Localização:
Pedro encontrava-se na seguinte localização (39°40’33.37″N,- 8°44’41.04″W) a luz encontrava-se a noroeste e estaria a sobrevoar algures a zona da cidade Leiria/Litoral Oeste.
Movimento, altitude e tempo de observação:
Inicialmente o ponto de luz descrevia a já referida trajetória retilínea constante no sentido noroeste/sudeste quando se imobilizou.
Após cerca de 5 segundos reiniciou a marcha mas desta feita no sentido oposto com uma trajetória retilínea constante no sentido sudeste/noroeste.
Após cerca de 5 segundos começou a descrever uma curva acentuada no sentido dos ponteiros do relógio ficando novamente na trajetória noroeste/sudeste.
Altura a que estaria o ovni – Clique na foto para ampliar
A partir desse momento o ponto luminoso descreveu vários movimentos aleatórios que não me é possível descrever por não ter existido um padrão mas consistiam em mudanças de velocidade superiores aos dos aviões comerciais e provavelmente aos dos aviões militares para a imobilização total e vice-versa.
Movimentava-se em quase todas as direções mas nunca abandonado a mesma zona e ficando por vezes imóvel.
Era recorrente seguir uma trajetória retilínea numa direção e subitamente inverter a direção pelo mesmo vetor (como se fosse a movimentar-se e de repente fizesse marcha a trás e regressasse pelo mesmo caminho) tendo também descrito zig-zags como se viesse a baixar de altitude enquanto o fazia.
O ponto amarelo indica o local onde estaria o observador – Clique na Foto para ampliar
A determinada altura o Pedro Marques vê um avião que julga ter sido das linhas comerciais descrevendo uma trajetória sudeste/noroeste (a média altitude) rasante ao ponto luminoso (pelo menos do ponto de vista do observador) aparentemente não existiu qualquer interação o que o leva a suspeitar que a altitude do objeto(ovni) era bastante superior ao da aeronave.
Mais de duas horas e meia no céu a fazer ziz-zags
O Pedro manteve a observação durante cerca de uma hora e regresseou a casa pelas 21h30 tendo retornado ao local da observação aproximadamente pelas 23h00 acompanhado da sua companheira mas já munido com os seus binóculos (10×50) já que não possuía nenhum sistema de gravação de imagem que conseguisse captar o fenómeno nas condições mínimas para serem úteis.
O ponto mantinha-se na mesma zona onde o tinha visto pela última vez mas tivemos alguma dificuldade em localizá-lo pela sua parecença com as estrelas (que nesse momento já eram muito mais visíveis que anteriormente) mas eis que reiniciou os movimentos anteriormente descritos parecendo agora muito menos contido nomeadamente nos já mencionados zig-zags mas com manobras menos “largas” e mais localizadas mas simultaneamente mais frenéticos imobilizando-se por vezes por períodos de mais de 1 minuto para depois voltar a movimentar-se.
A determinada altura foi possível observar uma aeronave que julga ser de natureza militar (sobretudo pelo barulho do motor e pela velocidade a que se deslocava) com as luzes anti-colisão ligadas seguindo uma trajetória sudeste/noroeste (a média altitude) rasante ao ponto luminoso (pelo menos do ponto de vista do observador) que por momentos pareceu que ia intercetar o fenómeno, mas mais uma vez não se verificou qualquer interação.
De referir no entanto que a sua companheira que observava pelo binóculos a ação disse ter visto o avião envolto em chamas o que inicialmente assumiu ser como « qualquer confusão com as luzes» mas que, reconsiderando, a hipótese da aeronave ter lançado “flares” como medida de defesa ou de intimidação, se assim foi não surtiu efeito porque o ponto luminoso não se moveu e a aeronave seguiu a sua trajetória não tendo aparentemente regressado.
O Pedro e a companheira abandonaram o local aproximadamente pelas 24h00 e regressaram a casa.
Acrescenta que a luz avistada não era uma aeronave civil ou militar, um satélite artificial, corpos celestes a entrarem na atmosfera ou lasers.
Além de ter sido o Pedro diz ter sido Mecânico de Material Aéreo na linha da frente dos F-16 (Esquadra 201 da BA5, em Montreal) e quase todas as noites observo o céu noturno nos seus passeios a ponto de conhecer os referidos fenómenos e de se encontrar em condições de os descartar nesta situação específica.
Luís Aparício