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Varginha

A 20 de Janeiro de 1996, de madrugada, um casal de fazendeiros ouvem os seus animais muito inquietos.

Os dois observam um objecto, que segundo eles descrevem, ser um pequeno submarino, cinzento, e deitava um fumo branco, não emitia luzes e não fazia barulho. Após uns minutos o objecto desaparece.

08:00

No dia 20 de Janeiro de 1996, um piloto de ultra-leves residente em São Paulo, Carlos Sousa, seguia de viagem para Três Corações onde iria encontrar-se com uns amigos por causa de um campeonato de voo com ultra-leves.

Carlos viajava pela estrada Fernão Dias, a conduzir a sua carrinha pick-up, quando a uns 5km antes de chegar a entrada para Varginha , por volta das 8:00 horas, ouviu um “ronco abafado”, parecido ao de um motor, por pensar que poderia ser da sua carrinha, parou num descampado do lado oposto da estrada. Ao sair do veiculo, viu uma nave que estava a 120 metros de altitude, teria 11 a 12 metros com forma de charuto, mas um pouco ovalada, e tinha uma grande fenda de onde saia um fumo branco parecido ao de gelo seco. Estava a voar de Varginha para Três Corações. (igual á descrição do casal)

A nave a voar foi passando por cima da estrada indo da sua esquerda para a direita, e o Carlos pegou na sua carrinha e seguiu a nave durante 20 km pela estrada, ate que a nave começou a cair rapidamente para uma mata que estava ao pé da estrada, não caiu de bico, mas embateu com a parte de baixo e “arrastou-se” pela mata até que desapareceu entre as árvores. Carlos começa a procurar uma estrada secundária para tentar chegar ao sítio onde a nave teria caído, encontrou uma estrada de terra batida, demorou uns 20 minutos até encontrar a estrada e chegar ao local. Esse mesmo local pertence a fazenda Maiolini situado em Três Corações e lá havia destroços por todo o lado, muitos pedaços pequenos, parecia papel de alumínio, extremamente fino. Ao longe podia ver pedaços maiores, não maior do que a traseira de um carro. Ele pegou numa folha daquele material estranho, que se soltasse no ar cairia como uma pena. Carlos amarrotou aquela folha toda e ao largar, viu que a folha voltou ao normal sem qualquer vestígios de ter sido dobrada.

Ate que viu um helicóptero, dois camiões com símbolo do exercito, uma ambulância tipo jipe e três automóveis. Traziam 30 a 40 soldados e 2 enfermeiros do exercito e policia militar. O objectivo principal era apanhar os destroços. Carlos olhava estupefacto para toda aquela situação e um cabo tirou-lhe a folha que ele tinha na mão e disse :

“Vai-te embora, não viste nada”.

“Calma, é um acidente aéreo e eu quero ajudar”, disse o Carlos.

“É um acidente, mas não é da tua conta”, disse o cabo da PM.

“Não viste nada e não contes para ninguém. Sai daqui”.

Carlos saiu de lá, mas ainda atordoado com tudo o que se estava a passar, pegou na sua carrinha e voltou para a estrada. Ele queria lá voltar, mas estava com medo.

Foi a um restaurante para tentar assimilar e processar toda a informação, as imagens dos destroços e dos militares não lhe saiam da cabeça, por isso ficou lá um bom tempo, esquecendo-se do compromisso.

Por volta das 11 horas ainda no restaurante, aproximaram-se do Carlos vestidos como civis mas com cortes de cabelo militares e perguntaram

“Você é o Carlos de Sousa?”.

“Sim”, respondeu Carlos.

“Vem até aqui fora que queremos falar consigo”.

. “O que viu?”, perguntaram.

“Eu vi tudo e sei que alguma coisa errada aconteceu lá”, respondeu Carlos.

“Não viu nada! você mora na rua tal, na cidade tal, casado com fulana, seu pai é tal, sua mãe é tal, etc…, etc…, etc… Se você abrir a boca e contar o que viu, vai dar-se muito mal”.

Ao que parecia, já sabiam tudo dele, provavelmente anotaram a matrícula da sua carrinha. Depois de por a mente em ordem, regressou a São Paulo, mas sempre receoso.

Carlos apenas falou disto apenas a sua mulher e a dois amigos próximos, ele sabia perfeitamente o que aqueles tipos de homens são capazes de fazer.

Alguns militares relataram que os fragmentos metálicos de origem desconhecida foram levados para O Centro Tecnológico da Aeronáutica.

08:30

Os bombeiros de Varginha receberam um telefonema anónimo de que havia um animal estranho no bairro Jardim Andere. Foram levadas redes, jaulas e equipamentos de captura de animais. Os quatro homens, foram comandados por o Major Maciel, eram eles o Sargento Palhares, o Cabo Rubens e finalmente os soldados Santos e Nivaldo.

Quando chegaram ao local procuraram intensivamente pelo tal animal estranho e apenas ás 10:30 encontraram a criatura recapturaram-na com a rede. A criatura estava agachada e não ofereceu resistência, a criatura fazia um ruído estranho, quase agudo.

Quando traziam para o camião dos bombeiros, viram que ao lado estava um camião militar, ao que os bombeiros a entregaram. A criatura foi posta numa caixa de madeira e colocada na traseira do camião do exército, sob a guarda de dois soldados.

Os militares levaram a criatura para a ESA (Escola de Sargentos de Armas) e os bombeiros regressaram ao quartel apenas com confusão.

O que aconteceu a criatura, não se sabe, mas pequenas informações, indicam que foi posta em cativeiro, depois enviada para Campinas aos cuidados de o Dr. Fortunato Badan Palhares e Dr. Conradin Metz, os dois da Unicamp.

14:00

Houve uma testemunha ocular, que relatou em primeira mão a sua experiencia.

A testemunha servia na escola de sargentos das armas em três corações em 1996.

Ele estava em casa quando recebeu uma chamada para dirigir-se rapidamente para o quartel. Ele era do pelotão de operações especiais, aquele tipo de chamadas para ele eram normais.

Foi um dos primeiros a chegar ao quartel. Embarcaram numa viatura com quatro soldados três sargentos e dois oficiais e rumaram á cidade de Varginha. Ninguém lhes diziam param para onde iam ou qual era a missão.

Não estranhou o procedimento porque era normal receberem esse tipo de missão como exercício (no exercito brasileiro chamam de “manda brasa”). Tudo indicava para mais um exercício de rotina, excepto o Major, só isso saia da rotina. Quando chegaram ficaram a espera um tempo a espera de ordens. Depois receberam ordens para desembarcar numa mata na cidade. O oficial de sevicio reuniu-os e disse-lhes que era para capturar um animal na mata. A testemunha perguntou se era preciso fazer uma busca na área, e ele informou-lhes que o animal já estava encurralado e que não deviam de forma alguma magoa-lo. Foram divididos em dois grupos, um fazia a captura, outro a segurança.

Até aqui a missão parecia normalíssima e simples. Um companheiro chegou até a reclamar ”Chamaram-me de casa para apanhar um bicho” e outras palavras não muito agradáveis, segundo a testemunha. Cercaram o animal e quando se aproximaram percebeu que o animal era completamente diferente do que alguma vez tinha visto na sua vida. Todos ficaram assustados com a estranheza do “bicho”.

Eles chegaram a pensar que era uma simulação para ver as suas reacções. Capturaram a criatura, e esta não fez nenhuma expressão. De seguida foram surpreendidas por outra criatura que apareceu, e começou a correr contra eles de forma ameaçadoramente, um dos soldados que fazia a segurança disparou o fuzil e acertou nela.

Recolheram as duas criaturas e meteram-nas e meteram-nas numa viatura. Os soldados embarcaram noutra, para desviar a atenção da população.

15:30

Kátia Xavier, de 22 anos, Liliane Silva,16 anos e Valquiria Silva de 14 anos voltavam do emprego a pé. Enquanto atravessavam um terreno baldio, viram algo assustador, uma criatura bípede, apenas três dedos na mão, pele oleosa e de cor castanha o nariz achatado e uma pequena abertura na cara que deveria ser a boca, tinha também três altos na cabeça. Segundo as testemunhas, ele fazia um zumbido igual ao das abelhas e estava ferido. Estava agachada na parede de uma oficina, no meio de uns arbustos, segundo elas, pensaram que pudesse ser um boneco ou uma estátua, devido á aparência bizarra, mas perceberam que não era quando ele virou a cabeça e olhou para elas. Correram para casa, pensando que tinham visto o “diabo” em pessoa.

Este ser visto pelas raparigas, foi provavelmente um fugitivo, que ao ver que os companheiros tinham sido capturados, feridos e ate um morto, fugiu para abrigar-se e proteger-se, Liliane disse que ele parecia assustado.

Mais de três meses depois, quatro homens de fato preto (Men In Black) abordaram a mãe da valquíria e da Liliane, Sra. Luiza Helena da Silva para a incentivar a gravar um vídeo com as filhas a desmentir que tinha visto alguma coisa e que era tudo uma brincadeira e com o incentivo vinha dinheiro suficiente para deixar de trabalhar, ao que a Sr. Luiza se recusou, pois não queria que as filhas passassem por mentirosas.

20:00

Houve uma chuva intensa em Varginha, como nunca tinha havido, granizo de tamanho de bolas de ping-pong que tinha destruído varias coisas, como casa, vidros, arvores arrancadas da raiz, Varginha não tinha uma tempestade destas há 25 anos o que deu uma boa oportunidade para os bombeiros, a Policia Militar e o Exercito vasculharem a área sem levantarem suspeitas ou pensamentos duvidosos.

Os militares já deveriam saber do encontro das raparigas com a criatura ou então estavam simplesmente a vasculhar a área para evitar que isso aconteça. E deu resultado, pois foi efectuada outra captura, a quarta. Pode ter sido a mesma criatura que foi vista pelas jovens, mas a criatura também estava ferida, com aparência doente, o provável é ter sido ferida na chuva de granizo ou ter sido atingido com alguma coisa, tal como na captura dos bombeiros, a criatura não ofereceu resistência.

A captura foi realizada pelo soldado Marco Eli Chereze, fazia parte do P2, serviço de inteligência da polícia militar, juntamente com o seu companheiro, pois os P2 trabalham sempre aos pares.

A polícia militar levou a criatura a um posto de saúde da cidade, onde foi recusada, por isso levaram-na para o Hospital Regional. E foi ai que começaram a ser feitos os primeiros testes e ai os médicos ficaram mais maravilhados do que assustados, pois tinham a sua frente um organismo diferente de tudo o que eles já tinham visto e estavam a dar-lhes a oportunidade de o examinar. O serviço de inteligência militar ficou encarregue dos primeiros registos fotográficos, fotografar, filmar.

Dia 21 – 01:30

Na madrugada do dia seguinte, os militares decidiram que iriam transferir as criaturas para outras instalações, por razoes não conhecidas, e foram levadas para o Hospital Humanitas, provavelmente por estarem mais bem equipados e mais longe da cidade o que faria com que a sua movimentação seja menos notada.

Nesse dia, moradores do local, observaram carros a chegar ao Hospital Humanitas com matrículas de Belo Horizonte com militares, bem como médicos da USP (Universidade de São Paulo) e da UNICAMP. Ainda não sabemos que tipo de tratamento teve ou tiveram, o ser ou os seres, uma vez que não sabemos se o ser que levou os três tiros também foi levado ao hospital. Tudo indica que sim. Os exames, as radiografias, as fotos, os filmes e milhares de outros detalhes ficaram restritos aos médicos e aos militares. Testemunhas do hospital disseram que a criatura não sobreviveu aos ferimentos e morreu por volta das 18:00 do dia 22 de Janeiro. Depois entraram pelo menos 15 médicos, vários oficiais, polícias e bombeiros no quarto onde ele jazia num tipo de caixão de madeira.

Dia 22 – 16:00

A Escola de Sargento das Armas, utilizou três camiões retira novamente os seres do Hospital da Humanitas, Depois a tampa do “caixão” foi fechada e aparafusada e de seguida meteram-no num saco de plástico preto, onde havia janelas de plástico também totalmente seladas, para não ser possível ver para dentro do camião.

Dia 23 – 04:00

Sai um comboio especial da ESA com destino a Campinas, transportando os três camiões e outros carros se identificação. Quando eram 9:00 chegaram á Escola Preparatória de Cadetes do Exercito e daí foram levadas para a UNICAMP, Universidade de Campinas e os corpos foram entregues ao Dr. Fortunato Badan Palhares, que com o Dr. Conradin Metz e uma equipa especial de civis e militares começaram as autópsias e os estudos.

Três militares que falaram com ovnilogistas, dizem que um dos seres foi levado para um laboratório secreto, de acesso restrito subterrâneo do Hospital da Clínicas UNICAMP, ou outro teria sido levado para o Instituto Médico Legal. Alguns militares afirmaram que nunca tinham visto aquele lugar tão guardado como nos meses de Fevereiro, Março e Abril, segundo eles, a quantidade de militares eram assustadora.

Dia 23

Médicos da equipa do Dr. Badan Palhares informaram que os militares levaram uma estranha caixa de metal com centenas de furos pequenos. Uma funcionária acompanha os militares a uma porta onde ela e os militares foram barrados e foi pedido que os militares deixassem a caixa no chão e regressassem. A caixa foi levada para o subsolo onde esta situado um laboratório de acesso restrito e deixada ao Dr. Palhares.

No dia seguinte, os funcionários acharam estranho o facto de nos dia seguintes, O Dr. Palhares começou a pedir vários alimentos como leite, sopa, legumes. Não faz sentido o Dr. Palhares estar a fazer testes com o estômago dos cadáveres o que fez com que começassem a dizer que o Dr. não recebeu um cadáver.

O Dr. Palhares estava também bastante incomodado com a criatura, pois não conseguia ficar ao pé da criatura pela sua aparência horrorosa e o seu cheiro horrível. O que é bizarro pelo facto de até um médico experiente ficar incomodado pelo cheiro quando lida com vários cheiros de mortos diariamente.

Dia 15 – Fevereiro de 1996

A parte que foi mais controversa, falando de o que se passava entre humanos, foi quando um polícia militar que faleceu vinte e seis dias após o processo de captura. A morte foi misteriosa, tão misteriosa, que a família não sabia o que aconteceu realmente ao seu ente querido.

Ele tocou no braço da criatura, sem luvas. Os colegas especulam que tenha sido isso a causa de uma grande infecção que segundo dizem matou o polícia. O polícia teria um dia chegado a casa e estava a sentir fortes dores nas costas, após isso passou a ter um processo galopante de paralisia e febre. Levaram-no para o hospital e ele ficou isolado da família, estando internado vários dias. Nem a sua irmã que ia lá mais vezes conseguia falar com o medico responsável ou saber o que ele tinha.

Poucos dias depois foi transferido para o hospital regional do sul de minas, também em Varginha, exactamente o mesmo hospital que ele próprio terá levado a criatura que capturou.

Foi exactamente às 11:00 do dia quinze de Fevereiro-26 dias após o seu contacto.

A explicação dada á família e relatada ao juiz foi que os médicos não sabiam tratar da doença. Apesar de a irmã pedir um inquérito policial alegando erro médico. O caso está encerrado e nenhum médico foi condenado.

21:00

Dia 21 – Abril de 1996

Já tinha passado um mês sem actividade de avistamentos de naves ou seres, mas em Abril, no Jardim Zoológico de Varginha tem um restaurante que é alugado para comemorações, como casamentos, aniversários, etc…

Na noite do dia 21, o restaurante foi alugado para comemorar um aniversário. A Sra. Terezinha Clepf de 67 anos foi para a varanda para fumar um cigarro, estava tudo escuro e ao olhar para o seu lado esquerdo estava um ser igual á descrição das adolescentes e militares, mas este tinha um capacete amarelo. Os dois ficaram a olhar um para o outro estáticos durante um tempo a criatura não se mexeu durante aquele tempo ou fez algum tipo de ruído. Teresa voltou para dentro, bastante assustada e perturbada, mas apesar disso, não contou nada a ninguém. Voltou a ir a varanda e ainda lá estava a criatura. O choque emocional fez com que ela quisesse sair de lá o mais depressa possível, e só depois contou o que se passou ao marido. Segundo alguns ovnilogistas que a entrevistaram afirmam que ainda hoje Terezinha Clepf mostra-se perturbada pelo que viu. Após o sucedido, vários animais morreram sem explicação, só num veado morto foi possível determinar que teria sido intoxicação cáustica.

20:00

Dia 17 – Maio 1996

Hildo Galdino, 20 anos, vinha de Três Corações para Varginha, com seu automóvel, quando fazia uma curva, avistou uma estranha criatura na beira da estrada, igual á criatura descrita por Kátia, Liliane e Valquíria. Ele abrandou. A estranha criatura colocou uma das mãos no rosto cobrindo os olhos, segundo ele não teria mais de três dedos, deu meia volta e entrou na mata.

Apesar de haverem varias testemunhas que contribuíram para o estudo deste caso ser melhor estudado e mais bem fundamentado, ainda faltam muitas que também contribuíram nestas investigações todas. Há quem diga que o caso já esta praticamente todo estudado e outras dizem que ainda mal raspamos a superfície. Seja como for, houveram vários factores bastante perturbantes que não podem ser negados, como a morte dos animais no jardim zoológico e a morte do polícia, e isso, não há como negar.

INFA
DOCUMENTARIOS
TEXTOS DIVERSOS

Sérgio Alves

 

Nota:
Uma psicóloga Brasileira acompanhada pelo falecido Dr. John E. Mack, passados dias deste incidente em VArginha, quando visitou a casa das duas meninas, conseguiu fazer uma regressão hipnótica à Liliane e verificou que a mesma era abduzida. Esteve pouco tempo a fazer a regressão porque entretanto chegou a mãe Luiza Helena da Silva que mostrando pouca disponibilidade afastou estes dois reputados nomes da psicologia da sua casa.

Na minha visita a Varginha pode falar com o dono da oficina que está à esquerda do terreno, agora tapado, dizendo-me que nesse dia não esteve na oficina. Fiquei com bastante pena de não lhe ter pedido uma escada para ver e fotografar o terreno do outro lado.

Luís Aparício

Nesta foto encontro-me ao lado do local da captura dos ETs.

      

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Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.