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Ministro da Aeronautica vê ovni

Por Hélio Contreiras

Avistara pela janela da aeronave a movimentação de três luzes no horizonte – de cor vermelha, verde e branca. “Ozires achou aquilo muito estranho. Certamente, não eram estrelas, nem aviões, muito menos ilusão de ótica”, conta Moreira Lima, hoje com 66 anos, em sua sala no Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, que ele preside, no centro do Rio de Janeiro. Ozires mandou o piloto comunicar imediatamente o fato ao controle aéreo de São Paulo, sediado no aeroporto de Congonhas. Tão logo o radar confirmou a presença de pelo menos 20 Ovnis, o telefone tocou na mesa do ministro da Aeronáutica.

“Na dúvida, acionei o Comando de Defesa Aérea. Afinal, estava em jogo a segurança nacional”, lembra Moreira Lima. Dois caças supersônicos Mirage decolaram da Base Aérea de Anápolis (GO). A quase mil quilômetros de distância, na Base de Santa Cruz (RJ), outras duas aeronaves F-5 levantaram vôo. O objetivo da missão: perseguir os Ovnis. “Mesmo porque, se fossem aviões estrangeiros que estivessem sobrevoando nosso território sem autorização, teríamos que dar uma pronta-resposta”.

Só que os Ovnis aceleraram a marcha em direção ao Oceano Atlântico e deixaram nossos caças para trás. Sumiram sem deixar vestígios.

A declaração de guerra aos prováveis ETs em 1986 faz parte de um arquivo secreto da Força Aérea sobre Ovnis, cuja existência é confirmada pelo próprio brigadeiro Moreira Lima. Até a década de 70, os sinais que apareciam nos radares sem explicação lógica eram classificados como “anomalias eletrônicas”, lembra o ex-ministro Sócrates Monteiro. Em 1976, contudo, o Estado-Maior da Aeronáutica passou a guardar em um arquivo secreto os relatos.

Oficiais admitem que possa haver mais de uma centena de casos

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Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.