Este quarto e ultimo avistamento aconteceu no dia 07-04-2014 ás 21,07 horas, encontrando-me na Melroeira (propriedade), próximo dos Gagos (propriedade), à direita da estrada da Vidigueira para Vera Cruz a fazer uma espera aos javalis, desta vez sozinho, verifico que no firmamento a cerca de 1500 a 2000 metros de distância está uma luz que não correspondia a avião ( sem ruído e sem luzes de sinalização) que surgiu subitamente efetuando balanceios largos e pequenos andamentos curtos com o formato de duas esferas de luz muito branca que se intercetavam parcialmente donde saiam umas extensões também luminosas à laia de asas.
Aponto-lhe a visão noturna e de imediato o objeto inicia uma marcha de aproximação da minha pessoa o que de novo me fez disparar o coração mas desta vez retirei de imediato o telemóvel do bolso e liguei-o situação que interrompeu a aproximação e consegui tirar três fotografias talvez no espaço de 9 segundos pois lembro-me de ler no visor a processar a imagem, sendo que a primeira está registada às 21,07 e a última às 21,08 horas. O objeto surge no firmamento mais ou menos orientado a nor-nordeste ou nordeste e imobilizou-se entre 500 a 1000 metros.
O primeiro grande avistamento e um dosmais notórios ocorreu em Vale de Carros, propriedade perto de Santana de Portel, em que estando eu a fazer uma espera aos javalis, talvez durante o ano de 2001 ou 2002, senti-me observado e olhei por cima do meu ombro direito para um cabeço, tendo visto uma luz muito brilhante com cerca de metade do tamanho da lua, não refulgente e que não produzia qualquer foco, que quando por mim observada iniciou um movimento de afastamento a alta velocidade até ficar com o tamanho de uma vulgar estrela iniciando em seguida um movimento para diante em ângulo agudo de cerca de 30 º totalmente impossível para qualquer aeronave humana.
O segundo e o mais exuberante e exótico, ocorreu exatamente no mesmo local da primeira em 2005 mas aqui já num palanque de caça que construí no local e está descrita na APO (Vidigueira – ovni visto através da visão nocturna). Cheguei para uma espera aos javalis ainda de dia como é hábito e ao lusco fusco liguei a visão noturna para ficar com as funções computorizadas ligadas. Ao olhar para a encosta à minha esquerda constato a existência de uma luminosidade discóide (verde com canelados centrais e duas antenas laterais com 4,5 a 5 metros de largura por 1,5 metros de altura) que refletia o infravermelho.
A minha primeira reação foi atribuir a imagem a uma carrinha da Venatória pois ainda faltava um dia para o início oficial e legal para as esperas aos javalis, mas qual não é o meu espanto, pois ao retirar o aparelho do olho nada vi, repeti a operação e voltei a ver o objeto descrito, disse-o ao meu companheiro mas atribuí o facto a uma reflexão de luz sobre o espelhado da lanterna que se encontrava encostada à parede do palanque.
Cerca das 20 horas e julgo que nos encontrávamos em Setembro o meu colega pediu-me a visão noturna e logo de seguida exclama “Dr está ali uma luz”, re-observo e verifico ser o que já antes tinha observado e de novo nada se vê ao retirar o aparelho e ainda havia luz que bastava para ver a olho nú, o meu colega pede-me de novo o aparelho e diz-me “Dr aquilo veio ao vale, foi ao pé do cevadouro, voltou para o mesmo sítio”, de seguida verifico eu os movimentos do objeto e é claro que apanhámos um enorme susto com a situação tendo o meu colega sugerido que abandonássemos o palanque de caça, ao que lhe respondi que preferia quatro paredes de madeira a ter que me deslocar para o Jeep a mais de 150 metros e que não saía dali sem que “aquilo” desaparecesse.
De seguida iniciei um estudo da situação e em primeiro lugar inverti o aparelho para verificar se as antenas que o objeto apresentava se invertiam também pois se isso acontecesse seria um defeito do aparelho mas tal não sucedeu e então olhei para outros locais com um total funcionamento correto do aparelho. Passa-se hora e meia nisto e os javalis aproximam-se do cevadouro mas apenas os ouvíamos pois não iam ao cevadouro e cerca das 21,30 ou 22,00 horas apoio a visão noturna no parapeito do palanque e fixo a lanterna de infravermelhos ao centro do objeto e o mesmo desloca-se para a minha direita, repito a operação e o objeto volta à posição inicial, nova operação e nova resposta e à quarta operação o objeto manteve-se parado pelo que inferi que o mesmo passou a saber que também era observado acrescendo ainda a este favor o facto de ter permanecido no local até às 00,45 horas altura em que se aproximam do cevadouro três javalis juvenis que roncavam e abandonaram rápidamente o local, logo a seguir o objeto passa em vôo luminoso diante do palanque mas apenas observado pela visão noturna, sem qualquer ruído ou cheiro, no entanto os animais sentiam claramente a presença do mesmo. Relatei este caso à Associação de pesquisa ovni, porque nunca encontrei relatada nenhuma observação tão longa do fenómeno ovni.
O terceiro grande avistamento parece-se com a que relatarei a seguir e onde obtive as fotos , pois vimos uma luz sem sinalização de aeronave, que se deslocava em esses longos e a uma velocidade estimada dez vezes a de um avião, sem ruído, que entretanto se imobilizou para logo de seguida desaparecer em alta velocidade e reaparecer sobre nós a alta altitude quase de imediato e em seguida sair em marcha lenta e progressivamente adquirir uma velocidade estonteante e desaparecer.
No mesmo local e alguns dias depois, diz-me o meu colega “Dr lá está outra vez o esquisito” e eu aponto-lhe a visão noturna e ato imediato o objeto inicia o marcha vertiginosa na minha direção o que me assustou levando-me a tirar a visão noturna do olho, tendo-se o objeto imobilizado a não mais de 500 metros, apresentando-se também como uma esfera de luz (na visão noturna pareciam ser duas) branca, sem foco, não refulgente. Este episódio terá ocorrido em 2006, 2007 ?, lembro-me que nessa altura houve uma chuva de estrelas com início numa determinada constelação e o objeto surgiu exatamente perto dessa zona, pois vivenciámos nessa noite, julgo que na primeira observação o fenómeno.
Guido Pires