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Shambala e o alagamento do Paquistão

Dezenas de milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas mais intensas em três décadas no Paquistão. Desde junho 2022, mais de 1.100 pessoas morreram, um terço do país foi inundado e há prejuízos incalculáveis. O degelo de vastos glaciares, poderá vir a revelar antigos vestígios ocupacionais de civilizações já extintas?

Dois autores referiram-se a uma cidade misteriosa eternamente congelada, mas que agora poderá vir a ter as suas estruturas reveladas. Carlos Carvalho e Lobsang Rampa.

Carlos Carvalho no seu livro «Não estamos sós» Publicações Maytreia, página 223 refere que no dia 3 de julho de 1975, foi transportado da Barragem da Bravura no sul de Portugal até ao Alto Himalaia no Tibete, numa nave do tipo venusiano (igual à do George Adamski), refere que ao entrar nela ficou com os cabelos em pé, devido ao possível funcionamento com energia eletrostática.

Quando chegou ao Tibete a nave aproximou-se duma montanha e uma parte das rochas deslizaram para o lado e a nave pode entrar, foi aterrar numa enorme caverna e onde estavam mais duas naves. Este médico que reside neste momento na ilha Terceira nos Açores, foi recebido por três extraterrestres, e um monge de túnica dourada que numa outra vida tinha sido o sábio Tibetano Milarepa, e hoje faz parte da elite dos Lamas que não estão controlados pelos chineses. Esse monge também faz parte dos imortais que regem o destino da Terra.

Carlos Carvalho depois foi levado por diversos corredores e túneis sempre acompanhado pelo lama Quando chegou à lamaseira o Lama da veste dourada foi entregue a um outro Lama chamado Tsong-Pa e com este Lama esteve a estagiar e a praticar meditação sendo a comunicação entre ambos em inglês.

Nessa Lamaseira informaram-no que os antigos carros de fogo estão guardados em certas cavernas onde há amplos salões e que há uma vasta rede de túneis que ligam os templos e que vão até á China, á Índia e á Mongólia.

Foi informado que havia também túneis e que os monges nunca se atreviam a visita-los porque eram utilizados por naves (ovnis) para se deslocarem para diversas partes da Terra.

Carlos Carvalho esteve a estagiar entre os monges do Tibete até janeiro de 1976, durante seis meses num ambiente o ar era mais rarefeito.

Na página 230 deste livro este autor transcreve uma conversa com um dos discipulos

Shambala segundo os Tibetanos é uma cidade secreta no Altiplano Tibetano Chang Tang. Esta cidade poderá ter três milhões de anos. Parece que esta cidade está na mesma localização desde que subiu do nível do mar até 6.600 metros de altitude.

Há muito tempo existiu próximo de nós uma cidade fundada pelos Deuses vindos do céu, no Alto Himalaia. Os seus palácios são encantadores. O reino dos Deuses é guardado pelos Homens da Neves, os Yetis.

O caminho para Shamballa é guardado por Tara Branca, a Rainha-mãe da Mesiricórdia do Ocidente, a que revela a Doutrina do Coraçao que leva a Shamballa.

No dia 15 janeiro 1976, retornou Orthon com a sua nave venusiana e desta vez poisou num vale do outro lado da montanha onde estava a lamaseira secreta. Orthon deu um fato especial a Carlos Carvalho e um cinturão anti gravitico que lhe possibilitou ascender no ar e ir aterrar no vale onde a nave venusiana estava à sua espera, tendo a seguir sido conduzido aos Andes, onde esteve a estagiar até ao dia 27 janeiro 1976, tendo depois sido deixado nesse dia perto de Lagos (Algarve) às 23 horas.

Na página 256 deste livro do Carlos Carvalho ele afirma que Shamballa foi atacada pelos soldados chineses mas haviam sido criados campos de ilusão e os soldados avançaram sobre imagens ficticias, por isso não conseguiram entrar em Shamballa.

𝐕𝐢𝐬𝐢𝐭𝐚 𝐚 𝐒𝐡𝐚𝐦𝐛𝐚𝐥𝐥𝐚

Lobsang Rampa descreve esta cidade que visitou quando era jovem, em dois livros a “Terceira Visão” e o “Médico de Lasha”.

É de referir que este autor graduou-se como abade e médico e teve o estado tibetano todo, dando-lhe todos os conhecimentos, desde os quebradores de cadáveres até aos fabricantes de finíssimas chapas de ouro.

𝐋𝐢𝐯𝐫𝐨 “𝐓𝐞𝐫𝐜𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐯𝐢𝐬ã𝐨” 𝐝𝐞 𝐋𝐨𝐛𝐬𝐚𝐧𝐠 𝐑𝐚𝐦𝐩𝐚

Página 193 a 197

De acordo com a nossa crença, o Tibete foi em tempos remotos uma terra baixa, próxima do mar, que por motivos além dos nossos conhecimentos atuais sofrera convulsões geológicas terríveis, durante as quais muitas terras foram submersas, enquanto outras se tornaram altas montanhas.

As Terras Altas de Chang Tang (zàngběi gāoyuán), são ricas em fósseis, prova evidente de que toda essa área foi em tempos banhada pelo mar; conchas gigantescas, de cores vivas, esponjas petrificadas e bancos de coral.

A região é também muito rica em ouro, de que podem colher-se grandes pepitas com a mesma facilidade com que se apanham seixos. As águas que fluíam das profundidades da terra eram de todas as temperaturas, desde correntes de vapor escaldante até fontes de água gelada.

Uma região de contrastes gritantes. Aqui estava uma atmosfera úmida e quente, tal como nunca tínhamos experimentado, e a pequena distância, do outro lado da cortina de nevoeiro, um frio capaz de destruir a vida e de tornar o corpo tão quebradiço como vidro.

Aqui cresciam as mais raras das ervas raras, e em busca delas tínhamos empreendido aquela viagem. Medravam ainda frutas desconhecidas para nós; provamo-las; gostamos delas e saciamo-nos… e a penalidade foi bem dura: durante a noite, e todo o dia seguinte, andamos ocupados demais para ter tempo de apanhar ervas. Carregamo-nos até o limite das nossas forças com ervas e plantas que tínhamos colhido e iniciamos o caminho de regresso.

O frio do outro lado da cortina de nevoeiro parecia ainda mais terrível. Provavelmente todos sentiram a mesma vontade que eu: a tentação de virar as costas ao mundo e de ficar para sempre naquele vale luxuriante.

Um dos lamas foi incapaz de enfrentar o frio outra vez; poucas horas depois de chegar à geleira caiu e, ainda que acampássemos imediatamente e o tentássemos reanimar, partiu para os Campos Celestes durante a noite. Fizemos tudo que nos foi possível — toda a noite tentamos reaquecê-lo, deitando-nos a seu lado bem apertados contra o seu corpo, mas o frio intenso daquela região era excessivo.

Adormeceu e não voltou a acordar. Distribuímos a sua carga entre nós, ainda que à partida tivéssemos considerado que cada qual trazia a carga-limite. Voltamos a atravessar o velhíssimo lençol de gelo da geleira. As nossas forças pareciam ter sido completamente exauridas pelo calor confortável do vale escondido e as nossas reservas de mantimentos começavam a escassear.

Durante os últimos dois dias da jornada de retorno ao local onde deixáramos as mulas não comemos coisa alguma — nada nos restava, nem mesmo chá.

Quando ainda nos faltavam alguns quilómetros um dos homens que ia à frente caiu e não mais se levantou. Frio, fome e esforço tinham levado mais um. Quando chegamos ao campo base só encontramos quatro monges à nossa espera: quatro monges que se haviam posto de pé num salto ao ver-nos e que vieram a correr ajudar-nos a caminhar os poucos metros até o acampamento.

Quatro: o quinto, ao aventurar-se durante um vendaval, tinha sido atirado pelo vento sobre a borda dó precipício. Durante os três dias seguintes descansamos, tentando readquirir parte das nossas forças.

Não se tratava simplesmente de cansaço, mas o vento assobiava através das rochas, atirava seixos por todo o lado, e soprava lufadas de ar cheio de poeira para dentro da nossa caverna. Durante toda a noite o vendaval cresceu à nossa volta, como demónios enlouquecidos em busca das nossas almas. Ouvimos um reboar apressado, seguido de um baque que fez tremer a terra: mais um rochedo imenso da encosta da montanha sucumbira à ação combinada do vento e da água e causara uma avalancha.

Na manhã do segundo dia, antes de o sol nascer, enquanto a montanha ainda estava mergulhada na luminosidade que precede a aurora, outro rochedo imenso rolou do pico por cima de nós. Ouvimo-lo aproximar-se e fizemo-nos pequeninos de encontro à parede rochosa.

Lá se foi encosta abaixo como se os demónios se aproximassem a galope, acompanhado por um chuveiro de pedras. Um baque horrível fez vibrar o planalto à nossa frente, o bordo da ravina estremeceu e uns três ou quatro metros de solo deslocaram-se e sumiram-se no abismo.

De lá de baixo, passado algum tempo, chegou-nos o eco e a reverberação dos detritos que caíam. O tempo piorara e decidimos levantar acampamento na manhã seguinte, antes que impedisse por completo a nossa partida. O nosso equipamento — se tal pode chamar-se aos nossos parcos haveres — foi cuidadosamente vistoriado: experimentamos as cordas, examinamos meticulosamente as mulas.

Na madrugada do dia seguinte, o vento parecia ter amainado um pouco. A ideia de voltar a casa dava-nos uma sensação de prazer, mas agora o nosso grupo estava reduzido a onze, em vez dos quinze que tinham partido.

O nosso progresso era lento; o tempo para nós continuava a não ter significado; marchávamos constantemente esfomeados, reduzidos agora a meia ração. Avistamos por fim novamente os lagos e, com grande alegria, verificamos que os iaques de uma caravana pastavam perto. Os mercadores agasalharam-nos, insistiram para que comêssemos e tomássemos chá com eles e fizeram tudo o que puderam para minorar a nossa fadiga.

Todos nós estávamos esfarrapados e cobertos de equimoses; os nossos hábitos, em tiras, os nossos pés a sangrar das grandes bolhas abertas, mas tínhamos estado nas Terras Altas de Chang Tang e, tínhamos voltado — alguns de nós! —, no caso do meu guia, duas vezes: talvez o único homem do mundo a poder gabar-se de ter cometido duas vezes tal proeza.

Os mercadores trataram-nos magnificamente e depois, agachados à volta do fogo de estrume de iaque, passaram a noite a abanar as cabeças de espanto quando lhes relatávamos os nossos trabalhos.

Nós, pelo nosso lado, também gostamos de ouvir as suas histórias de viagens na índia e de encontros com outros mercadores do Hindu Kush. Tivemos pena de os deixar, pois desejávamos ter a sua companhia no resto da nossa viagem; mas nós voltávamos a Lhasa e eles acabavam de partir dali.

Assim, na manhã seguinte, despedimo-nos. Muitos monges não conversam com mercadores, mas o Lama Mingyar Dondup sempre nos ensinara que todos os homens são iguais: a raça, a cor, a crença nada significam; só interessam as intenções e os atos do homem.

Agora, novamente refeitos, voltamos a casa. A paisagem iase tornando cada vez mais verde, mais fértil, até que por fim chegamos à vista da cúpula dourada da Potala e do nosso amado Chakpori. As mulas são animais sensatos — e as nossas estavam com pressa de voltar direta-mente às suas cocheiras, na aldeia de Shõ, e andavam com tanta energia que só a custo as conseguíamos conter.

Pensar-se-ia que eram elas, e não nós, que tinham ido a Chang Tang! Tomamos com alegria a estrada pedregosa da Montanha de Ferro, a alegria de ter ido à Chambala, como nós chamamos ao norte gelado. Começava agora o momento das recepções, mas, primeiro que tudo, tínhamos de visitar o Dalai-Lama.

A sua reação foi típica: “Ah, vocês fizeram aquilo que eu tanto gostaria de fazer. Viram aquilo que tão ardentemente desejava ver. Mas aqui, apesar de todo o meu poder, e apesar de tudo, sou um prisioneiro do meu povo. Quanto maior o poder, menor a liberdade; quanto mais alta a categoria mais se é servidor. E eu daria tudo isso para ver o que vocês viram”.

O Lama Mingyar Dondup, como chefe da expedição, recebeu um lenço de honra com os nós vermelhos triplos; eu, como membro mais jovem, fui honrado da mesma maneira. Todos nós sabíamos que uma recompensa em “ambas as extremidades” incluía tudo! Durante as semanas seguintes visitamos outros lamas-térios, com o fim de fazer palestras, de distribuir ervas especiais e de ter a oportunidade de ver outros distritos.

Primeiro, visitamos os Três Assentos: Drepung, Será e Ganden. Daí fomos ainda mais longe, ao Dorje-Thang e Samye, ambos no rio Tsang-po, a uns sessenta quilómetros de distância. Visitamos também o lamastério de Sanden, entre o Dii-me e os lagos Yamdok, a uns quatro mil e quinhentos metros acima do nível do mar. Mas era com grande alívio que seguíamos o curso do nosso próprio rio, o Kyi Chu, porque para nós o seu nome era na verdade apropriado, o rio da Felicidade.

Durante todo esse tempo, eu continuava a receber instrução, não só enquanto cavalgávamos mas também quando parávamos e quando descansávamos. Aproximava-se o momento do meu exame para o grau de lama e assim voltamos outra vez a Chakpori para que eu pudesse trabalhar sem distrações.

𝐋𝐢𝐯𝐫𝐨 “𝐎 𝐌é𝐝𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐞 𝐋𝐚𝐬𝐡𝐚” 𝐝𝐞 𝐋𝐨𝐛𝐬𝐚𝐧𝐠 𝐑𝐚𝐦𝐩𝐚

Página 10

Tomei parte em memorável expedição à região quase inacessível do Tibete, o ponto mais alto do Planalto de Chang Tang, onde nós, os componentes da expedição, encontramos um vale profundamente isolado entre falhas na rocha e aquecido pelos fogos eternos da Terra, que faziam águas aquecidas borbulharem e desembocarem no rio.

Encontramos, além disso, uma grande e poderosa cidade, metade da qual exposta ao ar quente do vale oculto, a outra metade sepultada pelo gelo absolutamente cristalino de uma geleira, gelo esse tão límpido que essa metade da cidade se mostrava tão visível quanto o seria, imersa na mais pura das águas. A parte degelada apresentava-se quase intacta, e o curso dos anos fora gentil com as construções.

O ar parado, a ausência do vento, havia salvo tais construções dos danos causados pela erosão eólica. Nós percorremos suas ruas, sendo as primeiras pessoas a fazê-lo em muitos milhares de anos, e andamos à vontade, visitando o interior de casas que pareciam estar à espera dos donos, até olharmos mais detidamente e notarmos esqueletos estranhos, petrificados, e compreendermos que se tratava de uma cidade morta.

Havia ali dispositivos e engenhos numerosos, de aspecto fantástico, a indicar que aquele vale oculto já fora o lar de civilização muito mais adiantada do que qualquer outra existente sobre a Terra. Aquilo provava, de maneira indiscutível, que éramos o mesmo que selvagens, em comparação à gente daquela era distante. Neste livro, que é o segundo, falarei mais sobre essa cidade.

Página 18

Em nenhuma ocasião anterior qualquer um de nós estivera a menos de 300 metros de altitude. Lhasa está a 3.600 metros, sendo frequente irmos a altitudes maiores, como no caso do Planalto de Chang Tang, onde estivemos acima de 6.600 metros.

Página 69

Houve silêncio por algum tempo, e pensei em como era bom o Diretor ao declarar sua fé em mim. O professor parecia muito sombrio, como se houvesse recebido um golpe inesperado e indesejado, e perguntou: — Se você tem esse poder, por que está estudando medicina? — Quero estudar medicina e ciência tão bem que possa ajudar nos preparativos para construir um dispositivo semelhante ao que vi no Planalto Chang Tang do Tibete.

O Diretor interveio: — Sim, eu sei que você participou daquela expedição. Gostaria de saber mais a respeito do dispositivo. — Há algum tempo — disse eu — por sugestão do Dalai-Lama, fiz parte de um pequeno grupo que subiu para um vale oculto, nas cordilheiras do Planalto Chang Tang.

Lá encontramos uma cidade que remonta a uma época muito anterior à História, cidade de uma raça extinta, parcialmente sepultada por uma geleira, mas onde a geleira se derretera no vale oculto, onde era mais quente, os edifícios e dispositivos contidos nas construções estavam intactos.

Um desses aparelhos era uma forma de caixa para onde se podia olhar e ver a aura humana, e com base nela, e nas cores, pelo aspecto geral, era possível deduzir o estado de saúde da pessoa. Além disso, podia-se ver se a pessoa estava propensa a qualquer doença na carne, porque as probabilidades surgiam na mesma aura, antes de manifestar-se na carne.

Do mesmo modo, os germes da coriza surgem na aura muito antes de se manifestarem na carne, como resfriado comum. Torna-se muitíssimo mais fácil curar uma pessoa, quando ela apresenta apenas um mau leve. O mal, a doença, pode ser eliminado antes mesmo de conseguir firmar-se na criatura.

Página 171

Para esse lugar é que os sacerdotes de longa visão haviam levado as folhas finas de ouro, e nelas gravado todos os seus segredos. Essas folhas e todos os espécimes de suas artes e atividades haviam sido escondidos na caverna de uma montanha, para que estivessem acessíveis a uma linhagem posterior de sacerdotes. Outros foram escondidos numa grande cidade que se encontra hoje no Altiplano de Chang Tang, no Tibete.

Gradualmente, o homem desenvolveu-se de novo. A treva da ignorância começou a dissipar-se, a selvageria se tomava uma semicivilização. Houve, mesmo, progresso de certo tipo. Mais uma vez construíram-se cidades, e máquinas voavam no céu.

Mais uma vez as montanhas não constituíam obstáculos, o homem viajava por todo o mundo, atravessando mares e terras. Como antes, ao aumentarem o conhecimento e poder, os homens se tornaram arrogantes e oprimiam os povos mais fracos. Havia intranquilidade, ódio, perseguição e pesquisa secreta.

Os povos mais fortes oprimiam os fracos, e estes aperfeiçoaram máquinas, e houve guerras, guerras essas que voltaram a prolongar-se por anos inteiros. Surgiam sempre armas novas e mais temíveis, cada lado procurava encontrar as mais terríveis e, por todo o tempo, nas cavernas do Tibete, o conhecimento jazia guardado.

Por todo o tempo, no Altiplano Chang Tang, uma grande cidade jazia desolada, sem guarda, contendo o conhecimento mais precioso do mundo, esperando aqueles que entrassem e vissem, jazendo ali, esperando…

Página 187 a 189

Durante semanas seguidas, tínhamos viajado em sentido ascensional subindo sempre para o norte gelado, para o Altiplano de Chang Tang, também chamado Shamballah por alguns. Naquele dia, aproximávamo-nos de nosso objetivo. Era um dia realmente terrível, o pior de muitos dias gelados. O gelo batia em nós, impelido por uma ventania uivante.

Os fragmentos congelados batiam em nossos hábitos amplos e feriam a pele onde a mesma se mostrasse exposta. Ali, a mais de oito mil metros de altura acima do mar, o céu se apresentava purpúreo, com algumas faixas de nuvem a mostrar-se alvíssimas, em comparação.

Pareciam os cavalos brancos dos Deuses, transportando seus cavaleiros pelo Tibete. Continuávamos subindo, o terreno a fazer-se mais difícil a cada passo. Os pulmões estertoravam nas gargantas, e nós nos agarrávamos a pontos precários na terra dura, forçando os dedos pelas menores concavidades e frestas na rocha gelada.

Finalmente, chegáramos àquela faixa misteriosa de nevoeiro. (ver “A Terceira Visão”) e seguimos por ela com o chão aos pés tornando-se mais quente, cada vez mais quente, e o ar ao redor fazendo-se mais e mais aprazível e reconfortante.

Gradualmente saímos do nevoeiro e chegamos ao paraíso luxuriante daquele santuário encantador. Diante de nós estava aquela terra de uma era extinta. Chegada a noite, descansamos no calor e conforto da Terra Oculta.

Era maravilhoso dormir em macio leito de musgo, aspirar o perfume das flores. Havia frutos, naquela terra, que não tínhamos provado antes, frutos que saboreamos então, e dos quais comemos bastante.

Era magnífico, também, poder banhar-nos em água quente e ficar à vontade naquela praia dourada. No dia seguinte, seguimos à frente, subindo mais, porém já não nos preocupávamos. Passamos por bosques de rododendros e nogueiras e por outras árvores cujos nomes não conhecíamos.

Não nos esforçamos muito na marcha daquele dia, e ao anoitecer não sentimos frio. Estávamos à vontade, e logo nos sentamos sob as árvores, acendemos nossa fogueira e preparamos a refeição da tarde. Isso feito, envolvemo-nos nos hábitos e deitamos, conversando.

Um a um, tínhamos adormecido. No dia seguinte empreendemos novamente a marcha, mas só havíamos coberto alguns quilômetros quando, de repente, chegamos a uma clareira, um lugar onde as árvores terminavam diante de nós.

Paramos, quase paralisados de espanto, tremendo com o conhecimento de que havíamos chegado a alguma coisa além de nossa compreensão. Olhamos, e a clareira diante de nós apresentava-se vasta. Era uma planície, com mais de nove quilômetros de extensão.

Em sua extremidade mais distante havia uma enorme capa de gelo a estender-se para cima, como uma lâmina de vidro que se estendesse para o céu, como se realmente houvesse uma janela no céu, ou uma janela para o passado, pois no outro extremo daquela capa de gelo podíamos ver, como se imersa na água mais cristalina, uma cidade, intacta, uma cidade desconhecida, como nenhuma outra que tivéssemos visto, mesmo nos livros ilustrados existentes na Potala.

Projetando-se acima da galeria havia edifícios, a maior parte dos quais em bom estado de conservação, porque o gelo se derretera com suavidade ao ar quente do vale oculto, tão suave e gradualmente que nenhuma pedra ou parte de qualquer estrutura fora danificada.

Algumas, na verdade, encontravam-se intactas, conservadas ao correr de séculos sem conta pelo ar seco e puro do Tibete. Algumas dessas construções tinham o aspecto de obras terminadas uma semana antes, tal sua aparência de novas.

O meu guia, o lama Mingyar Dondup, rompeu o silêncio formado, dizendo: — Meus irmãos, há meio milhão de anos este foi o lar dos Deuses. Há meio milhão de anos isto era um aprazível lugar à beira do mar, onde viviam cientistas de raça e tipo diferentes.

Eles vieram de outro lugar, inteiramente diferente, e eu lhes contarei sua história um dia. Mediante, porém, com suas experiências eles trouxeram a calamidade à terra e fugiram da cena do desastre que causaram, deixando para trás o povo comum do planeta.

Causaram a calamidade, e devido às suas experiências o mar se ergueu e congelou, e aqui temos diante de nós uma cidade conservada no gelo eterno desde aquela época, cidade que foi inundada enquanto a terra subia e a água com ela, inundada e congelada.

Ouvíamos em silêncio, fascinados, enquanto meu guia prosseguia dissertando, falando-nos do passado, dos registros antiquíssimos muito abaixo da Potala, registros feitos em folhas de ouro, assim como os registros estão sendo feitos hoje no Ocidente, no que eles chamam “cápsulas de tempo”. Movidos por um impulso comum, pusemo-nos em pé e passamos a explorar os edifícios ao nosso alcance.

Quanto mais nos aproximávamos, tanto mais estarrecidos ficávamos. Por momento, não conseguimos entender a sensação que nos empolgava. Imaginávamos ter-nos tornado anões, de repente, e logo a explicação nos ocorreu. Os edifícios eram imensos, como se construídos para uma raça duas vezes mais alta do que a nossa. Sim, era isso.

Aquele povo, aquele superpovo, era duas vezes mais alto do que o povo da Terra. Entramos em alguns edifícios e olhamos em seu interior. Um deles parecia ser laboratório de algum tipo, e ali se encontravam muitos engenhos e dispositivos estranhos, diversos dos quais ainda funcionavam.

Nem os Atlantes que existiram à 13.000 anos sabiam desta super secreta cidade.

𝐀 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐬ã𝐨.

Porque é que esteve tantos anos escondida, será que não existiram nenhuns aquecimentos globais?

Como é que poderá estar em perigo se for descoberta?

Como é que o atual estado climatológico pode revelâ-la?

Haverá um Tibete secreto que possa proteger essa cidade?

Nessa cidade estarão guardados os segredos Tibetanos?

Poderá a China invadir essa cidade secreta?

Poderão os chineses ter criado equipas para o estudo dos livros do Lobsang Rampa?

Haverá Lamaseiras secretas que a China não conseguiu destruir?

Poderão as Lamaseiras não destruídas ter relações com outras civilizações?

Poderá o mundo ocidental evitar que a China tenha acesso aos itens super avançados desta super cidade?

Qual a importância da tecnlogia muito avançada desta cidade e das diversas capsulas do tempo se forem descobertas pela China?

Poderá a China impor o seu modelo dogmático, através de tecnologias ancestrais?

Será que o Lobsang Rampa quis camuflar a localização de Shamballa, dizendo que estava localizada no planalto de Chang Tang e a sua localização estava nos Himalaias?

Acredito mais nesta probabilidade já que o planalto de Chang Tang parece ser muito árido e desprovido de eternos glaciares.

Shamballa era uma cidade construída pelos Deuses e estava à beira mar. Devido à sua brusca inundação e logo a seguir à sua ascenção para os 6.600 metros essa cidade ficou toda congelada. Depois devido ao aparecimento de fontes vulcânicas esta cidade que estava toda congelada, veio a lentamente a mostrar-se.

O poder teocráticio Tibetano possuia um exército de eremitérios onde homens emparedados permaneciam 24 horas por dia em viagem no astral. Esses eremitas sabiam da existência da cidade de Shamballa e eram a maior fonte de informação teocratismo Tibetano. Dessa cidade foram trazidos vários instrumentos como foi a caso da máquina para ver a aura humana que o Lobsang Rampa descreve no livro “Caverna dos Antigos” página 236.

« Examinei o objeto estranho, e vi que não era uma Roda de Orações, afinal de contas, mas ao invés disso um dispositivo com cerca de quatro palmos de altura, a quatro palmos do chão, e uns cinco de largura. Havia duas pequenas janelas de um lado, e pude notar o que me pareceu ser vidro nas mesmas. No outro lado da máquina, e fora do centro, apresentavam-se duas janelas bem maiores. Do lado oposto, existia uma manivela comprida, mas toda a coisa era um mistério para mim. Não fazia a menor idéia do que se tratava. O Grande Lama Médico disse: —Este é um dispositivo, Lobsang, com o qual aqueles que não são clarividentes podem ver a aura humana. O Grande Lama Indiano Marfata veio aqui consultar-nos, não disse qual a natureza de seu mal, afirmando que se soubéssemos tanto sobre a medicina esotérica, tomaríamos conhecimento de sua enfermidade, sem que fosse preciso ele dizer. Trouxemo-lo aqui, para que pudesse ser examinado com esta máquina. Ele concordou em retirar o manto, e você o examinará primeiro e depois dirá qual é o mal de que ele sofre. Depois, utilizaremos esta máquina e veremos até onde suas descobertas e as da máquina podem coincidir.»

A inundação e a ascenção de Shamballa em altitude foi resultante duma guerra entre os Jardineiros, numa altura em que nasceram poucas mulheres e havia um excesso de homens. Nem os Atlantes que existiram à 13.000 anos sabiam desta super secreta cidade.

Onde estará essa Shamballa a 6.600 metros de altitude, já que as mais altas montanhas não chegam a essa altitude? Vou desvalorizar um pouco a altitude mencionada pelo Rampa e direi sómente que a cidade de Shamballa no planalto ChangTang está a mais de 5.000 metros.

https://pt.frwiki.wiki/wiki/Plateau_tib%C3%A9tain

Kang Yatse 2 (6250m) – India.

Mentok Kangri (6250m) – India.

Chulu Far East (6059m) – Nepal.

Khang Karpo (6646m) – Nepal.

Island Peak (6189m) – Nepal.

Mera Peak (6467m) – Nepal.

Ancient Aliens: Lost Tibetan Kingdom Connected to Mysterious UFOs (Season 16) | History

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Luís Aparício

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Chefe de redacção, fundador e activista.