Avançar para o conteúdo

Flashes no Castro de S. Paio – Matosinhos

Deviam ser cerca das 22,30horas, quando chegaram ao Castro de S. Paio, a noite estava quente, o céu completamente estrelado. Procuraram um ponto mais alto e sentaram-se num banco em madeira que lá existe. Ligaram os aparelhos e ficamos a observar a paisagem em redor.

Lá em baixo, na praia, um grupo de pessoas estavam acampadas na areia, iluminadas por uns archotes. O mar estava calmo. A maré baixa deixava ver o reflexo da lua nas poças, entre os rochedos. De vez em quando, via-se ao longe um avião a pousar ou levantar do Aeroporto Sá Carneiro.

Estiveram assim bastante tempo, a observar o céu e as estrelas, sem que os aparelhos dessem qualquer sinal. O Paulo, mais inquieto, levantou-se para fumar um cigarro, e ficou em pé virado para o mar, enquanto a Irene Reis se mantive sentada, voltada para o interior, portanto de costas para o mar.

A dada altura, aperceberam-se de que ao longe, mais para o interior, por trás das casas, parecia verem-se uns relâmpagos por entre umas nuvens. Não se ouvia qualquer ruído, só se viam os pequenos relâmpagos disfarçados entre as nuvens. Os únicos sons que se ouviam vinham do murmúrio do mar a bater nas rochas, e um estalido que o detector electromagnético dava sempre que o relâmpago ocorria.

Só que o resto do céu estava sem nuvens. Aquilo esteve assim, a relampejar sempre no mesmo local até que começou a intensificar-se. Irene Reis e Paulo julgaram que era trovoada e que estava a aproximar-se. De repente, num movimento que o Paulo fez, reparamos que o outro aparelho, o detector electrostático, estava com a luz vermelha acesa, o que indicava que a atmosfera ionizada. A luz intensificava-se sempre que o Paulo e a Irene se aproximavam do aparelho.

Detector electromagnético.

Ouve-se ruídos diferentes conforme a fonte. Por exemplo a energia libertada por aparelhos eléctricos, cabos eléctricos, candeeiros até de um relógio de pulso. Com ele ouvimos as descargas eléctricas de uma trovoada, por exemplo, quando os raios se produzem, ouve-se o ruído da descarga eléctrica. Também escutamos outros sons em noites com bom tempo, que não detectamos a origem. Com energia magnética dispara um buzer e acende-se uma luz indicativa.

Foi nesse momento que apareceu no céu, uma luz, maior do que as estrelas e de cor amarelada. Essa estrela amarelada já a tinha sido vista outras vezes, noutras observações que a Irene e o Paulo lá fizeram. Essa luz normalmente aparece de repente, faz um pequeno trajecto no céu, vai aumentando de tamanho, parece que se esta a aproximar e rapidamente começa a diminuir até desaparecer. Foi nessa altura que a luz do aparelho electrostático ficou mais intensa. Depois voltou lentamente para a posição inicial e apagou-se.


Detector electrostático

Detecta iões positivos ou negativos e conforme a energia acende uma luz vermelha ou verde.

Mas as surpresas não ficaram por aqui. A Irene e o Paulo estavam já mais calmos, a pensar talvez em vir embora, quando de repente no céu aparece um enorme FLASH que ilumina todo o horizonte. O mais espantoso é que quando viram o flash, o Paulo estava virado para o mar e a Irene de costas, voltada para o interior, e mesmo assim ambos viram, logo o flash ocorreu no céu e envolveu-os completamente.

É a primeira vez que viram um flash assim tão grande e em céu aberto. A Irene diz “eu já uma vez ouvi o ruído do flash, que parece uma chispa”, também o detector electromagnético o registou, porque no momento do flash ouviu-se no aparelho o mesmo som.

No final destas experiências ainda estiveram mais algum tempo lá no local, mas como tudo voltou ao normal, voltaram para casa satisfeitos pelas experiências vividas.

Passadas duas noites voltaram ao Castro de S. Paio, portanto no dia 22 de Julho 2008. O céu estava mais encoberto. Não se viam as estrelas e só os aviões que percorriam o céu. E mais uma vez por volta das 23 horas, voltaram a ver aquela luz amarela que aparece do nada, cresce na nossa direcção e depois volta a desaparecer.

Algumas noites depois, foram observar o céu, agora na marginal em Leça e sempre observaram aquela luz amarelada grande, que aparece de repente, ora numa direcção, ora noutra, cresce de tamanho e depois começa novamente a diminuir até desaparecer.

Aviões não são, porque a luz é intermitente que têm facilmente é detectável, será algum satélite? Mas parece que aquela hora a luz do sol já não consegue iluminar a superfície dos satélites, mas alguma coisa é, quer deixar bem vingada a Irene Reis.

A verdade é que pouco se sabe ainda sobre o universo que nos rodeia, sobre os mundos que eles contem, sobre as formas de vida que neles existem.

A Irene Reis filósofa sobre o universos e diz “Do pouco que tenho lido sobre o assunto, fiquei com a ideia de que se olha para o fenómeno ovni como se fossem máquinas. E se não forem máquinas?

E se forem formas de vidas, de energia? Capazes de se expandirem, de se transportarem, de se transformarem, de aumentarem de tamanho ou simplesmente de se comprimirem num ponto? E se no meio daqueles milhares de estrelas que vemos no céu, algumas delas não forem estrelas? Mas sim esses seres de energia? E se esses seres por instantes tomarem formas diversas? Quem pode afirmar que isso não pode acontecer? “

Nota:
Quando a APO fez a vigília na Barragem do Roxo, no dia 30 de Agosto 2008, houve vigilantes que viram alguns flashes no céu, sem conseguirmos identificar a sua proveniência.

Sobre a Irene Reis já fizemos outros artigos “Flashes” sobre a visão de flashes dentro de casa que levou a que outras pessoas nos comunicassem terem sentido os mesmos acontecimentos dentro de casa.

Luís Aparício

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.