A luz solar estava presente, o céu estava bem aberto e azulado. Não havia ventos e poucas nuvens no céu. As nuvens estavam paradas, apenas aquela abençoada nuvenzinha fazia esta incrível trajectória.
Tinha a forma duma pequena nuvem, cor branca com densidade, e na posição inferior ficaria mais ou menos acinzentada, totalmente opaca portanto transparente.
Não apresentava pontos luminosos ou brilhantes e o seu contorno era definido e esmaecido como são as nuvens. A porção superior era mais clara ou esmaecida, como é próprio das nuvens. Naquele horário (13h30) a iluminação solar provoca este efeito.
Não possuía qualquer luminosidade ou outro tipo de irradiação.
Isabel Cristina notou depois algo ainda mais anormal, essa nuvem aproximou-se de uma outra nuvem maior que teria à distância cerca de 7mm por 8mm, que parecia que estava ali a aguardar a outra mais pequena. Não houve emissão de raios ou sons.
O que observou, é que o objecto menor ao se aproximar do maior, os dois desapareceram, como que se desintegrassem.
No céu não havia nenhum avião ou helicóptero, ou asa delta, ou outro objecto conhecido, que tivesse passado por ali naquela manhã. Era um início de tarde de uma segunda feira e tudo estava tranquilo.
Não houve alteração no clima, não sentiu alteração de odor na atmosfera e não observou qualquer emissão de sons de qualquer natureza.
Não havia animais nas redondezas, apenas alguns poucos banhistas na praia. Nesse horário, a radiação solar é intensa, não é saudável que as pessoas estejam expostas ao sol e a Isabel estava ali, sob o guarda-sol, observando o mar e naquele momento tomava água mineral.
Não observou que alguém por ali houvesse percebido aquela deslocação da nuvem. O litoral Paraense é de mar aberto, portanto não percebeu quaisquer gritos ou alaridos das pessoas por perto. Se alguém nas praias próximas observou, não chegou ao seu conhecimento. Não houve qualquer publicação na imprensa local.
A sua sobrinha e seu namorado estavam ao lado, tomando banho de sol e a Isabel, infelizmente não os chamou para observar. Tentou racionalizar o fenómeno, perdendo a oportunidade de poder contar com outras testemunhas.
O facto incomum da velocidade de deslocamento é que a deixou paralisada. Tentei analisar o facto do ponto de vista da lógica, da razão. Relatou o facto a uma pessoa que estuda o assunto e ela argumentou que algumas vezes os objectos não identificados camuflam-se para não serem avistados.
Não sofreu qualquer problema de ordem física ou psíquica, nenhuma alteração ou dor ou desconforto. Apenas uma impressão indescritível. Levou algum tempo para relatar aos familiares sobre o avistamento. Pois queria analisar, bem, o facto.