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Mutilações no Gado

Explicações Oficiais

Ao longo dos anos, as agências governamentais dos EUA negaram qualquer participação neste estranhos incidentes. A Federal Aviation Authority foi ainda mais longe ao negar a existência destes misteriosos helicópteros.

Em relação às mutilações, a explicação oficial sempre tem sido a mesma: causas naturais. Em resposta à pressão pública, o FBI investigou o fenômeno em 1979. Os resultados foram registrados em um relatório de 297 páginas, divulgando ao público no ano seguinte, no qual dava-se razão aos que acreditavam que as mutilações eram obra de animais predadores. Outro argumento, respaldado pelas autópsias oficiais do governo, foi que a ausência de sangue devia-se ao longo tempo que os animais mortos estiveram abandonados e que a causa da morte poderia estar relacionda com parasitas.

O relatório patológico de um bezerro Hereford mutilado estabelece que as lesões de sua pele eram “coerentes com uma ferida provocada pelo calor”. Uma ampliação do tecido mostra a borda dentada “coerente com uma produzida por incisão eletro-cirúrgica”.

Estas explicações revoltaram os fazendeiros e investigadores que reclamaram que a verdade estava sendo escondida. Não satisfeita com a resposta do governo, os fazendeiros criaram grupos de vigilância e combinaram de atirar contra qualquer helicóptero que cruzasse suas propriedades em vôo rasante.

Uma Conexão Extraterrestre?

Ainda que o FBI resistisse em intervir, o ufólogo Timothy Good obteve um relatório secreto do FBI de 1976, realizado pelo agente Gabriel Valdez. Depois de examinar uma vaca mutilada, o agente descobriu marcas de 40 cm de profundidade no solo, formando um triângulo sugerindo que naquele local aterrissara uma “nave aérea”, que havia pego a vaca e aterrissado novamente onde o animal morto foi encontrado. Debaixo das pegadas, foi encontrado uma substância oleosa, a grama estava chamuscada e os níveis de radiação estavam muito mais elevados que o normal.

Para alguns fazendeiros e investigadores locais, isto era a confirmação do que suspeitavam há muito tempo. Lou Girodo, chefe investigador das mutilações do distrito de

Nota. Uma das primeiras mutilações de que há memória foi em seres humanos: na Guerra da Coreia um grupo de soldados americanos observou, numa clareira, um grupo de anões, em volta de um soldado morto, a cortar-lhe as entranhas! Segundo Máximo Ferreira, antigo professor do Técnico, o que anda por aí, ao que parece, são seres que necessitam de células para se regenerarem e sobreviverem, senão quem sabe envelheciam!

Trinidad, Colorado, havia dito: “estamos tratando com seres que não são deste planeta”.

Atividade OVNI

Os predadores naturais, como os ursos, deixam feridas irregulares em suas presas. Alguns investigadores dizem que as feridas precisas são a prova de intervenções extraterrestres

A morte de Lady, ocorrida em setembro de 1967, coincidiu com uma pequena série de aparições de OVNIs e de informações de estranhas luzes em San Louis Valley, região em que foi encontrado o cadáver mutilado do animal. Cada onda de mutilações esteve acompanhada por aparições de OVNIs na região afetada. Isto levou vários ufólogos a especularem que existia uma conexão entre os helicópteros e as aparições de OVNIs. Por acaso, os OVNIs poderiam ter se “disfarçado” de helicópteros?

Outro dado curioso, ainda que talvez não tenha uma relação com os OVNIs, era a presença de uma tinta fluorescente, somente visível com luz ultravioleta, na pele de alguns animais que foram encontrados em Dulce, Novo México. Em outro caso, foi encontrada uma substância parecida ao betume na caixa torácica de uma vaca mutilada. As análises mostraram que a substância possuía uma composição semelhante à da tinta, porém os investigadores ainda se perguntam como esta foi parar na caixa torácica do animal.

Em seu documentário de 1989, Alien Life Forms, Linda Moulton Howe entrevistava alguns fazendeiros que declararam ter visto seres extraterrestres que capturavam animais. Talvez o depoimento mais notável tenha sido o de Ron e Paula Watson de Mount Vernon, Missouri. Os Watson disseram que, em julho de 1993, enquanto estavam na varanda de sua casa, viram estranhas atividades no extremo mais longínquo de sua propriedade.

Atividades Extraterrestres

Com o auxílio de binóculos, primeiro viram uma vaca que jazia de lado no solo, parecendo estar paralizada. De pé, ao lado do animal, estavam dois seres pequenos de cabeças brancas e grandes usando vestimenta prateada, que deslizaram seus braços por baixo do corpo da vaca e pareciam “levantá-la”. Quando se moveram, a vaca “flutuou” alguns metros acima do solo. Em seguida, “guiaram” o corpo até a rampa de um veículo com uma surperfície que refletia a folhagem do entorno, se fazendo quase invisível. Depois, levantou e desapareceu no céu.

Se aceitamos que os extraterrestes são os responsáveis pelas mutilações, a pergunta é: que razão teriam para fazê-lo? Muitos investigadores acreditam que estas mutilações estejam relacionadas com as abduções de seres humanos e que são realizadas por pequenos seres com mãos em forma de garras e grandes olhos muito separados, conhecidos como os “seres cinza”.

Howe diz que recebeu informação de “fontes confidênciais” de que “um destes grupos de seres cinzas tem um problema de sobrevivência e que, pelo menos, uma das razões das mutilações de animais é a obtenção de fluidos. Suponho que que trata-se da hemoglobina e do plasma sangüíneo para produzir algum tipo de ingrediente bioquímico essencial para estes seres”.

Contudo, admite que não parece plausível que espécies tão avançadas tecnologicamente, capazes de viajar anos-luz para visitar a Terra, necessitem do nosso gado para resolver seus problemas biológicos.

O fato é que quase 30 anos depois do início destas misteriosas mutilações, ainda não estamos próximos de descobrir a verdade por trás delas. Tudo que sabemos com certeza é que as mutilações seguem um certo padrão, o que poderia indicar um objetivo. Porém, seja qual for este objetivo, ainda é tema para hipóteses. Como acontece com a ufologia, o mistério não só continua sem solução, assim como cada dia, torna-se mais estranho.

Augusto de Moura

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Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.