Parece existir, entretanto, um grupo formado por várias civilizações, que seriam relacionadas à própria origem de nossa humanidade, cujos seres, quando não são exatamente iguais ao Homem, guardam muita semelhança com este. Alguns dos representantes deste grupo possuem, inclusive, características semelhantes às raças humanas consideradas por nós como terrestres.
Nas últimas décadas do século passado começou a surgir nos EUA, e depois no resto do planeta, um outro tipo de experiência ufológica, dentro da qual os seres bloqueavam totalmente, ou em grande parte as memórias dos abduzidos e contatados. Os seres responsáveis por tais experiências de contato, os chamados grays, devido a invulgar cor cinza da pele, apresentam ainda detalhes como grandes olhos negros e membros de aparência frágeis.
Os contatos começaram a “surgir” na verdade a partir da utilização de hipnose regressiva. Estas hipnoses eram realizadas com outros objetivos, alheios aos interesses ufológicos, geralmente associados à busca de memórias perdidas, que podiam estar na maioria das vezes, na visão dos psiquiatras e psicólogos, relacionados a traumas, ligados a abusos sexuais na infância e a outros problemas psicológicos.
Se de início houve uma certa incredulidade por parte dos psiquiatras e psicólogos com o que vinham trazendo à tona, a partir do próprio trabalho que desenvolviam, como passar dos anos, foram surgindo profissionais, que foram “vencidos” pela própria evidência, como John E. Mack, professor de Psiquiatria da Universidade de Harvard, e médico do Cambridge Hospital. Estes profissionais estavam realmente diante de algo difícil de explicar dentro dos padrões estabelecidos pela psiquiatria e psicologia. Mack acabou por escrever um livro chamado Abduções, hoje um clássico de literatura mundial, onde relata uma série de casos deste tipo, pesquisados diretamente por ele durante anos de estudos.
Pessoas que evidentemente não se conheciam, às vezes até de continentes diferentes, apesar de não se recordarem de nada antes das regressões, ao serem submetidas à elas descreviam exatamente os mesmos seres, e seus procedimentos, relacionados a aspectos extremamente traumáticos. Estas criaturas pareciam estar profundamente interessadas em trabalhar com a genética humana.
Quando o objeto das abduções eram as mulheres, havia a retirada de óvulos que aparentemente seriam fecundados artificialmente para serem desenvolvidos em incubadoras artificiais em naves ou bases que estes seres parecem manter em nosso mundo. Em outros casos as mulheres abduzidas são fecundadas artificialmente e devolvidas a seus lares. No início do processo as protagonistas destas experiências também não se recordam de nada (a maioria). Passadas algumas semanas, descobrem que estão grávidas, mas dois ou três meses depois são levadas novamente para o interior das naves ou bases, onde uma intervenção cirúrgica retira-lhes os fetos.
Estas mulheres retomam destes contatos geralmente sem se recordarem, como já falamos, dos fatos – situação que muitas vezes gera um estado de desequilíbrio pela falta de uma explicação para a perda do feto. Existem abduzidas que passaram por ambos os processos, ou seja, retirada de óvulos, e fecundação artificial de um outro, que permanece em seu corpo para ser desenvolvido naturalmente até a sua posterior retirada como resultado do experimento.
Centenas de casos deste tipo foram estudados nas últimas décadas. Algumas das abduzidas por estes seres são depois levadas a conhecer o resultado destas experiências e acabam conhecendo seus filhos e filhas. Algumas vezes os seres gerados por tais processos são cópias dos próprios grays, que aparentemente não conseguem se reproduzir em termos naturais. Já em outros casos fica evidente a geração de criaturas híbridas, que parecem apresentar uma mistura das nossas características com as dos próprios grays. Quando os homens são os abduzidos, é o sêmen que é retirado.
Uma outra importante descoberta relativa a estes casos é a confirmação da existência de contatos recorrentes. Geralmente tanto as mulheres como os homens alvos do interesse destes seres já vinham sendo contatados desde a infância. Na maioria das vezes o primeiro contato ocorre aparentemente entre os cinco e sete anos de idade. Conheço pessoalmente vários casos onde este tipo de realidade foi revelada pelas hipnoses. Um bom exemplo são as experiências de contato da abduzida Ogliméia Mozart.
Anos atrás, quando levamos a abduzida, juntamente com o ufólogo Arthur Sérgio, para fazer uma hipnose com a psicóloga Gilda Moura, na busca de mais informações sobre seu caso de contato ocorrido em Araruama, em 1990, tivemos a oportunidade de registrar esta realidade. Este era o único caso que a abduzida tinha parcialmente em sua memória consciente. Mas ao ser levada a um estágio profundo de relaxamento por Gilda, Ogliméia passou a reviver de maneira seqüencial outras experiências de contato como o seu primeiro encontro com uma nave quando tinha apenas 5 anos de idade.
A contatada reviveu tão intensamente estas suas experiências que passou a manifestar em seu corpo todos os efeitos do passado. No momento em que reviveu o contato de 1990, no qual seu quarto foi invadido pela luz, a pele de Ogliméia começou a ficar avermelhada e chegou mesmo a transpirar, apesar de estarmos num ambiente refrigerado.
Estes mesmos seres costumam ainda introduzir nos abduzidos dispositivos, conhecidos em nossa área como “implantes”. Alguns pesquisadores acreditam que tais objetos poderiam estar associados a um processo de intervenção em nosso DNA enquanto outros preferem pensar que tais dispositivos seriam implantados com o objetivo de monitorar o posicionamento daqueles que são alvo de suas experiências. Pessoalmente acredito que ambas as correntes possam estar com a razão, ou seja, existiriam implantes para as duas finalidades.
Mas os estudos revelaram ainda algo mais surpreendente: o contato parece passar com o próprio material genético para a descendência dos abduzidos. Pelo menos um dos descendentes dos contatados passam a sofrer o mesmo tipo de acompanhamento e intervenção, da mesma maneira, que a mãe, ou o pai do “seqüestrado” ou “seqüestrada” por estes seres já vinham sendo objeto da atenção desse processo de intervenção. .
Mas o que existiria por trás da conduta desses alienígenas? Devemos logo destacar, antes de tentar responder esta questão, que a presença destes seres, apesar de terem basicamente começado a surgir através das hipnoses realizadas apenas nas últimas décadas, acompanha nossa humanidade no mínimo há milhares de anos. Chegou-se mesmo a descobrir a imagem de um gray em uma representação de arte dos antigos egípcios. Existem outras representações em pinturas rupestres mais antigas que parecem também estar associadas a estes seres.
O norte-americano Budd Hopkins, autor de vários livros que tratam basicamente deste tipo de fenomenologia, e um dos maiores especialistas nestas experiências, responsável pela realização por inúmeras hipnoses em abduzidos, acredita que estes seres não seriam nem positivos, nem negativos para nossa Humanidade. Estariam aqui com o objetivo apenas de misturarem o seu DNA com o nosso, numa tentativa de resolverem um problema genético ligado à reprodução de sua própria espécie. Outros, como o também norte-americano David Jacobs, autor do livro Vida Secreta, defendem uma visão mais pessimista, dentro da qual estaríamos diante de seres extremamente perigosos para os destinos de nossa Humanidade.
Existe, como também seria de se esperar, uma terceira visão sobre estes seres e eu sou um dos defensores desta proposta alternativa, talvez um dos mais “radicais” como Raymond Fowler. Este foi o principal investigador do caso da norte-americana Betty Andreasson e, em minha opinião, um “divisor de águas” nas pesquisas relativas aos sentidos maiores da atuação destes seres que são apresentados em detalhes no meu livro UFOs – Espiritualidade e Reencarnação.
Com o passar dos anos e a evolução das pesquisas relativas a vários casos de contatos com estas criaturas, quanto mais hipnoses iam sendo realizadas, começaram a surgir memórias que revelavam que os chamados grays conviviam dentro de suas naves e mesmo nas bases mantidas em nosso planeta, com aquelas criaturas extremamente semelhantes ao homem. Estas criaturas, na verdade, quando eram vistas pelos abduzidos dividindo o mesmo ambiente com aqueles semelhantes à nossa espécie, sempre se apresentavam como ocupantes de uma posição hierárquica inferior.
De maneira definitiva, os grays parecem desempenhar um papel de agentes de um processo de intervenção em larga escala sobre os destinos de nossa humanidade, mas sob o comando justamente daquelas criaturas, que nos contatos afirmam, que somos seus descendentes biológicos. Falando claramente, se os grays fossem a representação do aspecto “maligno” do fenômeno ufológico, como muitos ainda sugerem, nossa humanidade estaria perdida de maneira definitiva, pois são comandados por aqueles seres, que parecem ser os positivos, e responsáveis até por casos de curas. Os mesmos, inclusive, que parecem estar intimamente relacionados ao avanço e evolução espiritual de nossa humanidade. Ou seja, querem nos mostrar algo muito especial: a nossa realidade espiritual.
Através dos contatos mantidos, os cinzas têm revelado a natureza espiritual não só do Homem, como do próprio Universo. Segundo estes seres “não somos feitos apenas de carne e sangue”, como foi revelado para a contatada norte-americana Betty Andreasson. Muitos abduzidos pelos chamados grays, tiveram de maneira surpreendente a oportunidade de observar no interior das naves através de uma espécie de tela, cenas de suas vidas pregressas, imagens de outras encarnações. Que tipo de tecnologia seria capaz de tornar isto possível?
Outro detalhe não menos surpreendente revelado pelas hipnoses, foi a descoberta de os abduzidos do presente já vinham sendo abduzidos em encarnações anteriores.
Estes seres parecem estar na verdade interferindo em nossa evolução, através da genética, para que possamos dentro de pouco tempo gerar corpos físicos mais adequados a nossa evolução espiritual. Eles também não mais bloquearão nossas memórias ligadas às vidas pregressas quando nossos espíritos voltarem a encarnar. Estamos caminhando para dar um salto em nossas percepções da realidade.
Na verdade, segundo as informações recebidas mediante os contatos, este bloqueio que ainda hoje experimentamos, é decorrente de coisas que vivenciamos no passado remoto, após nossa implantação neste planeta. Teria sido uma espécie de acidente relacionado ao aumento da atividade de nosso sol que destruiu não só a civilização que havia sido implantada na Terra há milhões de anos como também gerou, a partir dos poucos sobreviventes, uma descendência degenerada em termos biológicos passando, então, a apresentar esta “anomalia”, Desde então, estamos sendo “tratados” para a eliminação desta nossa limitação que nos impede de termos de maneira definitiva uma visão de nossa verdadeira realidade espiritual.
(Texto extraído do Jornal Vimana, nº4 – pgs 11 e 12)
Marco Antonio Petit
Diretor do Jornal Vimana e co-editor da Revista UFO