Entre a Alfa de Auriga também chamada Capela e a Eta dessa constelação, no sentido nascente para poente, ia uma luz no céu, algo que eu nunca tinha visto.
Essa luz teria a magnitude igual à da estrela Capela que é de 0 (zero) e percorria uma linha direita, como se fosse o deslocamento de um autêntico satélite.
Já vi várias vezes satélites e também já vi várias vezes a ISS e já avistei cinco satélites ao mesmo tempo.
Mas aquilo que eu vi, era um espectáculo lindo, parecia as contas de um rosário, ora tinha a luz toda completa, ora passava quase até ao zero, sem deixar de se apagar totalmente, depois voltava a ficar toda cheia de luz e logo a seguir diminuía e assim sucessivamente.
Era mesmo algo para chamar a atenção e não existe nada mais chamativo do uma luz a piscar.
A vertical daquele objecto, talvez estivesse sobre Sintra e eu estava em S. Pedro do Estoril.
A minha pergunta é:
Porque é que no preciso momento que eu me acerco da janela, lá estava aquele espectáculo?
Porque é que o ângulo de visão estava mesmo ali na direcção daquela janela?
Porque é que eu saí do quarto mesmo à altura de ver aquilo?
Pensei que o melhor era tentar fotografar aquelas luzes, mesmo sabendo que a máquina não tinha essa capacidade de fotografar no escuro, mas tentei, podia ser que ainda conseguisse captar algo. Corri para o meu quarto e trouxe a máquina, nesse espaço de tempo não demorei mais de quatro segundos.
Quando eu cheguei à janela o fenómeno já não era vísivel, possivelmente envergonhou-se.
Esta mesma situação já me tinha acontecido na cidade do Porto (300 km a Norte de Lisboa) eram 19.30 horas do dia 10 de Dezembro de 2005. Nesse sábado chuvoso o céu no Porto estava carregado, cor cinzento-escuro e o sol já se tinha posto.
Fomos lá entrevistar um possível caso de abdução e uma das pessoas que ia connosco, foi até varanda, quando lá estava avistou algo fantástico sobre os prédios do Porto, de imediato gritou para que fossemos observar uma forma de charuto com cerca de cinco janelas.
Essa forma charutóide, estava mesmo por cima dos prédios e teria cerca de 100 metros de comprimento de 15 metros de altura e deslocava-se lentamente, talvez a 20 km à hora.
O fantástico neste avistamento é que esse charuto, estava mesmo por cima dos prédios, talvez a uns cinco metros de altura, nessa zona da cidade, os prédios não teriam mais de cinco andares, portanto o charuto quase que roçava pelos telhados.
Pensei logo em fotografar aquela cena. Dirigi-me ao interior da casa onde estávamos e trouxe a máquina fotográfica, demorei talvez uns cinco segundos, quando voltei à varanda, já nada era visível nada.
Volto a acreditar que o fenómeno por vezes sabe que vai ser fotografado, direi melhor alguém que lá está a bordo dessa luz está a ler a nossa mente.
Assim este avistamento na constelação Auriga no dia 25 de Agosto 2006 , seria aquilo que chamamos de avistamento rebuçado ou era um novo satélite que até agora ainda não tinha presenciado?
Luís Aparício