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Viana do Castelo e Lagoa dos Patos

Observem que o movimento circular em torno do eixo é o mesmo descrito, bem como a rápida subida do objecto no sentido vertical, difere na forma da pirâmide pois a descrita no Brasil tinha 8 lados, enquanto que a mostrada na simulação em Portugal tinha 3 lados.
Se o caso de Viana do Castelo for autentico, estamos diante de dois casos de mesmo modo operacional de Ufos, e que torna os dois mais dignos de credibilidade.
Carlos Pereira (Brasil)


Capital dos Ovnis
Na região da Lagoa dos Patos (RS), testemunhas relatam 30 aparições em três meses e, na mais espectacular delas, empresário diz ter visto nave-mãe.

O empresário Westendorff

O empresário gaúcho Haroldo Westendorff, 39 anos, administra uma empresa de beneficiamento de arroz, uma transportadora e uma fábrica de rações que comercializa 7,5 mil toneladas por ano. Casado há 14 anos e pai de um filho de nove, nas horas de folga ele costuma pilotar o seu próprio avião monomotor Tupi, prefixo PT- NTH. Foi num desses momentos de lazer que o empresário viveu, no último mês, uma experiência digna dos melhores momentos de Steven Spielberg, o director de ET e de Contactos imediatos de terceiro grau.

Às nove horas, logo depois de tomar o café da manhã, ele descolou do aeroporto de Pelotas (RS) para mais um passeio. Estava um céu de brigadeiro. Às 10h15, quando sobrevoava a ilha de Saragonha, na Lagoa dos Patos, a cerca de 15 quilómetros do aeroporto, Westendorff deparou-se com um imenso Ovni, que, segundo ufólogos, seria uma nave-mãe extraterrestre. O susto foi enorme. Até a gagueira de infância voltou a afectar-lhe por alguns segundos. Recuperada a fala, o empresário conseguiu levar o monomotor a até muito próximo do Ovni, onde permaneceu por mais de dez minutos. Seu depoimento é fantástico.

– Estava voltando ao aeroporto quando me deparei com um objecto enorme. Sou piloto desde os anos 70 e sei muito bem que aquilo não era um balão meteorológico. O objecto tinha uma base do tamanho de um estádio de futebol, como o Beira-Rio, com cerca de 100 metros de diâmetro, e de 50 a 60 metros de altura. Ele tinha a forma de um cone, com os vértices arredondados, e percebi que poderia acompanhá-lo. Por 12 minutos permaneci voando ao redor do Ovni, a uma distância de aproximadamente 100 metros.

Dei três voltas ao redor da nave e pude observar seus detalhes. Ela era feita de algo parecido com metal, tipo um latão envelhecido, com a parte inferior lisa e oito vértices, que tinham cada um três saliências, como bolhas. A nave girava em torno de si própria e se deslocava em direcção ao mar. Para acompanhá-la, voei a uma velocidade de 60 milhas por hora (cerca de 100 km/h) e a cerca de 1.800 metros do chão. Durante o tempo em que permaneci ao redor do Ovni não percebi nenhum movimento da nave que pudesse indicar uma reacção hostil.

De repente, a parte superior do Ovni se abriu, bem na ponta, e dali saiu um disco voador na vertical, que em seguida se inclinou 45 graus e disparou para cima numa velocidade impressionante. Pensei em dar um mergulho com o avião sobre a abertura da nave, para ver o que havia dentro. Mas desisti quando daquela abertura surgiu uma coluna de raios avermelhados, ondulantes.
Assustei-me e me afastei para cerca de 200 metros da nave. Nesse momento, aquele objecto enorme subiu na vertical, numa velocidade fora do comum, sem fazer vento, sem ruído de explosão e sem nenhuma reacção física. Já vi um caça F-16 a 2.400 quilómetros por hora e calculo que a nave tenha subido a mais de 12 mil quilómetros por hora, em questão de segundos.

Desenho elaborado pelo professor Sérgio Porres que mostra como era a nave-mãe: “Ela tinha o tamanho do Beira Rio, soltou um disco voador e raios avermelhados”


As naves menores entram por cima

O facto, ocorrido na manhã de 5 de Outubro, impressiona não só pela riqueza dos detalhes descritos por um piloto com mais de 20 anos de experiência como pelo número e qualificação das testemunhas que asseguram ter avistado a mesma nave. Tão logo viu o Ovni, o empresário tentou usar o telefone celular para falar com a mulher. Como estava tomado pela gagueira, nem ela nem o filho conseguiram entender o que o piloto dizia. Depois de recuperar o fôlego, Westendorff se aproximou da nave e, durante a segunda volta ao redor dela, usou o rádio do avião para informar a sala de controle da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), do aeroporto de Pelotas, sobre o que estava ocorrendo.

Perguntou ao operador da Infraero Airton Mendes da Silva, 40 anos, o que ele via no sector Leste na direcção da pista 15/33. “Olhei para fora e vi no horizonte um objecto, na forma de um triângulo acinzentado, com as bordas arredondadas”, conta o operador. Em 11 anos de trabalho no aeroporto, Silva assegura nunca haver visto algo parecido. Estavam com ele os auxiliares de serviços portuários Gilberto Martins dos Santos, 50 anos de idade e 14 de serviço no local, e Jorge Renato S. Dutra, 31 anos de idade e dez de serviço, que tentaram juntos identificar o objecto voador. “Ele parecia, a olho nu, do tamanho de uma torre de alta tensão”, compara Gilberto.

A maior surpresa, porém, se deu quando viram a nave se deslocar no sentido vertical. “Desconheço aeronave na Terra que se desloque no sentido vertical, como se deslocou o objeto antes de desaparecer entre as nuvens”, atesta Airton. “Nunca tinha visto um monstro daquele tamanho voando”, diz Jorge.

Westendorff também se comunicou com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), em Curitiba, no Paraná, responsável por vigiar os céus do Sul do Brasil. A resposta recebida foi a de que não havia nenhum registro anormal nos radares, embora pudessem detectar a presença do monomotor.

No início de Novembro, o Centro de Comunicação Social do Ministério da Aeronáutica (Cecomsaer) informou a ISTOÉ que “os equipamentos do Cindacta II funcionavam normalmente na manhã de 5 de Outubro.” Quanto ao testemunho do empresário e dos funcionários da Infraero, o Cecomsaer afirma que o “Ministério da Aeronáutica tem um compromisso com a sociedade que não permite expor fatos sem comprovação.”

A experiência vivida pelo empresário gaúcho tem intrigado os ufólogos. Carlos Pereira, 34 anos, do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores e da Mufon, dos Estados Unidos, a maior organização do género no mundo, ficou surpreso ao verificar a semelhança do objecto visto em Pelotas com um outro fotografado em 16 de Setembro, em Valley, no Alabama (EUA).

Ele está convencido de que a nave existe. Para Pereira, porém, a dúvida reside em saber se se trata de algo extraterrestre ou de alguma experiência terráquea. É que no céu do Alabama, logo depois de o Ovni ter desaparecido, surgiram três helicópteros negros, sem nenhum tipo de marca que pudesse identificá-los. “O aparecimento desses helicópteros é comum nas áreas de testes de projectos militares dos Estados Unidos”, comenta Pereira.

No livro Segredo cósmico, de William F. Hamilton III, diretor de investigações da Mufon, também são citadas aparições de UFOs, em 1989 e 1990, na Bélgica, semelhantes à nave vista por Westendorff. São relatos de pilotos, controladores de tráfego aéreo, meteorologistas, engenheiros aeronáuticos e físicos que descrevem os Ovnis “grandes como campos de futebol ou maiores do que um avião cargueiro”.

O Ministério da Aeronáutica mantém uma investigação sigilosa sobre a nave avistada por Westendorff. Na última semana de Outubro, um sargento da Base Aérea de Canoas viajou a Pelotas para colher o depoimento do empresário e de funcionários da Infraero. O sargento pede para não ser identificado, mas passou uma tarde no aero-clube de Pelotas, ouviu os relatos e tomou conhecimento de um “desenho falado” de todo o episódio.

É que, depois de ter visto a suposta nave-mãe, o empresário relatou todos os detalhes de sua história ao professor Sérgio Porres, da faculdade de engenharia da Universidade Católica de Pelotas, que fez o “desenho falado”.


Enquanto a Aeronáutica não comprova a existência do Ovni, uma série de depoimentos recolhidos pelos ufólogos faz com que eles suponham que a Lagoa dos Patos exerça alguma influência sobre os ETs.

ANDRÉ JOCKYMAN

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Luís Aparício

Luís Aparício

Chefe de redacção, fundador e activista.