L.A. – Qual era a marca do carro?
Anabela Sofia– Não me lembro, sei que era um carrão topo de gama muito lindo e esteve ali estacionado durante uma semana. A única anormalidade que o carro tinha é que era de topo de gama, de resto era todo normal. Durante o dia o carro não estava ali e à noite arranjavam sempre maneira de por ali o carro no mesmo sítio. O carro estava ali estacionado a noite inteira e depois de manhã desaparecia e nunca cheguei a vê-lo partir.
Algo muito estranho, quando se sabe que é muito difícil ali estacionar um carro, visto a rua estar sempre cheia de carros, quanto mais estacionar sempre no mesmo sítio.
L.A. – Havia gente dentro do carro?
Anabela Sofia– Eu sentia que o carro tinha lá alguém, houve até uma vez que eu levantei-me durante a noite, porque acordei a lembrar-me do carro. Recordo-me de pensar “Vamos lá a ver se o carro ainda lá está” e quando fui à janela ainda estava o carro estacionado. Depois dessa semana deixou de aparecer.
L.A. – Nunca viu ninguém lá dentro?
Anabela Sofia– Não porque os vidros eram fumados, não me lembro se o vidro da frente era fumado, também nunca vi vultos lá dentro, tive a sensação que estava lá alguém dentro do carro. Aquele tipo de carro não era o tipo de carro habituado estar estacionado cá no bairro, ainda hoje é raro aparecer um carro daquele tipo
L.A. – Nunca viu ocupantes na rua?
Anabela Sofia– Não, nunca vi ninguém na rua que fosse ocupante desse carro.
L.A. Já viu pessoas a segui-la vestidas de preto na rua?
Anabela Sofia– Pessoas todas de preto seguindo-me já aconteceu, perto do Corte Inglez em Março de 2003, não estava a chover e quando saí de lá à noite cerca das 23 horas, vim a pé pela Avª António Augusto de Aguiar.
Conforme eu vinha, comecei a ter a percepção de estar a ser seguida e dá-nos a vontade de olharmos para trás para confirmar.
Nesse trajecto até ao jardim da Gulbenkian, vinha a acelerar o passo, sempre com a sensação forte nas costas de alguém me estava a seguir e eu antes de chegar aos sinais, olho para trás e pensei “Hoje calha-me a mim ser assaltada”. Ao olhar para trás vejo um fulano alto todo vestido de preto, pele clarinha, (mais tarde a Anabela Sofia refere-se a ele como sendo muito bonito) e vinha a uns metros atrás de mim.
Eu pensei “Sacana estás a seguir-me”. Ele deve ter sentido que eu estava a desconfiar dele e no cruzamento na Praça de Espanha, os carros estavam parados e eu passei por entre eles para o outro lado da avenida.
Depois olho para trás e vejo o fulano atrás de mim e em vez de parar seguiu para a Avenida de Berna e algumas vezes olhava para trás.
Só passados estes anos começo a raciocinar sobre este caso desde aquilo que nos aconteceu no Átrio do Saldanha em Lisboa.
Eu fui com uma amiga chamada Leonarda e estávamos na zona dos restaurantes. Ela é que deu conta deles, ela é que deu o alarme, porque segundo a Leonarda, eles já nos vinham a seguir antes de nos sentar-mos nas mesas.
L.A. – Quantos eram eles?
Anabela Sofia– Eles eram três, eu não vi a cara deles, mas segundo a descrição dela, um deles era mais velho de meia-idade, e os outros dois eram mais novos. Todos eles eram altos e bem constituídos. Houve um deles que lhe olhou nos bem nos olhos da Leonarda e ela pode verificar que tinha os olhos pretos.
Mas eu não lhes vi a cara, porque eles foram sentar-se a umas mesas atrás de mim, a Leonarda é que estava de frente para eles é que os viu. Algo fez para eu não os olhar. Ela é que deu conta que eles passavam pela nossa mesa onde nós estávamos. Cada vez que eles passavam eles olhavam com um olhar muito estranho para nós.
Também havia outras mesas ali perto com gente jovem. Havia uma mesa ao lado com quatro raparigas estudantes de farmácia, porque eu ouvi o tema da conversa delas e estavam também a tirar apontamentos de estudo.
Segundo a Leonarda, por vezes eles, dispersavam-se e ia um para cada sítio e depois passavam novamente pela nossa mesa.
Lembro-me de ver passar os indivíduos entre as mesas, mas vejo a parte dos blusões e das calças, parecia que algo me impedia de olhar para cima para lhes ver a cara, notei que eles vinham vestidos de preto. Pensei cá para mim “estes devem ter a mania que devem ser vanguardas ou metálicos ou …”. Vejo que eles se sentaram numa das mesas atrás de mim.
A Leonarda disse-me “Oh! Anabela Sofia, aquele tipo que está ali atrás de ti, deitou-me um olhar, até parece que me trespassou com o olhar, ele é mesmo esquisito”.
Perguntei-lhe “Mas quais tipos”. Ela disse-me estão ali atrás três tipos de preto a olhar muito para a gente. Já há pouco passaram aqui perto das nossas mesas umas três vezes. Eles estão ali a beber água e um deles deitou-me cá um olhar!!! Foi mesmo estranho.
Depois estivemos ali na conversa e a Leonarda começou a ficar nervosa porque eles não tiravam o olhar da gente. Eu não via nada porque estava de costas, não sei porquê, mas algo não me deixava olhar para trás. Nem me passou pela cabeça olhar para trás. Ela começou a ficar em paranóia e quis sair um pouco e então disse-me “Vou ali ao balcão buscar os cafés”.
Segundo o relato da Leonarda, conforme ela se dirige para o bar eles levantam-se, dois afastam-se e um deles vai atrás dela. Esse que vai atrás dela era aquele que estava a olhar muito para ela quando estava sentada.
A Leonarda foi a um dos bares do Átrium Saldanha e estava à espera de ser servida. Aquele que se destacou estava mesmo colada a ela, se ela ia para um sítio ele seguia-a de imediato para esse lugar, se ela ia para outro lugar ele também seguia-a.
Algo estranho no meio destes seguimentos. Algo mesmo fabuloso aconteceu. O telemóvel dele tocou e ele atendeu. Ela não conseguiu saber que tipo de língua seria, se era de um país de leste ou outra língua.
A seguir ao telefonema, ele simplesmente desapareceu, de referir que ele estava a cerca de um metro de distância dela.
Entretanto e enquanto esta cena estava a acontecer com a Leonarda, eu vejo um casal novo na mesa à minha frente e vejo o rapaz a olhar muito para mim, mas descaradamente.
A rapariga que estava ao lado desse rapaz dizia-lhe “Éh pá, não olhes, não dês estrilho, estás a olhar descaradamente”.
Aí comecei eu a pensar “Ai o caraças, mas afinal o que é que este também quer”, e conforme ele olhava para mim eu disfarçava e olhava para um balcão que estava do outro lado.
A rapariga que estava ao lado do rapaz começou a acenar-me e dizendo “Olha, olha, olha” e aí eu disse-lhe “É para mim, o que é que se passa”.
A rapariga disse-me “ ah! não leves a mal, mas é para vos avisar que têm estado aí uns fulanos a passarem por aí e cada vez que passam olham para vocês de uma maneira muito estranha, tenham cuidado, eles têm pinta de serem malucos, tenham cuidado, até parecem aqueles gajos de Leste que andam aí por causa da prostituição, vejam lá porque cada vez que eles passam por aí dão-vos um olhar muito estranho”.
Eu agradeci-lhe e disse que já tinha reparado nisso.
Entretanto chega a Leonarda e disse-me “Eu não trouxe os cafés porque a máquina do café estava avariada, trouxe só um bolo”.
Eu disse à Leonarda “sabes dos três homens que nos estão a controlar e que já passaram aqui várias vezes, este casal que está aqui à frente também os viram e notaram algo de anormal neles e o olhar deles”.
Ela disse-me “há pouco um deles olhou-me de tal maneira que parece que eu fiquei ferida”.
A partir do tal telefonema os homens deixaram de serem vistos, eu ainda me levantei para ir buscar um café para mim e outro para ela. Eu estava frustrada por não ter conseguido ver a cara deles. Olhava para todos os lados e não os vi.
Depois eu voltei com os cafés para a mesa e foi aí que ela começou a contar-me umas cenas semelhantes que lhe tinha acontecido na vida dela.
A Leonarda contou que ia numa estrada em Benfica (Lisboa) a conduzir e de repente viu um carro preto um BMW ou outra marca de alta gama, este carro ultrapassou a Leonarda pela direita, coisa que pelo código da estrada é proibido e depois fez um pião e ficou ali atravessado na estrada e ela foi obrigada a parar o carro.
De seguida um fulano todo vestido de preto saíu do carro, e veio na direcção do carro dela e colocou-se junto ao vidro do lado do condutor onde ela ia, olhou-a nos olhos e abanou a cabeça.
A Leonarda percebeu nesse sinal de abanar a cabeça um sinal de confirmação, como se ele lhe dissesse “ah! sim, és tu”.
Esse fulano vestido de preto, voltou a meter-se no carro, retirando-o daquela posição e foi-se embora.
A Leonarda também lhe afirmou que ele vinha vestido com aquelas gabardinas tipo Matrix.
Esse fulano, não se importou com a sua atitude, não se preocupou que havia uma esquadra ali perto e também não se importou com as buzinadelas dos outros carros que estavam atrás parados, sem puderem passar. Ele ou possivelmente eles, porque tudo leva a crer que havia outro elemento dentro do carro, fizeram aquela cena com a maior naturalidade possível.
Agora há distância começo também a lembrar-me diz a Anabela Sofia, “aquele fulano do Corte Inglez também estava vestido à Matrix”
Nota:
Os nomes das duas intervenientes são pseudónimos, mas esta descrição merece-me o maior crédito.
Temos aqui de entender aqui nesta descrição um novo conceito já veiculado pelo David Jacobs e desmistificar o lado negro e bombástico dos supostos e malévolos homens de negro.
Aquilo que se conclui aqui leva-nos a compreender a faceta curiosa e paternalista de híbridos que vêm visitar os seus projectos pessoais.
Esses híbridos têm capacidades magico-espirituais, podendo de um momento para o outro aparecer e desaparecer num certo lugar e têm já demonstrado também graus de inteligência muito superior ao comum dos mortais. Esta ultrapassagem pela direita, poderá ser já uma dessas capacidades.
Quando se fala de híbridos, temos que entender a nova terminologia das abduções.
Assim esses seres, serão quase iguais a nós na sua aparência, por vezes apresentam-se como muito bonitos e louros e foram gerados de mães e pais terrestres, mas ficaram como sempre nesta questão das abduções com os ETs, que os criaram.
Segundo o David Jacobs, esses híbridos não têm nada que fazer a bordos das naves e por isso pedem serviço.
O seu máximo prazer é coabitar com os humanos quando estes são levados à nave. Quando lhes é dado um serviço, que pode ser, desde procedimentos ginecológicos até à confraternização com as abduzidas enquanto jovens, por exemplo brincar com elas ou mostrar-lhe a nave, levam esse serviço muito a sério.
Assim por vezes vêm aqui à Terra visitar os seus projectos pessoais, vêm ver como está a pessoa que lhe foi dado para tratar.
Sabemos já que nas abduções, acontecem a mesma situação. São sempre os mesmos cinzentos que vêm buscar os/as abduzidos.
Por isso a teoria de que os homens vestidos à Matrix, possam ser híbridos, bonitos, vestidos de preto, não é totalmente descabida.
A Anabela Sofia é uma abduzida com muitas recordações daquilo que lhe aconteceu. A Leonarda também se encontra na mesma situação tem a particularidade de se lembrar sempre de ser tratada nas suas abduções por seres iguais a nós muito gentis, ao contrário da Anabela Sofia que foi sempre tratada por seres cinzentos e de uma forma muito fria.
Numa entrevista que fizemos a uma senhora abduzida em Aveiro, ela recorda que um certo dia veio a Lisboa, e no retorno para Aveiro, foi seguida desde Lisboa por um carrão do tipo embaixada até Aveiro. Se ela acelerava isso também acontecia e se ela abrandava também isso acontecia.
Quando chegou perto de Aveiro, foi duas horas para dentro de um supermercado, esperando que o dito carro já tivesse desaparecido.
Contrariamente ao que pensava o dito carrão de alto luxo, ainda lá estava à espera dela. Esta dita senhora chamada Ana Maria (e cuja entrevista está na nossa página com o nome de Abduções e Bio Magnetismo) voltou outra vez a entrar no carro dela, continuando a ser seguida pelo dito carrão até à casa dela. Foi só aí que esse carro desapareceu.
Luís Aparício
Esta entrevista foi feita em 23 de Março de 2004