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Objetos voadores percorrem o céu de Ponta Porã

No primeiro caso, ocorrido na primeira semana de dezembro do ano passado, diversas pessoas acompanharam a olhos nus uma grande “bola de fogo azul”, cortando o céu de Ponta Porã, sobre o centro da cidade, a uma velocidade considerável no sentido leste-oeste, cruzando sobre o bairro São João e indo na direção de Pedro Juan Caballero (Paraguai).

Julgando ser um cometa ou algo parecido, muitos não deram importância ao fenômeno, muito menos o jornalista Paulo Rocaro, 45. Era por volta das 20h, quando ele trafegava de carro pela BR-463, indo para o centro da cidade, momento em que percebeu um clarão azulado.

“Pensei que era uma estrela cadente, contudo era muito grande para ser uma estrela. Imaginei ser um cometa ou algo parecido deixando um rastro luminoso no céu, como se estivesse caindo. Mas logo aquela bola se dividiu em várias outras pequenas, que tomaram rumos diferentes e desapareceram”, conta.

Como há tanta coisa no céu, o jornalista ficou sem saber se aquilo era realmente um fenômeno ou algum objeto do homem que caiu lá de cima. “Só sei que no outro dia várias pessoas vieram me perguntar se havia saído alguma coisa nos jornais sobre esse aparecimento”.

Bola de fogo brilhante

O comerciante João Carlos Mendes, 50, disse que seu filho também viu uma bola de fogo brilhante, com uma luz era muito intensa, que chegava a iluminar o céu. “No outro dia vários fregueses chegaram contando que haviam visto discos voadores na cidade”, narra ele.

Populares que residem no centro da cidade também acompanharam, em outra oportunidade, várias luzes juntas, numa velocidade imensa, que deixavam um rastro de luz. De repente a bola se dividiu, se transformou em vários pontos luminosos do tamanho de estrelas.

“Elas se separaram um pouco e entraram em fila, como uma flecha, numa formação parecida com aquela que é feita pelos gansos selvagens. Chamamos os vizinhos para ver. Mas na mesma velocidade em que se formaram elas desapareceram”, contam.

Uma das aparições mais espetaculares de objetos não identificados foi vista por vários moradores do Assentamento Itamarati, a 30 quilômetros de Ponta Porã, na zona rural. Assustados, alguns ligaram para fotógrafos e jornalistas de Ponta Porã comunicando o aparecimento de “bolas negras voadoras”.

A fotógrafa Adélia Barros recebeu um dos telefonemas de pessoas que queriam que ela fosse ao assentamento fotografar os OVNIS. “As pessoas disseram que eram vários objetos grandes, em formato arredondado, que faziam evoluções no céu, mas não deu tempo de ir lá registrar por causa da distância”, justifica.

Os objetos ‘trançavam’ no ar e logo depois desapareceram a uma grande velocidade. “Algumas pessoas ficaram com muito medo e falaram até de ir embora de lá, pensando que o lugar é assombrado”, afirma Adélia, que é pastora evangélica em Ponta Porã.

Embora os relatos tenham sido numerosos, os radares do Aeroporto Internacional de Ponta Porã não captaram nenhuma movimentação estranha no céu da fronteira nesse período. Consultada sobre os ‘avistamentos’, a Infraero disse que não há nenhum registro fora da normalidade e que todas as movimentações captadas e registradas oficialmente foram apenas de aeronaves.

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Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.