Além disso, noto uma mudança em relação há uns tempos atrás, em que ficava muito mal quando isto acontecia e que me arrasava por completo, deixando-me sem energias a ponto de me deitar até recuperar. O processo de recuperação era muito lento.
Agora é diferente, quer sejam sensações mais leves e fáceis de suportar ou sensações mais fortes. Continuo a senti-las na mesma, não fico em baixo e a sentir-me mal fisicamente. Agora chego mesmo a sentir a falta deles quando ficam ausentes, quando demoram muito tempo a chegar ou quando eles passam algum tempo sem se manifestar. Estes fenómenos sucedem-se dia após dia durante um longo período de tempo sem cessar e de tempos a tempos eles ficam ausentes, experimentando assim uma saudade da presença deles.
Como tenho tido a presença de uma criança a acompanhar-me e depois de ao fim destes longos e difíceis seis anos ter descoberto que é um dos meus filhos resultantes dos processos de abdução e por saber que é meu, por gostar dele incondicionalmente, generosamente, gratuitamente e desinteressadamente, não me importando nada com a forma, aparência, aspecto, cor ou quaisquer outros caracteres físicos e da sua personalidade e por ter ficado possessa de ciúmes ao saber que uma certa tutora de origem Zeta o acompanha sempre que eu estou impossibilitada de poder acompanhar durante o dia terrestre os miúdos e são ao todo cinco e em particular este.
Sendo portanto o mais novo, com sete anos apenas. Enviei uma mensagem pela terceira visão e além disso disse-o pessoalmente aos amigos de lá de cima que, se o miúdo é meu, quero-o aqui comigo nesta dimensão em que me circunscrevo apesar de considerar que por ter uma missão, terei de cá ficar por mais algum tempo e isso não é impeditivo de ter o miúdo comigo. Disse-lhes que mo mandassem para cá que eu o quero aqui comigo seja de que jeito for. Desde esse pedido, que ele me acompanha diariamente de dia e de noite em tudo e para todo o lado que eu vou.
Desta vez, esta noite, dormi acompanhada, pelo meu pequeno, traquinas e algo atravessado, de sete anos que, quando eu estava de costas na cama, se estendeu por cima de mim com uma perna para cada lado e me apertou o nariz na brincadeira. Já não é a primeira vez que alguém se deita do meu lado direito e alguém se deita do meu lado esquerdo na cama.
Sinto sempre o colchão a movimentar-se ao percepcionar que alguém acabou de se deitar a meu lado e apercebo-me pelo descer do colchão que do lado direito se deita um homem alto, fisicamente normal e muito belo de rosto e de corpo, vestido da mesma forma que nós nos vestimos e que mede aproximadamente 1.80, 1.85 de altura e pesa à volta de 75 a 80 Kilos e do lado esquerdo da cama, sentindo o colchão de novo a oscilar com o movimento descendo suavemente, deita-se um menino de sete anos muito lindo, muito querido, mas muito brincalhão. É leve, aproximadamente pesa 10 Kilos, não tem o mesmo aspecto do mais alto por ainda ser criança mas, que em breve irá iniciar o seu processo de transformação que o fará ficar idêntico ao seu irmão mais velho com a mesma forma e aspecto humano igual ao que se deita do meu lado direito da cama e que ambos pertencem, segundo o mais pequeno não à quinta dimensão mas, a uma dimensão superior.
O seu corpo é muito fino, é cinzento mas não é Grey. Tem uns olhinhos mais ovais, arredondados mais largos em cima e arredondados menos largos em baixo em baixo, que de perfil parecem bicudos e são negros, uns bracinhos muito finos e compridos, com mãos pequeninas e dedos compridinhos. A sua cabeça é oval, muito harmoniosa e pequena. Não é tão oval como as cabeças dos Greys, mas tem também uma configuração diferente de uma cabeça humana por enquanto. Tem boca e fala, ou comunica por telepatia.
O miúdo tem as duas possibilidades, apesar de comunicar mais por telepatia comigo. Sem qualquer problema, utilizo o mesmo processo para comunicar com ele. Se falar com ele usando palavras e discurso humano, ele entende perfeitamente o que digo, ao ponto de por vezes eu lhe fazer perguntas sobre o local da sua origem ou outros assuntos, ele me responde dizendo-me: “tu não tens na tua cabeça uma palavra que te permita compreender o que queres saber.” E para demonstrar como me obedece, sempre que é repreendido, quando faz das suas, eis o seguinte exemplo: no outro dia, sai para ir ás compras, ele acompanhou-me a tarde toda e foi comigo a um estabelecimento de venda de electrodomésticos, num supermercado perto da minha área de residência.
Logo após eu ter entrado na loja e enquanto eu estava distraída a procurar o que pretendia, que era uma multifunções, impressora, scanner e fotocopiadora, o detector dispara e faz soar o alarme. Durante alguns minutos, 3 ou 4 minutos, o detector estava sempre a fazer pi, pi, pi, pi, pi e assim sucessivamente. Até que fiquei intrigada com o soar do detector que não havia maneira de parra.
Desloquei-me até ao expositor dos DVD’s para ver o que se passava na entrada e quando olho para baixo estava ele com uma mão de cada lado do detector a abaná-lo de tal forma que o aparelho não parava de apitar. Eu, reagi dizendo-lhe telepaticamente o seguinte: Pára já com isso! Que vergonha! Anda cá. Isso não se faz. Queres fazer o favor de ficar quieto e não fazer asneiras. Ele quando viu o segurança a deslocar-se para o detector, correu para mim e agarrou-se ao meu braço esquerdo, onde senti de imediato um calor intenso.
O segurança do estabelecimento mesmo antes de chegar ao detector, este pára de tocar. O próprio ainda abanou o detector para ver o que se passava mas este não voltou mais a tocar. Daí, surgiu em mim uma aflição e preocupação e antes de sair da loja disse-lhe da mesma forma que lhe disse antes: Tu não faças isso quando eu for a sair. Não me envergonhes senão da próxima vez ficas em casa de castigo. Não trouxe a impressora, paguei os Cd’s que comprei e sai sem problemas.
Depois disto fomos ao hipermercado ver mais impressoras, fazer mais umas compras. A meu pedido e sobre a qualidade do material, ele apontou para a impressora que considerou tecnologicamente mais eficiente. Como era cara, perguntei-lhe sobre uma outra de preço mais acessível ao qual ele me respondeu mais ou menos.
Quando estava na fila para pagar e já com as compras em cima do tapete rolante, quando olho para ver onde ele estava e não é que o vejo em cima do tapete rolante aos saltos. Eu só reagi desta forma: É inacreditável! Tu és impossível! Tu deves ser tão ruim de aturar lá em cima que eles já não te aguentam mais e te mandaram para aqui! É uma vergonha se estiver aqui alguém que consiga ver o que tu estás a fazer. Ele saiu de cima do tapete e ficou quieto.
O seu torax é muito fino também, tem umas pernas compridas finas e uns pés muito pequenos e no escuro do quarto, vejo, as suas pegadas, azul índigo, que são da mesma cor do meu chacra frontal, ou terceira visão, ficando assim a saber onde ele está e por onde ele passa. Dessa forma sei sempre onde ele está de noite quando faz mais escuro no quarto ou quando estou às escuras. Como é delicioso ver os seus pezinhos pequeninos a circularem.
De dia não há problema porque consigo vê-lo perfeitamente com os meus olhos e com a terceira visão se bem que já por várias vezes durante o dia tenho visto sequencias de pontos azuis índigo em diferentes zonas do meu quarto ou da casa. A terceira visão está centrada na testa, mesmo no centro, onde se abre o canal de transmissão extra-sensorial. É a partir desse canal que se pode aceder à realidade correspondente à quinta dimensão bem como a outras dimensões inferiores ou superiores. Faz muito tempo que uso este meio de comunicação e com o tempo tenho usado este meio para a realização de múltiplas experiências.
Ontem à noite ele me confidenciou, ter sido ele que ao longo destes seis anos a partir de 1999, roça os dedos na parte de cima do lençol, junto à minha orelha e mete a mão debaixo da minha almofada fazendo roçar os dedos por baixo do meu ouvido e que por vezes mete o dedo dentro do meu ouvido, para assinalar a sua presença quando acaba de chegar.
Para mim estes últimos seis anos foram um martírio, com este roçar frequente de dedos na dobra do lençol e debaixo da almofada, sempre após ter-me deitado e por vezes durante a noite, o que me tem perturbado imenso, que me assustou muito no início mas, que acabei por me habituar com o decorrer do tempo, mas mesmo assim, me fez dizer ao longo destes seis anos coisas indecentes e insultuosas todos os dias antes de adormecer e por vezes durante a noite, para demonstrar o meu desagrado pelo que estava a acontecer.
Saliento que de manhã, tive muitas manhãs em que me levantava e parecia pedrada por não conseguir dormir com este roçar de dedos nos lençóis e na almofada. Muitas noite que passei sem dormir por causa disso. Faltas que dei no serviço para ir ao centro espírita falar disso e procurar ajuda e que de nada me valia lá ir. Tudo o que lá me diziam, aconselhavam, ou faziam para me ajudar não resultava nem o impedia de continuar. Nem mesmo a minha amiga exorcista até hoje conseguiu fazer que isso terminasse. Até que decidi deixar de procurar ajuda.
Na verdade ao longo destes seis anos, eu ouvia uma voz dentro da minha cabeça a dizer: “Não quero que vás a esse centro espírita.”,“Façam o que eles fizerem para me impedir eu entro sempre e quando eu quiser.” Até mesmo os médiuns lá no centro me disseram várias vezes que não sabiam mais o que fazer para me ajudar e que ele nunca iria sair nem deixar de fazer isso. Mas nunca me souberam dizer o que era nem quem era.
Após uma breve conversa familiar entre mim e o pequeno, conversa que envolve o seu pai obviamente e pelo que o miúdo me disse também se deita frequentemente ao meu lado na cama. Por vezes ele também vem. Só que quando ele vem, se trás os miúdos tudo fica calmo e normal, mas se ele vem só as coisas não são tão calmas e serenas assim.
Adormeci com o miúdo em cima das minhas costas. E de noite vi umas imagens correspondentes aos desenhos que seguem em anexo.
Foi então que, de noite vi uma nave enorme a passar do lado da frente da minha casa, acompanhada de outra mais pequena. A nave maior fazia dois enormes rastos de fumo e a mais pequena, fazia dois rastos de fumo mas mais finos. Passaram por cima da minha casa e por uma das janelas das traseiras, vi a nave, a maior, a estacionar no espaço, mesmo de frente para mim. Os rastos desapareceram rapidamente e a nave que tinha saliências em toda a sua extensão, tipo circunvoluções no seu exterior, começa a desenvolver uma reacção em cadeia, composta por finas linhas circunvolucionadas, formando uma teia de pequenos fios de luz azul e branco tipo as ondas que se vê nos suportes onde se atarraxam as lâmpadas nos candeeiros quando estão em curto-circuito e se vê uma luz azulada a vibrar. Assim, se espalhou pela nave toda, como se a nave tivesse sido atingida por uma faísca que a fizesse desintegrar. Após o início desta reacção em cadeia, esta progressivamente desaparecesse no ar, não deixando qualquer vestígio da sua presença.
A avaliar pelo que vi, sem me ter deslocado do sítio onde estava, e tudo ter sido acompanhado pela minha mente, terceira visão, este fenómeno corresponde ao sistema de camuflagem da nave. Ela estava lá estacionada no mesmo sítio mas não se via a olho nu nem com a ajuda de equipamentos terrestres. Nada a poderia denunciar sobre o seu posicionamento se antes não a tivesse visto e se não tivesse visto o fenómeno de camuflagem a ser accionado. A imagem foi um misto de fascínio e fantástico e simultaneamente de apreensão, medo e intuição acerca da sua chegada. Eu sabia que me vinham buscar.
O jovem, irmão mais velho do miúdo, que esteve durante toda a tarde de ontem comigo e com o miúdo, foi embora na nave. Ele tinha de ir embora por não poder estar aqui muito tempo. Tinha de ir segundo me disse o miúdo assim que eu me deitasse. Isso ocorreu sensivelmente pelas vinte e quatro horas e me apercebi facilmente da sua ausência no meu quarto. Além de que o vi a ser teletransportado para dentro da nave.
Tendo saído da nave dois homens humanos, um mais alto e magro que me puxou com a sua mão direita pelo meu pulso esquerdo, já dentro da nave e em jeito de que iria ser repreendida por algo que tivesse feito. Vi-o sempre de costas para mim enquanto me arrastava pelo pulso para um quarto com uma cama encostada à parede que tinha ao lado uma mesinha de apoio com objectos nada usuais e que eu desconheço a sua funcionalidade.
O seu perfil era o do pai do miúdo. Tal e qual como eu o conheço e sem sombra de duvidas, pois eu sabia por quem estava a ser puxada pelo pulso. Ele estava irritado, discutia comigo e voltou-se de frente para mim. Sei que me fez chorar. Havia roupas de cama com temas espaciais.
Todo o ambiente era composto por temas espaciais e a cama estava com aspecto de alguém ter dormido nela. Era uma cama que só dava para uma pessoa e pelo aspecto era de criança. Na mão direita, enquanto era puxada por ele trazia um capacete espacial, preto com visor negro. Ele também tinha na mão esquerda um capacete igual. Ambos estávamos vestidos de cinza, ambos do mesmo e as roupas eram de navegação e justas ao corpo. As roupas eram do mesmo estilo que ele habitualmente se veste.
E da nave sai também um outro homem, mais baixo, normal, de fato negro, com uma camisa branca, com uma calvice pouco acentuada, mas ainda com algum cabelo, sem barba, parecia ser alguém com uma posição superior, de tipo embaixador que pela sua postura vertical, silenciosa, ciente da sua posição e do sua importância, com as sobrepostas e os braços estendidos para baixo no cumprimento do protocolo formal de intervenção, pela sua expressão austera e inflexível, me fez intuir estarem ali por minha causa. O que me fez ficar de certo modo apreensiva e agoniada.
A cerca dos dois homens, por motivos de confidencialidade a sua identidade não será revelada. Apenas fica a indicação de que eu e eles os dois temos o mesmo nome, eu tenho gravado no contraste dos talheres que uso em casa uma palavra que me persegue a vida inteira e que sempre esteve dentro da minha cabeça, cuja palavra corresponde ao apelido do homem mais alto e à instituição onde o mais baixo trabalha.
Pois, acerca do mais alto eu já sabia o seu nome e apelido desde do dia 6 de Março de 1998. Acerca do mais baixo, já sabia também do seu nome desde, à pouquíssimo tempo e recentemente, fiquei sabendo da sua ocupação profissional e do nome da instituição onde trabalha.
Constatei que a mesma palavra que sempre me perseguiu a vida inteira, descoberta da forma que eu jamais poderia ter imaginado em ambos os casos, continua a perseguir-me no presente. Atendendo às actuais circunstâncias, ainda não está definitivamente esclarecido o seu significado e que pelos indícios revelados nas minhas premonições, conforme foi noutras vidas anteriores e no passado, também serei no presente e no futuro perseguida pela mesma ideia, palavra e situações, num eterno repetir de vidas sucessivamente reencarnadas pelas mesmas pessoas. Por mais intrigados que fiquem ao ler este meu relato. Eu sei que um dia terei o meu verdadeiro Império.
De seguida recordo-me de ter visto uma paisagem citadina, composta por edifícios rectangulares, circulares, em estruturas tipo chaminé com enormes esferas nas pontas superiores e compostas por curvas finas de luz amarela ao longo do tubo idêntico ao das chaminés. Só que em vez de serem em linha recta, esses edifícios descreviam nas laterais duas curvas que eram mais largas na base estreitando no meio e alargando mas menos na ponta superior até chegar à bola de luz na ponta superior A coluna ou chaminé é de cor azul escura. Nesse espaço urbano, vi que existiam alguns espaços com vegetação e de um jardim rectangular a flutuar.
Disto tudo ficou a sensação de que não são Greys mas, que estou a ser abduzida e contactada por outros seres de uma dimensão superior e paralelamente ficou a sensação de teria sido uma premonição da vida citadina no futuro numa fase posterior à catástrofe que se irá abater sobre a Terra.
A sensação vivida é de LUZ, PAZ e AMOR. Uma nova harmonia, uma nova ordem, uma nova mentalidade que não se vive no planeta Terra que eu conheço. È uma sensação muito confortável, e tenho sentido à minha volta um calor muito intenso e uma presença pequena que me acompanha para todo o lado a qualquer hora do dia e da noite.
Maria Luisa Magalhães
17.08.05