Página 243, 244
1996
17 Abril
Quarta-feira
Mário Santos
Vila Nova de Gaia
Perto das 10H00, tive de sair para ir tratar de diversos assuntos: fazer pagamentos; depositar cheques; ir aos clientes receber e tomar conta de serviços.
Pego nas coisas, monto na moto para ser mais rápido e ao sair da porta de entrada para a rua, fico indeciso para que lado hei-de ir primeiro, pois que dos assuntos que tenho para tratar uns ficam para o lado Norte e outros para o lado Sul.
Naqueles segundos tenho uma intuição para ir primeiro para o lado Sul, onde fica o banco que é muito próximo de casa e assim fazer o depósito dos respectivos cheques.
– Não vás para o lado Norte, podes ter um acidente e ficar sem os cheques. – A minha intuição leva-me a ter este pensamento.
Decidi ignorar a minha intuição e segui o percurso mais lógico.
Não dando importância ao meu aviso-interior, viro o volante da moto para Norte e segui calmamente para a parte mais longe do percurso.
Então, quando entro na Avenida da República da Vila Nova de Gaia, passado uns quinhentos metros, olho por dois segundos para o lado esquerdo e quando volto a olhar para a frente, num ápice, deparo com o carro que segue à minha frente já parado. Muito aflito, tenho de fazer uma travagem brusca para não bater na traseira do carro e, como não tive tempo de accionar o travão de pé, utilizo o travão de mão e a moto estanca imediatamente e, para minha infelicidade, estou a passar numa passadeira marcada a tinta branca que faz escorregar o pneu da moto para o lado esquerdo como se tivesse apanhado óleo.
Felizmente não bato no carro, mas, ao cair, dou com o cotovelo direito no chão e a moto segue um pouco mais para a frente. Eu, ainda quente e sem nada partido no meu corpo, aproveito o lanço com que vou provocado pela parte inerente do movimento e, consigo rodopiar e rapidamente me levanto para ir desligar a moto e poder levantá-la para sair do meio da estrada. Mas, a verdade é que não tenho força suficiente para semelhante feito, pois, que, a moto é muito pesada. No meio daquelas pessoas que presenciam a queda, vem imediatamente um agente da PSP extraordináriamente atencioso e prestável, ajudando-me a levantar a moto a custo e a perguntar se está tudo bem comigo. Entretanto, volto a dar à ignição da moto e ela consegue trabalhar, embora tenha um pouco o volante empenado. Sigo novamente o meu destino com uma sensação de calor no cotovelo e lá consigo tratar dos assuntos em agenda, para depois poder dirigir-me para o lado Sul e, já com todos os meus afazeres realizados, vou ao salão da “Fatí” para dialogar sobre os assuntos astrais e conto-lhe o sucedido e da minha teimosia de não querer ouvir a minha intuição. Ela, diz para eu tirar o blusão para ver o meu cotovelo e assim poder desinfectá-lo e espantada e muito aflita, diz-me que tenho o osso à vista e que o rasgão da carne é grande, podendo ver-se a “cabeça-de-úmero, então, sou forçado naturalmente a montar a moto e ter de me deslocar imediatamente ao hospital da Vila Nova de Gaia para me poderem cozer e tratar com efeitos de medicamentos.
Agora, já estou tratado e lá venho para casa na mota a pensar na minha teimosia de não ligar aos meus pressentimentos.
Nota:
Este e outros pressentimentos, surgem-me num ápice, pois sei que o pensamento, é a principal fonte de energia, que rege uma informação ao meu cérebro e, assim, só tenho de estar muito atento àquilo que me é dirigido do além fronteiras do universo.
Por: Mário Santos.
5). REVELAÇÕES Página 181
1985
Agosto
Gabriel
Vila Nova de Gaia
Um dia vou para casa da minha avó para passar uns dias de férias. Creio que tinha os meus 11 ou 12 anos de idade quando este acontecimento se deu. A casa da minha avó fica numa aldeia de Mesão-Frio e eu ainda era miúdo quando o meu avô morreu. A cerca de cinquenta ou oitenta metros de distância da casa da minha avó, fica o pequeno cemitério da aldeia. Já estou habituado a brincar por ali durante o dia.
São mais ou menos 22H00 quando vou para a cama já com o pijama e adormeço como é costume, sem qualquer problema.
De manhã cedo, acordo já com dia e com muito espanto vejo que estou dentro do cemitério, deitado ao lado da campa do meu avô. Fico com algum medo por estar ali sozinho sem mais ninguém. Embora eu esteja habituado a andar por ali de dia, não consigo compreender o que estou ali a fazer deitado de pijama e descalço. Vou abrir o portão de entrada para poder sair e ir para casa da minha avó, para saber o que aconteceu. Mas o portão está fechado à chave e, então, uma senhora ao passar pelo lado de fora, ao ver-me ali especado sem me mexer, vai dizer à minha avó que estou dentro do cemitério. De imediato lá aparece a minha avó e o meu tio muito aflitos, pois já andavam à minha procura por não me verem na cama, e não era hábito eu fazer aquilo de sair de casa de pijama sem avisar. O meu tio, que é o presidente da Junta-de-Freguesia da aldeia, como tem as chaves, abre o portão do cemitério para eu poder sair de lá de dentro e:
– “Como vieste aqui parar rapaz?” – Pergunta o meu tio.
– Não sei. – Respondo ainda estupefacto.
E fica este caso estranho passado comigo encerrado, para ninguém saber e não me chamarem de maluco.
Passado mais ou menos 20 anos, no ano de 2005, já estou a viver neste andar com a minha esposa, quando a minha avó morreu. Fui ao funeral dela com a minha família. Então, já noite mais que feita, chego aqui a casa e abro a porta para entrar no andar pela 01H00 e, sem acender a luz, como já é meu hábito, vou direito à cozinha abrir o frigorífico para beber um pouco de água fresca. Ao olhar para a outra porta que está em frente e que vai dar para a marquise, vejo para meu grande espanto, a minha avó a olhar para mim, envolta de uma luz-branca e parece estar a flutuar, pois só lhe vejo da cinta para cima. De repente, viro a cara para acender a luz da cozinha e ao voltar a olhar para lá sem que antes a luz se tenha acendido, já lá não está a minha avó. Fico com aquilo na minha cabeça, ou então é sugestão minha…! Não sei…!
Passado mais alguns dias, a minha mulher ao ir ao quarto buscar uma coisa, antes de acender a luz do quarto, vê os pés de uma pessoa a fugir para trás e começa a gritar com medo. Vou depressa ver o que se passa com ela.
– Que foi? – Pergunto-lhe.
– “Vi os pés de uma pessoa de calças e sapatos pretos a recuar para o trás!” – Diz-me aflita.
– Não vejo aqui nada. – Respondo-lhe já com a luz acesa.
– “Mas eu vi aquilo”. – Responde-me ainda muito aflita.
– Está bem. – Digo para a acalmar.
– Que coisa estranha esta…! – Penso.
Nota:
Este caso é-me contado no andar deste casal com muita seriedade e serenidade.
Por: Mário Santos
Página 231
1994
29 Março
Terça-feira
Fátima
Vila Nova de Gaia
O que aqui relato ao senhor Mário Santos é contado por mim com a maior veracidade.
Estou na cama a descansar da azáfama do dia de ontem e acordo com o meu marido a levantar-se para ir trabalhar. Como ainda é cedo deixo-me estar na cama. Por volta das 09H30, para minha grande admiração, começo a sentir um género circulo invisível a penetrar na minha cabeça com alguma suavidade.
Ainda deitada na cama, sinto-me rodopiar muito suavemente, mas, na verdade, estou na mesma posição em que me encontrava anteriormente e de seguida, começo a sentir mexerem-me na coluna vertebral, para, de imediato, começar a sentir algo muito estranho a beijar-me o corpo todo com muita firmeza até chegar à minha boca. Entretanto, nesta minha sensação muito estranha, olho por debaixo dos cobertores para a zona da minha vagina. Estupefacta, vejo uma luz de cor branca e um pouco amarelada que se desloca para esse local, penetrando para dentro da minha vagina, possuindo-me desta estranha maneira!
Por muito estranho que me pareça, não sinto qualquer receio ou medo com o que me está a acontecer, embora esteja um pouco apática com este estranho fenómeno para mim, na verdade, sinto em simultâneo uma grande felicidade interior que não sei explicar, onde, no entanto, estou com toda a certeza a ser possuída por algo que desconheço o que é e que é muito superior a mim, mas, que me dá uma extraordinária sensação de felicidade, para mim, inigualável!
Seja algo vindo aqui da Terra, da minha cabeça, ou até mesmo de uma outra dimensão qualquer que desconheço, na verdade, só sei compreender, que foi a relação sexual mais maravilhosa e autêntica que tive até àquele momento. Porém tive pena que aquilo acabasse com brevidade!
– Espero até à data vir a sentir aquele Ser-Invisível ou luz a possuir-me novamente! Porque agora é o que está registado na minha memória até ao fim da minha vida.
Sei que ao tocar com a minha mão naquilo que não vejo, é tal e qual como uma pessoa, disso recordo-me perfeitamente. Por o meu quarto estar às escuras, consigo ver a luz dentro dos lençóis a deslizar devagar por mim, mas, francamente suponho ser algo sobrenatural. Mas logo vejo que não é, porque quando coloco a minha mão com rapidez naquilo que me toca, sinto que a minha mão trespassa algo, mas, se agarrar com muita suavidade e muito devagar, sinto que aquilo é como a mão de um Ser-humano, porque oferece alguma resistência e, na verdade, durante aquele estranho acto sexual na minha cama realizado, sinto sempre no meu corpo uma suave e ligeira brisa que me cobre, embora eu esteja coberta com a roupa de cama.
• ATENÇÃO! Faço salientar que não estou a dormir e estou completamente lúcida e acordada!
Já tentei por diversas vezes contar este caso ao meu marido, e ele diz que não quer saber dessas coisas que ‘eles’ fazem comigo. Sendo eu psicologicamente obrigada a contar este facto real por mim passado ao senhor Mário Santos, pois sei quem este senhor é, e o poder que ele tem sobre estes assuntos dos *Deuses.
Assim este senhor queira ter poder!
Nunca esquecerei este contacto físico até ao dia da minha morte!
Nota:
Este relato deixa-me a pensar profundamente, qual o significado desta intrínseca relação de amor e/ou, será uma autêntica experiência dos Seres-Invisíveis, para me darem a conhecer do seu poder (?). Eu, muito pessoalmente e pelas experiências porque passei, e pelos relatos de diversas pessoas que tenho adquirido ao longo da minha busca pelo país. Sei que uma misteriosa força que se oculta aos nossos olhos, consegue fazer devanear o nosso cérebro, de tal forma que, nessa manipulação cerebral, o que acontece, para nós é algo mesmo muito autêntico.
Por. Mário Santos.
6). SONHOS Páginas 382, 383
2001
Janeiro
Eduardo
Porto
– No dia 28 de um sábado, pelas 23H30, ao ir para a cama para dormir como é habitual, vou correr a persiana da janela do quarto para baixo e fecho-a por dentro. Faço também o mesmo à janela do interior e, de seguida apago a televisão e desligo a luz do quarto para me deitar na minha cama. Cubro-me e fecho os olhos para dormir normalmente e lá adormeço em paz.
Já a dormir, estou a sonhar durante a madrugada com uma coisa esquisita. Sei que muita gente fala sobre isso. Mas neste meu sonho, vejo que a persiana está fechada, como já o fizera quando acordado e, ainda a sonhar, abro os olhos e vejo uma luz penetrar pelas frinchas da persiana que tem uma cor azul-claro muito suave. Ainda no meu sonho, levanto-me e vou abrir a janela que fechei com o trinco interior, onde, depois, levanto um pouco para cima a persiana para ver o que se passa lá fora.
Olho para o meu lado esquerdo, que é a direcção de onde vem aquela estranha luz azulada e ao olhar ligeiramente para o ar, vejo para meu espanto, uma nave como um prato a descer muito devagar e mesmo muito silenciosa.
Por cima, vejo que tem uma cúpula com janelinhas a toda a volta de onde sai aquela luz de um suave azul-claro que, ilumina tudo ao seu redor para cima, para baixo e também para os lados.
O prato de baixo é redondo e saem para o chão umas perninhas género suporte, com cerca de um metro a toda a volta do aparelho voador, parando muito rente ao chão sem o tocar.
Depois, no meu sonho, desço a persiana, corro a janela e volto a ir para a cama dormir.
Já na cama, volto a olhar para a janela e continuo a ver aquela suave luz azulada. Fecho os olhos e lá adormeço.
De manhã acordo por volta das 08H30 e, já mais acordado, levanto-me da cama e vou abrir a janela e levantar a persiana como o faço todos os dias. Então, para minha grande admiração, vejo que a janela está destrancada e fico muito pensativo sobre este sonho esquisito que acabara de ter durante a noite, e, o destrancar da janela! Então, neste dia, com algum medo, não passo pelo largo da rua onde resido, que é o local onde no meu sonho vi a nave a querer pousar.
Nota:
Este caso é interessante, pois relaciono-o com um caso passado num local de Portugal. Em que o Presidente da Câmara teve de mandar fazer um levantamento topográfico ao terreno, onde uma estranha nave pousou e deixou marcas de algumas sapatas. Tenho essa carta em meu poder. Foi-me entregue pelo Presidente da Freguesia, quando fui investigar um caso relacionado em Amares que, por sinal, foi muito comentado pela comunicação social, em que, num determinado terreno de tremoceiros, 50% desses tremoceiros foram queimados por essa fonte de luz. Num estudo que fiz, reparei que fez a rota da Serra de Estrela.
Por: Mário Santos.
Página 388
2001
Setembro
Mulder
Aveiro
Acordo com a mulher a levantar-se para ir para o trabalho e continuo na cama. São 06H50 quando ela se despede de mim e sai. São perto das 07H00 e volto a adormecer normalmente, onde, tenho um sonho muito estranho, o qual, parece-me durar horas, mas, na verdade, acontece em cerca de cinco minutos, pois que acordo novamente às 07H05.
No meu sonho ou visão – não sei precisar – aparece diante de mim uma figura de um Ser com contornos vagos de cor amarelado e aparentemente do sexo masculino, devido ao tom da sua voz que, se diz chamar “Bada ou Daba” e, – não me lembro muito bem – este Ser me trata pelo nome de “Syrah ou Saryh” ou algo parecido e:
– Ao contrário daquilo que tu pensas, não és o “Deodóneo” – o braço direito do Mário – mas, sim, o seu irmão…! – Diz-me
• Este Ser fala-me em “Mário” e não em *Romy.
– Tu não estás a fazer aquilo que te mandamos. Pois foste enviado para guiar e aconselhar o Mário, e em vez disso, o Mário é que acaba por te guiar, portanto, estás a fazer um mau serviço e não estás a cumprir uma ordem cronológica do mesmo.
A Andreia não é filha do Mário, mas sim, “ele” mesmo numa continuação da sua existência neste planeta, depois de sair do corpo com esta essência, (coisa que acontecerá imediatamente, depois de por “ele” o tão desejado contacto palpável com essa entidade *Amy). – Diz-me, a qual, parece-me tudo em simultâneo.
– Vais ter um filho duma mulher preta que já conheceste, que vai ser a tua continuação terrestre, pois a missão a cumprir vai durar cerca de 30 anos, e a tua presença actual e a do Mário não vai durar tanto Tempo. – Ainda continua.
– Relativamente à missão. Tendes que activamente recrutar pessoas para fazê-lo e tendes que dar conhecimento de tudo o que sabeis de uma maneira o mais ampla possível, dando-vos a conhecer a todos aqueles que estão à vossa procura e que não sabem aonde vos encontrar, e, só assim e assim garantido, ireis conseguir os meios necessários para conseguir realizar a missão, cujo conteúdo já sabeis. – Diz-me e de mais não me lembro. Relatado a: Mário Santos.
7). REGRESSÕES Páginas 394 até 399
2006
Fevereiro
Luís Santos
Espinho
Pela primeira vez da minha vida, tomo a decisão de ir fazer uma consulta de regressão no consultório do Dr. M.
É um homem com os seus 30 anos de idade que faz transparecer leveza e bem-estar.
Fizemos os cumprimentos normais e sentamo-nos em frente um ao outro com naturalidade e:
– “O que está aqui a fazer e do que vem à procura?” – Pergunta-me o Dr.
– Venho à procura de um entendimento do porquê, que me sinto diferente das outras pessoas e das dificuldades em relacionar-me com as mesmas? – Digo-lhe.
Falo-lhe da necessidade que tenho de fazer uma regressão, para poder conhecer melhor o meu sentimento interior, pois estou a tentar compreender qual é a interligação de algumas circunstâncias que se passam à minha volta.
O Dr. M diz-me alguns exemplos de pessoas que têm certos sintomas em que a medicina tradicional não consegue resolver. Só através do método da hipnose por regressão, chega-se ao motivo das aflições. Explica-me que em muitos casos, são acumulações de energias negativas em determinas partes do corpo mais vulneráveis, ou situações que ficaram por resolver noutras épocas passadas. Fala-me no sentimento da verdadeira necessidade de fazer uma regressão e, diz-me que é preciso estar preparado a nível consciente, para que depois, uma pessoa possa estar aberta ao nível inconsciente, para uma abertura da informação espiritual.
Como a nossa conversa estende-se para o campo espiritual, falo-lhe um pouco das minhas experiências vividas e daquilo que ando à procura. Falo-lhe do curso de energia universal SHY que frequento no Porto. Na minha opinião. É uma exploração em vista do dinheiro, que não sinto que seja o meu caminho verdadeiro e, no gosto que tenho em estar a ajudar o senhor Mário Santos a escrever o seu livro sobre os contactos:
– “Você vai aprender mais com esse homem do que frequentar o curso SHY” – Diz-me o Dr.
Combinamos o dia da marcação para a regressão, ficando para o dia:
9 Junho
O dia chega e saio de casa com o tempo agradável e o céu azul. Dirijo-me com satisfação para a cidade de Espinho. Entro no consultório do Dr. M que já lá está. Fazemos os nossos cumprimentos normais. Ele pede-me para eu entrar numa sala com luz amena, onde já está a tocar uma música muito suave e relaxante para a mente. No centro da sala está uma cama onde o Dr. M diz para me deitar. Deito-me confortavelmente de barriga para o ar e de seguida, ele senta-se ao meu lado num ponto estratégico mais baixo que a minha cabeça. Diz-me para respirar profundamente e, para eu procurar relaxar e interiorizar o ambiente à minha volta. Passam poucos minutos e o Dr. M começa a sessão num tom de voz serena:
– “Visualize na sua mente o seu “eu” e procure uma nuvem e fique nela. Depois, dirija-se para o telhado de sua casa”. – Diz-me o Dr.
Por instantes fico à espera até que o Dr. M diga algo e:
– “Desça até à porta de entrada, abra a porta e entre”. – Diz-me o Dr.
– (!). – A minha resposta.
– “Onde é que está e em que época?” – Pergunta-me o Dr.
Então, no momento que abro a porta de minha casa e entro, vejo um espaço em que toda à minha volta está escuro como a noite. Sinto que o local não é terrestre. Existe uma espécie de janela elevada em forma de arco esguio e alto, como as janelas das igrejas, onde uma luz me atinge e inunda por completo.
– “O que é?” – Pergunta-me o Dr. já em sintonia comigo.
– Sinto uma paz profunda e não tenho medo, vejo-me vestido numa espécie de armadura metalizada em tom cromado, num fato simétrico ao meu corpo que não apresenta qualquer junção ou dobra. É algo muito avançado para o que aqui conheço e estou com uma capa sem capacete, e preso à minha cintura do meu lado esquerdo, tenho uma espada cristalina. Estou parado debaixo da luz que me inunda da janela e sinto um imenso conforto. – Digo-lhe com naturalidade.
– “O que está a fazer?” – Pergunta-me o Dr.
– Estou simplesmente a saborear o silêncio e à espera. – Digo-lhe.
– “Saia desse local e avance”. – Diz-me o Dr. depois de terem passado segundos.
– Vejo-me em outro local totalmente diferente e ainda vestido com a mesma armadura metalizada, estou dentro de uma espécie de nave, onde, sobrevoo um extenso mar-negro e sou acompanhado por outras naves que me seguem. – Digo-lhe.
– “Como são as naves?” – Pergunta-me o Dr.
– Não sei descrever muito bem, mas parecem ser do formato rectangular e esguio, com formas uniformes muito aerodinâmicas e relativamente baixas, que sobrevoam próximo da água. – Digo-lhe.
– “O que você é?” – Pergunta-me o Dr.
– Sou o comandante da frota. – Digo-lhe.
– “Os seus subordinados são semelhantes a si?” – Pergunta-me o Dr.
– Sim! São. – Digo-lhe.
– “O que está a fazer aí (!). Passa-se algo?” – Pergunta-me o Dr.
– Não estou a concordar com as ideologias mesquinhas de alguns e, pergunto ao meu âmago do porquê desta guerra, e, também, do porquê da perda de sangue, onde, tomo uma decisão urgente contra os meus superiores e resolvo abortar a missão para a qual estamos em caminho. – Digo-lhe.
– “Os seus subordinados concordam com a ideia e seguem-no?” – Pergunta-me o Dr.
– Sim! Eles seguem os meus passos e sabem das consequências que podem ter. Estão em conformidade com o meu pensamento. – Digo-lhe.
– “E que consequências são essas?” – Pergunta-me o Dr.
– É uma espécie de castigo. – Digo-lhe.
– “E depois, passa-se algo mais?” – Pergunta-me o Dr.
– Não me recordo! – Digo-lhe.
– “Avance!” – Diz-me o Dr.
– (?). – Penso.
– “Agora, aonde é que está?” – Pergunta-me o Dr.
– Estou noutro plano de aspecto rochoso arenoso, de clima quente árido de luz opaca e encontro-me com outros semelhantes a mim. Estamos constantemente a passar por provas que são feitas por entidades cujo grau mental e estatura são muito superior à nossa. O objectivo desses Seres, é fazer uma eliminação de nós por selecção, até só ficarem os mais aptos. Mas, ainda me vejo vestido com o fato metalizado e a usar uma espécie de capacete, onde luto contra três Seres de estatura baixa que rondam 1200mm de altura. Estes Seres, também estão com outro tipo de fato e estão a cercar-me por todos os lados, em círculo de combate. No entanto, as minhas únicas armas de defesa, são as técnicas de combate e a minha espada cristalina. Mas, durante o combate, vejo surgir do meu lado direito um homem que vem presenciar a luta. Encontra-se a cerca de cinco metros de nós, numa elevação de terreno com cerca de um metro de altura. Vejo que usa um tipo de túnica-branca um pouco acastanhado. – Digo-lhe.
– “Quem é esse homem, você conhece-o?” – Pergunta-me o Dr.
– É Sr. Mário Santos (!). Está vestido como “Jesus Cristo”! – Digo-lhe.
– “O que é que o Sr. Mário Santos está aí a fazer?” – Pergunta-me o Dr.
– Estou a protegê-lo desses três Seres baixos, usando a minha espada com intenção de o defender. Mas, tento não magoar esses pequenos Seres e, quando projecto a minha energia através da espada sobre eles, não são feridos. Simplesmente deixa de haver razão para se querer guerrear. – Digo-lhe.
Então uma pausa é prolongada neste preciso momento. Sinto que o Dr. M está a ficar baralhado com a situação:
– “Fale-me dessa espada!” – Pergunta-me o Dr.
– Ela faz parte de mim. Tem o meu sangue e pertence ao meu corpo, pois, a minha energia espiritual é canalizada pelo pensamento. – Digo-lhe.
– “Avance!” – Diz-me o Dr.
– (!?). – É a minha resposta de pausa.
– “Onde é que está agora?” – Pergunta-me o Dr.
– Estou no espaço, onde a época mental do homem no planeta Terra vai acabar e, estão a esquecer que a verdadeira essência são as suas energias espirituais. Estão a agarrar-se à matéria e por isso perdem a energia das encarnações. Muitas dessas energias morrem e ficam na Terra, pois, poucos passam para um outro nível. – Digo-lhe.
De novo, mais uma pausa de silêncio toma conta do Dr. M, onde sinto que as minhas palavras estão a perturbá-lo:
– “Agora, aonde está?” – Pergunta-me o Dr.
– Estou a andar por um caminho aberto de terra vermelha batida. Tem em ambos os lados, árvores altas de uma floresta com uma característica semelhante há terrestre. Desfruto a paz neste meio. Sinto a energia deste local a entrar e a sair do meu corpo. – Digo-lhe.
– “Para onde vai?” – Pergunta-me o Dr.
– Vou na direcção de um campo com vegetação baixa e verdejante. – Digo-lhe.
– “Continue! O que encontra nesse campo?” – Pergunta-me o Dr.
– Uma casa térrea branca toda envidraçada que faz a projecção espiritual para todo o meio ambiente que está à volta. Mas, simplesmente fico em frente à casa. – Digo-lhe.
Mais um silêncio percorre o pensamento do Dr. No entanto, ouço-o a escrever o que relato:
– “Pode entrar”! – Diz-me o Dr.
– Posso! – Respondo-lhe.
– “Diga-me o que vê!” – Pergunta-me o Dr.
– Vejo claridade e sinto uma energia na minha mente que me guia para dentro de uma divisão. Estão três Seres de grau espiritual elevado de diferentes níveis. São dois homens e uma mulher que estão dispostos em triângulo.
Os homens estão sentados à frente com os braços pousados e entrelaçados, numa espécie de mesa individual. A mulher está mais para atrás e a flutuar sobre outra mesa. Estou a dirigir-me para a frente dessa disposição triangular onde esses Seres estão. Chego à beira dos homens e eles, começam a transmitir ao meu cérebro uma espécie de informação. Agora, coloco-me à frente da mulher que tem os cabelos-louros e aguardo e observo-a com muito carinho. – Digo-lhe.
– “Fale-me dessa mulher e quem a faz lembrar?” – Pergunta-me o Dr.
– Da Fátima que é cliente do meu trabalho. Ela é o ponto-final e, é-me transmitido uma informação que entre os três juntos faz uma fórmula de nível universal, que a mim, não é dada autorização para lembrar. Também sinto a energia de outra pessoa que está dentro desta sala. – Digo-lhe.
– “Você conhece essa pessoa?” – Pergunta-me o Dr.
– É o Ricardo! O meu colega de trabalho! Ele está a tentar saber como é essa fórmula, mas não lhe é dado a saber. Dirijo-me a ele e digo-lhe que tem muitas encarnações por passar! – Digo-lhe.
– “Mas! Porquê?” – Pergunta-me o Dr.
– Não sei! – Digo-lhe.
– “Saia desse local. Onde está agora?” – Pergunta-me o Dr.
– A andar novamente pelo caminho de terra vermelha e a captar a energia natural que se encontra ao meu redor. Desfruto da paz e vejo a descer do céu uma nave pequena e branca com uma forma cilíndrica que pousa à minha frente. Da nave sai um Ser de estatura baixa e está vestido com uma espécie de facto de cor branco-cinza. – Digo-lhe.
– “O que é que esse ser faz?” – Pergunta-me o Dr.
– Vem na minha direcção e estou parado à espera dele sem medo. – Digo-lhe.
– “O que acontece?” – Pergunta-me o Dr.
– Entrega-me uma espada-cristalina-vital que sinto que me pertence. Olho para a espada e vejo que tem no interior ramificações, como veias e artérias em todo o seu comprimento. Uma informação surge na minha mente. O meu sangue corre no interior da espada e faz parte do meu corpo. – Digo-lhe.
Mais uma pausa se faz na sala, onde, de novo, sinto o Dr. M baralhado:
– “E depois?” – Pergunta-me o Dr.
– O Ser vai embora mas, continuo o meu caminho de aprendizagem e sinto o poder que a espada vital me proporciona. Estou a treinar e projecto a minha energia mental-espiritual através dos movimentos que faço com a espada. Consigo cortar uma rocha sem lhe tocar mas, procuro compreender isto para não me tornar dependente da espada. Sei que o verdadeiro poder vem de dentro de mim, e a espada é uma extensão da minha energia, onde, começo a recordar-me como introduzir a espada dentro de mim. É pela parte superior do meu pulso esquerdo. – Digo-lhe.
– “Há mais por dizer. Avance!” – Diz-me o Dr.
– Não me recordo nem estou autorizado. – Digo-lhe.
O silêncio volta a tomar conta da sala e sinto o meu corpo muito tenso. Estou a aperceber-me que o Dr. está a escrever:
– “Sai-a desse local e procure uma nuvem. Vá para a região de um grande lago cercado de grandes montanhas. Lá, visualize que anda pelas margens do lago para encontrar o seu outro “eu”. – Diz-me o Dr.
Há medida que o Dr. M fala, a minha mente vai ao encontro desse local terrestre, onde sinto que estou a flutuar numa posição de pé, no meio de um lago-negro e próximo à água.
– “Encontre o seu outro “eu”. – Diz-me o Dr.
Nesse preciso momento, vejo-me de frente com meu fato metalizado:
– “Você e o seu “eu” estejam em harmonia e desfrutem da paz que à em vossa volta. Agora, começa a cair uma chuva de prata que é energia do universo. Deixe que ela entre dentro de si. Fique no meio da chuva e vá ao encontro do seu “eu” para ficarem num só Ser. – Diz-me o Dr.
Entretanto, o meu estado de subconsciência compreende a relação das palavras do Dr. M. Então, começo a fundir-me com o fato e o verdadeiro Ser vem à tona. Apenas estou numa vibração avançada e já não existe “eu”. Na verdade, o fato, é a minha energia espiritual noutro grau vibratório, num outro plano que realmente desconheço. – Penso.
– “Um equilíbrio interioriza dentro de você numa só harmonia. Comece a tomar consciência em regressar e volte para a porta de sua casa. Comece a sentir os seus pés, as suas mãos e o seu corpo. Aumente o ritmo da sua respiração, e sinta a cada momento mais o seu corpo. – Diz-me o Dr.
Porém, à medida que tomo mais consciência, sinto o peso do meu corpo com uma proporção maior do que aquilo que é o normal:
– “Agora. Tudo está calmo. Sinta plenamente o seu corpo em cada parte e, lentamente, abra os olhos, que a paz reina à sua volta e tente harmonizar-se com o meio em que está envolvido. – Diz-me o Dr. M.
Então, tomo consciência e sinto o meu corpo tão pesado que parece que um camião acabou de passar por cima de mim. Por instantes não me consigo mexer:
– “O seu corpo está em equilíbrio com a natureza. A sua energia com o cosmos. Já está aqui. Pode levantar-se. – Diz-me o Dr.
Confesso que tenho alguma dificuldade em levantar-me e ainda sentado na cama:
– “Você é a encarnação de um extraterrestre! Há poucos casos conhecidos e nunca presenciei algo assim. Mas já me aconteceu presenciar dois casos, em que as pessoas avançam no tempo que conhecemos. – Diz-me em conversa o Dr. M, enquanto ganho algumas energias.
Na verdade, acho tão natural estas palavras do Dr. que, quando me explica sobre a chuva-de-prata, sei que é a energia do cosmos para aumentar a energia espiritual e, argumento, que na hora da regressão, estou a flutuar sobre um lago de frente ao fato metalizado e que me fundo num só e verdadeiro “eu”. Explico-lhe que o verdadeiro “eu” é o fato e, por instantes, o Dr. M fica sem reacção, como que meio paralisado. Percebo que fica surpreendido, quando falo do peso que sinto estar a mais no meu corpo. E da parte do Dr. M, não obtenho qualquer resposta sobre este facto comprovado por mim:
– “Agora. Procure relacionar-se melhor com as pessoas, pois já tem o conhecimento necessário para compreender a sua verdadeira natureza. Pode continuar a ver as pessoas pequenas, mas, entenda. O seu corpo está aqui neste planeta e é aqui que você molda a sua energia. – Diz-me o Dr.
Estas palavras do Dr. M, tocam no meu interior e, agora, passo a compreender melhor a palavra “humildade”. Então, aproveito a conversa, para falar do livro que ajudo o Sr. Mário Santos a escrever, que está direccionado para o campo espiritual e também para outras “dimensões”, onde, prometo levar-lhe uma cópia de um trecho daquilo que está a ser escrito para reflexão do Dr. Porém, passado alguns dias e depois de falar com Sr. Mário Santos, entrego ao Dr. uma pequena cópia de como se realiza o “Movimento-do-Triângulo-Universal” e, mais tarde, vou buscar esse trecho. Francamente, não obtendo qualquer comentário da parte do Dr. M.
• A regressão, é um relato vivênciado em primeira pessoal e em estado de subconsciência, ou seja. Tenho a sensibilidade do que se está a passar no “exterior” e no “interior” do meu corpo e, dentro do meu cérebro, as informações já armazenadas na energia do meu pensamento, fluem naturalmente. Mas de uma forma controlada, dado que me é dada autorização para determinados parâmetros terrestres por entidades de energia universal, que, provavelmente, são *Deuses que nos regem e sinto-me feliz, porque me é facultada a felicidade de através dos sonhos, poder lembrar-me, de apenas um por cento das recordações gravadas na minha energia mental-espiritual. No entanto, esta regressão é apenas um pequeno canal para recordar passagens de que não me recordo, mas, só pode ser concretizada por aqueles que estão “escritos” a nível universal, sendo a regressão feita por aqueles que estão mais capacitados e mais aptos a nível mental.
Nota:
Este caso é puro, pois que, por não compreender exactamente qual a sua relação entre os sonhos e a vida que consideramos real. Faz por sua conta e risco, uma regressão, para melhor compreender a relação entre dois mundos paralelos em que vivemos.
Relatado a: Mário Santos.
1998
Julho
Mário Santos
Serra de Estrela 15H00
Esta foto: é captada no mesmo local onde apareceu o HUMANOIDE da Serra de Estrela em 1994.
2006
Setembro
Mário Santos
Serra de Estrela 19H15

Esta foto: é captada no lado oposto, onde apareceu o HUMANOIDE da Serra de Estrela em 1994.
2007
Março
Mário Santos
Serra de Estrela 08H00

Esta foto: é captada no lado oposto, onde apareceu o HUMANOIDE da Serra de Estrela em 1994.
2007
Dezembro
Foto oferecida a:
Mário Santos
Angola 09H00

Actividade nebulosa esfumada a branco.
Autor: Mário Santos.