Assim reproduzimos um e-mail que a mesma nos mandou:
Semana passada, enquanto eu dormia, alguém falava comigo. A voz não era definida como humana, sem feminina ou masculina. Concluí que conversava telepáticamente.
A mensagem foi numa linguagem metafórica creio eu, e como que se falassem com uma criança (que na verdade me considero uma)
A conversa foi a seguinte:
“A Terra é um Sol ao avesso!
Procure perto do Sol por uma estrela morta! Esta estrela um dia foi um Sol.
Um dia, o Sol irá explodir, e os planetas sairão de seus lugares mantendo o alinhamento.
A Terra se transformará em Sol, e a Lua será a nova Terra. Ela ganhará uma posição em que o novo Sol a favorecerá!
Abduzimos e testamos a muito tempo sempre seguindo uma descendência. Porque estamos seleccionando e mantendo aqueles que iremos transportar para a nova Terra como estamos fazendo sempre!
Nós mesmos descendemos de povos que foram como o seu. Tivemos nossos planetas destruídos por nossa negligência. Nós, tivemos como encontrar outro lugar para habitar. E nesses lugares encontramos aqueles que procuram fazer algo pelo colectivo, mas são poucos.
Estamos em seu planeta desde o princípio, trazendo o primeiro homem de sua espécie. Tudo tem se repetido, e em breve aqueles que possuem a consciência cósmica serão resgatados para um novo lar.
Dentro do tempo humano, breve, acontecerá um sinal que deixará todos de sua raça perplexos a uma nova realidade.
Nos apresentamos apenas para aqueles a quem temos um propósito, mas assim como vocês, somos muito em diferença. Não permita que o engano esteja sobre tí, pois no Mestre Supremo há sabedoria e nele não há confusão.”
Não sei o que isto significa…
Mas sinto que algo está para acontecer, e é algo q me causa temor!
Para que se possa apreciar melhor os seus trabalhos no campo da Poesia, juntamos o seu blog, onde poderá ser visto alguns dos seus trabalhos no campo da Poesia.
http://shimadacoelho.gigafoto.com.br/
http://bridashim.blogspot.com/
Solicitamos que a mesma preenchesse o nosso inquérito. È a primeira vez que alguém nos manda um inquérito tão extensivamente preenchido.
DADOS DA TESTEMUNHA
Nome: Rita Shimada Coelho
Idade: 35 anos Sexo: Fem. Profissão: Do Lar
Localidade: São Paulo – SP – Brasil.
INQUÉRITO
1 – Já teve lapsos de tempo que não consegue explicar, por exemplo, ir numa estrada e não saber o que aconteceu entre algum espaço de tempo ou dirigir-se para um certo lugar sem razão aparente?
Sim. Precisava ir a um bairro distante para minha mãe. Ainda era solteira. No caminho até o ponto de ônibus encontrei um casal de amigos que a muito não via. Eles estavam com carro e ofereceram -me carona até próximo aonde eu deveria ir, para colocarmos as conversas em dia.
Lembro -me que o trajeto dele seguia pela Marginal Pinheiros. Até ali eu poderia ir. Então, deixaram –me em um ponto de ônibus e seguiram. Não havia mais ninguém no ponto, exceto eu. E os carros que passavam velozes ali. Nessa Marginal não há muitos pedestres, e quando algum aparece é alguém que desce do ônibus para pegar outro ou já atravessar para o outro lado.
Passou -se um grande período de tempo, mas não sei onde fui. Lembro -me de sair do local onde minha mãe me mandará. Mas não me lembro como cheguei ali, nem o que fiz antes de chegar.
Passei toda a tarde fora, e ao chegar em casa levei uma bronca pela demora, pois o local onde eu deveria ir, de ônibus com o trânsito que temos aqui leva de 15 a 20 min, em horário que não há congestionamento. Retornei já começava a anoitecer, mas não sei até hoje onde estive.
2 – Como costuma dormir, que posição ocupa na cama, tapa-se totalmente?
Antes dormia com o ventre para cima. Conforme fui crescendo, mudei de posição pois nesta posição sempre ocorriam viagens astrais espontâneas. Então, passei a dormir de bruços, me parecia mais seguro.
Hoje, com a lesão na coluna, durmo de lado, com travesseiros entre as pernas e os braços.
Sempre do lado da cama que esteja mais próximo a parede. Pois durmo olhando para a parede. O lado da cama varia assim, pois tenho mania de sempre mudar os móveis de lugar.
Não consigo dormir despida, mesmo com intenso calor. Não consigo dormir sem que os pés estejam cobertos, pois parecem que mil agulhas ou mosquitinhos os picam. Sempre coberta, mesmo que seja por um lençol, até os ombros. Não consigo nunca cobrir a cabeça, não consigo respirar.
3 – Costuma ter sonhos repetitivos?
Não são freqüentes. São periódicos. Já aconteceu de depois de meses, ou semanas num mesmo ano eu sonhar com um mesmo lugar, numa mesma situação. Ultimamente tenho sonhado com uma casa antiga, grande. Já faz dois anos que sonho com essa casa. Ela foi abandonada com todos os pertences dentro. Na última vez que sonhei com ela, pessoas sem -teto estavam morando no fundo dela. Cada cômodo transformou -se em uma casa.
Sempre que estou entrando nela, tenho a sensação de gostar muito dela. Eu ganho essa casa, não sei nunca de quem.
Eu e minha família vamos mexendo em tudo, e ficamos surpresos com as coisas que encontramos nela. Sempre a mesma casa, no mesmo lugar.
Também já sonhei com um lugar suspenso e era no Japão. Uma casa em cima das nuvens. Ela flutuava no céu. Havia uma festa lá, e vi muitas pessoas que conheço de muitos anos. Vejo pessoas que não conheço também, e que são japoneses legítimos.
Ouço gritos, e escuto o som de lâmina de espada cortando. Não o visualizo com meus olhos, mas com a mente, um ser grande parecendo um deus japonês. Ele está decepando a cabeça de todos procurando por mim.
Vejo muito sangue. Procuro pelas pessoas que conheço. Penso que se eu sair de lá, aquele ser não vai mais matar ninguém. Procuro uma saída, me debruço no parapeito da sacada e olho para medir a altura e ver se é possível sair dali. Mas a casa está sobre as nuvens. Vejo tudo lá em baixo pequenino. Mas próximo, suspenso no ar, há uma linha de trem. Ela começa ali, mas não há trem parado, e ele só vai para mesma direção. Só que não tenho como alcança –lo. Se eu pular errado posso cair.
Volto correndo para dentro da casa, e desço para os andares abaixo, por uma escada espiral, ouvindo as pessoas gritando e vendo -as passar por mim correndo.
No primeiro andar chego a uma rua cheia de névoa. Saio correndo tentando fugir. Mas a rua dá voltas em torno daquela casa. Ao lado dela a rua se torna uma subida. Muita neblina. Começo a subir. A minha esquerda tem um muro que vai seguindo junto com a rua. Do muro começaram a sair mãos, e em seguida rostos.
Eram adolescentes japoneses, com um pó cinza em seus rostos, e roupa. Não falavam, mas vinham até mim com as mãos estendidas. Eu sabia que estavam mortos, mas não entendia porque estavam saindo de dentro do muro. Subi rápido a rua, mas ela não tinha saída. Então apareceu uma menina e me aponto a minha direita uma escadaria. A escadaria era cercada de cortiços, como nos cortiços bem pobres no Japão. Ela apenas fazia sinal com a mãozinha para que eu a seguisse. Até me guiar para uma casa, onde uma senhora idosa e gorda cozinhava e dizia algo a ela por estar vindo do beco a noite.
A menina não se importava e ia entrando, me chamando com acenos até levar -me a um quarto. Lá dentro era iluminado apenas com uma luz de lampião, e ela apontou -me a cama. Percebi que falava comigo por telepatia. Queria que eu me deitasse e dormisse. Então senti que ela queria que eu dormisse para que aquele ser viesse me encontrar ali e me pegasse. Eu disse que não e sai, corria e fui subindo os degraus seguindo pela rua que eu tinha vindo.
Retornei para dentro da casa e via apenas os corpos sem cabeça espalhados por toda casa. Segui para a sacada, e vi um fio passando pelo lado dele.
Pensei em usa -lo como corda, mas eu cairia, não teria forças para me segurar por ele. Então, subi no parapeito e saltei até os trilhos. Quando saltou veio um trem, parecendo mito um bondinho. Era aberto dos lados. Dentro dele havia seres. Uns diferentes dos outros. Eu era a única humana. Mas não era extraterrestre como conhecemos. Eles tinham formas e cores diferentes. Lembram os deuses que vemos em A Viagem de Chihiro.
Entrei, sentei –me, me perguntando de onde aquele trem apareceu. Eles nem se importaram com minha presença. O trem seguiu.
Passado uns meses, sonhei a continuação desse sonho, mas recordo -me apenas do ser me caçando.
Estranho, pois não conheço os deuses japoneses. E minha chegada no Japão, na minha primeira noite lá, sonhei. Um deus japonês, vestido de samurai estava com uma pessoa idêntica a mim ao lado dele. Eu estava vendo ele e minha réplica bem de frente a mim num cenário todo branco Ele segurava os cabelos de minha réplica pelos cabelos e com um único e rápido golpe cortou -lhe a cabeça. Eu senti a lâmina passando por meu pescoço e coloquei as minhas mãos. Ele segurava minha cabeça suspensa e ria muito.
Também na infância sonhava sempre o mesmo sonho: Saia pela porta dos fundos da casa de minha mãe, a via aquela ventania de tempestade como se um tufão fosse passar. Os coqueiros e palmeiras que eu avistava declinavam. As nuvens ficavam revoltas e escuras. Então, várias naves, discos começavam a desde e ficava ali na minha frente pairando no ar.
4 – Nos seus sonhos, já viu a passar através das paredes do seu quarto, das janelas ou portas do quarto ou doutro meio, como por exemplo, o pára-brisa do carro.
Não sei se entendi bem a pergunta. Se eles eu já vi. Mas acho que não foi sonho, pois meu filho mais velho também o viu.
Morávamos na casa da frente que é bem menor que esta que estamos. Tínhamos apenas dois filhos, eles pequeninos, então dormíamos todos juntos no único quarto.
As camas viradas para a parede onde está a porta. A cama das crianças bem de frente para a porta. Mantínhamos uma luz acesa na sala ao lado, para o caso de um deles resolver levantar -se para ir ao banheiro.
Senti a sensação de ser observada e acordei para olhar as crianças. Vi de pé na porta aquele ser alto, de pele branca que ficava mais branco com a luz. Um extraterrestre, mas era bem alto, quase da altura da porta. Ele nos olhava. Levei um susto quando meu filho mais velho estendeu o braço e começou a chorar com medo. Dizendo que estava tendo um pesadelo que não conseguia acordar. Dizia que estava sendo observado por um ET q estava em pé na porta.
Foi quando o Et veio sem dar passos, mas se movia em nossa direção. Não sabíamos para qual de nós ele olhava, porque com aqueles olhos grandes sem íris como as nossas não podíamos saber. Ele veio vindo, e parecia invisível. Não havia espaço para ninguém passar entre nossas camas, porque da cama debaixo da cama de meu filho, saia outra onde estava o mais novo. Ele passou atravessando ele, a cama e enfim a parede.
Se eu já atravessei, sim. Relato na questão 10.
5 – Sente que alguma pessoa que lhe tivesse aparecido em sonhos, é lhe familiar?
Sim, mas o que vejo com maior freqüência são pessoas famosas aqui, ou que já foram famosas conversando comigo em sonhos. E eu impressionada querendo entender porque elas estariam conversando comigo.
Também sonho com pessoas que não conheço.
Uma semana em que eu ia a uma clínica, sonhei com a enfermeira que iria me atender. Eu nunca tinha a visto antes de ir a clínica. No sonho ela me acalmava.
6 – Em sonhos já se sentiu no ar, ou vendo que ao seu lado um ser que o(a) acompanhava ?
Sinto-me observada o tempo todo.
Já sonhei várias vezes que voava.
Sempre percebo presenças no quarto enquanto durmo, e até meu marido chegou a ver um homem dentro do quarto olhando para ele.
Aqui na sala sempre tem pessoas passando ou me olhando.
Mas o mais interessante que me aconteceu, foi uma noite em que me deitei para dormir…
Estava escuro, bem escuro…
Senti alguém se aproximando e parecia como um dedo indicador batendo com muita força no meio da minha testa. Aquilo doeu e eu me assuste porque eu estava como sempre deitada virada para a beirada da cama. Virei para tocar meu marido, mesmo sabendo que não poderia ter sido ele. Aquele toque veio bem da minha frente.
Meu marido estava de costas para mim. Levantei mais que depressa e acendi a luz. Não havia mais ninguém no quarto.
8 – O que é que a (o) amedrontam mais nos seus sonhos?
Eu quase não esqueço os sonhos que permanecem quando eu acordo. Ao longo da vida não foram muitos os que me causaram sensações ruins. Mas, quando acontece é por estar sendo perseguida, ou um dos meus filhos. Pesadelos são raros.
9 – Sente que já lhe deram de beber um líquido, que sabor tinha?
Sim, na primeira vez que aconteceu uma viagem astral que eu tive consciência e ficou marcada até hoje. Um líquido branco que tinha o gosto do Álcool, desses para limpeza, Sei que é o mesmo gosto, pois o cheiro era forte.
Aconteceu assim:
Entre 16 e 17 anos. Deitei -me e na madrugada acordei sentindo meu corpo levitar. Tive a impressão de que o teto descia sobre mim. Isso na mesma posição que me encontrava: deitada de ventre para cima. Tentei segurar -me na cama, mas não podia me mover. Senti como se atravessasse o teto e vi as estrelas. Senti o vento gelado da madrugada bem suave. De repente, pareceu -me que o tempo correu em alta velocidade e fui parar numa floresta que parecia na África.
Era uma mata virgem. E lá era dia. Lembro como agora a sensação de estar no lugar, as folhas me tocando. Surgiu do meio da mata um nativo: era negro, mas tinha a pele coberta por um pó que parecia cinza de madeira queimada. Tinha desenhos parecidos com tatuagens pelo corpo e rosto. Usava apenas um tipo de retalho de couro cobrindo o sexo, e segurava uma lança. Ele me fez sinal com a mão para que eu o seguisse.
Segui, e percebi que eu estava levitando, meus pés não tocavam o solo. Ele corria a minha frente e eu não sentia meu esforço em segui-lo. Lembro -me também das folhas passando rápidas por mim, batendo em mim conforme entrava mata adentro.
Chegamos num ponto onde ele parou. No centro daquele mato todo havia uma área sem nenhuma vegetação que formava um círculo. O solo era apenas de terra avermelhada e apenas em volta daquele diâmetro havia vegetação. No centro do círculo havia algo que lembrava uma oca. Uma casa de índios. Era como uma imensa tigela virada para baixo. Toquei e senti sua textura, e vi que era coberta por barro e capim seco. Havia uma única entrada, como uma porta (3 retas).
O nativo entrou por ela me chamando e eu entrei. Depois da entrada havia uma rampa que descia. Lembro -me perfeitamente dos meus pés escorregando sentindo pedrinhas e terra. Ali eu não flutuava mais e não havia onde me apoiar para não cai. Então, o nativo voltou e fez um sinal para que eu subisse nas costas dele. Ali estava escuro, então eu subi e a sensação dele me carregando, os pulinhos ainda são nítidos. Ao final do corredor havia como uma única sala. Ela fazia um círculo de pedras. No centro havia vasos de barro bem velhos, mas pareciam nunca ter sido tocados.
O teto em forma de cúpula era bem alto e nas paredes havia máscaras e escudos nativos. Dali fui transportada não sei como, mas como num vácuo a uma casa muito velha. Não havia outras casas ao redor. Eu estava dentro da casa e via pela janela um jipe antigo azul passando por uma estrada ao longe deixando um rastro de pó.
Observei toda a casa e os objetos dela. Era bem pobre tudo parecia muito velho, antigo como se ali todos tivesse parado no tempo. Uma mulher negra surgiu e pediu -me para sentar numa cadeira. Cada cadeira era de um tipo. Quando sentei -me, ela por trás de mim puxou minha cabeça para trás e derramou pela minha garganta com habilidade um líquido que ardia e lembrava muito ao álcool etílico.
Aquilo queimava tudo por dentro e corri por um pequeno corredor onde encontrei um banheiro. Havia um espelho e me vi nele. Acordei com minha mãe me balançando. Ela estava apavorada. Tentava me acordar, disse que eu estava pálida, quase verde, mal respirava e estava gelada. Ainda sentia quando acordei a neblina gelada da madruga que me custou uma gripe.
10– Já viu luzes fora do normal no seu quarto, caso sim que cor?
Sim. Recentemente uma luz verde -musgo cintilante como névoa do lado de fora da janela. Por duas vezes eram fachos de luz avermelhados, alaranjados…Como a cor da luz de lâmpadas convencionais. E uma esfera branca, como de lâmpadas fluorescentes.
Segue o relato:
– Eu ainda namorava meu marido. Dormíamos juntos num colchão colocado no assoalho, ao lado de meu filho mais velho. No meio da madrugada, fachos de luz entravam pelas frestas da janela de cima para baixo onde estávamos. Estava muito escuro e acreditava que apenas eu estivesse acordada. Logo após, pensei ter ouvido meu filho que ainda era bebê acordando e tentei levantar -me para colocar uma chupeta em sua boca. Mas algo parecia me segurar e pensei ser meu marido.
Quanto mais força eu fazia para que ele me soltasse, tinha a impressão de que meu braço se alongava e me vi suspensa no teto sentindo meu braço alongado. Perguntei a ele porque me segurava e não obtive resposta. De repente, estava deitada me levantando. Foi quando entrou aquele pequeno globo de luz, que lembrava um pequeno cometa. Ele batia, ricocheteava pelas paredes numa velocidade absurda. Ouvi a voz de meu marido que assustado perguntando se eu estava acordada e se estava vendo aquilo.
Observamos por uns 20 minutos aquela esfera batendo nas paredes, quando ela pousou no ombro esquerdo de meu marido e ficou ali flutuando até desaparecer. Os fachos de luz recuaram em enorme rapidez. Logo depois, acendi as luzes e tentamos entender o que havia ocorrido. Nessa conversa ele disse não ter segurado meu braço, o bebê não acordou e ele não percebeu em nenhum instante eu me levantar a não ser quando a esfera entrou não sabemos como.
– Em 1997 eu morava no Japão. Fui dormir na madrugada depois de ver o noticiário. Deitei -me e logo peguei no sono, que foi breve. Acordei num salto e vi pela enorme janela fachos de luz da cor da luz de lâmpadas comuns. Os vidros não eram lisos, possuíam detalhes que não permitam visualizar de ambos os lados. Tentei me convencer que era as luzes dos faróis dos carros que hora ou outra passavam. Mas, a intensidade e a altura não me permitiam acreditar nisso. (eu morava num prédio no terceiro andar). Logo em seguida senti meu corpo anestesiar começando pelos pés. A cabeça ainda se movia quando vi 3 seres atravessando a janela. Um deles encaminhou -se até meu marido que dormia ao meu lado e tocou sua testa com o dedo do meio (tinha apenas 4 bem longos)
Os outros dois encaminharam -se até mim. Lembro -me de tentar acordar meu marido que não se movia, não fazia nenhum som e dormia profundamente. Tocaram também minha testa… e minha cabeça não mais se moveu. Pareciam anões, caminhavam como que em câmera lenta, mas ví que seus pés não tocavam o chão. Prestei muita atenção na pele deles: era um cinza bem claro, quase branco, espessura grossa e lembrava as capas de livros antigos… Como de couro velho com aqueles detalhes que temos na nossa, esses riscos.
Tocaram minha coxa onde tenho como se fosse um tumor. Dias antes eu havia friccionado ele sem querer numa barra de ferro e sendo a pele superficial muito sensível abriu -se. Saia de dentro dele algo como se fossem lascas de osso. Em volta havia como uma carne esponjosa. Tenho esse caroço desde a infância e não sei como ele surgiu e nunca o mostrei a nenhum médico. Com certeza iriam retira -lo e não permito.
Tocaram também meu ventre e acima do umbigo onde depois disso começou a crescer um caroço enorme. Procurei nesses anos todos uma resposta para esse caroço que cresce, acreditando ser uma hérnia. Dizem ser apenas um nódulo de gordura. Minha menstruação passou a ter um atraso absurdo de seis e 8 meses. Quando retornei ao Brasil acreditava estar grávida. O resultado do teste deu negativo e no outro dia menstruei.
Não senti medo, e o olhar deles demonstrava intenso afeto. Apesar de não possuírem pálpebras, o olhar parecia dizer: não tenha medo.
Não sei porque neste momento o caroço da minha coxa dói…
11– Já teve restos de tinta ou manchas nas pernas, quando acordou? Se sim de que cor?
Era comum manchas como de hematomas. Variavam de roxo a azulado ou esverdeado. Lembro-me vagamente de acordar com machas de tinta que lembravam uma caneta estourada.
12– Viu alguns restos de tintas ou manchas no chão do seu quarto? Se sim de que cor?
Já, era da cor de mercúrio cromo.
13– Já acordou com os pés para a cabeça – acordou na rua ou no quintal?
Na infância até a adolescência acordava sempre com os pés para cabeça. Meus pais diziam que eu era sonâmbula. Acordada e trocava as sandálias de lugar.
14– Já acordou com o pijama mal vestido, ou sem uma peça?
Já acordei com o pijama sem as peças íntimas. Sem a calça do pijama. Ou nua.
15 – Já teve inexplicáveis quedas de cabelo – cheiros anormais nas fezes?
Meus cabelos sempre foram de cair muito, mas agora mais que o normal. Pelo menos uma vez por mês acontece como se algo de dentro do meu intestino liberasse e saísse com um odor fétido
16 – Já sentiu formigueiro, por exemplo, começando nos pés, seguida de paralisia, quando estava na cama?
Meus pés sempre que me deito pinicam como se mosquitinhos voassem sobre eles. Tenho um problema na coluna que causa dormência em minha perna direita, mas apenas quando fico de pé. As vezes, sinto quando estou deitada. Mas ultimamente meus braços voltaram a formigar muito e chegam a doer.
17 – Já alguma vez viu animais fora do normal perto da sua casa, se sim quais?
Uma vez vi algo, mas creio ter sido uma visão. Um ser grande, abaixado em cima da casa de minha vizinha que fica diante de minha janela. Ele olhava para mim, por isso estava abaixado. Tinha a pele avermelhada e parecia estar lambuzada de óleo.
Fora isto, apenas cães que passavam, iam para lugares que não havia saída e desapareciam.
18– Caso seja mulher, teve falta de períodos. Nessas faltas teve os sintomas da gravidez?
Várias vezes. É freqüente atrasos de menstruação de 3 a 8 meses desde meus 16 anos. Sempre em fevereiro e depois em novembro. Este ano de 2007 não teve nenhum atraso. Mas sinto -me muito mal como se estivesse perdendo as forças na semana anterior.
19- Já sentiu que lhe estavam a enfiar algum tipo de instrumento na vagina, ânus, nariz, ouvidos?
Não sei se instrumento, mas sempre sinto algo de leve em meus ouvidos. Sempre tem algo me incomodando no nariz. E durante o sono ou de madrugada, mesmo que eu esteja acordada sinto na vagina ou ânus.
Quando eu tinha 19 anos, ia dormir no tapete da sala em frente a tv. Porque havia uma janela bem grande que trazia a luz da Lua. Durante o período que dormi ali, sentia um peso sobre mim. Tentava acordar, mas sentia um sono profundo que me dificultava despertar. Sentia algo grande entre minhas pernas que não conseguia fecha–las. E sentia algo enorme tentando, forçando minha vagina, mas não entrava, só forçava. Mesmo meio sonolenta, abria os olhos e nunca tinha ninguém.
20 – Teve já a sensação de estar num local deitado(a) onde a luz era muito branca e intensa?
Não, nenhuma vez.
22 – Consultou um ginecologista nesse lapso sem os períodos?
Ia sempre, mas como os exames sempre eram negativos, parei de ir.
Diziam ser distúrbios hormonais.
24 – Já sonhou estar a amamentar um bebe, ou ter um ser muito pequenino nos braços com uns olhos muito grandes?
É comum vez ou outra eu sonhar que amamento um bebê lindo, branquinho com olhos azuis. Parece sempre o mesmo bebê. O sonho sempre se resume a isto.
25 – Já sonhou com acontecimentos, onde viu destruição do planeta terra?
Sonhei muito nos meus 12 anos com várias naves descendo em frente de minha casa onde morava com minha mãe. Parecia o fim do mundo, com as árvores inclinando -se com o forte vento e a sensação de pavor.
Naquele ano todo esse era meu sonho mais freqüente.
Noite passada, meu marido teve um sonho parecido e o local onde ocorria era o mesmo.
26 – Tem algumas habilidades artísticas?
Sim. Danço bem, apesar de nunca ter recebido aulas.
Pinto qualquer coisa, desde de telas a artesanato sem conhecer técnicas. Aprendi a pintar a lápis com minha mãe a adaptei a maneira que ela me ensinou ao pincel.
Canto, amo cantar. Tive na infância aulas de música, leio partituras, e ano passado tive aulas de teclado.
Escrevo, escrevo muito poesias e histórias sem ter tido na vida apreço por literatura ou gramática.
Gosto de manipular imagens e fazer pequenos filmes.
Tudo isso faço tentando passar alguma mensagem coletiva.
27 – Tem medo do escuro?
Eu tinha perdido esse medo, a 3 anos ele tem voltado aumentando a intensidade aos poucos. Quando me deito, fecho os olhos e me sinto tranqüila. Mas até chegar a cama, ligo um pequeno abajur. Antes de assumir essas coisas que relato, eu via pela minha casa pessoas. Não sei se encarnadas ou não. Elas ficavam aqui me olhando e não sentia nada de ruim. Depois que passei a assumir e falar dessas coisas, não os vejo mais. E costumo sentir medo e sensações ruins.
28 – É claustrofobico(a)?
Sim, em determinadas situações. Em elevadores, metrôs, e no interior de máquinas de ressonância magnética.
29 – Costuma ter algumas capacidades preconização, vulgo adivinhar acontecimentos ante do tempo?
Sim, mas não dou muita atenção a elas, apenas quando acontecem que me recordo.
Uma ocasião no Japão apareceu em visão um anjo que pegou minha mão e levou -me voando sobre o Japão. Desceu de uma vez mergulhando no mar. Mostrou -me abaixo do Japão. Eram varoas placas uma em cima das outras, mas conforme íamos mais abaixo, sua base ia afinalando como um cone.
Ele dizia que os maremotos ali eram constantes, por isso sempre havia terremotos. As placas se moviam. Mas ele apontou para o fim do cone e havia depois dele um abismo. O anjo dizia que a ilha estava afundando e quando sua base tocasse o fundo iria encontrar o abismo e afundaria de vez. Depois de um mês, o Japão em crise financeira juntamente com toda a Ásia.
30 – Já se sentiu observado(a) quando estava dentro de casa?
Sim, sempre! Só que agora mais do que nunca, pois sinto uma presença ruim! Antes apenas não me sentia só. A cisma com as janelas voltaram e a noite quando estou a escrever, em meio ao silêncio, sinto medo de olhar em direção a elas ou para os lados onde sinto energias ruins.
31 – Já acordou com nódoas negras nas pernas ou braços, quantas eram e qual a sua forma?
Sim, como se tivesse batido. Mas isso foi mais até depois da adolescência. Também no peito e na barriga.
32 – Já lhe assaltaram a casa?
Graças a Deus nunca!
Houve um incidente apenas quando nossa avó livrou -se da única cachorra que tínhamos (tenho mania de adquirir apenas fêmeas), onde alguém pulou o muro e roubou duas bicicletas e fios de eletricidade. Mas, nenhum de nós viu, só depois quando demos falta.
Assim que voltei a ter cães e gatos, não aconteceu mais.
33 – Já lhe fizeram telefonemas anônimos, ouvindo somente sons anormais, ou outros?
Sim, mas essas duas semanas tem sido muito freqüentes. Chegam a 3, 4 vezes ao dia.
O mais estranho foi essa semana. Uma mulher ligou, meu filho atendeu e ela pediu para falar comigo (ela disse meu nome). Atendi e a primeira coisa que ela me falou foi que estava acabando de acordar, pois estava dormindo. Não reconheci a voz e perguntei quem era. Ela disse se chamar Bethânia. Perguntei se estava tudo bem com ela, ela disse que sim. Insisti em saber se ela estava bem, ela confirmou. Também perguntei se nos conhecíamos, ela ficou sem saber. Sua voz era de quem realmente tinha acabado de acordar. Perguntei o número de telefone que ela discou, ela falou um completamente diferente do meu. Disse a ela que ligou errado e falei meu número. Ela ficou sem entender e sua voz ia ficando mais fraca como se ela voltasse a dormir. E enfim, desculpou -se e desligou.
34 – É religioso (a)?
Até meus 5 anos minha mãe foi católica e meu pai parecia ser espírita. Minha mãe ingressou para uma igreja evangélica chamada Assembléia de Deus e levou a mim e minha irmã. Permaneci lá até meus 18 anos. Conheci outras igrejas buscando respostas para minha vida, até que com 21 anos conheci a magia e um mago que afirmava que eu era uma bruxa de nascença. A magia era o mais próximo do que eu me identificava, pois vinha de uma igreja pentecostal.
Depois de estudar muito, não me filiei a nenhuma igreja, seita, ordem ou religião. Não me considero religiosa, mas busco uma comunhão com Deus, não há nada que mude meu amor por ele e minha necessidade de devoção a Ele.
Não freqüento igrejas nem reuniões religiosas. Creio na manifestação do Espírito Santo.
Creio na Bíblia, creio que Deus se tornou carne, habitou entre nós, morreu na cruz por nós, ressuscitou e um dia voltará.
35 – Sente que tem algum filho que não conhece?
Sim… Mas… Sinto que me falta um filho.
36 – Já alguma luz veio ter à sua testa?
Não. Mas algumas pessoas chamadas de profetas, disseram ver uma bola de fogo que pingava fogo num buraco do tamanho da cabeça de uma agulha em minha cabeça.
37 – Acha que é deste mundo?
Acho… Mas não acho! Eu estou aqui e nasci aqui. Sinto que possui várias vidas (apesar de não crer em reencarnação). Médiuns e bruxos já disseram o mesmo, e que tive vidas curtas, mas esta será longa. Sinto forte que vim de outro lugar e para lá preciso voltar.
36– Em pequeno (a) brincava com fadas e gnomos?
Tinha amigos imaginários. E sempre buscava as fadas e gnomos. Já vi um gnomo correndo para se esconder nesta casa em que vivo. Fadas nunca vi, mas acho que elas estão em humanas. Busco ainda por elas apesar de meu consciente dizer que não crê nelas.
39 – Ouve alguns sons anormais, por exemplo, Bips, zumbidos ou vozes anormais dentro da cabeça?
Sim, todo dia. Dentro da cabeça não sei… Sei que no meu ouvido direito tem esses sons. Um constante parece barras de alumínio que esfregam entre si. Às vezes, um som de algo com um eixo que precisa de óleo.
Mas não sei exatamente de onde vem, pois tenho problemas para ouvir nitidamente com um ouvido e esse direito ouço quase nada. Os sons para mim não vem da direção certa. Mas acho que não estão dentro da minha cabeça.
40 – Tem depressões, periódicas, alternando com estados de euforia?
É… Tenho a impressão que meu humor varia entre depressão, euforia e meditação profunda como se eu estivesse desconectada.
Tenho mais controle com a depressão, ela tenta vir e eu resisto. A euforia eu deixo fluir como quiser. Esse estado de inércia fico muito pensativa e desligada daqui deste mundo.
41 – Como se comportam os seus animais domésticos consigo? Têm períodos de agressividade anormal consigo?
Olham-me muito como se soubessem que podem falar apenas com os olhos. Os gatos parecem se comunicar apenas com seus movimentos. Entendo perfeitamente o que eles querem dizer quando se movem me olhando. Deixaram-me aqui uma gata branca com um olho azul e outro verde que é surda. Consigo entende -la e ela a mim. Quando faço sinal com a mão ou mesmo quando falo, ela parece entender porque vem. Como se ela lesse meus lábios.
Os cães só querem carinho, abraço. Não querem mais nada quando me vêem. Percebo que eles entendem tudo o que eu digo. Sempre eles todos tem aquele olhar de admiração, amor… Nunca se viram contra mim.
Quando sinto medo, os gatos sempre vem para perto de mim.
42 – Já alguma luz explodiu perto de si?
Não. Apenas uma vez eu estava num churrasco. Eu estava sentada perto da churrasqueira. Um rapaz passou com um vidro de álcool, mas nem ameaçou jogar, nem havia aberto o vidro ainda, o fogo cresceu e foi para cima dele. O vidro de álcool explodiu e onde o álcool espirrou pegou fogo. Menos em mim.
43 – Houve algum período da sua vida em que tivesse dado um salto qualitativo na sua capacidade de discernimento?
Periodicamente, percebo que isso acontece, mas de quase 4 anos para cá, isso ficou mais constante e muito forte. Há 4 anos atrás eu e minha família quase morremos num acidente de carro que escapou de acontecer por 3 vezes. Dessa data para cá toda minha sensibilidade duplicou.
44 – Quando acordou, sente que os seus genitais estão doridos?
Até este ano sim, por várias vezes. Mas não dava muita atenção para dor, então elas passavam desapercebidas.
Depois de meu primeiro contato com a Apo aconteceu apenas mais duas ou três vezes.
45 – Já lhe apareceram cicatrizes inexplicáveis?
Apenas este quisto (tumor) na coxa direita que não sei de onde surgiu. Minha mãe também não soube dizer. Só me lembro que na infância notei que ele apareceu do nada. Não consigo tirar fotos disso. Ninguém parece não conseguir. Com flash aparece uma aura colorida, sem flash não fica nítido parece um olho pequeno. Nunca deixei ninguém toca -lo e também só mostrei uma vez a um médico. Não consigo deixar tira -lo. Sei que vai doer muito isso. Sinto como se fossem raízes segurando isso.
46 – Já pingou sangue do nariz ou do ouvido. Já lhe apareceram manchas de sangue na almofada?
Sim. Poucas vezes enquanto acordava. Em uma das vezes minha mãe levou -me ao médico que não sei porque receitou -me um remédio para o estomago. Não era comum, mas acontecia de acordar com a almofada e o rosto sujo de sangue.
47 – Sente comichão nalguma parte do corpo, ou tem tendência para ir afagar alguma parte do corpo, sem razão aparente?
Minha perna direita formiga quando fico 10 minutos em pé e começa a anestesiar. Ai perco a sensibilidade dela. Os braços enquanto durmo.
Mas na região do umbigo, tenho uma cisma com esse lugar. Preciso principalmente quando me deito manter essa região apertada. E foi acima dele que surgiu um caroço enorme que os médicos não sabem me dizer o que seja. Parece uma hérnia umbilical. Às vezes ela dó e se mexe.
48 – Alguma vez expirou algo duro ou estranho?
Sim, uma massa branca e fedida. Não sei de onde ela veio, saiu pela boca.
49 – Teve alguma vez cicatrizes inexplicáveis seguidas de infecção?
Essa na coxa eu tive.
50 – Se já teve alguma cicatriz inexplicável como era ela? Qual era a sua forma e que cor? Quanto tempo ficou até sarar completamente?
Parecia infeccionada, mas não causou febre. A pele sobre esse quisto na coxa se rompeu quando minha coxa friccionou numa barra de ferro que havia num balcão onde eu me encostava para trabalhar. Fez um buraco horrível de onde vazava água. Pos dentro, envolta do buraco havia uma carne esponjosa branca parecendo gordura. O buraco era fundo e parecia ter sido feito por um objeto cilíndrico. Não havia sangue. Um dia, percebi umas pontinhas brancas. Tentei tocar e eram duras. Resolvi puxar com uma pinça, doeu um pouco, e parecia lascas de osso. Não tinha cheiro algum. Depois disso, recebi a visitas dos 3 pequenos ( questão 10). Um deles tocou esse quisto que estava aberto. Não lembro ao certo, deve ter sido um mês… Demorou a fechar antes desse fato. Quando fechou não percebi.
51 – Já teve curas de emagrecimento que tivesse perdido os períodos?
Não entendi a pergunta. Mas eu toda vida fui uma pessoa muito magra e nunca tive problemas com a obesidade.
Depois que esses atrasos de menstruação passaram a ser tão freqüentes, fiquei acima do peso e minha barriga cresceu. Sempre pareço estar grávida. As pessoas vêem minha barriga e acreditam que estou grávida. Não dá tempo que ela volte ao lugar. Pois quando vem a menstruação, ela começa a murchar e voltar ao lugar, mas quando vem se aproximando os dias ela cresce.
52 – Tem por vezes períodos de ansiedade?
Sou extremamente ansiosa, dependendo da situação. Por exemplo. A sala de espera do médico me deixa muito ansiosa. Dentista nem pensar tenho pavor do dentista. Quando preciso ir eu sinto de tudo, quero gritar, correr. Ele até colocou um grande aquário em sua sala por minha causa.
53 – Já teve automóveis de luxo, a segui-lo(a) ou estacionados perto da sua casa. Se SIM que cor eram, como era o condutor?
Quando eu morava no Japão, por um período que não me lembro, havia um carro preto muito bonito, lustrado, de vidros pretos, para de frente a minha casa. Eu morava em um prédio, e do outro lado da rua havia uma estrada de ferro onde passava o trem e do outro lado da linha uma rua como a do meu prédio.
Lá nas outras ruas eles ficavam, à frente de meu prédio. No começo, fiquei receosa com a presença deles, pois diziam que apenas a Yakuza e autoridades podiam usar aquele tipo de carro.
Comecei a desconfiar mesmo quando eu saia para ir ao shopping, ou mercado… Qualquer lugar… Os via saindo de onde estavam. Eu ia até onde precisava ir, e quando saia via eles lá parados. Não podia ver quem estava dentro, os vidros sempre fechados.
Fiquei com medo que a máfia estivesse me seguindo. Comentei com uma amiga, e ela me aconselhou a falar com a empreiteira que nos contratou, pois um dos donos era da máfia.
Pediu que eu fizesse isso, pois eu me parecia com uma Filipina e eles poderiam estar me confundindo com uma querendo seqüestrar -me. Na Ásia, Filipinas são raptadas para serem prostitutas. Fui a empreiteira e falei com eles do meu temor. Eles acharam estranho, pois não mexeriam com alguém que morava no prédio da empreiteira, muito menos sabiam pelos uniformes que éramos empregados deles. Acalmaram-me e disseram que iriam averiguar.
Mas o carro não saiu de lá, e mantinha sua vigilância. O medo passou e dava -me a impressão de que eles eram guarda costas. Depois de algumas semanas assim, percebi que não estavam mais lá.
54 – Já viu na rua pessoas vestidas de forma incomum, por exemplo, a Matrix u com outras formas anormais de vestir? E tenham desaparecido instantâneo?
Aqui em São Paulo é comum ver pessoas vestidas assim, e não tenho o habito de olhar as pessoas quando passo por elas. Olho apenas os rostos e olhos. Nunca vejo o que elas vestem e para onde vão.
Milab
1 – Costuma ter enxaquecas?
Apenas quando meus olhos ficam muito tempo expostos a luz do sol.
2 – Costuma ter elevada pressão ocular?
Sim, principalmente do olho esquerdo.
3 – Tem ou teve algo pressionando a sua cabeça?
Às vezes, ao redor na altura da testa.
4 – Sente os músculos do pescoço tensos ou duros?
Demais, está cada vez pior.
5 – Tem a vista distorcida?
Não. Enxergo perfeitamente bem.
6 – Tem a vista vidrada?
Ha… Não sei o que é uma vista vidrada.
7 – Costuma ter tonturas?
Sim. Quando me abaixo e levanto -me, ou por coisa nenhuma. Sempre as tinha pelo menos uma vez por semana. Já não as tenho como antes.
8 – Costuma ouvir zumbidos?
Sim, no ouvido direito como barras de alumínio que estão em fricção.
9 – É sensível à luz na vista, vulgo fotofobia?
Sim, sempre saio com óculos. Vídeo games me causam o mesmo efeito. Ou luzes fluorescentes.
10 – Por vezes sente arrepios?
Sempre, ultimamente com mais freqüência.
11 – Por vezes tem a sensação que está fisicamente diferente?
Sim, e também quando me olho até mesmo no espelho é como se não reconhecesse meu corpo. Mas quando me olho pareço de um jeito e quando olho no espelho pareço ser de outro jeito. É como se este corpo não fosse meu.
12 – Por vezes sente-se mais infantil?
Na maioria das vezes, sou infantil Em tudo. Em determinadas situações sou adulta e séria. Mas sinto -me criança. Recuso-me a aceitar que eu seja adulta.
13 – Tem por vezes mudanças de humor?
Meu humor varia conforme a situação. Mas músicas mudam meu humor drasticamente, de uma hora para outra, não importa como eu esteja. Fico muito bem com música.
14 – Sente que os seus pensamentos mudam rapidamente, deixa de ter uma certa personalidade e passa a ter outra?
Às vezes não sei como posso ser tão infantil, e em alguns momentos tão séria, fria e dura.
Meus pensamentos e todo o mais. Meu raciocínio é muito rápido que meu consciente não pode acompanhar, então desenvolvi desde a infância minha percepção e sensações para me ajudar a entender o que ele processa mais rápido. Penso mil coisas ao mesmo tempo: quando estou criando, estou pensando num desenho, numa odeia em outra coisa, e assim vai.
15 – Por vezes parece-lhe que o mundo diferente?
Antes o mundo espiritual era minha única realidade e interesse. Nunca havia olhando para o mundo material como tenho que olhar agora.
Tanto que nunca fui ambiciosa, nunca desejei riquezas, glória, fama, dinheiro. Sempre me preocupei apenas com minha evolução espiritual para que o que estivesse aprimorado dentro mudasse tudo fora. Agora, ele me parece muito diferente, pois nunca tinha olhado para ele. Depois que resolvi falar disso tudo e com as informações que estou recebendo, sinto como se nada fosse real. Alguma coisa mudou drasticamente.
16 – Sente-se por vezes não real?
Sinto que estou dentro de um sonho que não consigo acordar. E desejo acordar dele.
17 – Sente que a sua maneira de estar, por vezes muda?
Sinto que às vezes estou num transe. Não tenho nenhuma emoção, meus olhos ficam olhando o nada, percebo os sons e o movimento das coisas, mas, não presto a atenção em nada, não ouço e não vejo. Fico parada, com o olhar parado como se eu fosse um computador em modo de espera.
18 – Sente que lhe aparecem, diferentes tendências (manias ou tende a produzir um certo processo mental)?
Sou cheia de algumas manias referente a ordem das coisas. Tudo tem que ter o seu lugar! Mas não é aquela mania de mulher apenas. Tenho uma compulsão! Por exemplo, quando vou arrumar camisetas, as separo por cor e tom aproximado das cores. Quando coloco roupa no varal (corda) primeiro as roupas brancas, mas por peça. Primeiro as camisetas brancas e depois às escuras. E assim vou. Existe um padrão simétrico no modo como arrumo as coisas e me causa uma inquietação quando elas não estão daquele modo. Como as almofadas. Eu as coloco sempre numa mesma posição. Se passo por elas e não estão daquele modo eu arrumo na hora. Sigo um padrão de cor, gênero e tamanho que não sei explicar.
Também tenho mania de limpar. Sinto energias negativas quando vejo sujeira.
Não sinto nada de ruim quando vejo brinquedos espalhados.
18 – Costuma ouvir pensamentos altos?
Não, costumo ouvir vozes, não identificáveis. Não sei se são homens, mulheres ou outras coisas. Então concluo que sejam comunicações telepáticas ou espirituais. Minha mente de algum modo processa para que eu compreenda o que as pessoas pensam… Não é com todas as pessoas, mas quando acontece é automático: se alguém fala comigo e mente, percebo pelo modo que ela mexe o rosto e de alguma maneira sei o que ela pensa no subconsciente ou a intenção dela por fazer isso.
19 – Costuma ouvir conversas opostas na sua cabeça?
Acho que eu ouço é tudo deste mundo e do outro. Não ouço tanto o que o mal quer por que ficou simples rejeitá-lo.
Local
São Paulo, 28 de Setembro de 2007.
Igualmente respondeu a outro inquérito que colocamos à disposição dos nossos leitores.
1 – Já teve algum episódio de tempo perdido?
Sim. Eu tinha entre 23 ou 25 anos… Foi depois que tive meu primeiro filho. Tinha que ir a determinado lugar e no caminho até o ponto de ônibus encontrei um casal de amigos que deu- me uma carona para aproveitarmos o trajeto e colocarmos as conversas em dia. Deixaram- me em uma marginal movimentada aqui de São Paulo, ao lado do Rio Pinheiros. Havia um ponto de ônibus, não havia mais ninguém além dos carros que passavam em grande velocidade. Passei horas em algum lugar que até hoje não me lembro. Retornei em casa muito tempo depois e lembro-me de minha mãe brigando comigo pela demora, mas não soube explicar onde eu tinha ido.
2- Já se sentiu paralisado na cama?
Sim. Em 1997 eu morava no Japão. Fui dormir na madrugada depois de ver o noticiário. Deitei-me e logo peguei no sono, que foi breve. Acordei num salto e ví pela enorme janela fachos de luz da cor da luz de lâmpadas comuns. Os vidros não eram lisos, possuíam detalhes que não permitam visualizar de ambos os lados. Tentei me convencer que era as luzes dos faróis dos carros que hora ou outra passavam. Mas, a intensidade e a altura não me permitiam acreditar nisso. (eu morava num prédio no terceiro andar). Logo em seguida senti meu corpo anestesiar começando pelos pés.
A cabeça ainda se moviam quando ví 3 seres atravessando a janela. Um deles encaminhou-se até meu marido que dormia ao meu lado e tocou sua testa com o dedo do meio (tinha apenas 4 bem longos).
Os outros dois encaminharam-se até mim. Lembro-me de tentar acordar meu marido que não se movia, não fazia nenhum som e dormia profundamente. Tocaram também minha testa… e minha cabeça não mais se moveu. Pareciam anões, caminhavam como que em câmera lenta, mas ví que seus pés não tocavam o chão. prestei muita atenção na pele deles: era um cinza claro, grossa e lembrava as capas de livros antigos… Como de couro velho com aqueles detalhes que temos na nossa.
Tocaram minha coxa onde tenho como se fosse um tumor. Dias antes eu havia friccionado ele sem querer numa barra de ferro e sendo a pele superficial muito sensível abriu- se. Saia de dentro dele algo como se fossem lascas de osso. Em volta havia como uma carne esponjosa. Tenho esse caroço desde a infância e não sei como ele surgiu e nunca o mostrei a nenhum médico. Com certeza iriam retira- lo e não permito.
Tocaram também meu ventre e acima do umbigo onde depois disso começou a crescer um caroço enorme. Procurei nesses anos todos uma resposta para esse caroço que cresce, acreditando ser uma hérnia. Dizem ser apenas um nódulo de gordura. Minha menstruação passou a ter um atraso absurdo de 6 e 8 meses. Quando retornei ao Brasil acreditava estar grávida.
O resultado do teste deu negativo e no outro dia menstruei.
Não senti medo, e o olhar deles demonstrava intenso afeto. Apesar de não possuirem pálpebras, o olhar parecia dizer: não tenha medo.
Não sei porque neste momento o caroço da minha coxa dói…
3- Tem alguma marca a qual você não sabe explicar?
Sim. Tenho um caroço semelhante a um quisto na coxa direita (citado acima) , uma marca pequena abaixo do seio direito que muitos chamam de terceira mama.
4- Já viu esferas de luz, flashes?
Flashes sempre foram constantes desde a infância. As esferas não foram com a mesma frequência.
5- Teve recordações de voar muito nítido ou muitos sonhos que envolvem vôo?
Sim. Com frequência sonhos estar voando. Tenho essa sensação em alguns episódios de viagem astral.
6- Já sonhou com ETs, sendo examinado, agulhas, cirurgias, bebês estranhos?
Sim. Sempre sonho com bebês. Hospitais, salas de cirurgia mas as lembranças são vagas quando acordo. Nunca sonhei com um Et, mas já os ví algumas vezes.
7- Já viu feixe de luz, névoas em seu quarto entrando por sua janela?
Sim. Algumas vezes… Numa delas, eu ainda namorava meu marido. Dormíamos juntos num colchão colocado no assoalho, ao lado de meu filho mais velho. No meio da madrugada, fachos de luz entravam pelas frestas da janela de cima para baixo onde estávamos. Estava muito escuro e acreditava que apenas eu estivesse acordada. Logo após, pensei ter ouvido meu filho que ainda era bebê acordando e tentei levantar-me para colocar uma chupeta em sua boca. Mas algo parecia me segurar e pensei ser meu marido.
Quanto mais força eu fazia para que ele me soltasse, tinha a impressão de que meu braço se alongava e me ví suspensa no teto sentindo meu braço alongado. Perguntei a ele porque me segurava e não obtive resposta. De repente, estava deitada me levantando. Foi quando entrou aquele pequeno globo de luz, que lembrava um pequeno cometa. Ele batia, ricochetiava pelas paredes numa velocidade absurda. Ouvi a voz de meu marido que assustado perguntando se eu estava acordada e se estava vendo aquilo.
Observamos por uns 20 minutos aquela esfera batendo nas paredes, quando ela pousou no ombro esquerdo de meu marido e ficou ali flutuando até desaparecer. Os fachos de luz recuaram em enorme rapidez. Logo depois, acendi as luzes e tentamos entender o que havia ocorrido. Nessa conversa ele disse não ter segurado meu braço, o bebê não acordou e ele não percebeu em nenhum instante eu me levantar a não ser quando a esfera entrou não sabemos como.
8- Já sonhou com Discos voadores, focos de luz ou ETs?
Sonhei muito nos meus 12 anos com várias naves descendo em frente de minha casa onde morava com minha mãe. Parecia o fim do mundo, com as árvores inclinando- se com o forte vento e a sensação de pavor.
Naquele ano todo esse era meu sonho mais frequênte.
9- Já viu algum objeto não identificado?
Uma vez, em 1997 antes de ir para o Japão. Um objeto estranho sobrevoava a avenida Paulista. Ele ficou parado ali por mais ou menos meia hora, fazendo uma sequência de cores: vermelho, verde e amarelo.
Nesse mesmo ano a aeronáutica confirmou para a imprensa a aparição desse objeto que não foi identificado. Em 1998 a tv brasileira mostraria uma esfera de luz sobrevoando baixo o bairro onde moro. Meu primeiro pensamento foi pavor por meu filho mais velho que estava no Brasil. Não sei porque esse pavor me tomou.
10- Tem consciência cósmica, ecológia, ambiental, vegetarianismo ou senso humanitário?
Sim. Sou vegetariana, ex ativista, cyber ativista, ex protetora de animais, voluntária em causas sociais e ecológicas.
11- Tem um sentido forte de ter uma missão ou tarefa importante a executar, sem saber de onde vem essa compulsão?
Sim. Muito intensa. Só que a única coisa que sei disso é que preciso levar o amor e beleza a humanidade… Não sei como…
12- Tem um sentimento secreto que você é “especial”ou “escolhido” de algum modo.
Sim. Na verdade, nunca me achei especial em nada. Mas sempre tive plena conciência de que sou muito diferente do meio em que vivo, apesar de sermos técnicamente todos iguais.
Mas, desde a infância sempre surgiram com muita frequência pessoas que diziam sobre uma missão a que fui predestinada.
13- Aconteceram eventos especiais e estranhos no decorrer de sua vida?
Sim. Um deles foi na infância. Não haviam muros na época e tínhamos acesso ao quintal dos vizinhos. Sempre estava na casa de uma vizinha que eu achava muito semelhante a uma bruxa e gostava de estar com ela. Ela era uma benzedeira. Havia muito mato nos quintais. Quando sai para ir para casa tarde da noite, ví dois olhos vermelhos me observando no mato.
Chamei por ela, e ela dizia ser o saci, rs. Antes de nascer meu pai já sabia que eu seria menina, qual nome eu teria e como seria minha vida, porque segundo ele um velhinho de barbas brancas aparecia para ele para falar de mim. Escapei de morrer em acidentes estranhos. Pelo menos uma vez por ano é preciso que eu seja levada para a praia para tomar banho de mar.
Se eu não for fico completamente debilitada em todos os sentidos. No primeiro banho tenho 90% de melhora. Já houve situações de eu estar a 8 meses sem menstruar e o primeiro contato com o mar a menstruação voltar. Tenho uma lesão na coluna (vértebra L5) Um esmagamento do disco que os médicos não sabem explicar como ocorreu. Dizem que pode haver um desgaste, mas nem sabem determinar para que lado o disco está saindo.
14- Teve experiências psíquicas tais como saber o que vai acontecer antes que aconteça?
Sim. Segundo espíritas, magos, bruxos, profetas, etc… Possuo mediunidade e os 9 carismas que bloqueio constantemente.
15- Para mulheres somente: Tiveram gravidez falsa?
Sim. Várias vezes. É frequente atrasos de menstruação de 6 a 8 meses.
16- Acordou em outro lugar onde você foi dormir, ou em posição diferente?
Sim. Ou acordava com a cabeça no lugar dos pés, ou em cama diferente a que deitei.
17- Já sonhou com olhos tais como olhos de animais (corujas, cervos) ou sentir que estão te olhando?
Sim. Tenho pavor de olhos, e não consigo encarar os de ninguém principalmente os meus. A sensação de que me observam para ser constante. Existem olhos por toda a parte.
18- Já acordou no meio da noite com a impressão de ter gente em seu quarto?
Sim. Sempre. As vezes, vejo vultos. Mas pela minha casa toda existe um tráfego intenso de pessoas que só eu vejo.
Continua na notíicia seguinte, devido ao sistema não permitir.