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Marcas em Sitio
Cidade: Família busca explicação para marcas em sítio
O que você pensaria caso surgissem, misteriosamente, marcas de fuligem acinzentada, em formas circulares, na grama do pátio onde mora? Atribuiria a seres de outro planeta, a fenômenos da natureza ou não teria dúvidas em se tratar de uma brincadeira de mau gosto?
A família Braga Machado, que reside em um sítio na avenida Cidade de Lisboa, no Passo do Salso, não sabe o que pensar. Tanto que durante a entrevista em nenhum momento eles mencionaram as palavras Ovni (Objeto Voador Não-Identificado), ET (extraterrestre) ou mesmo disco voador. Mas o tema fica subentendido e eles se dizem abertos a todas as possibilidades.
“A gente prefere não falar para não ser chamada de simplória, mas cada vez aparecem mais provas de que existe”, comenta Gilda Braga Machado, que reside no sítio onde as marcas – até agora inexplicadas – surgiram há 15 dias.
“Não queremos publicidade nem que nossa casa vire alvo de visitação. Queremos é encontrar uma explicação para tudo isso, seja ela qual for”, diz o autônomo Paulo Augusto Braga Machado, de 37 anos, filho de Gilda, que visita os pais diariamente.
OBJETO DE ESTUDO
Paulo Augusto conta que procurou o Diário Popular na esperança de que alguém se interesse pelo assunto e consiga desvendar o mistério. Antes de telefonar para o Jornal procurou ajuda científica em outras instituições. “Fui na aeronáutica, na universidade. Pensei que pode ser até fenômeno da natureza, algo que tenha a ver com a terra e o clima, mas ninguém se interessou”, resigna-se.
BRINCADEIRA É DESCARTADA
A possibilidade de que tudo não passe de uma brincadeira é descartada pela família. “Ninguém entra aqui”, garantem. O sítio é fechado por uma cerca de bambus e os dois portões têm cadeados. Além disso, “os quatro cães da casa dariam o alarme se algum estranho invadisse a área”, asseguram.
SINAIS
As marcas são de uma substância que se assemelha a óleo lubrificante e após secar ficam como uma fuligem acinzentada que sai facilmente com a água. Elas começaram a aparecer no sítio há três, quatro anos, na grama, na parte detrás da casa. As últimas marcas surgiram há cerca de 15 dias. A maior, em forma de circunferência incompleta, tem aproximadamente quatro metros de diâmetro; também há outras menores, espalhadas pelo pátio.
Paulo Roberto conta que das outras vezes – a última foi no ano passado – as marcas apresentavam o formato de círculos fechados pequenos, como pratos. “Lembravam propulsores de foguete”, lembra. Em outra ocasião havia sinais do mesmo material perto da janela do quarto, nos fundos da casa.
LUZES ESTRANHAS
Além das marcas de fuligem, tanto Paulo Augusto quanto o jardineiro da família, Ademar da Silva, contam ter visto luzes estranhas nas proximidades do açude localizado a cerca de 50 metros do sítio. No caso de Paulo Roberto, “a luz parecia uma estrela forte como o Cruzeiro do Sul, que às vezes desaparecia por completo”.
O jardineiro viu duas luzes fortes como sirenes de ambulância/polícia, que acendiam e apagavam, intercaladas, bem perto do açude, onde não há acesso para veículos. “Impressionante. Mas poderia ser sacanagem”, considera.
MEDO X CURIOSIDADE
Dona Gilda diz que ao comentar os estranhos fatos com uma amiga, foi aconselhada por ela a se mudar o quanto antes do sítio. “Como eu poderia abandonar a minha casa? Além do mais não tenho medo, não acho que seria algo para o mal” e timidamente complementa: “Até gostaria de ver.”
Joice Lima
FONTE: Jornal Diario POPULAR
PELOTAS-RS- BRASIL EDIÇÃO DE HOJE:22/01/2006
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