As fotos mostram crateras, falésias e dunas formadas pelo vento no hemisfério sul de Marte. A diversidade dos acidentes geográficos mostra a importância que a água, o vento e impactos de meteoros tiveram em moldar a superfície do planeta, disseram os cientistas da Nasa.
A MRO, o veículo espacial mais avançado que já foi enviado a outro planeta, chegou em Marte no dia 10 de março e entrou em uma órbita elíptica. Durante os próximos seis meses, a sonda deverá entrar na atmosfera superior e reduzir a sua órbita, descendo a 254 km de altitude. No mês passado, a sonda enviou as primeiras imagens de Marte vistas de uma altitude de 2490 km.
As imagens liberadas nessa sexta-feira também fazem parte da mesma série, porém os cientistas passaram diversas semanas processando-as. A sonda de Reconhecimento Orbital de Marte vai começar a coletar dados em novembro, e cientistas esperam qua a resolução das imagens seja nove vezes maior.
Uma das tarefas principais da sonda será determinar possíveis locais de pouso para outras naves que serão lançadas em direção ao planeta nas próximas décadas. A missão custou US$ 720 milhões e é controlada pelo Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa.
