Não tinha som, e depois de dar uma volta à zona, o objeto ficou estático em cima da casa do meu vizinho. A altitude, quando andava pela zona a dar uma volta, variava entre uns 50m depois aumentava para uns 100m, não sei precisar ao certo, mas não era um avião isso tenho toda a certeza.
– Verão, possivelmente 2016 ou 17. Mealhada, Aveiro, perto da A1.
– Fim de tarde ou início de noite, estava a escurecer mas havia ainda um restinho de luz, depois do sol se pôr. (Sabe quando está aquele tom azulado mas ainda não é necessário uma lanterna para andar à noite? Era essa a tonalidade do ambiente).
– Fazendo o seu exercício do polegar, se eu estender agora a minha mão, e polegar (4cm) para cima, o objeto claramente maior que esses 4cm, referente à minha perspetiva.
– Quanto ao tempo que durou: sem noção exata, provavelmente alguns minutos, mas não tenho registo. Estava sem o telemóvel comigo, e lembro-me de pensar que podia ir buscar a casa uma câmara, ou o meu telemóvel, mas não fui porque tinha curiosidade com o que estava a ver e entretanto aquilo podia ir embora, e assim não via o suficiente.
– Movimento sobre si: não sei até que ponto poderá ser uma ilusão de ótica resultante do movimento circundante das luzinhas? O movimento das luzes luzes pode induzir esse erro, talvez. Vou assumir que não.
– Facto é que quando ficou sobre/acima da casa do meu vizinho do lado, não rodava, as luzinhas continuavam a piscar assim às voltinhas mas devagar, muito devagar.
– Depois de ficar estático acima da casa do vizinho, partiu em linha reta, ou seja, não deu mais nenhuma volta. E eu fiquei ali a ver até desaparecer no horizonte.
Nota: pintei a carvão mas é suposto ser preto/escuro.
Ana Margarida
