O avião desapareceu! Olhei em todas as direcção e não vi mais nada a não ser o céu limpo em toda a extensão do local onde estávamos. Repeti isso várias vezes e a seguir a minha irmã disse isto: “olha, agora eu não vou procurar o avião.” Continuei a observar o céu de dentro do carro e não vi mais nada.
Como virámos à direita por engano em direcção a Barcelos, eu continuei a olhar o céu do lado direito e vi mais ao longe um tubo cinzento na horizontal com uns 3 cm de comprimento. Era bem visível, mas já numa outra posição. Estranhei pela sua localização, apesar de visto do local onde estávamos e como íamos em direcção a Barcelos.
Conclusão: O objecto estava estacionado na área de residência da minha amiga de Barcelos e já não é a primeira vez que o vejo posicionado nessa direcção! A minha irmã conseguiu ver e foi ela que chamou a atenção para o que ela disse ser um avião muito grande na diagonal no céu, em Viatodos, localidade perto de Famalicão.
A meio da tarde recebi uma mensagem que entrou dentro da minha cabeça, dizendo-me: “VAIS VER COISAS LINDAS E MARAVILHOSAS”
28.08.05
Início da noite.
Luzes vermelhas e brancas a tremeluzir a deslocarem-se no céu. Pelas 21.45 horas, estava online a falar com uns amigos quando entrou uma amiga abduzida de Lisboa que me contou ter visto uma bola de luz e me perguntou se eu sabia alguma coisa disso. Disse-lhe: Vou ver lá fora e volto já! Fui ver o céu da varanda do meu quarto e olhei à direita, mesmo lá no alto, vi um conjunto de duas luzes a deslocarem-se e a tremeluzir.
Era uma luz branca e uma vermelha com alguns raios de azul que faziam um conjunto só. Passou muito depressa. Vejo estas luzes constantemente a passar ao largo ou mesmo por cima de mim no céu. Voltei ao computador e confirmei ter visto isso. Na mesma direcção vi uma estrela branca maior com varias pontas de luz, que brilhava muito e cintilava muito.
Era uma bela e grande estrela branca que reflectia várias pontas de luz, formando assim uma estrela de seis pontas.
Na mesma rua do avistamento no início do mês, saía com a minha irmã e fomos tomar café. No regresso, de Barcelos eram 22.55 horas, ao pé do tribunal, ao atravessar a rua, olhei para o céu e a sudoeste vi um conjunto de duas luzes, branca e vermelha com alguns raios de azul parada no céu a tremeluzir muito de força como se quisesse ser vista. Como se estivesse ali a exibir-se para ser vista. Era grande e brilhava muito mas estava parada. Só a luz é que se movia, tipo uma luz psicadélica.
Pelas 23.00 horas, ao chegarmos à rua onde fiz o avistamento das luzes vermelhas no início deste mês, vi dois conjuntos de luzes, uma delas, a tal luz parada na mesma direcção e posição a tremeluzir e tinha as mesmas cores e ao subirmos a rua vi uma outra luz igual à que estava parada, branca e vermelha com raios azuis a tremeluzir muito de pressa e a descer na vertical mesmo por cima da zona onde fica situada a nossa casa.
Tinha a máquina fotográfica na mão mas no exacto momento em que vi a luz a descer na vertical fiquei paralisada a observar enquanto descia. Chamei à atenção da minha mãe para essa luz que desceu na vertical, dizendo: – Olha- Estás a ver aquela luz a piscar e a descer? A minha mãe viu o fenómeno e respondeu-me: – “É um avião que vai a passar”. Pensei cá para comigo: – Mas que tipo de avião desce na vertical? Enquanto esta luz descia na vertical, a outra continuava parada no mesmo sítio a tremeluzir muito.
28.08.05
Dentro do meu quarto.
Entramos em casa, eram sensivelmente 23.05 horas, fui à varanda do meu quarto e vejo mais um conjunto de duas luzes das mesmas cores a passar no mesmo local como a luz que passou às 21.45 horas.
Enquanto estávamos no café, recebi uma mensagem a dizer-me que a minha irmã iria ser abduzida.
E quando cheguei, na varanda comecei a sentir uma forte pressão na cabeça e a sentir uma energia muito forte a aproximar-se das minhas costas. Apesar disso, sentia-me muito bem. Pelas 23.55 horas, começo a sentir-me sonolenta, visualizo o miúdo atrás de mim e de costas para mim a falar com um homem muito alto e vestido de branco que está de pé a falar para o miúdo. Ouvi esse homem alto a dizer:
– Isto ainda está assim? – Temos de nos despachar! Notei que os que estavam no meu quarto procederam de forma lenta por não terem tido oportunidade de iniciar o processo mais cedo. Tendo por isso o homem alto demonstrado alguma irritação por pensar que as coisas estariam mais desenvolvidas do que as que realmente encontrou.
Eles falavam entre si e não ouvi tudo o que disseram. – Perguntei ao pequeno quem é o homem e o que pretende. – O miúdo fez-me sinal com a mão e disse-me para esperar. – O miúdo disse-me que me vêm buscar e que é o pai e que está à espera. (é o pai do miúdo). O miúdo está da cor do homem alto. Também está branco. Miúdo acabou de me dizer que temos de ir.
Sinto um calor do meu lado esquerdo e estou cada vez mais sonolenta. Acabei de ver uma sombra em forma espectral com uma aura translúcida a descer no meu quarto semelhante à forma de um teletransportado, que se deslocou para o homem de branco e lhe disse: “Estamos à espera”, “Está na hora!”.
Senti também a tocar-me no cotovelo direito, ouvi estalidos distribuídos pelo quarto, vi movimentos a deslocarem-se de vultos de tamanho médio e outros mais altos. O homem muito alto, magro e vestido de branco, já não é a primeira vez que o vejo. Este homem esteve sempre ao meu lado na passagem de ano de 2004 para 2005 em Vila do Conde.
Apresenta-se sempre de lado e na passagem de ano conseguia vê-lo da esquerda para a direita e de frente. Ontem à noite aqui no meu quarto consegui velo de frente e de lado mas desta vez da direita para a esquerda, quando falava com o miúdo que se interpôs entra mim e ele. O miúdo é que falava e ele ouvia e respondia. Não consegui ouvir do que falavam. Mas o miúdo revelou alguma autoridade sobre ele.
Este homem tem à volta de dois metros de altura, talvez um pouco mais. Antes de me deitar ainda visualizei o seguinte: O miúdo estava de mão dada (a mão direita do miúdo coma mão esquerda do homem) com esse homem alto e magro vestido de branco e olhou para mim estendendo a sua mão esquerda chamando-me e estendendo a mão para me dar a mão dizendo: “anda”.
Senti que o miúdo estabeleceu uma ponte de contacto entre os seres intervenientes e as dimensões em que eu e eles nos circunscrevemos. Além disso tem revelado laços e um apego fascinante em relação a mim, onde experimento uma necessidade mútua de contacto e de proximidade quer da minha parte quer da parte dele e isso parece escapar ao controle dos amigos de lá de cima.
29.08.05
Ontem após ter-me deitado, senti-me a ficar cada vez mais sonolenta, com uma pressão forte na cabeça e senti que o homem mais alto de branco me tocou na cabeça e acelerou o processo de transformação. Notei alguma agitação no ambiente à minha volta dentro do meu quarto. Senti a pressa com que precisavam desencadear todo o processo. Senti uma sensação nas pernas que me é habitual quando isto começa.
Era uma sensação de choque mas muito suave e que se alargou nas pernas aumentando de tamanho para os lados mas, não a senti subir por mim acima como de costume. Cada vez tinha mais sono e os olhos se fechavam mais depressa, estavam muito pesados os meus olhos. Até que deixei de sentir por completo.
Como sempre a luz do meu quarto ficou toda a noite acesa e a televisão ligada como de costume. De manhã quando me levantei a televisão estava desligada sem eu ter alguma responsabilidade nisso.
Sondagem matinal antes de despertar
Antes de despertar totalmente, fiz o mesmo procedimento para sondar o que havia acontecido durante a noite, tendo visualizado o seguinte: Acordei de noite, estava num quarto e não estava totalmente às escuras. Havia luz natural nocturna o que dava uma ambiência romântica, confortável, acolhedora e propícia a encontros de apaixonados.
Os tons eram da cor do céu azul índigo numa noite de luar, Blue Noir, aveludado, belo e extraordinário com pequenas luzes minúsculas de prata a cintilar. Era simplesmente fascinante. Mas, eu estava na minha cama! De facto, mesmo parecendo contraditório, eu estava na minha cama. Só que não era a cama onde eu durmo habitualmente no meu quarto.
O quarto era espaçoso, tinha muito pouco mobiliário. Vi claramente que havia a cama, eu estava deitada nela. Era uma cama muito grande, confortável e o colchão era macio. A forma do colchão era rectangular e com aproximadamente uns vinte centímetros de altura, que descrevia uma linha oval lateral da parte de cima até à parte posterior do colchão.
Deitada sobre o colchão, o meu corpo não produzia pressão nem verifiquei afundar no lado em que estava deitada tal como acontece com os nossos colchões. A sensação era de conforto e estabilidade. Não havia nenhuma ruga no colchão que permaneceu sempre liso e bem esticado. Quando já estava de pé, fora da cama, da forma como vi, a cama parecia não ter qualquer apoio por baixo que a sustentasse e estava acerca de 60 centímetros do chão. Havia uma cabeceira da cama, mais decorativa, de linhas lisas, não deu para ver de que tipo de material era constituída e era bastante baixa e dos lados um objecto semelhante a uma mesa de apoio de cada lado mas que não tinha pernas que as sustentassem no chão.
Apesar de estabilizada a mobília, estava suspensa no ar. Havia também mais um móvel de apoio do outro lado do quarto e um objecto semelhante a um sofá em tom escuro, estes apesar de fazer escuro pareciam a flutuar sobre o chão. De frente estava uma enorme janela panorâmica desde o tecto até ao chão, voltada para os pés da cama e em quase todo o perímetro do quarto, onde se podia ver toda a paisagem lá fora e a janela também era oval.
Esta janela parecia côncava vista de dentro e convexa vista do lado de fora. O quarto, no tecto descrevia uma abóbada oval. Todo o espaço interno era oval. O chão descrevia no seu perímetro interior uma oval sendo em linha recta na zona da cabeceira da cama e o chão era plano, macio e confortável. A área do chão até ao tecto não era muito alta. Reparei que havia uma porta na parede, era metalizada e sem puxadores nem havia interruptores.
Havia roupa de cama sobre mim e sobre a cama. Uma única peça branca e prateada muito fina e parecia confortável. Eu estava vestida de branco, tinha uma túnica branca até ao nível do joelho. O tecido era fluído e confortável.
Lembro-me de ter acordado só na cama do lado direito desta, estando o outro lado vazio. Como a cama era enorme em largura e comprimento, sobrava muito espaço vazio.
Levantei-me e fui observar a paisagem pela janela. Era de noite. Vi árvores altas, esguias, finas e com ramos e numa parte eram mais rarefeitas, havendo espaços livres entre essas árvores. Isto do lado direito da janela, visto do meu lado direito. Do lado esquerdo da janela, havia mais vegetação arbórea, alta, densa e com ramos. A paisagem ao longe descrevia uma inclinação semelhante a montes ou montanhas, umas sobrepostas nas outras, notando-se que uns montes estavam mais atrás, outros no meio e outros mais à frente mas não muito distantes.
Do lado direito, visto da janela, onde as árvores eram mais rarefeitas, havia uma espera grande de luz branca que emitia um halo circular de luz muito grande e que dava algo semelhante a um luar com uma luz muito intensa. Parecia uma lua. Mas, estava semi tapada pela montanha. A luz estava por trás da montanha e parecia brincar comigo. Ora subia, ora descia. Só era visível uma pequena parte circular e uma grande parte do halo era visível o que dava um clarão muito grande nessa área.
Havia em baixo uma paisagem citadina cheia de luzinhas acesas pelo que me pareceu estar num edifício cujo ponto era consideravelmente elevado. Da janela panorâmica do quarto, observei as estrelas no céu bem de perto. As estrelas prateadas cintilavam e estavam bem próximas.
A paisagem era extraordinariamente bela, digna de deixar qualquer um encantado e fascinado pela sua beleza. Dos lados da janela visualizei haver outros quartos também voltados para o exterior com janelas iguais e havia também mais quartos assim para baixo, vistos de cima, pela curva que alargava em cima, estreitava no meio e alargava muito mais em baixo na base. Como se fossem favos encaixados num tubo côncavo visto do lado de fora.
Vi também naves a flutuar dentro do espaço citadino e diante da janela. Nesse local me senti extraordinariamente bem e apesar de reconhecer que o espaço era diferente procedi como habitualmente observando a paisagem que é assaz fascinante. Dentro do quarto o ar era respirável.
Recordo-me de que alguém entrou no quarto, a porta se abriu e vi um reflexo de luz branca do lado de fora do quarto, era um homem alto, que falou para mim na altura em que eu estava a observar o exterior pela janela quando eu voltei ligeiramente a cabeça para olhar na sua direcção.
Ele deslocou-se para o outro lado da cama, deitou-se no lado que estava vazio da cama, puxou o tecido que estava sobre a cama cobrindo-se enquanto me falava dizendo: “Deita-te”, “Não demores muito”,”Tens de dormir”. O clima, a inter relação era de proximidade. Senti que entre aquele homem e eu havia laços que nos unem. Despertei por completo no meu quarto. Sei que isto não foi um sonho, eu não estava a dormir. Eram 8.40 horas da manhã. Acordei, voluntariamente e por minha iniciativa fui sondar com a mente, usando a terceira visão do que se tinha passado durante a noite e vi tudo o que acabei de relatar.
Faço isto frequentemente e desta forma eu vou directamente ao local ver tudo o que se passou. Como por exemplo neste momento que estou consciente e estou a ver tudo o que se passou de noite. Havendo detalhes que não me são revelados. Após a sondagem com a mente, saltei da cama e vim para o computador registar tudo isto.
Um calor extraordinário me circundou, senti um aperto no cotovelo esquerdo e senti uma presença pequena ao pé de mim e uma imensa alegria, um estado interior de satisfação e conforto físico e psíquico. Só sentia de manhã quando me levantei uma ligeira pressão na parte de trás das pernas do joelho para baixo, local onde sinto os choques quando tudo isto começa. Qual fruição poderia proporcionar algo semelhante?
Margarida Luz