puderam ver “duas coisas”, com uma grande cabeça, pernas e braços pequenos que reflectiam a luz do sol – ou com um brilho semelhante à luz do sol – que pareciam ter casacos. As criaturas tinham casacos e pareciam preparar-se para subir um muro de pedra de uns 50 metros de altura, situado à uns 40 metros das testemunhas, o que o fizeram ao mesmo tempo e apoiando sobre ambos os pés. Possuíam roupas da cor cinzenta-prateada, bastante brilhante, e sua altura era superior um pouco mais que um metro. As meninas observaram os humanódes apenas alguns segundos, já que sentiram medo e fugiram. Ao chegar a sua casa, relataram ao seu pai o acontecido, deslocando-se até o local acompanhado de um cunhado que se encontrava na casa, mas quando chegaram não viram absolutamente nada.
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23 DE SETEMBRO DE 2001 – PALMELA
LUIS T. , repórter , observou em 2001.09.23 no Castelo de Palmela às 23.50 horas uma luz branca imóvel a cerca de 100 metros de altitude na direcção de este, na direcção da Serra do Louro. Colocando uma régua graduada à distância do seu braço estendido, teria cerca de 10 cm de comprimento e também 10 cm de altura. O fenómeno parecia ser circular , não projectou quaisquer raios. Por vezes aumentava a intensidade da luz e não aparentando ter uma consistência sólida. Por vezes cintilava. No meio da observação passou do branco a azul claro. Quando foi chamar outras pessoas para verem o fenómeno este desapareceu. A testemunha conhece bem o local.
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2 DE JULHO DE 2002 – SETÚBAL
VANDA ALVES, técnica de informática , moradora em Palmela, presenciou em 2 de Julho 2002 em Setúbal às 22,30 horas durante 5 minutos, uma luz amarelo alaranjado, ovóide, que estaria a mais de 1000 metros de altitude e que colocando uma régua na sua mão com o braço estendido teria cerca de 20 cm de comprimento e 10 cm de altura. O fenómeno apareceu do lado do castelo de Palmela, movimentando-se muito rapidamente no sentido N.W. deu uma volta e retornou em direcção à Serra do Louro. Aquele fenómeno não aparentava ter uma aparência sólida. As cores do fenómeno eram o amarelo alaranjado como se algumas zonas fossem mais densas tendendo para o laranja. Durante a movimentação houve mudança de velocidade, quando retrocedeu. Durante o período da observação a Vanda Alves sentiu, paz, alegria e euforia.
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28 DE SETEMBRO -2003 MISTÉRIO NO MAR DE SESIMBRA
28 de Setembro de 2003, Domingo, cerca das
07h00 – Carlos Silva, de 47 anos, Carlos Carvalho, de 37 e o irmão, António Jorge, de 36 anos de idade, saíram ao mar, em Sesimbra, num pequeno barco de recreio, a motor, de nome “Salpico”, para a pesca.
13h30 – Por volta das 13h30 Carlos Carvalho ligou á esposa através do seu telemóvel dizendo-lhe que já tinham pescado e dirigiam-se para o “Cozinhador”, uma pequena enseada entre Sesimbra e Setúbal, onde os pescadores costumam fazer os seus petiscos, onde iriam fazer uma caldeirada com o peixe.
17h00 – A partir desta hora Clara Pereira, mulher de Carlos Carvalho, começa a ligar-lhe para o telemóvel, pois costumavam vir cerca das 16h30 e ainda por cima o seu cunhado tinha prometido ainda ir dar uma volta com os filhos. Tentou por várias vezes o contacto, mas a chamada acabava por ir ter sempre às mensagens.
20h30 – Clara dirigi-se a Sesimbra para ver se o barco está no porto, mas infelizmente não é esse o caso. Ainda pensou em avaria de motor ou algo do género.
23h00 – Clara vai à Polícia Marítima e pouco depois são accionados os mecanismos de busca, dirigindo-se um semi-rígido, da polícia, para o “Cozinhador”, onde tinham sido contactados pela última vez, e um barco particular, onde foi a Clara, para os lados do Cabo Espichel, onde estiveram até cerca da 01h00 de segunda-feira, 29 de Setembro.
29 de Setembro de 2003, Segunda, cerca das
02h00 – Clara Pereira dirige-se a casa de Emília Francisco, esposa de Carlos Silva, com o objectivo de saber algo mais, mas, como era de esperar, Emília também não sabe de nada.
06h00 – As buscas continuam com mais embarcações, entre as quais está a corveta “António Enes”.
10h30 – Cerca das 10h30 o “Salpico” é finalmente encontrado, pela embarcação “Estrela Divina”, a cerca de 12 milhas a Sudeste de Sesimbra, ao largo da Comporta. O pequeno barco foi encontrado sem tripulação e sem nenhum sinal de violência ou desordem, com as canas, os telemóveis, as carteiras com dinheiro e cartões de crédito e os pratos sujos. O motor estava sem gasolina.
14h30 – Cerca das 14h30 foi encontrado o corpo de Carlos Silva, na zona da Ribeira do Cavalo, a uns 500 metros da costa, relativamente perto do porto de Sesimbra. Foi levado para a morgue de Almada e autopsiado, chegando-se à conclusão de morte por afogamento. Mais tarde, Emília Francisco, esposa de Carlos Silva, iria refutar esta conclusão e defender a tese de que o seu marido tinha sido assassinado.
As buscas prosseguiram durante mais uma semana após o desaparecimento dos outros dois ocupantes do barco, na tentativa de encontrá-los, mas mostraram-se infrutíferas. Foram utilizados meios aéreos para além dos meios navais, mais propriamente um aviocar e um helicóptero Puma da Força Aérea. As condições meteorológicas, no Domingo, dia 28 de Setembro, não eram más e o mar encontrava-se muito calmo, um “mar chão”, como alguns populares lhe chamam. Esse facto foi salientado por algumas pessoas, incluindo Clara Pereira, que disse tê-lo achado “estranhamente calmo”. Os pratos foram encontrados sujos, fazendo crer, o algo que aconteceu, ter acontecido após o almoço, já no regresso para casa. Dias depois, mais propriamente na Quarta-Feira, dia 1 de Outubro, começaram a dar à costa, a sul da Comporta, embalagens com cocaína, que mais tarde até chegaram a aparecer nas praias do Algarve. Foram logo avançadas algumas especulações tentando encontrar alguma relação entre estes dois episódios. A droga terá sido largado por um navio holandês que fora perseguido pela Brigada Fiscal. Neste caso, considerado bastante estranho pela população local, e que deu que falar, em Sesimbra, durante pelo menos um mês, foram levantadas algumas dúvidas especificas, como o facto da distância entre o local onde os pescadores teriam almoçado e o local onde foi encontrado o barco ser um percurso demasiado grande para ter sido percorrido entre as duas chamadas de Clara Pereira, mas nada indica que tivesse de ser assim. Suspeita-se que o corpo, encontrado perto do porto de Sesimbra, tenha caído à água pouco tempo antes de ser encontrado. O facto do barco ter sido encontrado à deriva, completamente intacto e sem gasolina também é intrigante. Um dos populares de Sesimbra, em declarações ao jornal Público, disse que achava tudo muito estranho, na sua opinião as vítimas foram apanhadas no meio de algo. Estariam no local errado á hora errada.
Emília Francisco, viúva do único dos três a ser encontrado, acredita que o marido foi assassinado, ou melhor, que este não morreu afogado como concluiu a autópsia. Diz que, segundo lhe contaram, o corpo não tinha água nos pulmões. Afirma ainda que não estava arroxeado ou inchado, como estaria se morre-se afogado. Emília afirmou ainda, em declarações ao Público, que ouviu os comentários dos funcionários da funerária sobre os cortes que Carlos tinha nas mãos. Foi então observar com os seus próprios olhos e reparou que tinha os dedos todos cortados, cortes nas pernas e marcas no pescoço. Emíla não crê que estas marcas tenham sido provocadas pelas rochas da costa.
Há alguma informação contraditória nas notícias que foram publicadas, nomeadamente no que se refere ao encontro do corpo de Carlos Silva. O público, no artigo escrito por Nuno Silveira, diz que o corpo foi recolhido na zona da Ribeira do Cavalo, a 500 da costa. Sendo esse o caso, o corpo nunca teria estado em contacto com as rochas ou a praia, pelos menos até ao momento da sua descoberta. Outra notícia, no Correio da Manhã, diz que o corpo foi encontrado na praia da Ribeira do Cavalo, ora isto mudaria muita coisa, ou talvez não. Emíla pode ter alguma razão quando não acredita que as marcas tenham sido feitas pelas rochas, pois nesse caso, e se o corpo já estivesse inanimado, seria mais provável encontrar marcas em várias partes do corpo ou mesmo no corpo todo. Mas não quero começar a especular sobre o assunto.
Quando ouvi esta notícia, não pude deixar de fazer um paralelo entre os casos de desaparecimentos ocorridos no chamado “Triângulo das Bermudas” , ou mesmo na zona dos Açores, em que o caso do barco Mary Celeste é o mais conhecido. Barco esse que foi encontrado à deriva, sem tripulantes, e sem nenhum sinal de luta ou distúrbio no seu interior. Alguns destes casos até podem ter explicações cabais, como resultado de tempestades súbitas, etc. Lembro-me de assistir, há alguns anos atrás, a um documentário sobre um caso de recuperação do mar duma única sobrevivente duma tempestade. Os tripulantes, um casal e filha, se não me engano, que já eram experientes no que toca ás coisas do mar, abandonaram o iate durante uma tempestade. Infelizmente parece ter sido uma má medida pois acabaram por morrer todos, menos a esposa, que teve de assistir á morte da filha e marido… O mais incrível é o iate ter sobrevivido e sido encontrado à deriva sem tripulantes. Claro que neste caso o barco não apareceu intacto e terá sido fácil chegar á conclusão de que os tripulantes tinham abandonado voluntariamente o iate, ainda mais não encontrado o salva-vidas. É uma possível explicação para alguns casos, mas não para a maioria, entre os quais se pode incluir o caso recente de Sesimbra.
Fontes:
– Telejornal de 29 de Setembro de 2003, RTP 1.
– Telejornal de 30 de Setembro de 2003, RTP 1.
– Jornal Nacional de 7 de Outubro de 2003, TVI.
– Jornal de Notícias de 30 de Setembro de 2003.
– Correio da Manhã de 1 de Outubro de 2003.
– Correio da Manhã de 10 de outubro de 2003.
– Correio da manhã de 22 de outubro de 2003.
– Público de 3 de Novembro de 2003.
Filipe Gomes