Nas imagens deste vídeo, são visíveis a movimentação das nuvens em direcção à embocadura polar norte de Vénus. Há vários anos a NASA publicou um conjunto de cassettes VHS sobre o Sistema Solar, esta chamadas The Veil of Venus – Journey Through the Solar System – Nasa Lewis Research Center contem imagens reveladoras da movimentação das nuvens em Venus.
Quero agradecer ao Fernando Oliveira que notou esta movimentação. Assim juntando este vídeo, mais as imagens da Vénus Express, podemos afirmar que as nuvens em Vénus vão enfiar-se em algum sítio bem grande.
A foto acima tirada pela Venus Express representa a introdução das correntes de nuvens no duplo vórtice do pólo norte de Vénus. Todas aquelas nuvens penetram num espaço bem amplo. Logicamente vão para a parte interior do Vénus oco.
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A Sonda Vénus Express
A sonda Vénus Express, fotografou entre 12 e 19 de Abril de 2006, utilizando-se diversos filtros de comprimento de onda, foi possível compor imagens dos pólos.
Este vídeo é composto por seis imagens, em falsa cor, tiradas pelo espectrómetro Virtis que está a bordo da Vénus Express, mostram a luz do sol reflectida na camada superior das nuvens deste planeta.
Estas fotos foram feitas, a uma altitude de 206.452 kilómetros, cada detalhe tem o comprimento de 50 km.
Esta planeta que já foi visitado 20 vezes por sondas dos EUA e da Rússia, desde 1964. Agora foi a vez da Europa trazer novidades que levam à compreensão dos pólos e da estrutura do próprio planeta.
São visíveis nos dois pólos norte e sul de Vénus duplos vórtices, nunca vistos até agora em nenhuma outra missão de sondas americanas, russas ou europeias.
A sonda leva a bordo sete instrumentos, como espectrómetros, cameras captadoras de imagens e um analisador de plasma para investigar a atmosfera de Vénus. Esta sonda orbita entre 66.000 Km e 250.00 Km de altitude deste planeta.
As ordens de comando são enviadas a partir da antena de Cebreros em Ávila – Espanha, tanto para alterar a rota, como para receber os dados enviados pela sonda. Esta missão durará cerca de 500 dias.
O pólo norte de Vénus, fotografado pela Vénus Express é mais explicito do que o pólo sul, aqui consegue-se reconhecer as nuvens a entrarem na embocadura polar norte, estes dois vórtice poderão são de certeza a entrada para o interior oco.
Os dois vórtices do Pólo Norte de Vénus
O duplo vórtice no pólo sul Venusiano é outro dos mistérios que teremos que juntar analisar. Em Saturno e em Júpiter só existe uma entrada em cada um dos pólos em Vénus é diferente há duas entradas e duas saídas, na imagem abaixo é mostrada uma animação do pólo sul Venusiano.
O duplo vortíce do pólo sul Venusiano
Se Vénus tem duas duplas embocaduras uma no pólo norte e no pólo sul, então decerto, a apresentação final dessa realidade é o modelo abaixo. Uma parede de cerca de 1800 Km, mais o sol central. Esta apresentação é a mais provável e a melhor que valoriza os habitantes do interior de Vénus. A zona interior é a mais abrigadas das radiações cósmicas.
Circulação da atmosfera em Vénus. Duas entradas pelo pólo norte e duas saídas no pólo sul. No centro de Vénus está o sol central.
Muito se tem falado sobre a elevadíssima temperatura de 485 graus Celsius à superfície, das 90 atmosferas de pressão, das nuvens de ácido sulfúrico e dos ventos com 350 Km por hora.
Estas duas imagens mostram o pólo sul de Vénus, a da esquerda foi tomada quando a Mariner 10, na sua viagem para Mercúrio passou perto de Vénus. A foto da direita foi feita pela Pioneer Vénus durante as suas missões nos anos 70e 80.
A imagem da direita , com melhor qualidade, mostra já de uma forma bem definida a grande embocadura do Pólo Sul de Vénus, vendo-se igualmente a saída das nuvens em espiral. Essas massas de ar vão rodando Vénus em espiral e finalizam o seu caminho exterior no pólo norte de Vénus. Quer dizer que há uma circulação contínua entre o exterior e o interior Venusiano.
O certo é que a Pioneer Vénus lançou em 9 de Dezembro de 1978, para a superfície de Vénus quatro engenhos com sete instrumentos para fazer diversas medidas . A 47 Km de altitude os paraquedas desses engenhos com diâmetros entre 73 cm e 150 cm, foram abertos e provocaram um poiso suave.
O paraquedas que desceu em Vénus é ensaiado
Ora se os paraquedas não foram destruídos, nem queimados com os 485 graus de temperatura, também não foram deteriorados com o ácido sulfúrico. Daí se especular que as temperaturas não serão assim tão altas, podendo ser uma forma de desinformação.
Para finalizar pode-se perguntar se aquilo a Omnec Onec disse sobre a sua origem venusiana é verdade.
Depois desta prova podemos avançar para a teoria dos planetas ocos e das civilizações que habitam dentro deles, já que por vezes as condições no exterior não serem propícias.
Luís Aparício