nunca ter havido nada igual no mundo e que a época moderna é a de maiores avanços científicos jamais havidos.
Vaidade pura e simples, presunção inábil de quem decerto nunca leu as escrituras hindus e tibetanas no que dizem sobre a ciência tecnológica desse Passado remoto em que os deuses, antes Iniciados na Sabedoria Arcana, em seus Vimanas” em seus Vimanas , conviviam com os homens e os ensinavam directamente. E aqui entrar-se-ia, para além dos inventos tecnológicos, também nas ciências da Sociologia, da Agricultura, da Arquitectura, das Matemáticas e Geometrias, etc., etc., dadas pelos Badagas aos sábios da superfície para que a Humanidade progrida humanamente em conformidade às Leis do Espírito.
Como estou superiormente autorizado a revelar, sem desvelar, quanto estou dizendo, e porque os Tempos são de uma NOVA CONSCIÊNCIA, avanço que os Badagas ou “Filhos do Suor” (aqui Sexual e não Assura), Sedotes, têm a sua génese no cruzamento sexual da Espécie Humana com Pitris Barishads ou Progenitores Angélicos servindo-se de corpos físicos, fenómeno gerado a meio da 4.ª Raça-Mãe Atlante.
São, pois, semideuses, se assim posso dizer em relação ao homem vulgar, recolhidos às grandes anfractuosidades do interior da Terra, pouco antes da Grande Catástrofe Atlante correspondente ao Dilúvio Universal de que fala a Bíblia, seguindo os seus Dirigentes espirituais, acompanhados por alguns dos melhores da Raça dos Homens que haviam alcançado o nível de Iniciação necessária nesse período.
São Seres mortais, ainda que vivam mais tempo que as gentes da face da Terra. Quando morrem, os seus corpos são de imediato cremados. A sua alimentação é completamente frugívora, excepcionalmente entrando no cardápio culinário lacticínios. Distinguem-se fisiologicamente dos humanos em vários aspectos, desde a ausência de lóbulos nas orelhas, às mãos que podem ter quatro, cinco, seis ou sete dedos, à altura, muito baixa ou então atlante, isto é, elevada, corpo musculado ou fino harmonicamente traçados, verdadeiro “Apolo” ou verdadeiro “Etéreo”, até à cor da tez, bastante moreno, distinguindo-se os olhos cor de oliva e os cabelos brilhantes escuros, ou então muito branco, distinguindo-se os olhos azuis e os cabelos louros. Estes são alguns dos seus traços fisiológicos.
Resguardam-se do Homem da superfície como “o diabo da cruz”. Apesar de o considerarem seu “irmão” habitando a mesma Terra, ainda assim consideram-no pouco mais que troglodita em todos os sentidos, desde a maneira de vestir, comer e socializar-se até à ciência e à religião, e só o ajudam em seu progresso porque os seus Dirigentes espirituais (reencarnações de Aghartinos e Duats) assim o ordenam.
Consideram como única excepção a essa sua apreciação geral da Espécie Humana os Iniciados verdadeiros que conquistaram esse direito à superfície e assim os aceitam entre eles, por estarem em perfeita sintonia orgânica, emocional e mental com eles, o que é dizer, tornaram-se como eles!…
Acaso alguém que visite Badagas e sem autorização especial divulgue na superfície sobre o que viu e por onde entrou, garanto que pouco tempo viverá, por inoculação psíquica poderosa projectada nesse palrador indiscreto, ou, se o seu karma não for dos piores, perderá a voz, a visão e a locomoção. E quem for à procura dessa entrada para os Mundos Subterrâneos, provavelmente não encontrará coisa alguma, muito pelo contrário, poderá encontrar as coisas mais banais possíveis. Fenómeno de Maya-Vada em plena acção…
Por isso, só os Iniciados verdadeiros, por sua condição e disposição psicológica, são os únicos preferidos pelos Badagas, podendo, no entanto, ocorrerem transgressões mesmo entre eles, geralmente por sua piedade dos homens, e então a fúria Sedote não lhes deixará lugar para escaparem à transgressão!… Significa isso que – o dever me obriga a dizer para “separar a verdade da mentira, o real do irreal” – quantos por todo este mundo falam das suas viagens e relações íntimas com os Mundos Subterrâneos, com os Mahatmas, etc., etc., etc., e por muito carisma social que acaso possam ter, são, pura e simplesmente, alucinados fantasistas, cujo oco cerebral, afinal de contas, é o único “mundo subterrâneo” que visitam. Fixe-se bem: ninguém entra em casa alheia sem ser convidado e, sobretudo, só QUANDO O DISCÍPULO ESTÁ PRONTO O MESTRE APARECE!
Apesar de tudo, há excepções: uma a dos Vimanas aparecerem um pouco por toda a parte, vindos de “nenhures” e desaparecendo “algures”, para provarem visível e tangivelmente que a Humanidade não está só e que «há mais mistérios na Terra do que a vã filosofia humana concebe». Portanto, apresentam-se para que a Humanidade reflicta sobre isso, e aos poucos se prepare para receber em seu meio esses “Sinais dos Céus”, ou como dizia o Rei do Mundo em sua Profecia” em sua Profecia : «…Então Eu enviarei sobre a Terra os Povos de Agharta…». Outra, a de humanos de credibilidade universal visitarem esse Mundo Subterrâneo e o anunciarem, só se lembrando do mínimo indispensável ocorrido com eles, de maneira a passarem a mensagem de que há “outra Humanidade” nesta Terra.
Antecipando essa visita e desaparecendo para sempre do palco da superfície pela floresta amazónica, está o coronel Percy Fawcett. Fazendo essa visita pelo Pólo e voltando, está o almirante Richard Bird. Também Blavatsky, Ossendowsky e Roso de Luna visitaram, como INICIADOS, esse Mundo Proibido, e por isso, ao falarem dele, baralharam propositadamente todas as informações que nos dispuseram, e só as divulgaram pelo mesmo motivo dos outros: proclamarem que o Paraíso Terreal não morreu, antes desapareceu da vista dos homens.
Houve uma excepção a toda a regra: Henrique José de Souza. BRASILEIRO de descendência LUSITANA, foi preparado desde a origem para falar por enigmas ou genericamente do Mundo Aghartino em conversas e textos públicos, e preparado desde a origem para falar sem enigmas e detalhadamente do Mundo Aghartino a uma escassa minoria de Iniciados desde há muitas vidas, para prepararem o Advento do Avatara de Aquarius e com Ele a Exteriorização da Hierarquia Branca do Seio da Terra.
Esses Iniciados é que deveriam seleccionar ou arregimentar as diversas Mónadas humanas mais amadurecidas que viriam a perfilar-se na classe dos Makaras e Assuras na cúspide ou Câmara Interna dos vários Institutos que J.H.S. fundou indo desfechar na Sociedade Teosófica Brasileira. Por seu turno, essas “Mónadas amadurecidas” tinham a missão de arregimentar para as suas fileiras outras tantas Mónadas humanas, quiçá menos amadurecidas que elas mas já despertas para a vivência espiritual.
Posso, pois, considerar J.H.S. um Privilegiado dos Mestres e o Arauto mais próximo do CRISTO UNIVERSAL, tanto em pensamento como em tempo antecedendo a Sua vinda. É a única excepção que conheço, tanto que este Homem sintetizou em sua vida todo o Pensamento e Obra da Excelsa Fraternidade Branca. Mas esse mistério de toda a sua vida era para ser conhecido só por alguns, e não por todos que, obviamente despreparados, cairiam inevitavelmente no crencismo cego e no pietismo emocional, deitando por terra todo um Projecto Avatárico.
Ao despedir-se dos seus discípulos em São Lourenço” em São Lourenço , na Vila Helena, em Julho de 1963, a caminho da capital paulista, de onde não mais voltaria com vida, a todos J.H.S. advertiu:
«Mudanças radicais se darão na Terra em pouco tempo e mesmo aqui, em São Lourenço. Breve” em São Lourenço. Breve não mais reconhecereis esta cidade. Nosso trabalho foi vitorioso, em sua estrutura interna. Vosso trabalho é apenas difundir e construir externamente. Contar ao nosso país e ao mundo o que vistes, ouvistes, aprendestes. Não 12 discípulos apenas, mas número muito maior, com a missão de divulgadores da Era de Aquário, em que um Ser Integral, representando o verdadeiro valor humano, virá ao mundo. Ser que conhecemos pelo nome de AVATARA MAITREYA, mas que terá um nome bem dentro da sagrada língua portuguesa.
«Ser que encerrará em si próprio o Amor da Mãe, a Sabedoria do Pai, a Omnipotência do Eterno, palavras ainda incompreensíveis.
«Ser que, nascido a 24 de Fevereiro de 1949, trará para a Terra, renascida das cinzas, a Idade de Paz, de Felicidade, tão desejada e profetizada desde há longos séculos, como a Idade de Ouro.»
Tomar – Sintra – Sagres (O “Theotrim” Geográfico Português)
Paulo Andrade
Portugal, terra de mistérios com uma riquíssima História confirmada por
fartíssimo património cultural, desde sempre que está associado a lendas e a lugares
mágicos por excelência. Muito se tem escrito e falado sobre esses locais especiais, que no fundo irradiam na superfície da Terra a energia vivificante de Agharta, sendo por isso considerados Lugares Jinas, onde o mágico e o sublime se tornam realidade para todos aqueles ligados à Obra do Eterno na face da Terra.
Bem sabemos que várias associações místicas têm conjecturado e propalado
diversas teorias sobre esses “locais especiais”, indo desde manifestações angélicas, a marianas, a ovniológicas e respectivos extraterrestres, quando não se perdem em plágios e conjecturas eruditas do que outros já escreveram e disseram sobre o assunto, etc., etc.
Assim, parece-nos que a visão que iremos expor – alicerçada na Sabedoria Iniciática cuja origem perde-se na noite dos Tempos, conformada aos ensinamentos do insigne Professor Henrique José de Souza e transmitidos em Portugal pela Comunidade Teúrgica Portuguesa – será a mais profilática e consensual, com as suas bases «bem assentes na terra», evitando as fantasias e delírios duma filosofia muito «new age» e muito «tradicionalista» de hodiernos «gurus» muitíssimo em voga nos dias de hoje, contudo absolutamente carente de sustentação, por exactamente lhe faltar aquele sustento Iniciático e Primordial, esse sim, verdadeiramente Tradicional, que referimos atrás.
Para percebermos as razões da existência desses Lugares Jinas existentes em
todo o Mundo, muito particularmente em Portugal, temos que perceber a dinâmica
evolutiva dos Sistemas Geográficos ao longo dos tempos, com particular incidência no nosso País e, por associação, no Brasil, como “fermento ou argamassa espiritual” do V Império, muito profetizado no Passado mas que já se sente no Presente, e se manifestará no Futuro assim que a Humanidade reconheça e abrace incondicionalmente o Avatara Maitreya em seu âmago profundo, dando seguimento feliz à Era Aquariana que já se iniciou às 15 horas de 28 Setembro de 2005.
Acerca da origem e formação de um Sistema de Evolução Universal moldado na
Terra com um Sistema Geográfico, proferiu o Professor Henrique José de Souza: «O Tempo, o Espaço e a Causalidade são as três características de um Universo em Manifestação. No Seio do Infinito onde reina a Eternidade, a Imutabilidade, não existe Espaço, nem Tempo, nem a relação entre Causa e Efeito. Existe, sim, a cristalização do Perfeito, a Imobilidade, um Sistema Estático, onde não há Energia em acção, mas o Equilíbrio, portanto nada existe, existindo tudo».
Esse Sistema Estático ou Causa das Causas, é o Plano Substancial donde tudo
emana e para onde tudo volve. É um Sistema Neutro, sem forma. Quando é quebrado o equilíbrio desse Sistema, as forças ou energias que lhe são inerentes entram em movimento, produzindo então ao longo da manifestação do Todo no Tudo, Sistemas específicos, ou sejam, os Sistemas de Evolução.
A Lei da Evolução, a principal das Leis Universais no Mundo das Formas, tem
por meta fundamental a transformação da Vida Energia em Vida Consciência. De
maneira que é do 8.º Sistema Original de Deus Pai-Mãe que surgem os 7 Sistemas de Evolução, os quais desenvolvem um trabalho de concretização, isto é, do geral para o particular, da Energia para a Consciência, do Abstracto para o Concreto.
A Evolução actual está se processando no 4º Sistema de Evolução Universal
(com três Sistemas já realizados, que formaram os 3 primeiros Reinos da Natureza
Universal, similares aos Reinos Mineral, Vegetal e Animal, sem o que não seria
possível a Evolução Hominal neste 4.º Sistema), e foi assim que ela chegou ao máximo do Concretismo, ao ponto axial da Manifestação do Todo no Tudo.
O Conhecimento Teúrgico mostra-nos que a Evolução nos Planos da Forma fazse
de forma septenária, e, de acordo com a Cosmogénese e a Antropogénese, a Mónada (o Espírito de Deus no Homem, a Centelha Divina, a Unidade da Consciência) deve peregrinar por 7 Sistemas Geográficos Planetários a fim de desenvolver 7 estados de consciência, que se reflectem em 7 Raças-Mães a cada uma destas correspondendo determinado tipo de consciência a ser desenvolvido pela Humanidade.
O caminhar da Mónada faz-se obedecendo ao chamado Itinerário de IO (de
Oriente para Ocidente no conspecto racial, de Norte para Sul na manifestação
monádica), fixando-se periodicamente em locais predeterminados pela Lei do Eterno, nos quais podemos reconhecer objectivamente como centros de florescimento de civilizações, com os seus períodos de ascensão, de apogeu e declínio final.
Ora o lugar que irá servir de berço a um nova civilização é em si mesmo um Sistema Planetário em miniatura, isto é, corresponde ao conjunto de 7 pontos ou lugares, considerados sagrados pela sua função, em torno de um 8.º lugar, este agindo como poder coordenador. Ao conjunto dos 7 locais em redor do 8.º na face da Terra, escolhido pela Lei (entendamos esta como a Lei Divina ou “Lei que a tudo e a todos rege”) para o desenvolvimento da consciência da Raça respectiva, dá-se o nome de Sistema Geográfico. Assim, toda a vez que um novo estado de consciência é exigido por Lei, um novo Sistema Geográfico é criado, como Núcleo irradiador desse estado de consciência para o Mundo.
Os Sistemas Geográficos funcionam como accionadores da Evolução em todos
os Ciclos da Raça actual (pois na Atlântida não existiam, e sim um Sistema Geográfico Geral composto exclusivamente pelos seus sete Cantões ao longo de toda a sua duração), com grande destaque no Presente. Para tanto, cada cidade está ligada a um ramo da Ciência a ser desenvolvido pela Humanidade, o que representa um novo estado de consciência a ser conquistado. Pelos Sistemas Geográficos fluem as energias espirituais do Centro da Terra para a superfície, espargindo-se harmónica e ordenadamente assim impregnando a Humanidade com a Tónica da Verdade do Ciclo.
Portanto, os Sistemas Geográficos são pontos de intersecção entre o Divino e o Terreno, pontos de irradiação de Cultura e Espiritualidade. Isso ocorre pela ligação das cidades da face da Terra com as suas respectivas contrapartes verdadeira nos Mundos Internos ou Subterrâneos de Badagas, Duat e Agharta, este um assunto de extrema transcendência que por sua complexidade deixamo-lo nesta simples citação. Diremos, apenas, que as cidades do Mundo Subterrâneo de Agharta correspondem aos chakras da Terra, as de Duat aos seus plexos, as de Badagas às suas glândulas e, por fim, os Sistemas Geográficos ao sistema nevro-sanguíneo do Globo em que todos vivemos.
1 – Sol Alquimia e Química
2 – Lua Música, Poesia e Prosa, Artes em geral
3 – Marte Ética e Estética Política e Militar
4 – Mercúrio Mecânica, Matemática e Física
5 – Júpiter Literatura, Linguística e História
6 – Vénus Filosofia, Línguas e Religiões
7 – Saturno Teurgia e Taumaturgia como Medicina
8 – Sol Oculto Ciência Iniciática das Idades
A Humanidade ao longo da História da sua Evolução, que não se limita ao que a
ciência “oficial” conhece, teve inúmeros Sistemas Geográficos. No decorrer do
desenvolvimento desta 5º Raça-Mãe Ariana, existiram muitos Sistemas geográficos em diversas partes consignadas do Globo Terrestre.
Citamos só alguns exemplos: no Brasil, houve o desenvolvimento do Sistema Geográfico de Teresópolis (Niterói – Rio de Janeiro), ponto de interligação entre as Raças Atlante finando e Ariana nascendo, por via dos Fenícios, o “Povo vermelho”.
Houve também o Sistema Geográfico de Jerusalém, que foi preparado para a vinda do Avatara (manifestação do Espírito de Verdade) de Piscis (ou Peixes), Jeffersus ou Jesus, o Cristo. Outro Sistema Geográfico foi o Tibetano, cujo governo era exercido por uma Tríade de Seres Superiores em
representação do Rei do Mundo e suas duas Colunas Vivas: o Budha-Vivo da
Mongólia, o Traixu-Lama e o Dalai-Lama, estes em Shingatsé e em Lhassa, no Tibete.
Já vimos que toda vez que um novo estado de consciência, um novo impulso
evolucional para um novo Ciclo é exigido por Lei, um novo Sistema Geográfico é
criado, como Núcleo irradiador desse estado de consciência para o Mundo. Todo o
aproveitamento evolutivo recolhido através dos ciclos e dos tempos, passa por Portugale se fixa no Brasil, como “oitava coisa em formação” dentro do Sistema Geográfico Internacional.
Por esta razão, aos 23 graus de Latitude Sul no Trópico de Capricórnio, foi formado e está sendo preparado o Sistema Geográfico Sul-Mineiro, como lugar por
Lei determinado para a irradiação desse novo estado de consciência, e também para dar as condições indispensáveis para que nessa parte do Mundo possa um dia manifestar-se, visível e tangivelmente, Chenrazi Aktalaya Maitreya, o Avatara do Ciclo de Aquarius, do ano 2005 da nossa Era em diante.
O pivô do nosso trabalho humano ao serviço do Espírito, na hora presente, é a
preparação do Sistema Geográfico Português e consequentemente, do Sul-Mineiro, por ser ali o Núcleo Central ou 8.º Chakra Planetário deste os 7 principais que animam o nosso Globo Terrestre, por isso mesmo por Lei escolhido para irradiador do novo estado de consciência para o Mundo graças, mais um vez, aos incansáveis esforços espirituais determinantes da Raça dos Lusos, a ver exclusivamente com o mais que actualizadíssimo 5.º Centro Vital do nosso Planeta, ele mesmo justificando em pleno a prerrogativa “Terra de Luz”, ou seja, a Lux-Citânia, Lusitânia.
Para a realização desse trabalho é importante que frequentemos o Sistema
Geográfico Português de forma consciente e constante, a fim de mantermos viva a
semente do novo estado de consciência exigido por Lei. Ora, mesmo não tendo recursos
para construirmos materialmente nessas cidades tudo quanto respeite a prover as
necessidades futuras respeitantes ao advento do Avatara, contudo temos a
responsabilidade e o dever de preparar psíquica e mentalmente o nosso Sistema
Geográfico. A nossa frequência física a este vai permitindo a troca de informações com os indivíduos que habitam essas regiões e a vibração dos nossos corpos preparados e das nossas mentes conscientes, darão condições, através da Ritualística, para que o potencial dos Mundos Internos vibre na face da Terra através de cada um de nós.
Dessa forma estamos criando um ambiente favorável à Lei que ali se manifesta.
Posto assim, podemos continuar dizendo, num reitero mais geral, que a
Evolução é toda ela dinâmica, estando sempre em movimento, impulsionada pela Lei Justa e Perfeita. Essa Evolução nos Planos manifestados faz-se de forma septenária, pois a Mónada Divina deve peregrinar por 7 Sistemas Planetários e desenvolver 7 estados de consciência que se reflectem nas 7 Raças-Mães, cada uma correspondendo a 1 estado de consciência a desenvolver pela humanidade, até que alcance a potência máxima da sua evolução, ou seja, passar de Mónada inconsciente ou “virginal” a Mónada supra-consciente amadurecida ao longo de Rondas e Rondas no Mundo da Forma, até possuir consciência similar à do Logos Planetário, de quem é “célula”.
Esse peregrinar monádico faz-se prosseguindo o Itinerário de IO (de Oriente
para Ocidente e de Norte para Sul), como já se disse, fixando-se periodicamente em lugares predeterminados pela Lei, ficando conhecidos por neles terem florescido civilizações, com os seus períodos de ascensão, apogeu e declínio.
O local escolhido para ser o berço de uma nova civilização é um Sistema Planetário em miniatura, ou seja, corresponde a um conjunto de 7 locais considerados sagrados pela sua função, em torno de um 8.º que representa o Sol central, o Sol de 32 raios, síntese dos 7 Sóis menores que o rodeiam.
Como analogia anatómica, podemos relacionar o nosso “8.º Chakra”, o
Vibhuti, como síntese do trabalho operado pelos outros 7 Chakras.
Ao conjunto de 7 locais em volta de um oitavo na face da Terra, escolhido pela
Lei para o desenvolvimento do estado de consciência afim com o ciclo planetário em função, chama-se então de Sistema Geográfico. Assim, cada vez que é exigido um novo estado de consciência pela Lei Divina, um novo Sistema Geográfico é criado, como Núcleo irradiador desse novo estado de consciência para o Mundo. Quem prepara esse Sistema é o Manu cíclico, à dianteira do seu povo que constituirá a raça que o habitará.
A posição do Sistema Geográfico é determinada no Mundo de Duat. Ao
contrário das 7 Cidades de Agharta em redor do seu Núcleo Central, Shamballah, que são fixas, as de Duat são móveis, logo acompanham a dinâmica da marcha cíclica da Mónada Humana através das raças e respectivos continentes, o que confere mobilidade aos Sistemas Geográficos.
Actualmente, as energias vitais dos 7 Sistemas Geográficos do Globo confluem
em conjunto para o 8.º Sistema Geográfico Brasileiro, o “Vibhuti” do Mundo em
actividade, ou seja, o Sistema Geográfico Sul-Mineiro, formado pela 8.ª cidade de São Lourenço com as 7 outras em volta: Pouso Alto, Itanhandú, Carmo de Minas, Maria da Fé, São Tomé das Letras, Conceição do Rio Verde e Aiuruoca. Este Sistema Geográfico será a “Shamballah” futura ou Sol da Terra no futuro 5.º Sistema de Evolução Universal.
Eis a meta suprema no ideal do V Império!
Os Sistemas Geográficos servem também como suporte à manifestação dos
Avataras na face da Terra, preparando a ambiência vibratória correspondente (gerando energia Sátvica, Espiritual), assim permitindo a sua manifestação no seio da Humanidade.
Ao longo das eras e devido ao livre arbítrio da Humanidade, muitos falhanços
têm ocorrido quanto à objectivação na face da Terra, na Humanidade, do 5.º estado de consciência, o Mental Superior ou Abstracto, apesar da manifestação já ocorrida de vários Avataras ou “Espíritos de Verdade”, mas a ligação exclusiva à matéria e ao psiquismo por parte da maioria da Humanidade, tem prejudicado o seu Trabalho Redentor.
Bem sabemos que a Evolução não dá saltos, portanto, enquanto não se der o
pleno desenvolvimento do 5.º principio Manas Arrupa em toda a Humanidade, fica
adiada a objectivação dos 6.º e 7.º princípios cósmicos Budhi e Atma, relativos às 6.ª e 7.ª Raças-Mães, prejudicando o seu desenrolar natural já hoje, tarefa hercúlea que assim passa a pertencer exclusivamente a um reduzido escol de bravos obreiros da Evolução!…
Participando no desenvolvimento da actual 5.ª Raça-Mãe, a Ariana, houveram
Sistemas Geográficos activos em várias partes do Globo Terrestre, ficando para sempre esses locais dotados de características especiais. Eles são Lugares Jinas, e embora pese no momento actual os Mundos Subterrâneos não estarem em evidência destacada neles, por a Marcha da Evolução ter prosseguido avante, contudo não deixam de continuar sendo “lugares especiais”, ficando o maior destaque para o Sistema Geográfico vigente no momento presente.
Depois dos falhanços ocorridos entre os homens comuns e os Adeptos Perfeitos
nos Sistemas Geográficos de Jerusalém, de Roma, do Tibete e mais recentemente em El Morro, nos Estados Unidos da América do Norte, a Lei Suprema fez com que Portugal (não é por acaso que Lisboa, tal como Jerusalém e Roma, tem 7 colinas ou outeiros, como se estivessem em volta de uma oitava!), no momento actual, se assumisse como o 5.º Centro Planetário, o paradigma do 5.º princípio Causal, atraindo a si as energias sinergéticas de toda a Europa e começando a irradiá-las para o novo continente.
Caberia à América do Norte, a partir de El Morro, ser o centro da eclosão da 6.ª
Raça-Mãe Bimânica, a qual seria complementada pela 7.ª Raça-Mãe Atabimânica, na América do Sul, no Brasil. Mas, como já foi referido, tal projecto falhou, e assim, ante o desenrolar célere da presente 4.ª Ronda de Evolução Planetária, a caminho acelerado da 5.ª, deixou de haver possibilidades de adiamentos e remendos de qualquer espécie.
Sendo assim, foi provocado pela Lei Divina um aceleramento evolucional, o chamado “colapso da velocidade”, transferindo desde Portugal para o Brasil a tremenda responsabilidade de desenvolvimento dos 5.º, 6.º e 7.º princípios cósmicos.
Ora, se o desenvolvimento de cada princípio exige o desenvolvimento dum
Sistema Geográfico que lhe possibilite suporte, então as Forças Ocultas de Portugal (Ordem de Mariz) conferiram ao Brasil o privilégio de, pela primeira vez na História, apresentar num só País 3 grandes Sistemas Geográficos, compostos cada um de 7 cidades com mais uma central ou capital espiritual, pois que a política virá com o tempo. Daí, termos o seguinte esquema de correspondências ou de transferência de poderes:
Portugal | Brasil | Shamballah |
Tomar (Prana) | São Lourenço – Minas Gerais (Moreb | 7º Principio Átmico – Satva – Pai |
Sintra (Fohat) | Itaparica – Bahia (Airu) | 6º Principio Búdhico Rajás – Mãe |
Sagres (Kundalini) | Nova Xavantina – Roncador (Ararat) | 5º Principio Manas Arrupa – Tamas – Filho |
O Sistema Geográfico Português triparte-se, em conformidade ao tríplice
Sistema Geográfico Luso-Brasileiro, em 3 Sistemas, qual Theotrim ou “Deus Trino em Acção” (ou seja, as 3 Hipóstases do Logos Único como manifestação do Atmã
Universal – Pai, Mãe e Filho, ou 1.º, 2.º e 3.º Logos), sendo um o fundamental ou básico (o de Sintra, correspondendo ao 5.º Chakra Planetário), e os restantes dois os subsidiários, o de Tomar e o de Sagres, os três juntos formando o Delta Geográfico Teúrgico.
Em concordância com o que acabamos de dizer, iniciamos esta dissertação sobre
o “Theotrim” Geográfico Português por Sintra, seguindo-se Tomar e Sagres.
Perto da capital de Portugal, Lisboa, situa-se aquela que é considerada a mais
bela Serra do nosso País, Sintra, tendo-se feito dela o oásis do romantismo nos séculos XVIII-XIX. Sendo hoje Património da Humanidade, porta consigo historial vastíssimo recuando aos alvores da mesma Humanidade e onde a utopia desejada se confunde facilmente com o imediatismo historiográfico, antropológico, etnológico e etimológico.
E etimologicamente podemos encontrar a designação moçárabe de Xentra, ou ainda antes, recuando ao período celta, Cynthia ou Cyntia, vulgarizando-se no século XVII a grafia Cintra, persistindo até hoje, mas fixando-se, a partir dos anos 30-40 do século XX, o topónimo Sintra. A presença do S, esotericamente falando, poderá ter muito a ver com o “Caminho da Serpente” ou da Sabedoria Oculta, Críptica, como Via de Realização da Grande Obra Alquímica, segundo Fernando Pessoa, réptil e respectivo significado esotérico bem patenteado no promontório sintriano mais ocidental da Europa: o Cabo da Roca, ou melhor, o Promontório de Ofiússa (“Serpente”). Sintra ou Cyntia é, pois, o nome da deusa Lua em seu tríplice aspecto: Helena, a Lua Espiritual, acima de Selene, a Lua Psíquica, e esta sobre Perséfone, a Lua Física… infernal, inferior, interior ou subterrânea.
Quando se deu o último cataclismo da Atlântida, a Montanha de Kurat, por
extenso Kurat-Avarat, hoje Sintra, distendeu-se como uma lomba indo desde o actual Algueirão até ao Cabo da Roca. Ela era a quinta Montanha Sagrada já nesse continente atlante ou o de Kusha, segundo as escrituras orientais, porque por causalidade sabia-se estar aí o 5.º Chakra da Terra. Por essa Montanha de Kurat, bem diversa do que é hoje, reflectiam-se ao exterior, através das suas enormes e imensas anfractuosidades escancaradas a céu aberto, os diáfanos raios purpurinos do “Centro Vital” interior… em cujo final da Raça eram prenúncio fatal do “Crepúsculo dos Deuses”.
Foi a partir desta lomba serrana que se propagou universalmente o tema celtoarábico-cristão da Demanda do Graal, e só podia ser assim, atendendo à fisionomia geográfica de Portugal, onde Sintra aparece localizada como o “nariz” ou canal respiratório da Nação, centro motor do alento vital etérico, isto é, Prana impregnado inteiramente o Akasha, o quinto elemento como quintessência da Natureza Universal, cuja dinâmica activa a biorrítmica do País e por este, em anexo, a Europa inteira.
Também nisto se encontra justificativa à prerrogativa da sua profecia milenar: «Quem nasce em Portugal é por missão ou castigo».
Sintra foi tida por Mons Salvat (Monte Salvático, da Salvação) pela tradição
poético-musical Wagneriana, bem alicerçada na Tradição Iniciática do Santo Graal que D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha, baseado na mesma Tradição, bem patente nos jardins circundantes do Palácio da Pena (o “Palácio do Santo Graal”, como lhe chamou Richard Strauss quando visitou Sintra), englobando na mesma circunscrição geográfica o Castelo dos Mouros, o que sugere um desígnio secreto do Rei Iluminado em unir aos dois hemisférios físico e ideal da Tradição, o do Oriente com o Ocidente… «Quando o Oriente se unir ao Ocidente, será cousa pasmosa de ver», já dizia a profecia da Sibila da Serra. D. Fernando II não era estranho a todos os estes mistérios, pois além de ter assumido várias outras filiações de cariz esotérico e iniciático, informa a Tradição que perfilava nas fileiras secretas dessa soberana e misteriosa Ordem de Mariz, quiçá sob a inspiração directa desta o ter pretendido e encetado fazer de Sintra, de certa forma fê-lo,
Capital Espiritual da Europa e do V Império Lusitano. Assim, temos agora Sintra como Capital Espiritual do continente, e Lisboa como Capital Temporal do país, expressivas da Boa Lei ou Boa Lis, isto é, L.isboa Y S.intra.
Além do Palácio da Pena e o seu respectivo jardim iniciático, muitos outros
lugares da Serra requerem respeitosa demanda, nos quais se faz sentir não só a harmonia paisagística, monumental e artística mas, sobretudo, a intensa presença mística e iniciática. Encetando o real itinerário iniciático da Serra, pode-se seguir, «serpenteando» pelo Paço Real da Vila, pela Quinta da Trindade, com a igreja próxima de Santa Maria, por Santa Eufémia, pela Penha Verde, pelo Convento dos Capuchos e a anta do Monge, por Nossa Senhora da Peninha etc., e, de todos esses lugares, havendo sete principais que formam o “Sistema Planetário Sintriano”, com funções semelhantes aos do Sistema Geográfico Sul-Mineiro, a saber:
A tomada de consciência do Espírito Sintriano é feita em simultâneo com a
tomada de consciência individual, no acto de transformar a vida-energia em vidaconsciência, ou partindo do homem comum, Jiva, ao incomum Homem Real, Jivatmã.
Nas sete cidades do Sistema Geográfico de Sintra, expressando à manifestação
do Amor-Sabedoria da Mãe, encontramos as seguintes correspondências em
consonância com os atributos espirituais dos 7 Raios de Luz do Novo Pramantha Luzir (Novis Palux), mesmo assim continuando a ser o Cruzeiro Mágico dos Marizes:
1 – Serra de São Mamede Sol – Saber
2 – Évora Lua – Beleza
3 – Santarém Marte – Bondade
4 – Nazaré Mercúrio – Pureza
5 – Leiria Júpiter – Riqueza
6 – Lisboa Vénus – Ventura
7 – Setúbal Saturno – Sublimação
8 – Sintra Sol Oculto – Conhecimento Universal
Passando a Tomar, podemos dizer que reúne todos os requisitos necessários para
ser tomada como cidade sagrada. À semelhança de outras cidades como Lisboa,
Jerusalém ou Roma ela dispõe-se sobre 7 colinas, bem retratadas na mata dos 7 montes,
desde há muito associada ao sentido esotérico dos enclaves iniciáticos dos Templários.
Fazendo na Terra a viagem estelar ou “Caminho de Santiago” ou da Via Láctea,
tendo por guia a estrela Sirius alfa da constelação do Cão Maior, os Templários
encetaram diáspora do Oriente para o Ocidente vindo fixar-se no centro de Portugal, Tomar, onde é instituída a sua Casa-Mãe para toda a Península Ibérica. Tomar, provindo filologicamente do assírio Atumar, “Senhor Pai”, como os primitivos nabantinos lhe chamavam, a sua etimologia também pode ser decomposta em Tat Maris, “Oceano Universal”, em referência ao Aspecto Feminino do Logos Criador, desde cedo, como dissemos, quis-se fazer dele (e fez-se!) um enclave sagrado ou solar sob a chancela secreta da Soberana Ordem de Mariz.
Justificando a pretensão de fazer de Tomar a expressão mais perfeita possível da Jerusalém Celeste, a mesma Shamballah encoberta, podemos referir o facto da própria Charola do Convento de Cristo, mandada levantar no 1.º de Março de 1160 por Gualdim Pais, Mestre Provincial dos Templários portugueses, ser uma réplica exacta dessa outra também octogonal: a Cúpula do Rochedo, em Jerusalém, ocupando o espaço do desaparecido Templo de Salomão.
Ali, no esconso da Charola tomarense, foram ocultados, criptados os segredos iniciáticos templários, sentido inicial dado pelo próprio octogonal da Charola, ao saber-se do sentido sagrado que os Templários davam ao valor 8, algarismo solar elevado à sua máxima potência e por isso mesmo inserto no número kabalístico do Cristo, 608, o qual reúne em si a potência da Idade do Pai – Ciclo de Jerusalém – e a essência da Idade do Espírito Santo – Ciclo da Lusitânia.
É na igreja de Santa Maria do Olival, antiga Primaz de todos os Santuários
Marianos sob a égide da Igreja Lusitana, que está sepultado Gualdim Pais, o 6.º Grão-Mestre da Província de Portugal da Ordem dos Cavaleiros Pobres de Cristo e do Templo de Salomão, o que possui no seu frontal, dentre muitas outras curiosidades e mistérios, um pentagrama, neste caso, indicativo tanto do 5.º Sistema Geográfico Português como da manifestação do Homem Cósmico ou Primordial, Adam Kadmon, nele.
Volvendo ao Convento de Cristo, nele além da Charola já citada, é de referir
existência de uma possível Sala de Iniciação, posteriormente convertida em adega, onde existe uma laje enorme tapando um pressuposto poço que, diz-se, passa sob a Charola e leva até Santa Maria do Olival.
É igualmente curioso que o próprio castelo dos Templários configure geometricamente a constelação do Boieiro, que é a “antecâmara” estelar dessa outra e mais importante Ursa Maior, a constelação dos Rishis ou dos “divinos 7 Reis de Édon”, cuja estela alfa do mesmo Boieiro, Arcturus, é assumida esotericamente como o “portal” de acesso à Grande Ursa. Terá tudo isso algo a ver com as iniciações crípticas ocorridas no Passado tomarense? Estamos em crer que sim.
Há a destacar também a igreja de São João Baptista – cuja evocação foi
caríssima aos Templários – situada no centro de um espaço que podemos considerar instituído como cosmograma, com o convento de Cristo a poente, o convento de Santa Iria a nascente, a igreja de São Gregório a norte e a igreja da Misericórdia, a Sul, cada qual direccionada a um ponto cardial, plantada sobre um nódulo telúrico, assim organizando os eixos de entrada na cidade cujos foros de sagrada a isso mesmo se deve.
A cidade de Tomar, como capital templária da Hispânia, foi na altura
considerada, pelas três religiões monoteístas do Livro (judaica, cristã, islâmica), como expressão fidedigna do Centro do Mundo, principalmente por sua associação simbólica à Jerusalém Celeste, o que ficou bem assinalado na roda do rio Nabão, assim assumida representação axial desse mesmo Centro do Mundo.
Temos, pois,
Tomar como a manifestação do Pai, Centro Hipostático donde tudo
provém e onde tudo há-de voltar, o que se contém no Poder da Vontade Divina que é o Criador da Ordem e da Harmonia Universal, a tudo e a todos regendo, sendo ao mesmo tempo a Criação pelo Amor da Mãe e ao Criado pela Inteligência do Filho.
O Sistema Geográfico de Tomar compõe-se das seguintes localidades ou
Lugares Jinas, em correspondência com os respectivos atributos espirituais dos 7 Raios de Luz do Novo Pramantha:
1 – Santiago de Compostela Sol – Saber
2 – Rio de Onor Lua – Beleza
3 – Porto Marte – Bondade
4 – Coimbra Mercúrio – Pureza
5 – Braga Júpiter – Riqueza
6 – Serra da Estrela Vénus – Ventura
7 – Portela do Homem, Serra do Gerês Saturno – Sublimação
8 – Tomar Sol Oculto – Conhecimento Universal
Finalmente Sagres, a quem podemos considerar como sendo o lugar mais
significativo e igualmente enigmático da Portugalidade, Finis Terrae ao mesmo tempo que Initio Gesta Dei ad Mareum Portucalensis, lugar privilegiado de intercomunicação com o Além, com o Outro Mundo, o Mundo Jina.
O monumento mais enigmático de Sagres, sem dúvida é aquele constituído por
uma forma geométrica circular tendo dentro raios configurados por fiadas de pedras toscas e desiguais, e o qual é vulgarmente chamado de «rosa-dos-ventos». Do centro dessa composição, com um diâmetro de 43 metros, divergem 49 raios ou linhas rectas, o que assim faz ruir a hipótese de «rosa-dos-ventos», pois não se conhecem disposições dessa natureza com mais de 32 rumos.
Numa relação subtil como esse monumento, podemos referir que o nome árabe do Promontório é Chak-Rak, “Lugar das Pedras”, fonema soando muito próximo ao hindustânico Chakra, “Roda de Vida”, neste caso sendo o Sacro ou Sacral (donde Sagrado e Sagres…), situado na base da coluna espinhal tanto do Homem como do País, cujas sinergias tipificando-os de maneira singular advêm do Sol Oculto do Mundo aí, desde Shamballah representada pela Cruz Flamígera de Cristo ou o mesmo quadrante solar operado por aquela que fez de Sagres o Santuário privilegiado do Infante D. Henrique e dos Deuses que o acompanharam – a Soberana Ordem de Mariz (cujo nome está literalmente inscrito numa tela na igreja de Santa Maria de Lagos), constituída dos 49 Adeptos Independentes como Seres
Representativos do mesmo Sol Espiritual ou Oculto da Terra.
Sendo assim Sagres o Centro Sacro ou Chakra Raiz de do Corpo que é Portugal
(ficando Sintra para o Centro Coracional e a Alma, ao passo que Tomar assinala o
Centro Coronal e o Espírito), segundo a Tradição Iniciática é aí que se concentra a
Força Flogística do Divino Espírito Santo, do “Laboratório de Kundalini”, esta bem
assinalada na Virgem Negra cujo culto se fazia nas proximidades do Promontório, na ermida de Santa Maria de Guadalupe (ou Guapa-Lupe, a “Lua faceira” ou luminosa ainda assim sinal vitriólico e lapidar da Noite ou o Oculto, logo designando a “Guardiã dos Mistérios” – Guadalupe), património do Infante D. Henrique na aldeia da Raposeira (ou da raposa, esta, só por «acaso», o animal zoomórfico do Quinto Dhyani-Buda Eduardo José Brasil de Souza, o do 5.º Posto Representativo Português).
De maneira que o Infante Ínclito dos Mares tinha a sua Confraria Espiritual em
Sagres, e a respectiva secular ou temporal Escola de Navegação em Lagos, havendo residido entre ambas, precisamente na “Vila do Infante” sita na mesma Raposeira. Essa academia de navegadores congregou os maiores especialistas da época, independentemente de raças e religiões, os quais iriam inaugurar um período de Renascença, principalmente em termos de avanços tecnológicos e culturais para o mundo de então. Por Sagres, através do Infante, Portugal projectou-se no mundo e cuja diáspora, caracterizada sobretudo pelo intercâmbio entre as mais variadas culturas e pela mais ampla concórdia entre raças diversas, faz-se sentir ainda hoje e sempre que a presença de Portugal seja reclamada em qualquer parte da Terra.
Realmente Sagres revela-se “Laboratório do Espírito Santo” ou “de Kundalini”,
ele o cóccix da coluna espinhal do País, a base de toda a estrutura orgânica e
psicomental da Nação, nisto, como curiosidade suprema, a imagem aérea geral do
Promontório apresenta-o com a forma de um falo com os escrotos laterais, assim se aparentando ao formato flor-de-lis, para todos os efeitos, representação da Chave de Pushkara – a 7.ª Cidade Aghartina – que abre a Porta Santa de Shamballah sendo o seu possuidor o próprio Akdorge, o Filho, o Rei do Mundo.
Foi em Sagres que se realizaram os mais vetustos e antigos cultos ao Fogo
Criador, Ctónico ou Subterrâneo, por isto mesmo também chamado de “Sol da Meia-Noite”, celebrações ctónicas e psicopompas vindas desde os atlantes, passando os fenícios, os celtas, os romanos e chegando aos árabes e cristãos, etc.
Ainda lá está, bem patente em pleno promontório, a ruína do primitivo santuário circular de Cronos – Saturno, que deu o nome e a fama ao sítio como sagrado ou Sagres. Sobre essa sagrada ruína destelhada, com 4 entradas cardiais, refulge à noite a misteriosa estrela de Orion ea constelação do Bode, da Cabra, Caprino ou Kumara, ligando-se sobremaneira ao culto ctónico das almas veladas e alumiadas, alentadas pelo Fogo Subterrâneo, o do Sol Central da Terra como Usina de Kundalini.
É neste sentido que se falava, desde os tempos mais remotos, de ser o promontório uma entrada ou “boca do inferno” para esse
mesmo Mundo Subterrâneo ou Infernal onde o Rei do Mundo, conforme a lenda local, está vigiando os destinos da Humanidade e donde haverá de dar à Terra uma Nova Raça. A verdade, para além sãs brumas da lenda, é que o Promontório de Sagres é todo ele oco havendo várias havendo várias embocaduras levando ao seu interior, uma delas a do Monte Francês próximo, onde se rasga rés-do-chão uma chaminé por onde se desce a caverna profunda e extensa.
A Iniciação que caracteriza a natureza humana e a espiritualidade de todo o
Adepto “Lusitano”, é incontestavelmente a da “Navegação Hermética”, a “Marinha” ou Mariz, deograficamente iniciada em Sagres e desfechada em Lisboa, ou, mais
propriamente, em Sintra, indo do Corpo (Filho) à Alma (Mãe) da Nação… para que em ambos o Pai se manifeste.
O Sistema Geográfico de Sagres, sob a égide do Augusto Filho, compõe-se dos
seguintes lugares, em correspondência directa com os respectivos atributos espirituais dos 7 Raios de Luz do Novo Pramantha:
1 – Silves Sol – Saber
2 – Castro Marim Lua – Beleza
3 – Ourique Marte – Bondade
4 – Lagos Mercúrio – Pureza
5 – Faro Júpiter – Riqueza
6 – Tavira Vénus – Ventura
7 – Serra do Caldeirão Saturno – Sublimação
8 – Sagres Sol Oculto – Conhecimento Universal
O nosso trabalho parte então do Sistema Geográfico Português, já formado,
preparando as consciências e os corpos para a integração futura no Sistema Geográfico Sul-Mineiro, em formação, visto ser este o Núcleo Irradiador do novo estado de consciência mânica, bimânica e atabimânica (Atmã-Budhi-Manas), o que significa já um trabalho para a construção dos 5.º, 6.º e 7.º Sistema de Evolução Universal.
Sendo assim, o trabalho avatárico deste para esse Sistema Geográfico é uma obrigação de todos nós, discípulos luso-brasileiros de JHS, envolvidos que estamos com a Obra Divina, conscientes das nossas responsabilidades de garantir o Futuro da Marcha da Evolução nesta 5.ª Raça-Mãe onde já transcorreu mais de metade da 4.ª Ronda.
Permitindo a realização dinâmica (a Realização de Deus…) deste trabalho
avatárico, para que melhor nos inteiremos da sua grandeza sem igual, é também
necessário que se viva o mais próximo ou dentro dos lugares componentes do Sistema Geográfico Português (o mesmo valendo para os de São Lourenço, Itaparica e Xavantina, no Brasil), muito especialmente o Sintriano, ou então que se o visite regularmente, de maneira respeitosa e consciente dos seus mais altos valores, como o de por eles escoar directamente ao exterior a omnipotência de Shamballah, facilitando assim a preparação dos nossos corpos a ficarem aptos a receber as mais poderosas e elevadas vibrações dos Mundos Internos, o que é feito através da Ritualística e das Yogas legadas pelo Venerável Mestre JHS (Professor Henrique José de Souza) à Ordem do Santo Graal, tudo isso para que o potencial de Agharta vibre na face da Terra através de nós.
Se não realizarmos este nosso trabalho avatárico de preparação através dos valores transcendentes dos Sistemas Geográficos, Português e Brasileiro em simultâneo, inevitavelmente muito teremos que sofrer num futuro próximo, por não estarmos habilitados, logo despreparados, para acompanhar os passos agigantados da Evolução, já então membros da Família Espiritual JHS integrados à Família Espiritual Maitreya, ou fazendo parte efectiva da Corte do Avatara Maitreya, sendo o seu Povo Eleito, já com novos corpos físicos adaptados e preparados para o Reinado de 10.000 anos desse Divino Senhor dos Três Mundos.
Verifica-se que Sintra, como o Princípio Causal ou 5.º Estado de Consciência
(Sura-Loka), é o Centro de Projecção e Irradiação das Vidas e da “Personalidade” do Logos Planetário, enquanto São Lourenço, por seu turno, é o Centro de Convergência e Atracção das Consciências e da “Individualidade” do mesmo Logos, assim mesmo em formação como “8.ª Coisa a ser”. Eis o porque da importância suprema para o Mundo inteiro e o seu Futuro imediato de Portugal e o Brasil, Pátria Gémea, aliás, alfa e ómega desta mesma Obra do Eterno na Face da Terra, que é dizer, Teurgia.
Voltamos a reiterar que a explanação feita neste estudo não é mero exercício
autodidacta de mistificação de alguns locais do país, pois muitos poderão muito bem objectar que qualquer um poderá inventar «triângulos místicos» no mapa de Portugal, ou de qualquer parte do Globo, para isso bastando ser fantasista criativo.
Não, tal não é a nossa linha condutora, muito pelo contrário, pois, como afirmámos ao início, as premissas em que nos baseamos estão fundamentadas na Sabedoria Iniciática das Idades, bem delineadas pelo Professor Henrique José de Souza, para nós o maior dos decanos contemporâneos da Humanidade, tendo-nos deixado um legado vastíssimo esclarecedor destas e doutras inúmeras temáticas, como elementos indispensáveis ao nosso aprimoramento moral, intelectual e, sobretudo, espiritual, pois que a evolução verdadeira depende exclusivamente dos nossos próprios esforços.
O Mestre é o Caminho, resta ao discípulo percorrê-lo…
Para poder comprovar o vimos dizendo, resta convidar a modo de conselho, o
estimado leitor destas linhas a visitar os lugares referidos, não como mero turista de ocasião, com preconceitos e ideias feitas, mas despido de si mesmo, virgem como uma criança inocente, verdadeiro Peregrino da Vida, intuindo estar onde deve estar simplesmente presente.
OBRAS CONSULTADAS
Monografias da Comunidade Teúrgica Portuguesa.
Portugal Templário, por Vitor Manuel Adrião. Via Occidentalis Editora, Lda., Lisboa, Setembro de
2007.
Sintra, Serra Sagrada, por Vitor Manuel Adrião. Editora Dinalivro, Lisboa, Abril de 2007.
Mistérios Iniciáticos do Rei do Mundo – História Oculta de Portugal, por Vitor Manuel Adrião. Madras
Editora Ltda., São Paulo, 2002.
Sistemas Geográficos, por Gabriel Arantes Zanin. Boletim “Sol no Ocidente”, n.º 19, Curitiba, Agosto e
Setembro de 2005.
Lugares Mágicos de Portugal, por Paulo Pereira. Edição Círculo de Leitores, Rio de Mouro, Março de
2004.
Portugal Misterioso, por vários autores. Edições Riders Digest, Lisboa, 1998.
Vitor Manuel Adrião, A Ordem de Mariz (Portugal e o Futuro). Editorial Angelorum Novalis, Lda., Carcavelos, 2006.
A.B., Conversas Makáricas – II. Reservado do Arquivo Interno da Comunidade Teúrgica Portuguesa.
Nicholas Roerich, Shambhala. Les Éditions du IIIe Millénaire, Bibliothèque Nationale du Québec, 1989.
Andrew Tomas, Shambhala – A misteriosa civilização tibetana. Livraria Bertrand, S.A.R.L. – Lisboa, Março de 1979.
Hugo Rocha, Há outra Humanidade no interior da Terra? Europress, Editores e Distribuidores de Publicações, Lda., Póvoa de Santo Adrião, 1987.
Alec Maclellan, O Mundo Perdido de Agharta – O mistério do mundo subterrâneo e a energia do Universo. Editora Nova Era, Rio de Janeiro, 1999.
Harold Wilkins, Mysteries of Ancient South America. Ed. Citadel, New York, 1946.
Maharishi Bharadwaaja, Vymaanika-Shaastra Aeronautics. G.R. Josyer (trad./ed.), Mysore, Índia, 1973.
David Hatcher Childress, Vimana – Aeronáutica da Índia Antiga e da Atlântida. Madras Editora Ltda., São Paulo, 2003.
Lamasis, Os Mundos Subterrâneos à luz da Ciência ou Novas bases para a Astronomia. Centro de Estudos e Publicações da Sociedade Brasileira de Eubiose, 2.ª edição, 2001.
Darci Lopes da Silva e José Maldonado, Os Discos-Voadores e o mistério dos Mundos Subterrâneos. Centro de Estudos e Publicações da Sociedade Brasileira de Eubiose, 2002.
O.C.H., Discos-Voadores – Dos Mundos Subterrâneos para os Céus. Centro de Estudos e Publicações da Sociedade Brasileira de Eubiose, 1.ª edição, Rio de Janeiro, 1956, 2.ª edição, São Lourenço, 2002.
Raul Fontes, “Discos Voadores” ou “Signos de Shamballah!”. Revista “Dhâranâ”, Ano XXVI, Ns. 2 e 3, Abril-Junho/Julho-Setembro – 1952.
Martha Queiroz, Contribuição à Biografia de Henrique José de Souza. Revista “Dhâranâ”, Ano XLI, N.o 28/29, Janeiro-Dezembro de 1966.
O Sol Central e a descoberta das Embocaduras Polares – Cientistas norte-americanos corroboram teorias teosóficas. Revista “Dhâranâ”, Anos XLII/XLIII, N.o 30/31, 1967 – 1968.
Otto Jargow, Disco Voador apareceu em São Lourenço. Diário” em São Lourenço. Diário de São Paulo, 16/01/1963.
Ariston Cavalcanti, Aparições de Ovnis em São Lourenço” em São Lourenço dão força a previsão de 50 anos atrás. Jornal “Polêmica”, Ano XIII – N.o 260, São Lourenço (MG), 02 de Setembro de 2005.
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