Em 1930 em Igreja católica pronunciou-se sobre este acontecimento e eis o seu veredicto: O fenómeno do sol a 13 de Outubro de 1917, descrito na imprensa da época foi muito espectacular e produziu uma impressão muito grande nas pessoas que o viram.
Este fenómeno não foi registado por nenhum observatório astronómico, portanto não teve origem natural, foi observado por pessoas de todas as categorias e classes sociais, crentes e não crentes, jornalistas dos principais jornais portugueses e inclusivamente testemunhas a vários quilómetros dali. Estes acontecimentos eliminam toda a explicação de ilusão colectiva.
A primeira aparição da senhora de Fátima teve lugar a 13 de Maio de 1917. Três meninos estavam a cuidar das suas ovelha quando foram surpreendidas por uma brilhante relâmpago. Então aproximaram-se duma gruta depressão chamada Cova da Iria, para verem o que se passava. Uma vez ali chegaram, verificaram que ficaram envoltos num resplendor deslumbrante que quase os deixou cegos. No seu centro viram uma pequena senhora que lhes falou e pediu para virem ali todos os meses. A 13 de Junho ali já estavam 50 pessoas que observaram como os pastorinhos se ajoelhavam e depois se transfiguravam, como que transportados a outros mundos. Lúcia de dez anos falava com alguém invisível cujas respostas não se ouviam. Uma pessoa que estava perto disse ouvir uma voz débil ou um zumbido de uma abelha (som típico dos ovnis modernos). No final do diálogo todos os presentes ouviram uma explosão e viram uma nuvem pequena elevar-se perto da azinheira, onde se tiveram todas as manifestações.
A 13 de Julho 1917 estavam no local quatro mil e quinhentas pessoas. A terceira aparição foi mais espectacular visto os presentes poderem ver: Um zumbindinho ou um rouquinho. Uma diminuição da luminosidade do sol e do seu calor, uma pequena nuvem esbranquiçada ao redor da azinheira e um ruído poderoso a partir da senhora.
Também é de referir que as crianças se sentiram atemorizadas pela sua visão do inferno e que receberam uma profecia específica que anunciava a aparição de luzes estranhas no céu. A guerra vai terminar, mas os povos não vão acabar de ofender a Deus, haverá outra guerra mais terrível durante o reinado de Pio XI (morto em 1939). Quando virem a noite iluminada por uma luz desconhecida, saibam que é o sinal do grande deus lhe envia, comunicando que vai castigar o mundo pelos seus crimes com guerra, a grande fome e a perseguição da igreja e do santo padre. Para impedir isto, virei pedir a consagração da Rússia…. Senão, propagar-se-á os erros por todo o mundo.
A mistura de seriedade e absurdo que já temos notado em vários casos de contacto volta-se a encontrar nesta declaração característica. Em Lourdes ocorreu o mesmo, quando da aparição que pretendia ser a Virgem Maria ordenou à pequena Bernardette coisas absurdas.
A 13 de Agosto 1917 estava lá mais de 18.000 pessoas, no entanto os meninos não apareceram. Haviam sido sequestrados e postos na prisão pelas autoridades que haviam decidido por termo a estas maluquices. Em seu lugar ouviu-se um estrondo seguido dum brilhante relâmpago. Uma nuvem esbranquiçada também se formou em redor da azinheira durante alguns segundos e elevou-se finalmente e dissipou-se. As nuvens tinham-se colorido, primeiro de carmesim, depois de rosa, amarelo e finalmente de azul. Houve até que dissesse que era uma nuvem com as cores do arco-íris, nuvens em redor do sol que reflectiam diversas cores sobre as pessoas. As pessoas viram também flores que caíam (o famoso fenómeno cabelos de anjo que é tão frequentemente aparecem depois das aparições de ovnis e que por vezes é interpretado como efeito de ionização. Um homem chamado Manuel Pedro Marto declarou baixo juramento que conseguiu ver entre as nuvens um globo luminoso que girava sobre si mesmo.
As autoridades libertaram os meninos e a 19 de Agosto estavam eles cuidando das suas ovelhas e cerca das quatro da tarde, sentiram um esfriamento repentino de temperatura. O sol disseram se pôs amarelo e o campo ficou cheio das cores do arco-íris. O fenómeno também foi visto por outras pessoas nos arredores. Os meninos viram um relâmpago e uma luz brilhante que se fixou sobre uma árvore perto deles. No centro, apareceu a entidade envolta em roupa branca e dourada. As testemunhas caíra de joelhos e a sua alma foi de novo transportada. Seguiu-se um diálogo durante o qual a aparição exortou-os a fazer sacrifícios pelos pecadores. Dez minutos mais tarde, a senhora de luz, partiu lentamente em direcção a este.
A 13 de Setembro a multidão ascendia a trinta mil pessoas, entre as quais se encontrava dois sacerdotes perfeitamente cépticos, que haviam se deslocado a este lugar com a convicção de desmascarar o falsos milagres. O lugar das aparições havia-se tornado num anfiteatro. Os dois sacerdotes haviam-se colocado no lugar mais elevado que puderam e fizeram o seguinte relato:
Meio-dia. O sol está a ficar cada vez menos intenso, não existem nuvens no céu, milhares de pessoas gritam «Ahi está … olhem!». De repente aparece um globo que avança lentamente pelo vale, de este para oeste, em direcção aos meninos. Este para sobre a arvore. Logo se forma uma nuvem branca e começaram a cair do céu vazio umas pétalas brancas e brilhantes.
Outra testemunha relata: Contrariamente às leis da perspectiva, os globos brilhantes fazem-se cada vez mais pequenos à medida que aproximam. Quando as pessoas ali reunidas protegem a sua vista com as mãos e os seus chapéus de chuva, para protegê-los, dão-se conta que os globos se volatizaram..
Os meninos viram de novo a entidade no centro do globo e o diálogo teve lugar uma vez mais entre a senhora e a Lúcia. A promessa de um milagre para 13 de Outubro foi renovada, logo o globo se elevou no ar e desapareceu no céu.
Um dos sacerdotes muito impressionado, descreveu o globo como um veículo celeste que transportava a mãe de Deus do seu trono até ao deserto proibido aqui em baixo. A noção de que a terra é uma prisão ou um deserto proibido é comum entre os que são expostos a este fenómeno.
A última aparição foi a 13 de Outubro de 1917 perante uma multidão de 70.000 pessoas e a aparição procedeu um relâmpago e um odor suave. Os meninos entram de novo em contacto com a senhora. Testemunhas verificaram uma enorme mudança na fisionomia das três crianças, transfiguradas como sempre perante a visão. O milagre teve lugar a partir da Senhora da Cova da Iria. A chuva que não tinha deixado de cair, parou de repente e as espessas nuvens desapareceram se dissiparam. O sol apareceu como um disco de prata brilhante «um disco fantástico que gira rapidamente sobre o seu eixo» lança feixes de luz colorida em todas as direcções. Uns raios de luz vermelha coloriram as nuvens, a terra, as arvores, a gente, depois o sol raiou luzes de cor violeta, azul, amarelo e outras cores».
Os relatos falam mais de um disco plano do que um globo, Depois de um certo tempo, este deteve a sua rotação e dirigiu-se num zig zag em direcção a terra perante o horror dos espectadores. Outros extremamente cépticos ajoelhavam-se e pensaram que tinha chegado a sua hora e confessavam publicamente os seus pecados. Finalmente o disco inverte o seu movimento e desapareceu no sol. O verdadeiro sol de novo fixo e resplandecente apareceu no céu. A multidão, transtornada deu conta que as suas roupas estavam perfeitamente secas.
O Anjo da Paz
Poucas obras dedicadas ao fenómeno de Fátima, nos dão detalhes sobre o passado dos meninos, mas neste caso os acontecimentos começaram em Abril de 1915, quando Lúcia com 8 anos estava a rezar o terço perto de Fátima, uma nuvem branca translúcida e uma forma humana. Esta visão repetiu-se uma segunda e terceira vez em Outubro. Em 1916 Lúcia outras três visitas do anjo. Na primavera de 1916 estava com uns primos quando começou a chover. Os meninos refugiaram-se numa gruta começaram a jogar à entrada da caverna. De repente ouviram um rugido e um vento poderoso (outra constante no casos de ovnis) e viram uma luz branca que planava no vale acima das árvores. Na luz havia um homem duma beleza admirável que se acercou deles e disse «sou o anjo da paz». Então ele ensinou-lhes uma oração e desapareceu. Os três pequenos entraram num estado de transe, repetindo mecanicamente a oração até que desfaleceram com esgotamento.
A segunda aparição teve lugar num dia de muito calor em meados do Verão de 1916. O anjo dirigiu-se aos meninos com as seguintes palavras «que fazeis? Orai!, Orai muito, oferecei orações e sacrifícios sem cessar» como poderemos fazer sacrifícios perguntou a Lúcia. «Sacrificai tudo o que podeis … sobretudo aceitai e suportai com paciência os sofrimentos que o senhor vos enviará». Quando o anjo se foi embora os meninos estavam completamente paralisados. À medida que caía o dia foram recuperando os sentidos e voltaram aos seus jogos. As crianças não quiseram falar a ninguém do que lhes tinha acontecido, nem mesmo entre si.
A experiência foi de tal maneira intima que e tão manifestamente sagrada que nenhum deles pensou em revelar nada. No dia seguinte as crianças estavam esgotadas sem forças para brincar ou fazer alguma coisa. Este poder é tão intenso que os absorve e aniquila quase por completo, priva-os praticamente dos sentidos corporais. Os seus corpos são um joguete de uma força misteriosa, deprimente, que os abate.
Esta observação pode aplicar-se a todo o espectro de encontros perto de ovnis.
De referir que toda a fenomenologia de 13 Outubro de 1917 foi presenciada em, tanto no local como em Leiria a 25 km, como em S. Pedro de Muel onde vivia o escritor Afonso Vieira e sua mulher e sogra. Houve também testemunhas que viram o fenómeno do sol através de binóculos e dizem ter visto uma escada e dois seres. Todos dizem que o bordo do objecto era nítido e que o disco não era deslumbrante, apesar de muitas pessoas protegerem os olhos. Outros afirmam que escureceu de tal maneira que puderam ver a lua e as estrelas. Um rapaz que estava a 14 km no local de Albirutel, ficou de tal maneira desconcertado com aquilo que viu, que ingressou num seminário e tornou-se padre, afirmou também que «olhei e fixamente para o sol, que parecia pálido e não prejudicava a vista. Era como uma bola de neve que girava sobre si mesma. De repente parecia que descia em zig zag, como se ameaçara a terra. Atemorizado corri a esconder-me entre a gente que chorava e acreditava que era o fim do mundo. Era uma multidão que se tinha reunido Dora da escola do povo. Todos nós deixamos as aulas e corríamos pelas ruas entre os gritos de surpresa de homens e mulheres. Um incrédulo que tinha passado a manhã toda a gozar com os simplórios que tinham ido a Fátima ver uma menina ordinária, agora estava como que paralisado com os olhos fixos no sol. Começou a tremer dos pés à cabeça e levantando as mãos ao céu, caiu de joelhos, invocando o nome de Deus. As pessoas de Albirutel estavam a chorar pedindo a Deus que lhes perdoasse os seus pecados. Todos corremos às capelas da localidade e os objectos que nos rodeavam tomaram todas as cores do arco-íris… Quando as pessoas se deram conta que o perigo tinha passado, houve um grande alarido de alegria.
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