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Luzes que se unem em Ponte de Lima

 

As luzes assumiam padrões luminosos diferentes, primeiro eram cerca de quatro que se moviam em círculo, depois já eram duas que se moviam da esquerda para a direita e vice-versa. As luzes moviam-se muito rapidamente e acompanhavam o seu trajeto até à sua residência, em Santa Cruz do Lima, sempre do nosso lado esquerdo, do lado do rio.

Quando chegaram a casa, pela meia noite, as luzes permaneceram no céu, até a mãe da Ana Martins as viu também. Durante o trajeto, pararam o carro duas vezes, para tentar perceber o que seriam. Não passou nenhum carro por eles até chegarem a casa. Por vezes, o fenómeno desaparecia por uns segundos, depois voltava. Numa altura, acharam que já tinham desaparecido por completo, mas olharam para trás do carro e lá estavam as luzes. Moviam-se na horizontal.

As luzes não tinham sempre a mesma dimensão, quando eram várias eram menores e deviam medir cerca de 1 metro. Quando se uniam duas a duas, deviam ter cerca de 3 metros. Eram amplas, em formato tipo de nuvem, com as pontas arredondadas, mas não muito definidas. Parecia que estavam a dançar. Eram mesmo tipo massas de luzes, transparentes, mas como o céu estava nublado, pareciam tipo nuvens. A luz era fixa e própria. 

Já em casa, o fenómeno projetou raios luminosos muito mais rápidos, de cor rosada, mas essa parte já só o pai da Ana que viu. Ele diz que pareciam tipo raios luminosos em várias direções, mas que não cruzavam uns com os outros e dirigiam-se para o espaço. Não viu melhor, porque tinha uma árvore no nosso jardim e ele ficou assustado e não quis ir ver à estrada.

Ambos os fenómenos não estavam muito altos no céu e no fenómeno dos raios luminosos já estavam mais próximos da casa. Não viram quando desapareceu, porque o pai acabou por ir para a cama e a Ana Martins já tinha ido antes.

A Ana e o pai ficaram assustados, porque não conseguiram encontrar uma explicação para este fenómeno.

Ana Martins

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Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.